Questões de Literatura para Concurso
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I- Narrador onisciente: é um narrador em terceira pessoa e tem total conhecimento dos fatos e dos personagens. Assim, ele conhece o passado, o presente e o futuro dos personagens, bem como seus pensamentos e sentimentos. II- O narrador personagem está presente na história como personagem e narra os acontecimentos em primeira pessoa. Ele, portanto, participa da ação e seu conhecimento das coisas se limita ao que vê e sabe sobre os outros personagens. III- O narrador observador não participa da história, narrando-a de fora, como observador, em terceira pessoa. Costuma relatar os fatos objetiva e imparcialmente. Conta, deste modo, apenas o que vê. IV- O narrador personagem atua como importante recurso narrativo do autor quando este quer que o leitor entenda o processo de articulação narrativa daquele. Em algumas produções, o narrador é o espelhamento concreto da produção artística do escritor.
Relacione as colunas referentes obras / autores modernistas e marque a alternativa correta.
Coluna I.
A) Mário de Andrade.
B) Érico Veríssimo.
C) Rachel de Queiroz.
D) Graciliano Ramos.
E) Jorge Amado.
F) Guimarães Rosa.
G) Clarice Lispector.
Coluna II.
1- Olhai os Lírios do Campo.
2- Capitães da Areia.
3- O Quinze.
4- A Hora da Estrela.
5- Sagarana.
6- Vidas Secas.
7- Macunaíma.
I- Dois são os elementos da obra literária: o conteúdo e a forma. São as ideias, os conceitos, os sentimentos, os apelos e as imagens imateriais que as palavras transmitem da mente do escritor à do leitor. Quando o escritor produz sua obra, coloca nela a sua visão do mundo, sua maneira de pensar e de sentir.
II- CONTEÚDO (ou fundo): “São as ideias, os conceitos, os sentimentos, os apelos e as imagens imateriais que as palavras transmitem da mente do escritor à do leitor.
Quando o escritor produz sua obra, coloca nela a sua visão do mundo, sua maneira de pensar e de sentir. Esta maneira de ver as coisas através de sua consciência de escritor é que constitui o conteúdo de sua obra. Isso não significa que a obra, necessariamente represente a figura do escritor, mas sim que sua figura está presente no conteúdo, no significado dessa obra.
III- FORMA: é a linguagem escrita, ou falada, «veículo» das ideias e dos sentimentos do escritor. O conteúdo é a arte da comunicação; a «forma» artística, o meio para conquistar o público mediante o conteúdo. Assim, na «forma» temos os aspectos que envolvem a construção do texto, ou seja, o vocabulário, a sintaxe, a sonoridade, as imagens materiais, a disposição das palavras no papel.
IV- Para muitos estudiosos, não se separam conteúdo e forma. Na verdade são indissociáveis: localizam-se no texto literário, o que equivale a dizer que se concentram num único objeto, «a palavra escrita». Têm uma categoria dual, são um «par de seres». Assim, um romance, um conto, um poema, não têm conteúdo e forma separadamente, mas possuem uma forma/conteúdo. Isto é, se uma obra tem uma forma; já está encerrada a ideia de conteúdo. (Fonte: https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/102325 - adaptado).
I- Os tipos de narrador são o narrador personagem (em primeira pessoa), que participa da história; o narrador observador (em terceira pessoa), que apenas narra o que vê; e o narrador onisciente (também em terceira pessoa), que tem total conhecimento de personagens e fatos.
II- Cada narrador tem um ponto de vista, isto é, um foco narrativo, uma perspectiva particular da história.
III- Uma história pode ser narrada de diferentes perspectivas, isto é, de distintos pontos de vista. O narrador pode fazer parte da trama e, assim, expor sua visão particular dos fatos, mas pode também estar de fora, apenas como um observador dos acontecimentos, ou mesmo detentor de um conhecimento prévio acerca do enredo. Essas diferentes maneiras de narrar-se uma história chamamos de foco narrativo.
IV- A escolha do foco narrativo determina os rumos da narrativa. Assim, decidir que tipo de narrador fará o relato dos fatos é uma das primeiras preocupações do criador da obra, ou seja, o autor. Aliás, é importante ressaltar que autor e narrador são seres distintos. O autor ou autora é um ser real, um indivíduo de carne e osso, que cria, planeja e escreve a história. Já o narrador é a voz que narra os acontecimentos, um ser fictício, mesmo que não faça parte, como personagem, da trama.
