Questões de Português - Adjetivos para Concurso
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Texto 2 para responder às questões.
A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a constituição de outras companhias ferroviárias.
(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017)
Seguem, abaixo, frases de filósofos e de poetas de diferentes épocas que fazem reflexão sobre o tema SAÚDE. Leia-as para responder à questão que se segue.
1. “Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar.” ( Sócrates)
2. “Esta é a mais dolorosa de todas as doenças humanas: dispor de todo o conhecimento e ainda não ter nenhum poder de ação.” (Heródoto)
3. “Para a saúde da mente e do corpo, os homens deveriam enxergar com seus próprios olhos, falar sem megafone, caminhar com seus próprios pés em vez de andar sobre rodas, trabalhar e lutar com seus próprios braços, sem artefatos ou máquinas.” (John Ruskin)
4. “Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente e no passado. vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Buda)
Texto 2
Conceito de saúde e do processo saúde-doença
"(...), a saúde deve ser entendida em sentido mais amplo, como componente da qualidade de vida. Assim, não é um “bem de troca”, mas um “bem comum”, um bem e um direito social, em que cada um e todos possam ter assegurados o exercício e a prática do direito à saúde, a partir da aplicação e utilização de toda a riqueza disponível, conhecimentos e tecnologia desenvolvidos pela sociedade nesse campo, adequados às suas necessidades, abrangendo promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças. Em outras palavras, considerar esse bem e esse direito como componente e exercício da cidadania, que é um referencial e um valor básico a ser assimilado pelo poder público para o balizamento e orientação de sua conduta, decisões, estratégias e ações.”
(in www.mp.to.gov.br.Distritos Sanitários: Concepção e Organização. cap. 11. fragmento)
DIÁLOGO DE SURDOS
Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016.
Adaptado de:
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos
Acesso em 30 out 2017.
A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.
Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]
Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam,
B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa.
O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no
discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode”
ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária,
ideológica.
Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).
Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.
Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.
Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.
Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...
A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.
Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.
Universidade Estadual de Campinas
I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi empregada para potencializar o sentido de disputa.
II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”.
III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso.
IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”.
Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.
TEXTO 3
Conceição Lima nasceu, em 1961, na ilha de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, país africano de língua portuguesa que se tornou independente de Portugal em 1975, após 500 anos de colonização. Formada pelo King’s College de Londres, Conceição é jornalista e trabalha para a BBC de Londres.
A mão é um de seus mais conhecidos poemas. Leia-o, com atenção, e responda à questão.
A MÃO
Toma o ventre da terra
e planta no pedaço que te cabe
esta raiz enxertada de epitáfios.
Não seja tua lágrima a maldição
que sequestra o ímpeto do grão
levanta do pó a nudez dos ossos,
a estilhaçada mão
e semeia
girassóis ou sinos, não importa
se agora uma gota anuncia
o latente odor dos tomateiros
a viva hora dos teus dedos.
O apagão poderá nos trazer alguma luz
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.
[...]
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.
O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)
Texto 4A2AAA
A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.
No trecho “por meio das dinâmicas da cidade-espetáculo” (l. 13 e 14), o elemento determinado do vocábulo “cidade-espetáculo” rege a concordância nominal, enquanto o elemento determinante qualifica-o.Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.
DIÁLOGO DE SURDOS
Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017.
A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.
Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]
Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.
Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem).
Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.
Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.
Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.
Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...
A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.
Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.
Sírio Possenti
Departamento de Linguística
Universidade Estadual de Campinas
Sobre os sentidos de construção do texto, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas.
I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi
empregada para potencializar o sentido de disputa.
II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”.
III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso.
IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”.
Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.
Texto 2
A oferta
Recentemente cancelei o serviço de TV a cabo por estar insatisfeita com a empresa. Após o cancelamento, recebi dezenas de ligações deles tentando me convencer a voltar a ser cliente. A última foi num sábado antes das oito da manhã e, claro, eu estava dormindo.
-Senhora, podemos lhe dar seis meses de isenção de mensalidade!
-Realmente não tenho interesse.
-A senhora pode, então, oferecer a promoção a um amigo!
Respirei fundo e, já irritada, disse:
-Sinceramente, só recomendaria essa oferta a um inimigo.
-Sem problema! A senhora pode me passar o nome e o telefone de seu inimigo?
Fonte:<http://www.refletirpararefletir.com.br/textos-de-humor> . Acesso em: 23 Jun 2017.
Longe é um lugar que existe?
Voamos algum tempo em silêncio, até que finalmente ele disse: "Não entendo muito bem o que você falou, mas o que menos entendo é o fato de estar indo a uma festa."
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de tão difícil de se compreender nisso?
Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada, sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou viver presos em suas próprias armadilhas...
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura? Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no horizonte e os pés socados em terra firme.
Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas, limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc lá.
Fonte:<http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227> .
Acesso em: 21 Jun, 2017
Observe o emprego da palavra “claro” nos textos 1 e 2 e assinale a alternativa correta. Em ambos os casos, trata-se de um
TEXTO I.
Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das veias e lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial”.
(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)
Nas frases “ele é superimportante” e “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está apaixonada”, há dois exemplos de variação de grau.
Sobre essas variações, assinale a afirmativa correta.
TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA
Rosely Sayão
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.
[....]
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)
No que concerne aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam
preservados caso a expressão “em vigor” (l.3) fosse substituída
por vigente.
TEXTO 1
Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora.
Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma cobra com ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria uma enorme sucuri, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há versões que dizem até que, quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do menino desaparecendo na boca da cobra.
A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de diversas escolas.