Questões de História para Concurso
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“No G20, Michel Temer defende inovação para promover desenvolvimento global. No encontro, o presidente destacou as medidas adotadas para que o Brasil alcance a ordem fiscal e volte a crescer. Em pronunciamento durante a primeira sessão de trabalho da Reunião de Cúpula do G20, realizada neste domingo (4), em Hangzou, na China, o presidente Michel Temer defendeu a inovação como forma de erradicar a pobreza e promover desenvolvimento em escala global.”
(Disponível em: http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/noticias/2016/09/no-g20-michel-temer-defende-inovacao-para-promoverdesenvolvimento- global.)
O Brasil é hoje um dos membros do G20 e um dos países mais importantes da América do Sul e, entre outras coisas, tem assumido sua influência político-ideológica sobre alguns novos governos de esquerda da América Central. Em termos gerais, em relação à sua posição mundial, e mais especificamente na América, é correto afirmar que:
Uma característica central da economia mundial na fase monopolista do capital foi o alargamento de sua base geográfica, tendo as relações capitalistas se expandido para novas áreas do globo, na Europa, América do Norte e Japão, deixando para trás o tempo do domínio absoluto da Inglaterra como uma potência capitalista e inaugurando a época do imperialismo, marcada, basicamente, pela rivalidade entre os Estados. Em relação, especificamente, à consolidação do Capitalismo Monopolista nos EUA, é correto afirmar que:
“Se eu disse: ‘lembro-me de ter escrito uma carta a Fulano, na semana passada’ – temos uma afirmação da memória, mas não uma afirmação histórica. Todavia, se eu acrescentar: ‘e a minha memória não está a atraiçoar-me, pois tenho aqui a resposta dele’ – então estou a basear, numa prova, uma afirmação acerca do passado. Estou a falar historicamente.”
(Collingwood, 1981:311. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/36/art17_36.pdf.)
Sobre a escrita da história e a memória, tendo em vista não apenas a visão do autor em destaque, é correto afirmar que:
“Com o aumento da globalização verifica-se uma tendência à regionalização, podendo a mesma ser representada pela formação de blocos econômicos. A união de países em blocos e a formulação de políticas gerais intrablocos a serem seguidas pelos países membros visa, dentre outros fatores, o desenvolvimento dos países envolvidos.” Sobre as questões ligadas a globalizações e mais especificamente ao Mercosul, analise as afirmativas a seguir.
I. As relações entre Brasil e Argentina, por exemplo, no âmbito do Mercosul, visam, dentre outros fatores, o aumento do poder de negociação e o fortalecimento de suas economias internas.
II. Como precondição dos blocos econômicos dos países da América, a comercialização é concretizada no contexto da ruptura total de barreiras tarifárias e não tarifárias, através do livre-comércio.
III. As políticas nacionais, tanto industriais quanto comerciais, não devem e não exercem influência significativa sobre as negociações no âmbito internacional. Mesmo porque são conflitantes.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
“A Independência do Brasil foi resultado de um processo político que propiciou o surgimento do Império do Brasil. Ao longo dos decênios de 1820 e 1840, as condições para o surgimento de um novo Estado nacional foram criadas. Contudo, os primeiros anos deste Império (denominado historicamente como Primeiro Reinado) foram marcados por uma série de conflitos políticos envolvendo setores sociais originários de Portugal e grupos nacionais.”
(Carvalho, 1993.)
Dentre os conflitos sociopolíticos específicos desse período histórico, podem ser apontados:
“O problema da constituição dos Estados nacionais latino-americanos era o problema da hibridez de sua matriz econômico-social; a convivência de variadas relações sociais de produção, que iam desde o escravismo até o capitalismo, passando por diversos modos de servidão, colocava a questão de qual modo de produção sairia vitorioso e dominante.”
(Wasserman, 2000, p. 205.)
No contexto da formação dos Estados nacionais da América Latina, de uma maneira geral, percebe-se que:
“De acordo com a citação que consta na página 40 do livro ‘As Veias Abertas da América Latina’, de Eduardo Galeano, ‘as colônias americanas foram descobertas, conquistadas e colonizadas dentro do processo da expansão do capital comercial’. Ou seja, objetivava-se o lucro e não o entrosamento salutar entre os espanhóis e os nativos.”
(Disponível em: http://consciencia.net/tratamento-dado-aos-nativos-das-americas.)