(Fonte: https://www.portugues.com.br – adaptado).
I- Contos e novelas: o conto é uma pequena narrativa, já a novela é uma narrativa de tamanho intermediário entre o conto e o romance.
II- Romance: é uma longa narrativa escrita em forma de prosa.
III- Fábulas: são contos cujos personagens são animais. Esse tipo de narrativa sempre apresenta uma lição de moral.
IV- Gênero lírico: O lirismo está associado à profunda subjetividade. O gênero lírico está relacionado a textos que expressam emoções, desejos, ou ideias de forma plurissignificativa, ou seja, eles recorrem mais à conotação do que à denotação. Assim, as poesias são textos líricos que podem ser escritos em forma de verso, ou de prosa. No segundo caso, temos a famosa prosa poética.
“O termo ‘escrevivência’ traz a junção das palavras ‘escrever e vivência’, mas a força de sua ideia não está somente nessa aglutinação; ela está na genealogia da ideia, como e onde ela nasce e a que experiências étnica e de gênero ela está ligada, explicou a escritora e educadora. ‘A escrevivência não é a escrita de si, porque esta se esgota no próprio sujeito. Ela carrega a vivência da coletividade’.”
O termo “escrevivência” foi criado por uma importante autora da literatura afro-brasileira, que traduziu a experiência da mulher negra nas páginas de obras como “Ponciá Vicêncio” e “Olhos d’água”. Assinale a alternativa que apresenta o nome da autora a quem os trechos se referem.
Dentre as referências dessa produção, temos como exemplo:
Em sonda
Quieta, enrolada a um tronco, ameaçadora e hedionda,
A boa espia... Em cima estende-se a folhagem
Que um vento manso faz oscilar, de onda em onda,
Com a sua noturna e amorosa bafagem.
Um luar mortiço banha a floresta de Sonda,
Desde a copa da faia à esplêndida pastagem;
O ofidiano escondido, olhos abertos, sonda...
Vai passando, tranquilo, um búfalo selvagem.
Segue o búfalo, só... mas suspende-lhe o passo
O ofidiano cruel que o ataca de repente,
E que o prende, a silvar, com suas roscas de aço.
Tenta o pobre lutar; os chavelhos enresta;
Mas tomba de cansaço e morre... Tristemente
No alto se esconde a lua, e cala-se a floresta...
O poema acima é uma referência de autoria feminina do Parnasianismo, um momento histórico da produção literária em que o rigor formal, o caráter descritivo e o distanciamento do eu-lírico se fizeram presentes na produção da época e também dessa autora.
Estamos, portanto, tratando de:
Assinale a alternativa CORRETA:
As questões 1 e 2 baseiam-se no poema abaixo:
Célula
A alma é um absoluto fora-da-lei
assaltante contumaz do corpo
com pé-de-caba-fantasmático
que entra-e-sai, a alma é ah!
instantâneo em qualquer disfarce:
aparência de água, ar
insinuação de mercúrio
cara enluvada por meia de náilon
capuz sem furos, avessa e celofane
sombra que a luz seca, vice-versa.
Armando Freitas Filho
A respeito do poema acima, é correto afirmar que:
A encenação de Vestido de Noiva, em 1943, marcou o início da modernidade do teatro brasileiro. Após sua morte em 1980, Nelson Rodrigues se tornou o dramaturgo brasileiro mais encenado no país.
Assinale a montagem teatral abaixo que não é baseada em sua obra.
Com relação aos conceitos e tipos de gramática, assinale a opção correta.
A obra literária Grande Sertão: Veredas foi escrita em 1956 por:
Leia o poema abaixo para responder às questões 1 e 2.
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens
presentes,
a vida presente.
Carlos Drummond de Andrade
A respeito do poema acima, pode-se afirmar que:
I – Estilo barroco valoriza os detalhes;
II – Estilo barroco tem como característica a obscuridade, complexidade e sensualismo;
III – Estilo barroco tem preferencia pelas curvas e contornos e determinadas figuras geométricas;
IV – Estilo barroco não se importa com a iluminação e jogo de luzes;
Julgue as afirmativas e assinale a alternativa que apresenta somente os itens corretos: