Questões de Concurso
Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Considerando o texto acima e os aspectos marcantes do processo de colonização do Brasil, julgue os itens seguintes.
A agroindústria açucareira foi a maneira encontrada por Portugal para colonizar suas terras americanas, já que, ao contrário do ocorrido nas áreas pertencentes à Espanha, não foram encontrados metais preciosos nos primeiros tempos de ocupação do Brasil.
Considerando o texto acima e os aspectos marcantes do processo de colonização do Brasil, julgue os itens seguintes.
Em decorrência da peculiaridade da extração de ouro e diamante, a mineração provocou a ampliação da utilização de mão de obra escrava, impediu o surgimento de classes médias e dificultou o aparecimento de cidades.
Considerando o texto acima e os aspectos marcantes do processo de colonização do Brasil, julgue os itens seguintes.
A agroindústria açucareira ocupou, fundamentalmente, o litoral nordestino. No século XVIII, a mineração estendeu a colonização para áreas do interior.
Considerando o texto acima e os aspectos marcantes do processo de colonização do Brasil, julgue os itens seguintes.
Monopólio, latifúndio e escravidão foram elementos essenciais do sistema colonial português implantado no Brasil, cujas bases permaneceram de pé mesmo após a Independência
“É aliás esta exigência da colonização que explica o renascimento, na civilização ocidental, da escravidão em declínio desde os fins do Império Romano e já quase extinta de todo neste século XVI em que se inicia aquela colonização.”
A qual exigência do colonizador o autor se refere?
Com relação à Inconfidência Mineira, é correto afirmar que:
(Retirado do site: <http://www.ibge.gov.br/brasil500/constrterrit/territ_legalizado.html> em 27/12/2012)
A redefinição do território colonial brasileiro foi realizada por meio de alguns tratados. O tratado ao qual o texto faz referência é o de:
A formação histórica do território brasileiro iniciou-se com a assinatura do Tratado de Madri, que determinou, por meio da criação de uma linha imaginária, o primeiro limite territorial da colônia portuguesa nas Américas.
Leia os fragmentos a seguir:
ESCRAVOS
“Vende uma pessoa chegada há pouco do Norte bonitos e moços, entre elles notão-se um oficial de ourives, uma bonita crioula, uma parda de 18 a 20 annos com habilidades, um preto padeiro e forneiro, um bonito pardo de 17 annos, optimo para pagem e mais pretos moleques; na rua da Alfandega n. 278.”
[Jornal do Commercio, 1854. Apud: NOVAIS, Fernando. A História da Vida Privada no Brasil, v. 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 251]
“O fato é que, em 13 de maio de 1888, abolimos a escravidão tal como encerramos, quase um século depois, os horrores do regime militar: viramos simplesmente a página. Os senhores de escravos e seus descendentes não se sentiram minimamente responsáveis pelas consequências do crime nefando praticado durante quase quatro séculos.”
[COMPARATO, Fábio Konder. Um débito colossal. Folha de São Paulo, 08 de julho de 2008]
Indique a alternativa que melhor defina a visão que se tinha do
escravo nos períodos colonial e imperial do Brasil.
“Grande parte do trabalho na produção do açúcar era realizada no campo, nos canaviais. O cultivo e as colheitas eram tarefas muito cansativas, que exigiam força para preparar e cavar a terra pesada de massapé. Outra atividade frequente nos engenhos era o corte de lenha utilizada nas casas das caldeiras. Muitos senhores até preferiam comprar madeira de outras regiões a ter de usar seus escravos. O escravo também ficava encarregado da manutenção da propriedade, construir cercas, poços, fossos, além de, em alguns, cuidar da sua própria subsistência”.
[MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura Afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007, p. 105]
No contexto descrito, um dos mecanismos utilizados pelos senhores de engenho para garantir o ritmo de trabalho e evitar que os escravos dificultassem a produção, fingindo, por exemplo, estarem doentes, foi a utilização do sistema de:
“Para a Coroa, o Estado é um patrimônio régio e os governantes devem ser escolhidos entre os homens leais ao rei. Por sua vez, os setores dominantes da sociedade tratam de abrir caminho na máquina estatal ou de receber graças dos governantes em benefício da rede familiar. Por caminhos diversos, resulta disso um governo que se exerce não segundo critérios de impessoalidade e de respeito à lei, mas segundo critério de lealdade”.
[FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 38]
A concepção e a prática desenvolvidas no período colonial brasileiro, descritas no enunciado, podem ser resumidas na expressão:
I. Em 1575, Luís de Brito, Governador Geral da região norte do Brasil, vai tentar a colonização do território entre os rios Real e São Francisco. Inicialmente, a tarefa confiada aos Jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio foi bem sucedida, tendo alcançado as margens do rio Vaza-Barris, sendo lançados os fundamentos da colonização nas três aldeias indígenas criadas: São Tomé, Santo Inácio e São Paulo. Na capela de São Tomé teria funcionado a primeira escola de Sergipe. A intervenção dos soldados de Luis de Brito fez fracassar o início da colonização jesuíta, ao travar-se a luta em que foram destruídas as aldeias indígenas após serem vencidos os caciques Serigi, Surubi e Aperipê.
II. A indústria açucareira era suporte econômico de Sergipe. Dependendo do comércio externo, as oscilações do preço do açúcar repercutiam na vida da província. Na década de 1860, o algodão tomou impulso, alastrando-se o cultivo pelo agreste, fazendo surgir prósperos núcleos urbanos. Em 1884, com o funcionamento da fábrica Sergipe Industrial, começou a indústria têxtil em Sergipe.
III. Em 1855. Inácio Joaquim Barbosa transferiu a capital da velha cidade de São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio do Aracaju, dentro da geopolítica da época, em que o eixo político deveria coincidir com o eixo econômico.
I. Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses.
II. Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado.
III. Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social.
IV. Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas.
Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados