Questões de História para Concurso

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Q2345026 História
A Pax Romana foi uma política que teve início com a ascensão de Augusto César ao trono, em 27 a.C. Esse evento marcou o fim do período da República Romana e perdurou até o ano 180 d.C., quando foi interrompida devido ao processo de invasões bárbaras.
Sobre o período denominado como Pax Romana, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2345025 História
Leia atentamente:

I. A Rússia não deveria restringir suas ambições revolucionárias apenas a seu próprio território. A ideia de uma "Revolução Permanente" sugere que a Rússia deveria se tornar um catalisador de revoluções socialistas em toda a Europa. Isso resultaria na formação de um bloco de nações que compartilham uma visão política comum e, ao mesmo tempo, têm interesse em cooperar economicamente entre si.
II. O projeto revolucionário russo deveria adotar a teoria do "Socialismo em um Único País". De acordo com essa perspectiva, a Rússia deveria concentrar seus esforços no desenvolvimento de suas próprias forças produtivas e não se envolver diretamente nos levantes revolucionários de outros países. Com essa abordagem, o ideal internacionalista que estava na base do socialismo marxista cedia espaço para o surgimento de uma burocracia mais preocupada com as questões nacionais urgentes.

As perspectivas apresentadas anteriormente sobre as ideias socialistas russas, pertencem respectivamente a:
Alternativas
Q2345024 História
Entre os anos 431 a 404 a.C., o mundo Antigo testemunhou um dos conflitos mais significativos que moldariam a estrutura sócio-política do Ocidente naquela época. A Guerra do Peloponeso protagonizou um confronto épico entre as duas principais cidadesestados gregas, Esparta e Atenas, em uma luta pela supremacia na Grécia. Assinale a alternativa que contém as principais consequências após o desfecho dessa guerra:
Alternativas
Q2345023 História
“ Em setembro de 1822, aos trinta anos, sob o nome de Soldado Medeiros, assentou praça como soldado, em Cachoeira, no regimento de artilharia, sendo logo depois transferido para a infantaria, no Batalhão Voluntários do Príncipe, mais conhecido como Batalhão dos Periquitos [...]. Após o fim da guerra, recomendada pelo comandante do Batalhão dos Periquitos, embarca em 29 de julho de 1823 para o Rio de Janeiro, onde é recebida como soldado, no dia 20 de agosto, pelo imperador D. Pedro I. Maria Quitéria é condecorada com a insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiros [...].” 

(MAIA, H. T. C. Maria Quitéria/Soldado Medeiros: o soldado que (não) era. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, [S. l.], v. 40, p. 57–67,2021.)


Sobre a figura histórica citada anteriormente, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2345022 História

Observe a charge a seguir: 



Imagem associada para resolução da questão




Assinale a alternativa que melhor comtemple o contexto histórico abordado pela charge: 

Alternativas
Q2345021 História
“No início, o Brasil não tem interesse direto no conflito. Imenso país, cuja independência política ainda é recente, ele mal começa a procurar o caminho de seu desenvolvimento econômico. Tão pouco foi realizado até então que tal desenvolvimento, a princípio, constitui a principal preocupação dos responsáveis por sua diplomacia. Porém, a construção econômica e militar do Estado brasileiro moderno passaria obrigatoriamente, pelas destruições impostas pela guerra? ”
(SEITENFUS, R., A Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, 2000.)


Apesar da breve participação brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, tal conflito ocasionou impactos diretos na dinâmica sócio-política e econômicos do país. Sobre esse contexto, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2344985 História
No dia a dia, parte da população colonial praticava religiões diferentes do catolicismo oficial. Vivendo como escravos, os africanos e os seus descendentes não podiam se expressar como queriam, mas, mesmo assim, recriaram suas tradições e identidades. Qual das afirmativas apresentadas nas alternativas a seguir está de acordo com a religiosidade do povo brasileiro no período Colonial?
Alternativas
Q2344983 História
O território mineiro foi oficialmente ocupado a partir do século dezoito e, nesse período Colonial, a produção mineral não era a sua única atividade econômica. Nas zonas de mineração, foram fundadas cidades em razão da extração do ouro. Levando em conta o processo de ocupação do território mineiro, estabeleça correlação entre a segunda coluna e a primeira.

1- Fazendas ou engenhos
2- Cidades mineradoras
3- Casas de pau-a-pique
4- Garimpos

( ) Possuíam um estilo conhecido como barroco, típico da época de mineração de ouro e pedras preciosas, e, na atualidade, atraem turistas.
( ) Eram áreas que desenvolviam atividades agropecuárias destinadas ao abastecimento, combinando o trabalho de mineração e o plantio, o engenho ou o gado.
( ) Atraíram grande número de aventureiros, oriundo de Portugal e outros locais das terras brasileiras, em busca de ouro e pedras preciosas.
( ) Foram construídas com material encontrado nas regiões com menor população, onde as principais atividades eram a criação de gado e a plantação de roças de feijão.

Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA, considerando a segunda coluna de cima para baixo.
Alternativas
Q2344978 História
A Abolição da Escravatura, em 1888, libertou os escravos, mas não rompeu com a mentalidade escravista e racista da época. Como consequência, o Brasil entrou no período Republicano com uma estrutura social e econômica marcada pela marginalização dos negros. Essa mentalidade escravista repercutiu até na Marinha. A maioria dos marinheiros de baixa renda era negros e mestiços que recebiam baixos salários, eram mal alimentados e recebiam castigos físicos, penalidade que, apesar de proibida, continuava sendo praticada. O texto se refere a condições históricas que descrevem qual revolta no Brasil?
Alternativas
Q2344321 História
“A influência da expansão das ideias fascistas europeias faz da década de 30 no Brasil um período de ascensão de ideias radicais de direita. Este fato se constata pela presença nas livrarias de uma abundante literatura sobre o fascismo italiano e o novo Estado português. A publicação, neste período, de uma série de livros analisando a situação política brasileira numa perspectiva antiliberal, bem como o aparecimento de várias revistas e movimentos ideológicos de orientação política fascista, monarquista ou corporativista, comprovam a receptividade das ideias autoritárias na década de 1930.”
(TRINDADE, Helgio. Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 1930. São Paul, Rio de Janeiro: DIFEL, 1979. p. 97). 

Para analisar o fenômeno político da ascensão do fascismo no Brasil dos anos 1930, deve-se considerar as mutações intelectuais na Primeira República que se explicitam a partir

Alternativas
Q2344318 História
“Por muito tempo, os reinos da Espanha moderna foram denominados monarquias absolutistas. Nas últimas décadas, porém, a historiografia promoveu uma grande revisão da história política e avaliou a capacidade de governar e impor as leis sancionadas pelos soberanos. Em lugar de absolutista, a grandiosa Espanha de Carlos V e Felipe II recebeu a denominação de Monarquia polissinodal, o que significa uma organização política baseada nos Conselhos, onde o rei, a nobreza e o clero disputavam a soberania sobre povos e territórios ainda pouco definidos. Para além da dispersão do poder provocada pelos sínodos, o governo era incapaz de controlar a totalidade do território e de mantê-lo com instituições impessoais e duradouras.” 
(RAMINELLI, Ronald. A era das conquistas: América espanhola, séculos XVI e XVII. Rio de Janeiro: FGV, 2013, p. 71)

Com base no texto, é correto interpretar que 

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Q2344312 História
O que aconteceu no ‘genocídio esquecido’ da Alemanha na Namíbia, reconhecido após mais de um século? Não vai ser fácil curar as feridas profundas e antigas deixadas pela Alemanha na Namíbia, após o que agora é reconhecido como um genocídio perpetrado por forças coloniais.
29 maio 2021 Autor: Tim Whewell*/BBC News, Namibia

Na sexta-feira (28), após mais de 100 anos, Berlim reconheceu oficialmente as atrocidades que cometeu durante a ocupação colonial da Namíbia e ofereceu ao país africano uma quantia em dinheiro como compensação.
Mas como se compensa a destruição de uma sociedade inteira? Que preço colocar?
A Alemanha concordou em pagar mais de 1 bilhão de dólares.
“À luz da responsabilidade histórica e moral da Alemanha, pediremos desculpas à Namíbia e aos descendentes das vítimas”, disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, na sexta-feira.
O governante alemão acrescentou que seu país, em um "gesto de reconhecimento do imenso sofrimento infligido às vítimas", apoiará o desenvolvimento da nação africana através de um programa que vai custar mais de 1,3 bilhões de dólares.

