Questões de Literatura - Classificação dos Gêneros Literários para Concurso

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Q2169992 Literatura
Barcos de Papel

Quando a chuva cessava e um vento fino Franzia a tarde tímida e lavada, Eu saía a brincar, pela calçada, Nos meus tempos felizes de menino.

Fazia, de papel, toda uma armada; E, estendendo o meu braço pequenino, Eu soltava os barquinhos, sem destino, Ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, Que não são barcos de ouro os meus ideais: São feitos de papel, são como aqueles,

Perfeitamente, exatamente iguais... — Que os meus barquinhos, lá se foram eles! Foram-se embora e não voltaram mais!

ALMEIDA, Guilherme de. Disponível em: <https://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm%3Fsid%3D186/textos escolhidos>.Acesso em: 24 mar. 2023. 

No contexto literário, o gênero lírico apresenta diversas formas poéticas, numa combinação intrincada de subjetividade, musicalidade, sentimentos e emoções, evidenciando uma linguagem figurada e carregada de significados. No caso específico do poema acima, é possível afirmar que: 
Alternativas
Q2093794 Literatura

Quanto aos gêneros literários, analise os itens e assinale a alternativa correta.

I- Ode: o eu lírico homenageia algo, ou alguém.

II- Elegia: é um poema composto em tom melancólico.

III- Madrigal: apresenta caráter pastoril e heroico.

IV- Epitalâmio: enaltece o casamento.

Alternativas
Q2081907 Literatura
Com relação aos gêneros literários, desta vez sobre os os gêneros textuais narrativos, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – crônica. II – fábula. III – diário. IV – lenda. 
Alternativas
Q2045532 Literatura
Marque a opção que apresenta afirmativa incorreta sobre a literatura contemporânea brasileira:
Alternativas
Q2006237 Literatura
Os que regressavam consigo, clérigos, astrólogos genoveses, comerciantes judeus, aias, contrabandistas de escravos, brancos pobres do Bairro Prenda, do Bairro da Cuca, abraçados a volumes de serapilheira, a malas atadas com cordéis, a cestos de verga, a brinquedos quebrados, formavam uma serpente de lamentos e miséria aeroporto adiante, empurrando a bagagem com os pés (na faixa reservada aos passageiros em trânsito passavam islandeses altos e desgrenhados como pássaros de rio) na direcção de uma secretária a que se sentava, em um escabelo, um escrivão que lhe perguntou o nome (Pedro Álvares quê?), o conferiu numa lista datilografada cheia de emendas e de cruzes a lápis tirou os óculos de ver ao perto para o examinar melhor, inclinado de banda no poleiro de fórmica, passeou o polegar errático no bigode e inquiriu de repente Tendes família em Portugal?, e eu disse Senhor não, muito depressa, sem pensar, porque a minha velha se finou de icterícia há seis anos e dos tios que aqui permaneceram quase não me recordo ou não me recordo nunca, ignoro se ficaram em Coruche e se ficaram onde moram, com quem moram, quantos filhos têm, se estão vivos.


ANTUNES, António Lobo. As naus. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Levando-se em conta as possibilidades de foco narrativo apresentadas por Lígia Chiappini Moraes Leite (2002), com base na tipologia de Norman Friedman, observa-se no excerto e ao longo do romance o uso de
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: E
24: A
25: D