Questões de Concurso Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

Foram encontradas 5.450 questões

Q2586998 Português

LEIA O TEXTO A SEGUIR E REPONDA AS QUESTÕES DE 4 a 8.


O que dizem as camisetas

(Fragmento)


Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada escrito.

- Que é que ele está anunciando? - indagou o cabo eleitoral, apreensivo. - Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!

- O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser - ponderou um senhor moderado.

- Em tempo de eleição, nunca - retrucou o outro. - Ou o cidadão manifesta sua preferência política ou é um sabotador do processo de abertura democrática.

- O voto é secreto.

- É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...

- Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.

(...).

DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.

Assinale a alternativa cujas palavras, retiradas do texto, são, respectivamente, paroxítona, oxítona e proparoxítona:

Alternativas
Q2586996 Português

LEIA O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES 1, 2 e 3.


No restaurante, o freguês chama o garçom:

- Tem uma mosca no meu prato!

- É o desenho do prato, meu senhor.

- Mas tá se mexendo!

- Viu a tecnologia? É desenho animado!

A regra que justifica a acentuação da palavra destacada no texto é:

Alternativas
Q2586263 Português

Assinale a alternativa que apresenta a mesma regra de acentuação da palavra Júri.

Alternativas
Q2586204 Português

Instrução: Leia o artigo de opinião da colunista Natalia Beauty publicado no jornal Folha de São Paulo para responder as questões de 1 a 10.


O fantasma do etarismo no mercado de trabalho e as consequências na vida pessoal


Discriminação é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo


Natalia Beauty - 9.mar.2024 às 10h00


Em um mundo em que a juventude é frequentemente sinônimo de inovação e a experiência é vista como antiquada, o etarismo se infiltra sutilmente no mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e questionamentos. Tradicionalmente atrelado à marginalização dos mais velhos, esse fenômeno adquire contornos cada vez mais precoces, se revelando numa tendência alarmante que não apenas prejudica indivíduos, mas coíbe o potencial de crescimento e renovação das empresas.

O etarismo, essa discriminação baseada na idade, mostra suas garras logo cedo, criando um cenário em que jovens profissionais se veem pressionados a alcançar rapidamente o sucesso, enquanto aqueles com mais experiência lutam para provar sua relevância. Essa realidade é alimentada por um caldo cultural que valoriza o novo em detrimento do antigo, um reflexo das mudanças tecnológicas aceleradas e da onipresença das redes sociais, que idolatram a juventude e a inovação constante.

Esse cenário é agravado por práticas empresariais que priorizam a contratação de talentos mais jovens, muitas vezes ignorando a riqueza de conhecimento e a estabilidade que os profissionais mais experientes podem oferecer. O impacto desse fenômeno é vasto, afetando a saúde mental dos indivíduos, limitando a diversidade nas equipes e, paradoxalmente, restringindo a inovação, uma vez que a verdadeira criatividade surge da fusão de diferentes perspectivas e experiências.

Confrontar o etarismo requer uma abordagem multifacetada. Para os indivíduos, significa abraçar a educação contínua e a adaptabilidade como ferramentas de empoderamento. Para as empresas, implica o desenvolvimento de políticas de contratação e retenção que valorizem a diversidade etária e promovam a inclusão. E, no âmbito governamental e organizacional, exige a implementação de legislações e iniciativas que combatam a discriminação baseada na idade e incentivem práticas de trabalho justas e equitativas.

Olhando para o futuro, é fundamental que repensemos nossas atitudes em relação à idade no local de trabalho. A diversidade etária deve ser vista como um ativo valioso, não um obstáculo. Ao promovermos uma cultura de trabalho inclusiva e respeitosa, não apenas combatemos o etarismo, mas também desbloqueamos o potencial ilimitado de nossa força de trabalho.

Além do mercado de trabalho, o etarismo na sociedade como um todo reflete uma profunda desvalorização dos mais velhos, encarados muitas vezes como obsoletos ou um fardo. Essa mentalidade, arraigada em preconceitos e na idolatria infundada pela juventude eterna, não apenas marginaliza uma parcela significativa da população, mas também ignora o imenso reservatório de sabedoria, experiência e resiliência que os mais velhos representam.

Encarar o envelhecimento como uma decadência inerente é perder a oportunidade de celebrar a vida em todas as suas fases. A verdadeira provocação que devemos fazer a nós mesmos é: por que insistimos em medir o valor de uma pessoa pela sua idade, quando deveríamos celebrar a riqueza que cada ano vivido traz?

Desafio cada um de nós a refletir sobre como podemos, individual e coletivamente, demolir essa barreira invisível do etarismo, reconhecendo que, em um mundo que preza verdadeiramente pela diversidade e inclusão, não há espaço para esse preconceito.