A quantia será paga em 30 anos e investida em infraestrutura, assistência médica e programas de treinamento que beneficiam comunidades afetadas. 
Mas alguns líderes namibianos até agora se recusaram a apoiar o acordo, informou o jornal local New Era.
Na Namíbia, descendentes de vítimas e colonos debateram ferozmente sobre o valor financeiro associado ao genocídio. 
Extraído: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57292909 

O caso noticiado exemplifica práticas cada vez mais recorrentes das relações entre nações europeias e suas ex-colônias africanas. O conceito que melhor interpreta este fenômeno contemporâneo é

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Q2344310 História
“Embora se constitua num tema clássico da História do Tempo presente talvez um dos fenômenos históricos com a mais ampla e contraditória bibliografia, o fascismo conheceu uma vigorosa retomada de interesse após o final da década de 1980, com novas abordagens e teorias explicativas.”
(SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Fascismo. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da; MEDEIROS, Sabrina Evangelista; VIANNA, Alexander Martins. Dicionário crítico do pensamento da Direita: ideias, instituições e personagens. Rio de Janeiro: MAUAD. 2000. p. 170)

Para analisar o contexto da nova produção historiográfica sobre o nazismo, devemos considerar que
Alternativas
Q2344308 História
“A questão da coerência interna do indivíduo, de seu pertencimento a outros e de sua demarcação com relação aos outros, é formulada de modo distinto em tempos diversos. Atualmente, ela surge com força e intensidade no plano categorial do pensamento histórico, com relação à humanidade, diante da desumanidade experimentada e da humanização almejada.” 
(RÜSEN, Jörn. Teoria da História: uma teoria da História como ciência. Curitiba: UFPR. 2015. p.145)

Com base no texto, o seguinte tema tem acompanhado atualmente o pensamento histórico:

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Q2344307 História
“A luta pela sucessão política do Profeta durante os primeiros séculos islâmicos tinha trazido consigo implicações para a questão da autoridade religiosa. Quem tinha o direito de interpretar a mensagem transmitida no Corão e a vida de Maomé? Para os xiitas e os vários grupos deles derivados, a autoridade estava com uma linha de imãs, intérpretes infalíveis da verdade contida no Corão. Desde os primeiros tempos islâmicos, porém, a maioria de muçulmanos nos países de língua árabe era sunita; o que significa, rejeitava a ideia de um imã infalível, que poderia, num certo sentido, prolongar a revelação da Vontade de Deus. Para eles, essa Vontade fora revelada definitiva e completamente no suna do Profeta, e os que tinham capacidade de interpretá-lo, os ulemás, eram os guardiães da consciência moral da comunidade.”
(HOURANI, Albert. Uma História dos Povos Árabes. São Paulo: Companhia das Letras. 1994. p. 170)

Com base no texto, é correto concluir que o mundo islâmico apresentava 
Alternativas
Q2344306 História
“Assim, o líder de um movimento que agregue as fakenews à construção de sua própria visão de mundo se destaca da manada dos comuns. Não é um burocrata pragmático e fatalista como os outros, mas um homem de ação, que constrói sua própria realidade para responder aos anseios de seus discípulos. Na Europa, como no resto do mundo, raiva política que capta os temores e as aspirações de uma massa crescente do eleitorado, enquanto os fatos dos que se as combatem inserem-se em um discurso que não é mais tido como crível. Na prática, para os adeptos dos populistas, a verdade dos fatos, tomados um a um, não conta. O que é verdadeiro é a mensagem no seu conjunto, que corresponde a seus sentimentos e suas sensações.” 
(EMPOLI, Giuliano Da. Os engenheiros do caos. São Paulo: Vestígio, 2022. p.24)  