A conquista e a ocupação da América se produziram no contexto de várias mudanças na Europa; assinale-as.
“A globalização contemporânea provoca fragmentação política, econômica, cultural e militar. Nesses processos dialéticos intervêm os agentes sociais de mediação dos significados culturais intertextuais, que fazem suas próprias narrativas dos aspectos multidimensionais da globalização atual e, assim, reorganizam num cosmos os significados multiculturais e polifônicos circulantes, para que sejam apreendidos e compreendidos pelos grupos sociais em que tais agentes atuam. A afirmação da identidade cultural da América Latina insere-se nesses processos.”
(SEIXAS, Renato. 2008, p. 93.)
Tendo em vista os setores culturais e as influências sofridas por eles relativas ao processo de globalização, assinale a afirmativa correta.
“Havia pouca necessidade de uma ordem real para induzir os homens de categoria e posses, entre os da colônia que ajudassem os infortunados estrangeiros (...) eles se adiantavam em seus oferecimentos, emprestando espontaneamente seu dinheiro, suas casas, e quase que todas as suas comodidades.”
(Luccock, 1975, p. 68.)
No contexto da chegada da Família Real ao Brasil, o oferecimento das habitações pelos brasileiros foi uma constante. Sobre isso, é correto afirmar que:
Fragmento I
“O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe entre o círculo familiar e o Estado uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição.”
(Holanda, 1995:141.)
Fragmento II
“Vivo e absorvente órgão da formação social brasileira, a família colonial reuniu, sobre a base econômica da riqueza agrícola e do trabalho escravo, uma variedade de funções sociais e econômicas. Inclusive, como já insinuamos, a do mando político: ou oligarquismo ou nepotismo, que aqui madrugou, chocando-se ainda em grafia foi utilizada como um exemplo válido para toda a sociedade brasileira.”
(Freyre, 1994:22-23.)
Tendo em vista a análise dos fragmentos, a opinião dos consagrados autores e a realidade brasileira colonial, é possível inferir corretamente que as ideias
Texto para responder às questões de 01 a 10.
O apagão poderá nos trazer alguma luz
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.
[...]
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidrauniverso torce seu corpo cravejado de estrelas...”.
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.
O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em14 out. 2016. (Fragmento)
Entre os políticos a seguir assinale o primeiro governador do Estado de Rondônia eleito por voto direto.
Com a vinda da Família Real no início do século XIX para o Brasil. Dom João VI realizou vários atos. Assinale abaixo o que faz parte dessas ações nesse período específico:
Em se tratando da história da educação brasileira, o trecho abaixo diz respeito a qual período:
Em 1534, Inácio de Loiola juntamente com um grupo pequeno de discípulos, fundou a Companhia de Jesus, na capela de Montmartre em Paris, no intuito de conseguir novos fiéis para a igreja católica por meio do catecismo, por causa da reforma protestante e o crescimento do luteranismo na Europa. Em março de 1549 chegam ao Brasil, os primeiros jesuítas acompanhados do primeiro governador geral, Tome de Souza, sob o comando do Padre Manoel de Nóbrega, após quinze dias de sua chegada construíram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador.
Sobre o Governo Geral no Brasil leia o trecho abaixo e complete a lacuna “O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a administração colonial. O primeiro governador foi __________, que recebeu do governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral. O segundo governador geral foi __________, e o terceiro foi __________.”
Sobre a História do Brasil leia o trecho abaixo e complete a lacuna “Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em ______ capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.”
Em 1822, o Brasil tornou-se um país independente, após sua ruptura em relação a Portugal. Todavia, em comparação com as demais nações sul-americanas independentes, o Estado brasileiro emancipado caracterizou-se pela seguinte particularidade:
Os girondinos tinham como postura política no período da Revolução Francesa:
São fatores que contribuíram inteiramente para a expansão ultramarina portuguesa, tratando-se dos interesses diretos da Coroa portuguesa, exceto:
Com a queda do Império Bizantino, nasceria a sede do Império Otomano, que após seu início em 1299, conquistou Constantinopla no ano de 1453. Por sua vez o Império Otomano só teria sua dissolução no período da:
No final do período da República da Roma Antiga houve uma série de mudanças de caráter social e político. Através do Primeiro Triunvirato ocorreram situações de mudança no cenário político como: