Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

Foram encontradas 986 questões

Q10497 História
Tanto no período colonial brasileiro quanto no período independente, as fronteiras do Brasil com seus vizinhos da América do Sul foram objeto de acordos. À luz do texto, assinale a opção correta acerca do processo de estabelecimento das fronteiras do Brasil.
Alternativas
Q9815 História
O padre João Antônio Andreoni, o Antonil, amante da estatística e do cálculo, escreveu obra importante acerca da economia colonial no Brasil.
Alternativas
Q3008367 História
O movimento separatista do antigo norte goiano foi decorrente de um longo processo iniciado ainda nos primeiros anos do século XIX, com a criação da Comarca do Norte (situada na atual cidade de Paranã). Dentre os fatores que mais contribuíram para fortalecer o movimento separatista iniciado no referido período histórico, constam: 
Alternativas
Q2405173 História

No que se refere à partilha da África no século 19, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2372741 História
Sobre o período colonial no império brasileiro é correto afirmar o seguinte:
Alternativas
Q2329868 História
No final do século XX, a discussão sobre identidade nacional ganha outros contornos de inclusão e de revisão dos conteúdos didáticos da disciplina de História. As mudanças na LDB de 1995 foram o primeiro passo para uma educação inclusiva e interativa com a realidade social. Nas primeiras décadas do século XXI, temos outras diretrizes, mas o maior ganho, para a afirmação das identidades brasileira no ensino de História, foi: 
Alternativas
Q2262642 História
A respeito da formação territorial do Brasil, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2023 - UFF - Historiador |
Q2158882 História
“Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio.”
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. p. 157).
Acerca da escravidão negra e do tráfico negreiro é correto afirmar: 
Alternativas
Q2064263 História
“A vida social foi quase exclusivamente rural nos dois primeiros séculos da história da Bahia. Existia a cidade do Salvador, sede dos governos gerais e vice-reinados, centro administrativo, religioso, militar e comercial e ativo porto de embarque de açúcar, fumo, algodão, entre outros. A maioria dos proprietários vivia nos sobrados e casas de suas plantações, engenhos e fazendas e só começaram a ter residência fixa na cidade na segunda metade do século XVII.”
TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia. 11. ed. São Paulo: Ed. da UNESP; Salvador: EDUFPA, 2008, p. 73.


A respeito da sociedade agrária, escravista e mercantil da Bahia, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1957440 História

O açúcar chega ao Brasil


A primeira vez que se mencionou o açúcar e a intenção de implantar uma produção desse gênero no Brasil foi em 1516, quando o rei d. Manuel ordenou que se distribuíssem machados, enxadas e demais ferramentas “às pessoas que fossem povoar o Brasil e que se procurasse um homem prático capaz de ali dar princípio a um engenho de açúcar...” Como se pode notar, a ideia era obter lucro com a nova terra, antes que ela se transformasse num problema. E era esse o “sentido da colonização”: povoar; mas sempre pensando no bem da metrópole.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 53-54.)


A citação acima nos fala da intenção do rei D. Manuel em trazer o plantio da cana de açúcar e iniciar um ciclo muito rentável de produção que o sistema colonial prometia. Assim, sobre o sistema colonial no Brasil, podemos considerar que:


I- Apesar de D. Manuel ter intenção de plantar de imediato a cana-de-açúcar no Brasil, o plantio só se concretizou em 1530 com a mão de obra escrava indígena inicialmente e a criação de engenhos de açúcar e de um Governo-Geral.

II- A primeira capitania a receber as mudas de cana-de-açúcar foi a de São Vicente, Martin Afonso construiu o primeiro engenho de açúcar que ficou conhecido como o Engenho do Governador em 1532, tendo sucesso na plantação.

III- O sistema colonial visava explorar uma diversidade de matéria-prima para abastecer as metrópoles e evitar que tivessem prejuízos. As colônias tinham diversas atividades da exploração do pau-brasil, da cana-de-açúcar e dos minérios.

IV- Em 1534, D. João implantou o sistema de capitanias hereditárias para facilitar o povoamento e a produção de cana-de-açúcar para a metrópole. Os donatários administravam, por conta própria, o sistema que não prosperou em todas.

V- A escravidão indígena de imediato foi promissora e com pouca resistência, porém, ao se converter ao Cristianismo, se recusavam a serem escravos em suas próprias terras, passando a resistir violentamente a sua escravidão.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Q1882347 História

TEXTO 1

Para Schwarcz; Starling (2015, p. 289), “exemplar é o projeto elaborado por Jean-Baptiste Debret, artista francês que havia chegado ao Brasil em 1816 junto com outros colegas, mas que, a essas alturas, tornara-se uma espécie de artista da corte. Não por acaso, esse pintor, que fora responsabilizado por criar boa parte das imagens oficiais do período de d. João VI, agora, em 1822, era indicado para realizar uma alegoria para o pano de boca cortinado disposto no teatro de corte, o São João, onde d. Pedro faria seu discurso de posse e em seguida assistiria a uma apresentação que celebrava a sua coroação como primeiro imperador do Brasil”.


TEXTO 2

Imagem associada para resolução da questão

DEBRET, Jean-Baptiste. Cortina do palco do Teatro Tribunal por ocasião da coroação de D. Pedro I, ca.1822. In: SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M., 2015, p. 713.


A esse respeito, avalie as afirmações que os estudantes produziram durante uma observação dirigida do documento histórico.


I - A tapeçaria remetia à arte europeia e as palmeiras funcionavam como símbolos de um império nos trópicos.

II - A barca amarrada está carregada de sacos de café e maços de cana-de-açúcar, ilustrando os principais produtos da economia brasileira.

III - A família negra composta por um menino e sua mãe, ambos portando instrumentos agrícolas, foi uma forma de denunciar a escravidão nos trópicos.

IV - O grupo de indígenas armados, ao fundo da tela, busca representar o apoio dos nativos ao novo Estado.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1736619 História
Leia os trechos abaixo retirados de uma reportagem do jornal O Globo para responder às questões:
“O combate à escravidão moderna ganhou um aliados dos céus: imagens de satélite estão ajudando pesquisadores e ativistas a identificarem locais suspeitos de exploração do trabalho escravo. Com um sistema de inteligência artificial, eles mapearam 55.387 fornos para a produção de tijolos no Paquistão, Índia, Nepal e Bangladesh, indústria conhecida pelo emprego mão de obra forçada e infantil. O próximo passo é localizar outras estruturas relacionadas com o trabalho escravo, incluindo os campos de carvão no Brasil.”
“Os primeiros resultados foram publicados no início do mês no periódico “Photogrammetry and Remote Sensing”. De acordo com o Índice Global da Escravidão, elaborado pela Walk Free Foundation, estima que existam no mundo 40,3 milhões de vítimas da escravidão moderna, sendo 24,9 milhões em trabalhos forçados e 15,4 milhões em casamentos forçados. No Brasil, a estimativa é de 161.100 pessoas vivendo em regime de escravidão.”
(O Globo. Cientistas usam imagens de satélite para combater trabalho escravo. Publicada em 19 de março de 2018.)
Alternativas
Q1724736 História
Sobre como a historiografia contemporânea tem pensado o fim do sistema escravista no Brasil, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1704850 História
A historiografia brasileira contou, ao longo do século XX, com grandes autores que procuraram compreender vários aspectos da formação do país. A respeito do pensamento de alguns desses autores consagrados, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FAU Órgão: IF-PR Prova: FAU - 2019 - IF-PR - Professor - História |
Q1646447 História
A América Portuguesa foi responsável por receber cerca de 1/3 do comércio total de escravizados africanos do período moderno. Estima-se que entre os séculos XVI e XIX cerca de 4 milhões de africanos aportaram em possessões lusitanas nas Américas, partindo da Costa Leste e da Costa Oeste, de diferentes localizações como por exemplo as Feitorias de Luanda, Benguela e Benin. Quais os países atuais que correspondem àquelas feitorias portuguesas que participaram ativamente dessa brutal relação comercial? Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1163937 História
A base das famílias no Brasil desde o período colonial até épocas recentes era o patriarcal, que tem como características, EXCETO:
Alternativas
Q1054433 História
“Dois fortes paradigmas impregnam há décadas as histórias gerais da escravidão no Brasil. Em poucas palavras, trata-se da gradualidade da abolição e da pressão inglesa como fator determinante para que o tráfico de africanos chegasse ao fim”. RODRIGUES, Jaime. “O fim do tráfico transatlântico de escravos para o Brasil: paradigmas em questão”In: GRINBERG, Keila; SALES, Ricardo (Orgs.). O Brasil imperial. Volume II – 1831-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
Segundo o autor do fragmento, o sucesso da lei de 1850 (Eusébio de Queirós) em relação à lei de 1831, ambas proibitivas do tráfico de escravizados, relaciona-se a diversos fatores, entre os quais NÃO se inclui o seguinte:
Alternativas
Q1008329 História

