Questões de Literatura - Modernismo para Concurso

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Q1110421 Literatura
Segundo Cereja & Magalhães (2005), os poetas de 30, livres da necessidade de combater o academicismo parnasiano, incorporaram em suas produções as conquistas formais por que tinham se empenhado os primeiros modernistas e sentiram-se à vontade para retomar algumas posturas antes rejeitadas. Assim, os procedimentos formais deste período eram: I. Uso de versos livres. II. Falta de pontuação. III. Simultaneidade de imagens; flashes da realidade, fragmentação. IV. Excesso de lógica. V. Linguagem simples, coloquial, prosaica.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q1100620 Literatura
Com base no texto a seguir, responda às questões 49 e 50.

Arte de Amar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira
Disponível em: <http://em-prosa-e-verso.blogspot.com/2010/05/arte-de-amar-segundo-manuel-bandeira.html>. Acesso em: 18. Jul. 2018. 
Assinale a alternativa correta referente ao poema “Arte de Amar”, de Manuel Bandeira.
Alternativas
Q1100611 Literatura
Assinale a alternativa que apresenta as características da escola literária mencionada entre parênteses.
Alternativas
Q1050442 Literatura

O Modernismo brasileiro teve como marco introdutório a Semana de Arte Moderna, em 1922. É tradicionalmente divido em três gerações: geração de 1922, geração de 1930 e geração de 1945. Acerca da segunda geração, analise as asserções que se seguem.


I. Entre os escritores, no campo da prosa, destacam-se Graciliano Ramos, José Lins do Rêgo e Rachel de Queiroz.

II. Teve como marco inicial o poema Os sapos, de Manuel Bandeira.

III. O romance urbano Capitães de Areia, de Jorge Amado, é um exemplo de obra literária está inserido nessa fase.

IV. A obra Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, representa o caráter regionalista do período.


É CORRETO apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1026279 Literatura

Considere os textos abaixo.


Texto I

      A importância de Jorge Amado veio do caráter seco, participante e todavia lírico dos seus primeiros livros, que descrevem a miséria e a opressão do trabalhador rural e das classes populares. A partir de Jubiabá (1935), o seu estilo se alia cada vez mais à poesia. A intenção central de Jubiabá, além da visão romanesca da vida popular, é sugerir o lento amadurecimento do protagonista, rumo à consciência política.

      Em 1942 aparece o livro que para muitos é sua obra-prima: Terras do Sem-Fim. Nele o caráter polêmico se amaina, graças à compreensão mais ampla dos motivos humanos, enquanto os veios poéticos banham uma descrição convincente da realidade.

      Em Seara Vermelha (1946) abandona as regiões prediletas da sua imaginação (cidade do Salvador, zona cacaueira de Ilhéus) e aborda o problema dos retirantes do sertão, dando ao livro propagandístico algo trivial, que se acentua em Os Subterrâneos da Liberdade (1954), cujo assunto são as agitações políticas do decênio de 1930.

No ano de 1958 surge um Jorge Amado literariamente refeito, em Gabriela, Cravo e Canela, panorama humorístico de uma cidade, com tom ameno e uma segurança de composição que, aliados à humanidade das personagens, lhe asseguram maior êxito editorial da literatura brasileira.

(Adaptado de: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 320-323)


Texto II

     Antônio Balduíno passara a noite descarregando um navio sueco que trazia material para a estrada de ferro e que nas noites seguintes seria abarrotado de cacau. Carregava um molho pesado de ferros, quando ao passar junto de Severino, um mulato magricela, este lhe disse:

      − A greve do pessoal dos bondes rebenta hoje...

      − Aquela greve era esperada há muito. Por diversas vezes o pessoal da companhia que dominava a luz, o telefone e os bondes da cidade, tentara se levantar em parede pedindo aumento de salário. (...)

      Antônio Balduíno já estava cansado de ouvir tanto discurso. Mas gostava. Aquilo era uma coisa nova para ele, uma das coisas que amaria fazer. Mas era bom. Ele tinha impressão que naquele momento eram donos da cidade. Donos da verdade.

(CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Jorge Amado. In: Presença da literatura brasileira. Modernismo. História e antologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 329. Fragmento)


Considerando o texto crítico de Candido e Castelo (Texto I), infere-se que o fragmento do texto de Jorge Amado (Texto II) faz parte da seguinte obra: 

Alternativas
Respostas
186: E
187: D
188: A
189: B
190: A