Questões de Concurso
Sobre papel do intérprete na educação dos surdos em libras
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I. As competências tradutórias e interpretativas são essenciais para a formação do tradutor/intérprete de Libras e Português. II. A competência interpretativa também engloba conhecimentos pragmáticos, sociolinguísticos, textuais e gramaticais. III. Todo tradutor/intérprete necessita ter a capacidade de gerenciar sua atuação, bem como manter o controle emocional e psíquico em momentos de atuação simultânea. IV. A subcompetência extralinguística somente é relevante para os processos de interpretação consecutiva, que remetem ao conhecimento enciclopédico e cultural das línguas envolvidas.
Assinale a alternativa correta:
Antes da promoção dessas políticas, o parâmetro para tornar-se intérprete, que era como era chamado o sujeito que mobilizava Libras-LP em atividades tradutórias antes da institucionalização legal e acadêmica da tradução de língua de sinais, era o do “convívio com os surdos”, isto é, o quanto o aspirante estava disposto a participar e se envolver com as atividades e eventos organizados pela comunidade surda, a frequentar as associações, os pontos de encontro em que se reuniam e circular nos “espaços surdos” de sua cidade.
NASCIMENTO, V. Alteridades, discursos e saberes na formação de intérpretes de LibrasPortuguês experientes. Belas Infiéis, Brasília, v. 10, n. 2, p. 1-25, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br. Acesso em: 24 ago. 2022.
De acordo com Nascimento (2021), NÃO corresponde ao contexto histórico da profissionalização do intérprete de libras, antes da legislação em vigor,
( ) O profissional intérprete de Libras funciona durante o ato interpretativo como um decodificador de palavras e expressões em sinais e vice-versa.
( ) Qualquer ato interpretativo envolve um enorme empenho linguístico-comunicativo por parte do intérprete.
( ) Além do domínio linguístico e técnico, o ato interpretativo também requer do profissional conhecimento histórico, cultural e social.
( ) O ato interpretativo visa exclusivamente à passagem de um sistema linguístico para outro, sem alcançar o mesmo o campo do próprio idioma.
Assinale a sequência correta.
São exemplos de procedimentos técnicos de tradução conforme a classificação de Barbosa (2004):
Analise as definições abaixo:
1. Profissionais que podem atuar como professores de Libras, na gestão escolar ou regentes. São fundamentais na Educação de Surdos, pois são referências da Libras para crianças surdas. Possuem conhecimento linguístico- -cultural destacado dos demais indivíduos e desempenham um papel importante para concretizar as relações constituidoras dos alunos surdos ao longo de seu desenvolvimento sociocultural e desenvolvimento linguístico.
2. Profissionais que precisam conhecer muito a comunidade surda, suas histórias, sua cultura e as experiências visuais dos surdos para poderem reconhecer essas manifestações em sala de aula e interagir com os alunos em Libras de forma apropriada. Usam a Libras e a Língua Portuguesa e são responsáveis por reavaliar constantemente os papéis desempenhados pelas línguas, dentro e fora da escola, bem como seu papel enquanto profissionais da área.
3. Profissionais que podem atuar em diferentes espaços e atividades escolares, sendo responsáveis pela mediação comunicativa estabelecida nas interações entre falantes de Libras e falantes de Língua Portuguesa. Recomenda-se a presença desses profissionais em sala de aula a partir do Ensino Fundamental II, para mediar de forma simultânea as relações entre os alunos surdos e os professores/alunos ouvintes.
Assinale a alternativa que relaciona correta e sequencialmente as designações dos respectivos profissionais listados.
Na EBT, a acessibilidade linguística se dá por meio de professores bilíngues; quando a disciplina é ofertada por um profissional não proficiente em língua de sinais, o docente é acompanhado por um tradutor e um intérprete de Libras.
Em sala de aula, é esperado que o intérprete educacional de Libras responda pelo estudante surdo sempre que o estudante não souber a resposta a alguma pergunta feita pelo professor.
Para um intérprete ser considerado proficiente em Libras e poder atuar como intérprete educacional, basta que ele apresente à instituição em que trabalha certificados de cursos de Libras básico e intermediário.
A presença de tradutor e intérprete na sala de aula garante a acessibilidade linguística para os estudantes surdos.
De acordo com a Lei n.º 12.319/2010, o profissional tradutor e intérprete de Libras deve ser ouvinte.
Leonardo e Paulo são alunos surdos matriculados há dois anos em Escola de Ensino Médio, porém não têm o serviço de tradutor e intérprete de Libras- Língua Portuguesa.
A carência desse tipo de profissional faz com que a interação entre surdos e ouvintes fique prejudicada. Em relação ao tema, assinale a opção que apresenta um dos objetivos que o sistema de ensino deverá desenvolver na educação bilíngue.
1 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm Acesso em 22/05/2022
2 Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/6614 Acesso em 22/05/2022.
3 Disponível em https://www.facebook.com/surdalidades/photos/a.354534317912494/966689483363638/?type=3&theater. Acesso em 22/05/2022
4 NAKAGAWA, Hugo Eiji Ibanhes. Culturas surdas: o que se vê, o que se ouve. Dissertação de Mestrado em Cultura e Comunicação. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 26 (FLUL) e a Universidade de Lisboa (UL), 2012 Disponível em https://docplayer.com.br/10240491-Culturas-surdas-o-que-se-ve-oque-se-ouve.htmlAcesso em: 22/05/2022
5 LOPES,M.C. Surdez e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
6 Decreto Nº 5.626. Regu lamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS , e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Publicada no Diá rio Oficial da União em 22/12/2005.
7 PERLIN, G. T. T. Identidades surdas. In SKLIAR, Carlos (org) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005
8 Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/veja-os-premiados-do-oscar-2022/ Acesso em 23/05/2022
1 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm Acesso em 22/05/2022
2 Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/6614 Acesso em 22/05/2022.
3 Disponível em https://www.facebook.com/surdalidades/photos/a.354534317912494/966689483363638/?type=3&theater. Acesso em 22/05/2022
4 NAKAGAWA, Hugo Eiji Ibanhes. Culturas surdas: o que se vê, o que se ouve. Dissertação de Mestrado em Cultura e Comunicação. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 26 (FLUL) e a Universidade de Lisboa (UL), 2012 Disponível em https://docplayer.com.br/10240491-Culturas-surdas-o-que-se-ve-oque-se-ouve.htmlAcesso em: 22/05/2022
5 LOPES,M.C. Surdez e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
6 Decreto Nº 5.626. Regu lamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS , e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Publicada no Diá rio Oficial da União em 22/12/2005.
7 PERLIN, G. T. T. Identidades surdas. In SKLIAR, Carlos (org) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005
8 Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/veja-os-premiados-do-oscar-2022/ Acesso em 23/05/2022