Analise e indique as proposições corretas relativas ao trafico negreiro, Idade Moderna.


I - A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro.

II - Como uma das formas de acesso aos escravos na África, os europeus incentivavam a guerra entre os povos africanos, os prisioneiros eram quase sempre vendidos como escravos.

III - Entre os escravos enviados para a América, muitos dominavam a leitura e a escrita, além de pertencerem a sistemas religiosos diversos.

IV - As feitorias criadas a partir do século XV, no litoral da África, podemos dizer que eram postos fortificados que serviam de apoio para as negociações, concentrando os escravos vindos do interior do continente.

Alternativas
Q1006217 História
No período pré-colonial os portugueses encontravam muita dificuldade para defender o litoral do Brasil, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização. Por um lado, o reino passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil várias expedições colonizadoras. Essas expedições visavam
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Docente de Ensino Superior |
Q988111 História

No século XVIII deu-se início à produção do ouro em Goiás, nesse período, “Grande importância é conferida ao sistema administrativo e fiscal das Minas; nota-se a preocupação de resguardar os descaminhos do ouro, mas também a de controlar a distribuição dos gêneros”. (SALLES, 1992, p.133). Sobre a exploração do ouro em Goiás, é correto afirmar que:


I) Com o intuito de conter o contrabando da produção do ouro em Goiás, várias medidas foram tomadas, como: o isolamento de minas de extração, a criação de casas de fundição, a proibição de utilizar caminhos não oficiais, revistas rigorosas, e aplicação de severos castigos às pessoas pegas desviando a produção;

II) Vários arraiais foram formados na medida em que aconteciam novas descobertas de ouro, que deveria ser levado, em pó, pelos mineiros para a Capitania Santana, onde era fundido e, em seguida, descontado o quinto destinado à Inglaterra.

III) Apesar do empenho em impedir o contrabando do outro produzido em Goiás, o transporte desse metal seguiu por caminhos obscuros, como florestas e portos, o que impediu a mensuração da real produção em Goiás.

IV) A baixa na produtividade do ouro em Goiás foi causada pelo esgotamento do sistema de exploração de veios auríferos superficiais; pela mão de obra desqualificada; pelo uso de equipamentos inapropriados, pelo não surgimento de novas técnicas capazes de reinventar tal sistema, pela cobrança descabida de impostos, taxas e contribuições, que desanimavam minerador.

V) O governo Português, ao identificar o inevitável esgotamento do sistema econômico baseado na extração do ouro, no final do século XVIII, implanta medidas com o intuito de reerguer a economia no território, dentre elas o incentivo à extração no subsolo.

Alternativas
Respostas
961: C
962: C
963: A
964: C
965: A
966: A
967: D
968: A
969: A
970: D
971: A
972: A
973: A
974: X
975: A
976: A
977: X
978: X
979: A
980: X