Afinal, se a vida é um livro, por que nos concentraríamos apenas nos primeiros capítulos, quando há tanto mais a explorar nas páginas que se seguem?


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/natalia-beauty/2024/03/o-fantasma-do-etarismo-no-mercado-de-trabalho-e-as-consequencias-na-vida-pessoal.shtml Acesso em: 10 de março de

O acento das palavras a seguir é explicado pela mesma regra, EXCETO em:

Alternativas
Q2586082 Português

Responda às questões 1 a 10 com base no seguinte texto:


O Aedes aegypti é o famoso mosquito transmissor da dengue, e também de doenças como a chikungunya e a febre amarela. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ele está atualmente distribuído nas Américas. No entanto, esse pequeno mosquito não é nativo do continente americano. O mosquito é, especificamente, originário da África e teve que passar por um importante processo de adaptação para coexistir com os seres humanos no ambiente doméstico. Para chegar ao continente americano, o mosquito responsável pela transmissão da dengue fez uma extensa viagem nos navios que aportaram neste território séculos atrás. No passado, o mosquito vivia na África subsaariana, onde usava troncos ocos de árvores como seu habitat larval e se alimentava do sangue de animais (e não de humanos). Um estudo aponta que é possível que o Aedes aegypti tenha sido introduzido nas Américas logo após a chegada dos europeus. Em suma, o mosquito que atualmente está colocando a população latino-americana em alerta não é local, mas chegou ao continente por meio de transporte intercontinental.


Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/01/qual-e-a-origem-do-mosquito-transmissor-da-dengue.

Analise as seguintes palavras acentuadas: árvores, distribuído, possível. Como o acento dessas palavras é denominado?

Alternativas
Q2585241 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.


Microplásticos são descobertos pela 1ª vez em vestígios arqueológicos


Dezenas de partículas de plástico foram encontradas em coletas atuais e em amostras extraídas do solo na década de 1980 em dois sítios arqueológicos em York, Inglaterra


Nos últimos anos, uma série de estudos têm evidenciado a presença de microplásticos no oceano, no ar e até mesmo no organismo humano. Agora, pesquisadores descobriram que esses pequenos materiais estão contaminando também vestígios arqueológicos retirados do solo.

Uma pesquisa publicada em 1º de março na revista Science of The Total Environment identificou em coletas de solo 66 partículas de 16 tipos de polímeros de microplástico. “O que antes se acreditava serem depósitos arqueológicos puros, prontos para investigação, estão, na realidade, contaminados por plástico”, afirma em comunicado o arqueólogo John Schofield, da Universidade de York, no Reino Unido.

Os microplásticos são partículas de plástico com tamanho entre 1 micrômetro (milésimo de milímetro) e 5 milímetros. A sua origem é diversa: podem estar em itens de higiene pessoal, cosméticos, garrafas PET, celulares e roupas.

Os pesquisadores analisaram amostras de dois períodos: as mais antigas são datadas dos séculos 1 ou 2 e foram retiradas do solo na década de 1980, em dois sítios arqueológicos de York, a uma profundidade de mais de 7 metros. Já as demais foram coletadas na contemporaneidade em regiões próximas de onde ocorreram as escavações no passado.

“Nós pensamos nos microplásticos como um fenômeno moderno, já que só temos ouvido falar deles nos últimos 20 anos”, contextualiza David Jennings, pesquisador da Universidade de York.

Ele explica que há duas décadas, no ano de 2004, o professor Richard Thompson revelou que microplásticos estavam em águas marítimas desde 1960, em decorrência da grande produção de plástico após a Segunda Guerra Mundial.

“Esse novo estudo mostra que as partículas se infiltraram em depósitos arqueológicos. E, como no caso dos oceanos, isso provavelmente está acontecendo há um período similar, considerando que partículas foram encontradas em amostras de solo retiradas e arquivadas em 1988, de Wellington Row, em York”, sugere Jennings.

Os achados inéditos levantam questionamentos sobre o impacto dos microplásticos em materiais estudados por arqueólogos. Acredita-se que essas partículas podem afetar a química do solo e prejudicar a preservação de resquícios importantes.

Assim, surge uma dúvida: será que preservar amostras arqueológicas in situ continua sendo a abordagem mais adequada? “Daqui para frente, tentaremos descobrir até que ponto essa contaminação compromete o valor de evidência desses depósitos e qual a sua importância nacional”, comenta Schofield.


Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueo logia/noticia/2024/03/microplasticos-saodescobertos-pela-1a-vez-em-vestigiosarqueologicos.ghtml>

A palavra “exequível” é paroxítona e polissílaba. Uma palavra que tem exatamente a mesma tonicidade e quantidade de sílabas é:

Alternativas
Q2585042 Português

A palavra “exequível” é paroxítona e polissílaba. Uma palavra que tem exatamente a mesma tonicidade e quantidade de sílabas é:

Alternativas
Q2584950 Português

Assinale a alternativa que apresenta a acentuação gráfica aplicada corretamente:

Alternativas
Q2584805 Português

Leia um trecho do poema abaixo para responder às questões de 9 e 10.


Ispinho e fulô

É nascê, vivê e morrê

Nossa herança natura

Todos tem que obedecê

Sem tê a quem se quexá

[...]


Até a propa criança

Tão nova e tão atraente

Conduzindo a mesma herança

Sai do seu berço inocente,

[...]


Fora da infança querida

No seu rosto de razão

Vê muntas fulô caída

Machucada pelo chão,

Pois vê neste mundo ingrato

Injustiça, assassinato

E uns aos outros perseguindo

E assim nós vamo penando

Vendo os ispinho omentando

E as fulô dimimnuindo.

[...]


(Patativa do Assaré. Ispinho e fulô. São Paulo: Hedra, 2005. p. 25 e 26)

Assinale a alternativa que foi acentuada pela mesma regra da palavra “caída”, presente na última estrofe do poema:

Alternativas
Q2581462 Português

Analise as palavras a seguir quanto à tonicidade e assinale a alternativa em que a palavra dada é oxitona.

Alternativas
Q2580138 Português

Autoridades e cientistas irlandeses estão intrigados após a descoberta de um peixe Pacu, nativo da Amazônia, em um lago no interior da Irlanda.

O peixe de aproximadamente 2 quilos foi encontrado pelo empresário Steve Clinch, de 68 anos, pescador veterano e dono de uma pousada de pesca da região. Clinch explicou que o peixe não foi capturado por ele, mas encontrado já sem vida ___ margens do lago. "Parece que ele foi colocado vivo e, posteriormente, morreu. Eu simplesmente o retirei e relatei às autoridades locais, que o levaram para inspeção, considerando ser uma espécie _________ da região", afirmou.

O Lago Garadice fica no interior da Irlanda, a 140 quilômetros da capital Dublin. O lago é relativamente pequeno, de cerca quatro quilômetros quadrados, mas é conhecido por sua beleza cênica e atividades recreativas como pesca e passeios de barco. Os peixes de água doce comuns na região são de pequeno e médio portes como as espécies Truta-marrom, Lúcio, Roquete e Perca.

O Inland Fisheries Ireland, instituto irlandês responsável pela proteção, gestão e conservação dos recursos de água doce e de pesca na Irlanda, iniciou uma investigação. Segundo o Instituto o peixe está refrigerado em um laboratório para análise dos restos mortais.

Embora não haja uma proibição absoluta da criação de peixes não nativos, as autoridades irlandesas adotam medidas para controlar o cultivo de espécies consideradas exóticas, ________ de proteger os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local.

Em nota enviada ___ reportagem, o Ibama afirmou que, em pesquisa feita pela Coordenação de Comércio Exterior do órgão, não foram identificadas exportações de peixes nativos do Brasil para a Irlanda nos últimos 12 meses.


Clara Franco – BBC News Brasil. Adaptado.

O Novo Acordo Ortográfico ocasionou mudanças na acentuação e na ortografia de algumas palavras na língua portuguesa. A respeito dessas mudanças, considerar as palavras abaixo e assinalar a CORRETA.

Alternativas
Q2579407 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


As vantagens de aceitar ser mediano em vez de excepcional


"Por que precisamos ser excepcionais para progredir?", questiona Thomas Curran, professor de psicologia e ciências do comportamento. Por que "mediano" tornou-se uma "palavra ruim"?, insiste o professor.

Curran estuda inúmeros dados sobre estudantes universitários e perfeccionismo desde 1989. Ele encontrou um aumento de 40% do chamado perfeccionismo socialmente prescrito. "O perfeccionismo socialmente prescrito torna-nos obstinadamente hipervigilantes sobre o nosso desempenho em relação a outras pessoas", explica ele.

Geralmente, não consideramos o perfeccionismo como uma falha. Nós achamos que precisamos dele para ter sucesso. "Na verdade, observando os dados, você percebe que o perfeccionismo não tem absolutamente nenhuma correlação com o sucesso", explica o professor.

Pelo contrário: o perfeccionismo pode ter diversas desvantagens. "Prevenção, contenção, procrastinação", afirma Curran. Podemos ter tanto medo de não parecer perfeitos que acabamos não tentando. O perfeccionismo não é "o segredo do sucesso que muitas vezes pensamos erroneamente que seja".

"O perfeccionismo socialmente prescrito pode ter profundos impactos sobre a nossa saúde mental", afirma Curran. Pesquisas demonstram relações entre o perfeccionismo e o aumento dos níveis de depressão, ansiedade e burnout.

Os chefes costumam dizer que não aceitarão da sua equipe "nada menos do que a perfeição" ou que "apenas o melhor será suficiente". Em teoria, parece algo bom, mas, na verdade, ignora a premissa de que, para nos aprimorarmos, precisamos cometer erros. E, se ficarmos muito concentrados na perfeição, nosso cérebro perde todo o sentido de diversão e criatividade.

"Se você ficar obcecado buscando o que você entende ser a perfeição, irá criar uma enorme desvantagem para si", afirma Leonaura Rhodes, formada em neurociências. Segundo ela, perfeccionistas costumam obter uma imensa dose de dopamina quando atingem bons resultados. Mas obter esses picos de dopamina de uma única fonte torna difícil obtê-los de outras fontes, ressalva Rhodes.

Ou seja, o cérebro só liberará dopamina quando você atingir um nível excepcional. Por isso, como resultado, se você quiser continuar produzindo essa substância e sentindo o bem-estar gerado por ela, precisará continuar sempre se aprimorando.

"O perfeccionismo rouba das pessoas a capacidade de estar presente, ser feliz e se sentir em paz", explica Rhodes. "Vira uma luta constante."


https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckd090zv40po. adaptado.

Ou seja, o cérebro só liberará dopamina quando você atingir um nível excepcional. De acordo com as regras de acentuação, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2578250 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 06 a 10:

Ao despontar a aurora, faça estas considerações prévias: encontrarei com um indiscreto, com um ingrato, com um insolente, com um mentiroso, com um invejoso, com um não-sociável. Tudo isso lhes ocorre por ignorância do bem e do mal. Mas eu, que observei que a natureza do bem é o belo, e que a do mal é o vergonhoso, e que a natureza do próprio pecador, que é meu parente, porque participa, não do mesmo sangue ou da mesma semente, mas da inteligência e de uma porção da divindade, não posso receber dano de nenhum deles, pois nenhum me cobrirá de vergonha; nem posso me aborrecer com meu parente nem odiá-lo. Pois, nascemos para colaborar, como os pés, as mãos, as pálpebras, os dentes, superiores e inferiores. Agir, pois, como adversários uns para com os outros é contrário à natureza. E é agir como adversário o fato de manifestar indignação e repulsa.

(AURÉLIO, Marco. Meditações. Tradução de Thainara Castro. – Brasília: Editora Kiron, 2011. Com adaptações)

A palavra “ignorância” (linha 2 do texto) é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente. Algumas gramáticas também a consideram como “proparoxítonas eventuais” ou “proparoxítonas acidentais”. A única opção abaixo que NÃO se encaixa nesse mesmo caso específico é:

Alternativas
Q2578131 Português

Assinalar a alternativa na qual o par de palavras foi acentuado pelo mesmo motivo:

Alternativas
Q2578006 Português

Senna: ídolo das pistas


Por Adriano Lesme


  1. Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
  2. 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
  3. 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
  4. proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
  5. história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
  6. pessoas.
  7. A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
  8. Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
  9. de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
  10. O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
  11. foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
  12. seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
  13. O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
  14. beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
  15. educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
  16. A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
  17. tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
  18. 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
  19. brasileiros.


(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).

A palavra que deve ser acentuada, assim como “décadas”, é:

Alternativas
Q2577973 Português

Na frase: “O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico.” As palavras destacadas se classificam quanto a sílaba tônica como:

Alternativas
Q2577968 Português

Qual alternativa apresenta uma palavra do texto classificada como paroxítona?

Alternativas
Q2577961 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 08:


O homem cuja orelha cresceu – Conto de Ignácio de Loyola Brandão


Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.

Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.

Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.

Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.

Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.

E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.

E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”


Fonte <https://contobrasileiro.com.br/o-homem-cuja-orelha-cresceu-conto-de-ignacio-de-loyola-brandao/>. Acesso em 16/02/2024. Com adaptações.

Dois vocábulos que, no texto, são acentuados pelo mesmo motivo, isto é, seguindo a mesma regra, são:

Alternativas
Q2577633 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras seguem as corretamente as regras de acentuação de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

Alternativas
Q2576183 Português
Julgue o item subsequente. 

No exemplo das palavras "sabia", "sábia" e "sabiá", podemos observar o fenômeno da tonicidade sempre na primeira sílaba, o que demonstra que a posição da sílaba tônica não influencia o significado das palavras. 
Alternativas
Respostas
481: B
482: C
483: C
484: A
485: D
486: D
487: D
488: B
489: E
490: A
491: A
492: D
493: C
494: D
495: B
496: C
497: C
498: B
499: A
500: E