Podemos dizer que o contexto político contemporâneo relatado pelo autor cria um ambiente propício para a deslegitimação do ensino de História, pois
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Q2344304 História
“No decorrer dos séculos, os escolásticos da Idade Média exploraram todos os aspectos do pecado original, consideraram todas as hipóteses, tiraram todas as consequências. Para além, de quaisquer divergências, estão convencidos de que a natureza humana está irremediavelmente ferida, até o fim do mundo. Individualmente, o homem, privado da justiça original, é incapaz de fazer o bem; mas com a ajuda da graça, ainda pode esperar por sua salvação pessoal depois da morte.” 
(MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. São Paulo: UNESP, 2021. p 114)

A mentalidade medieval é ancorada nas seguintes duas narrativas estruturantes do cristianismo:

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Q2344303 História
“A crença socialista nas restrições e determinantes sociais da democracia – a importância do social na democracia social – foi uma ampliação fundamental da ideia democrática. Contudo, sob certos aspectos, esta última continuou fortemente reduzida. Na maior parte dos movimentos democráticos iniciais, com exceção dos socialistas utópicos do início do século XIX, a soberania popular permaneceu uma prerrogativa masculina. O cartismo, na GrãBretanha, o mais notável desses primeiros movimentos, deixou isso especialmente claro, pois seus famosos Seis Pontos para a democratização da Constituição, elaborados em 1837-38, excluíram expressamente o voto feminino.” 
(ELEY, Geoff. Forjando a democracia: a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Perseu Abramo, 2005. p. 47). 

Para compreender o lugar secundário das mulheres no movimento operário britânico, devemos considerar aspectos enraizados na estrutura social em que ainda predominava(m)

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Q2344301 História
“A princesa Isabel, diziam as narrativas, era abolicionista, inteligente, caridosa, humana, gentil e muito generosa. No entanto, identifiquei, anos depois, por meio de múltiplas leituras, que ela não “acolheu” dignamente os negros livres. Não havia tanto transbordamento de bondade em seu ato. Foi antes de tudo um ato político, a favor de uma situação que já havia se tornado insustentável. Ela não ofereceu, junto com a assinatura da Lei Áurea, um plano de futuro para a população liberta naquele momento. Ela era o poder e, caso desejasse, poderia ter feito diferente. Este fato evidencia a falta de empatia dela em relação aos seres humanos negros. Depois dessas múltiplas leituras, entendi o contexto histórico do período pós-abolição e percebi o quanto o caminho dos negros libertos poderia ter sido diferente. Toda ode à princesa Isabel, construída pela escola em que estudei, e que morava dentro do meu peito, desabou como um castelo de cartas.”
(ROSA, Sonia. Reflexão antirracista de bolso: conversa preta: diálogos sobre racismo nas convivências por meio da educação e da literatura. São Paulo: Arco 43, 2022. p. 49)

Com base no texto, podemos dizer que a concepção de História que marcou o ensino da disciplina é a

Alternativas
Q2344300 História
“Ora, não há dúvida de que os índios foram atores políticos importantes de sua própria história e de que, nos interstícios da política indigenista, se vislumbra algo do que foi a política indígena. Sabe-se que as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas: no século XVI, os franceses e os portugueses em guerra aliaram-se respectivamente aos Tamoios e aos Tupiniquins (Fausto in Carneiro da Cunha [org.] 1992); e no século XVII os holandeses pela primeira vez se aliaram a grupos ‘tapuias” contra os portugueses (Dantas, Sampaio, e Carvalho in Carneiro da Cunha [org] 1992). No século XIX, os Munduruku foram usados para ‘desinfestar’ o Madeira de grupos hostis e os Krahô, no Tocantis, para combater outras etnias Jê.” 
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)

Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história

Alternativas
Respostas
3421: A
3422: A
3423: B
3424: C
3425: C
3426: A
3427: D
3428: D
3429: C
3430: B
3431: A
3432: C
3433: D
3434: C
3435: A
3436: E
3437: B
3438: D
3439: B
3440: D