Questões de Concurso Sobre teoria literária em literatura

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Q1887268 Literatura
Direito à Literatura


    Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica, podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial, aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria. E aí entra o problema dos direitos humanos.

    Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações. Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação.

    Acabei de focalizar a relação da literatura com os direitos humanos de dois ângulos diferentes. Primeiro, a literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque, pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo, ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade. Em segundo lugar, a literatura pode ser um instrumento consciente de desmascaramento, pelo fato de focalizar as situações de restrição dos direitos, ou de negação deles. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.


Antonio Candido. Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011, p. 171 a 193 (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima, de Antonio Candido, julgue o item, relativo à teoria literária e à literatura brasileira.

Para provar que a literatura é um direito inalienável, o texto apresenta funções da literatura, como, por exemplo, a de provocar reflexão, em “a literatura pode ser um instrumento consciente de desmascaramento”, e a de construir identidade e humanizar, em “a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque, pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo, ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza”.
Alternativas
Q1887266 Literatura
Direito à Literatura


    Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica, podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial, aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria. E aí entra o problema dos direitos humanos.

    Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações. Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação.

    Acabei de focalizar a relação da literatura com os direitos humanos de dois ângulos diferentes. Primeiro, a literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque, pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo, ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade. Em segundo lugar, a literatura pode ser um instrumento consciente de desmascaramento, pelo fato de focalizar as situações de restrição dos direitos, ou de negação deles. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.


Antonio Candido. Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011, p. 171 a 193 (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima, de Antonio Candido, julgue o item, relativo à teoria literária e à literatura brasileira.

Conforme o segundo parágrafo, a literatura, de forma ampla, revela como viveram e o que pensaram as pessoas em diferentes épocas e sociedades. Com base nessa informação, confirma-se que o conceito de estilo de época corresponde à expressão de uma época e de uma cultura; assim como o conceito de estilo do autor corresponde à forma própria de expressão de um determinado artista inserido em determinada cultura.
Alternativas
Q1877008 Literatura

Considere as afirmativas relacionadas à Literatura. Registre (V) para verdadeiras e (F) para falsas:


(  ) Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à ideia de escrita de letras.

(  ) Todo texto é literário. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário.

(  ) O texto literário é aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.


Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo: 

Alternativas
Q1716611 Literatura
Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações. Dono de um estilo de vida boêmio, este escritor lusitano foi frequentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza. A bagagem literária deixada por ele é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras.
Assinale a alternativa CORRETA, quanto ao autor citado:
Alternativas
Q1714318 Literatura
Conforme CEGALLA analise os contextos a seguir: [1] Considera-se obra literária somente o escrito que se distingue pela beleza da forma e a excelência do conteúdo. Será tanto mais apreciada quanto maior o seu poder de sugerir, de tocar a nossa sensibilidade, de empolgar o nosso espírito. As obras literárias de alcance universal têm, geralmente, menos valor que as de caráter estritamente nacional ou regional. [2] Todo escritor tem seu estilo próprio, pessoal, isto é, sua expressão reveste uma forma característica, pela qual se manifestam seus impulsos emotivos, sua sensibilidade e a feição peculiar de seu espírito, afirmando que o estilo é o espelho em que se reflete a alma do escritor, a tela em que se projeta a personalidade do artista.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1293134 Literatura

     De  fato, antes  procurava‐se mostrar  que o valor e  o  significado de uma obra dependiam de ela exprimir ou não  certo aspecto da  realidade, e que este aspecto constituía o  que  ela  tinha  de  essencial.  Depois,  chegou‐se  à  posição  oposta, procurando‐se mostrar que a matéria de uma obra é  secundária,  e  que  a  sua  importância  deriva  das  operações  formais  postas  em  jogo,  conferindo‐lhe  uma  peculiaridade  que  a  torna  de  fato  independente  de  quaisquer  condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante  como  elemento  de  compreensão.  Hoje  sabemos  que  a  integridade  da  obra  não  permite  adotar  nenhuma  dessas  visões  dissociadas; e  que  só a  podemos entender  fundindo  texto e contexto numa interpretação dialeticamente íntegra,  em  que  tanto  o  velho  ponto  de  vista  que  explicava  pelos  fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção de  que a estrutura é virtualmente independente, se combinam  como  momentos  necessários  do  processo  interpretativo. Sabemos, ainda,  que  o externo  (no  caso,  o  social)  importa,  não como causa, nem como significado, mas como elemento  que  desempenha  um  certo  papel  na  constituição  da  estrutura, tornando‐se, portanto, interno.   


Antonio Candido. Crítica e sociologia. InLiteratura e sociedade. 

 Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2010, p. 13 e 14. 


A  respeito  das  duas  correntes  teóricas  de  interpretação   da  obra  literária  apresentadas  no  texto  acima,  assinale  a  alternativa correta.

Alternativas
Q1291881 Literatura

Guyard (2011), no capítulo “Objeto e método da Literatura Comparada”, fala das diferentes vias em que se engajam os estudos de Literatura Comparada.

A partir das reflexões esboçadas nesse capítulo, analise as afirmativas a seguir.

I. A literatura comparada é a história das relações literárias internacionais, por isso o comparatista se encontra nas fronteiras, linguísticas ou nacionais, e acompanha as mudanças de temas, de ideias, de livros ou de sentimentos entre duas ou mais literaturas.

II. Faz parte do escopo dos comparatistas inquirir acerca do destino dos gêneros, levantando questões como: Por que não se compõem mais tragédias de cinco atos em versos? Por que, no início do século XIX, em todos os países da Europa se escreviam romances históricos? Por que em todo o Ocidente os poetas da Renascença celebram em sonetos seus amores?

III. Os métodos comparatistas deverão se adaptar a pesquisas também variadas. Todos, entretanto, pressupõem preencher as mesmas condições necessárias: conhecimento aprofundado da obra e do homem, dos quais se especula o destino, bem como do meio receptor; estudo meticuloso dos livros, dos jornais, das revistas; atenção constante à cronologia; na exposição das conclusões, prudente distinção entre influência e sucesso e entre os diferentes tipos de influência.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1276045 Literatura
Considerando-se GONZAGA, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1250636 Literatura

Leia o texto a seguir para responder à questão subsequente:


Literatura segunda os formalistas russos


Eles não queriam definir a “literatura”, mas a “literaturidade” – os usos especiais da linguagem. Os formalistas achavam que a essência do literário era o “tornar estranho”. O contexto pode mostrar que um determinado texto é literário, mas nem sempre a linguagem em si tem propriedade ou qualidade que a distinga de outros tipos de discurso. Poderíamos dizer que a literatura é um discurso “não pragmático”; ela não tem nenhuma prática imediata. A literatura seria, então, uma espécie de linguagem autorreferencial, uma linguagem que fala de si mesma.

(Adaptado de: Teoria da Literatura. Vitor Manuel de Aguiar e Silva).

Indique a alternativa CORRETA quanto às perspectivas apresentadas pelo texto.
Alternativas
Q1250634 Literatura
Leia a seguir uma síntese do que se entende por Literatura, nos séculos citados no texto. No século XVII ou na primeira metade do século XVIII: para o que hoje denominamos literatura empregam-se:
I - No século XVII, literatura como instrução, saber relativo à arte de escrever e ler; II - No início do século XVIII, a palavra poesia, a expressão belas letras, ainda não existindo grandes obras em prosa = eloquência; III - No final do século XVIII, literatura = conjunto de obras literárias de um país: literatura inglesa; literatura espanhola.
Indique a alternativa CORRETA quanto ao contexto apresentado.
Alternativas
Q1218833 Literatura
           Mesmo sem querer recuar conceitos anacronicamente, parece que Caramuru, de Santa Rita Durão, pode ser considerado uma epopeia do tipo que se chamaria hoje colonialista, porque glorifica métodos e ideologias que censuramos até no passado. Mas que ainda são aceitos, recomendados e praticados pelos amigos da ordem a todo preço, entre os quais se alinharia o nosso velho Durão, que era filho de um repressor de quilombos e hoje talvez se situasse entre os reacionários, com todo o seu talento, cultura e paixão. Como sabemos, Caramuru é uma resposta ao poema de Basílio da Gama, O Uraguai, cujo pombalismo ilustrado estava mais perto daquilo que no tempo era progresso. Mesmo sendo progresso de déspota esclarecido, useiro da brutalidade e do arbítrio.
          A possível atualidade do Caramuru estaria um pouco na presença constante da violência e da opressão, disfarçadas por uma ideologia bem arquitetada, que tranquiliza a consciência. Durão é, em grau surpreendente, um poeta da guerra e da imposição cultural, e não ficaria deslocado em nosso tempo excepcionalmente bruto e agressivo. Basílio da Gama, que celebra uma guerra destruidora, no fundo não simpatiza com ela e quase justifica o inimigo (que não consegue deixar de tratar como vítima), lamentando a necessidade cruel da razão de Estado. Mas Durão não só adere ideologicamente ao exercício da força, como parece ter por ela uma espécie de fascinação.

Antonio Candido. Movimento e parada. In: Na sala de aula: caderno de
análise literária. São Paulo: Editora Ática, 1985, p. 8-9 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto precedente, publicado pela primeira vez em 1985, julgue o item a seguir.


A análise de textos literários deve concentrar-se no contexto de publicação da obra, sem influência das circunstâncias históricas relativas ao momento em que se realiza a leitura.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FAU Órgão: Câmara de Godoy Moreira - PR
Q1189362 Literatura
Dias Gomes ficou conhecido em todo o país pelo trabalho na dramaturgia. Foi casado com uma escritora de teledramaturgia, que assinava suas obras com o nome de:   
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cujubim - RO
Q1187722 Literatura
Em teoria literária, usa-se o termo CATARSIS. Este termo, um tanto técnico, tem sua origem: 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC
Q1183538 Literatura
Relacione as colunas 1 e 2 abaixo:
Coluna 1 Obras 1. Contos Gauchescos 2. O Continente 3. Memórias quase póstumas de Machado de Assis
Coluna 2 Descrição ( ) Blau Nunes conta as histórias que viveu ou ouviu ao longo de sua experiência nos pampas. É um vaqueiro, pertence às classes não favorecidas e usa a linguagem típica do povo gaudério. ( ) O primeiro capítulo, intitulado “Saldo de duas vidas”, apresenta claramente a intertextualidade com um clássico da literatura brasileira, na qual o narrador relata seu óbito. Vê-se nesse capítulo uma clara intertextualidade com a obra original. ( ) Com este personagem, que por vezes é narrador também, adentramos no folclore pampeano sem sairmos de nossos lugares, desvendamos os mistérios dos tesouros, dos encantamentos e conhecemos lugares jamais imaginados como a furna que existe em um dos cerros do Jarau. ( ) As páginas do romance são aulas de escrita, com exemplos de construção de personagem, com o entrelaçamento de monólogos interiores junto com ação e diálogos de uma maneira orgânica. Em seu volume 1, descreve os primeiros personagens do que viria a ser formada futuramente a árvore genealógica de umafamília muito importante na trama da história. ( ) A fotocronologia surge como um modo inovador para trabalhar o ensino de Literatura em sala de aula, na medida em que se trata do relato da vida de alguém, recorrendo às fotografias e eventos presentes em suas memórias.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA
Q1182163 Literatura
Cora Coralina
por Daniela Diana
Cora Coralina foi uma poetisa e contista brasileira contemporânea. Escritora das coisas simples, ela é considerada uma das mais importantes do país.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas nasceu na Cidade de Goiás, dia 20 de agosto de 1889.
Era filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e de Jacyntha Luiza do Couto Brandão. Com apenas um mês de vida seu pai veio a falecer.
Fez o primário na Escola da Mestre Silvina. Em 1900, mudou-se com sua família para a cidade de Mossâmedes. Foi na adolescência que Ana começou a escrever e a participar de ciclos literários.
No entanto, sua primeira obra “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais” foi publicada quando ela tinha 76 anos. Durante a maior parte de sua vida foi doceira.
Com dezenove anos, criou o jornal de poemas femininos “A Rosa”, ao lado de suas amigas: Leodegária de Jesus, Rosa Godinho e Alice Santana. A partir daí, começa a escrever contos e crônicas com o pseudônimo Cora Coralina.
No mesmo ano, 1907, ela assume a vice-presidência do gabinete literário goiano. Em 1910, Cora publicou o conto “Tragédia na Roça”.
Nesse mesmo ano, conheceu o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas e passam a viver no Estado de São Paulo. Casaram-se em 1925 e com ele teve seis filhos, sendo que dois deles morreram. Em 1932, Cora participa da Revolução Constitucionalista em São Paulo.
Em 1934, falece seu marido no interior de São Paulo, na cidade de Palmital. Na capital paulista conhece o editor José Olympio e passa a vender livros.
Em 1936, Coralina passa a viver no interior, na cidade de Penápolis. Mais tarde, mudou-se para Andradina, também no interior, e ali abre uma loja de tecidos.
Em Andradina, Cora começa a escrever para o jornal da cidade e ainda, se candidata a vereadora em 1951. Cinco anos depois, decide voltar a sua cidade natal.
Em 1970, ela toma posse da cadeira número 5 da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás. E, em 1981 recebe o Troféu Jaburu através do Conselho Estadual de Cultura de Goiás.
No ano seguinte, recebe o Prêmio de Poesia em São Paulo. Pela Universidade de Goiás, Cora Coralina foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa.
Em 1984 recebe o Troféu Juca Pato, sendo a primeira escritora do país a recebê-lo. Nesse mesmo ano, ingressa na Academia Goiana de Letras, ocupando a cadeira número 38.
Faleceu em Goiânia, em 10 de abril de 1985, com 95 anos, vítima de pneumonia.
Você Sabia?
Após sua morte, a casa onde viveu os últimos anos de vida foi transformada no Museu Cora Coralina. Em 2001, a moradia na cidade de Goiás foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Histórico da Humanidade.
Disponível em https://www.todamateria.com.br/cora-coralina/ Acessado em 16/11/2018 Texto adaptado
O nome verdadeiro de Cora Coralina era 
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Q1165022 Literatura

O texto a seguir é um trecho de uma entrevista concedida por Janet M. Paterson à revista Aletria.


      Aletria — Vários críticos, tais como Lacan, Derrida, Levinas, Deleuze, Lévi-Strauss, Bhabha e Spivak, têm discutido a questão da alteridade e as implicações das teorizações baseadas nas percepções do outro. Quais são as bases teóricas de sua pesquisa sobre figurações da alteridade?

      Janet M. Paterson — O trabalho do sociossemioticista francês Eric Landowski forneceu o arcabouço conceitual de meu livro. Em Présences de l’Autre: essais de socio-sémiotique, Landowski estuda casos reais de alteridade em Paris, tais como os moradores de rua ou os artistas da região do Centre Pompidou. Isso lhe permitiu elaborar uma metodologia extremamente requintada e precisa que me pareceu muito útil. Mencionarei alguns de seus principais conceitos: a distinção entre diferença e alteridade (distinção que permite a Landowski conceituar alteridade); a necessidade de um grupo de referência (um grupo social dominante) para a existência de qualquer forma de alteridade; e a complexidade dos vários tipos de relações estabelecidas com o outro. Acima de tudo, eu era continuamente lembrada de que na literatura, assim como na sociedade, a alteridade é sempre uma construção.

Na teoria literária, a emergência da noção de alteridade vincula-se teoricamente de modo mais expressivo aos textos produzidos no 

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Q1165019 Literatura

    O séc. XX instaura um corte na episteme do século que o antecede ao modificar radicalmente o rumo dos estudos literários. Em vez da concepção de literatura como epifenômeno social ou como ramo de uma ciência hegemônica da qual todas as outras disciplinas derivassem, ou, ainda, como projeção narcísica do sujeito fruidor, dá-se ênfase agora à produção do discurso e às diferenciações discursivas e, em consequência, às indagações acerca da especificidade da literatura e da relação que esta mantém com a “realidade”, em contraposição a outras modalidades de discurso. Nesse contexto, surgem duas linhas de abordagem do literário, conforme a orientação teórica que as caracteriza predominantemente: as abordagens de cunho prevalentemente linguístico e as de cunho prevalentemente cultural, como as distingue Luiz Costa Lima, sem, contudo, deixar de assinalar os traços comuns que as correlacionam.

Sônia Lúcia Ramalho de Farias Graphos v 10,

n º 2 João Pessoa, dez /2008 (com adaptações)

A abordagem literária de cunho prevalentemente cultural mencionada no texto inclui

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Q940285 Literatura
Concebendo a Literatura como uma forma de apreensão do real, podemos dizer que esta capacidade de apreender o real chama-se literariedade. Assim, a literatura tem esta propriedade devido a dois fatores: a linguagem, enquanto aquilo que nos capacita dizer o que dizemos; e a ideia ou ideologia, entendida como a apreensão do real que há naquilo que dizemos. Assinale a opção que faz digressão ao conceito de Literatura e aos fatores da literariedade
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Q678360 Literatura

Argumento

Mas se todos fazem

ALVIM, F. Argumento. In: Os cem melhores poemas brasileiros do século.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Dadas as afirmativas abaixo a respeito do poema,

I. Para a compreensão do sentido, o único verso e o título se complementam, constituindo-se partes fundamentais do poema.

II. O verso “Mas se todos fazem” sugere o argumento utilizado por muitas pessoas para justificar suas ações, ou seja, se a maioria age assim, todos se sentem autorizados a fazê-lo.

III. No poema, a voz autoral é fortemente marcada pelo uso da conjunção “mas”.

IV. Predomina, no poema, a função expressiva da linguagem, uma vez que a voz autoral está presente.

verifica-se que está(ão) correta(s)

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Q559619 Literatura
Neidson Rodrigues (1985) diz que a filosofia é análoga a um farol e não a um indicador de caminhos. Esse autor, simbolicamente, quis dizer que:
Alternativas
Respostas
141: C
142: C
143: C
144: C
145: B
146: D
147: D
148: C
149: D
150: B
151: E
152: D
153: B
154: B
155: A
156: A
157: E
158: A
159: B
160: B