Questões de História para Concurso

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Q2373017 História
O professor objetiva analisar, historicamente, a experiência humana nas cidades. Para tanto, recorre ao uso de desenhos da polis grega antiga e seus significados, apresentados a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Com base nas imagens e informações cedidas, o professor deve especificar que
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Q2373016 História

Analisando o processo de colonização da América, Laura de Melo e Souza afirmou:


Se para o Novo Mundo deslocaram-se projeções do imaginário europeu, se expansão da fé e colonização caminharam juntas, nada mais natural que o descobridor da América fosse também o seu primeiro “edenizador”. [...] Colombo inaugurou assim o movimento duplo que iria perdurar por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a desconsideração dos homens-bárbaros, animais, demônios. Esta veemência – associar os homens da colônia a animais ou a diabos – se agudizaria posteriormente

[...].


SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 36



Um professor de História do 7º ano usou o fragmento da textual da professora Laura de Melo e Souza para mostrar aos seus alunos que

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Q2373015 História
Para trabalhar as relações do homem com a natureza, uma professora da escola básica optou por discutir o tema da paisagem do sertão nordestino a partir do fragmento do poema Secas de Março (versos sem os tons jobinianos) a seguir.

É pau é pedra é o fim do caminho É um metro é uma légua é um pobre burrinho  É um caco de vida é a vida é o sol  É a dor é a morte vindo com o arrebol  É galho de jurema é um pé de poeira  Cai já, bambeia é do boi a caveira  É pé de macambira invadindo a cachoeira  É vaqueiro morrendo é a reza brejeira  É angico é facheiro é aquela canseira  É farelo é um cisco é um resto de feira  É a fome na porta é um queira ou não queira  Na seca de março é a fuga estradeira  É o pé é o chão é a terra assadeira  É menino na mão e mais dez na traseira  É um Deus lá no céu Padre Cíço no chão  É romeiro rezando dentro dum caminhão  É o filho disposto partindo sozinho  [..] QUIRINO, Jessier. Prosa Morena. Recife: Bagaço, 2001, p. 89-90.

Após a leitura dos versos, a professora explicou aos alunos que a relação entre paisagem e história se faz presente, uma vez que, no texto, 
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Q2373014 História

Ao discutir a sociedade brasileira durante o século XIX, a historiadora Lilia Schwarcz analisa:



A valorização do pitoresco da paisagem e das gentes, do típico em vez de genérico, encontrava no indígena o símbolo privilegiado. [...] Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. [...]

A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. [...] Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar – junto com Debret e outros participantes da Missão Francesa – uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado.


SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.140.



Considerando esse fragmento, percebe-se que a identidade nacional brasileira, no século XIX, foi construída

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Q2373013 História
Um professor da escola básica propõe à turma estudar os usos da terra em diferentes tempos e espaços, optando por iniciar a discussão pela antiguidade clássica, a partir da leitura do texto a seguir. 

         A lei agrária nunca foi revogada, mas foi sendo modificada em etapas sucessivas. Apiano descreve brevemente três leis que lhe alteraram o alcance, demolindo a reforma agrária dos Graco.     Os lotes distribuídos eram inalienáveis; esta precaução destinava-se a proteger a pequena propriedade. O primeiro passo contra a reforma foi abolir esse vínculo; os ricos puderam então expulsar os camponeses comprando seus pequenos lotes. Uma segunda lei proibiu novas distribuições de terras; a maior parte do ager publicus consistia de terras ocupadas e estas eram deixadas aos que detinham sua posse desde a lei de Tibério; mas os ocupantes ficavam obrigados a pagar um imposto cujo rendimento seria destinado às distribuições de trigo à plebe. Finalmente, o último passo: este imposto foi suprimido, declarando-se propriedade privada as terras já distribuídas e as ocupadas.         Apenas as terras que não estavam ocupadas continuavam sendo consideradas ager publicus; este foi liberado para o uso como pastagem; com o tempo, provavelmente terminou sendo ilegalmente cercado e apropriado pelos ricos.
CORASSIM, Maria Luiza. A reação senatorial. In: A reforma agrária na Roma Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 73-74.

Considerando o texto e a finalidade da Lei Agrária, na antiguidade clássica, o professor explica aos alunos que os irmãos Graco
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Respostas
961: D
962: D
963: A
964: B
965: C