Questões de Português - Adjetivos para Concurso
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INSTRUÇÃO: Leia o texto e responda à questão.
O Parque Nacional do Pau Brasil está localizado no município de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, na conhecida Costa do Descobrimento e representa enorme potencial turístico de base sustentável em um bioma que está constantemente ameaçado. No total, são mais de 19 mil hectares de território protegidos, com potencial para se transformar, agora, em um dos principais pontos turísticos do país. Na região, os visitantes encontrarão uma belíssima cachoeira, trilhas abertas e sinalizadas (algumas com acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção), mirantes de observação para apreciar as paisagens naturais, mais de 40 km de estradas para a prática de ciclismo, além de terem a oportunidade de conhecer árvores de até 600 anos de idade e o berçário de árvores pau-brasil. Quem quiser explorar um pouco mais sobre a história do parque, o encontro de civilizações que ocorreu na região, as comunidades locais e a riqueza da biodiversidade local, poderá visitar a exposição no centro de visitantes.
(Disponível em: http://www.portosegurotur.com. Acesso em: 05 de novembro de 2016.)
Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos
A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma excursão na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais do que isso, era um grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. Quando estavam com meio século de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos envelhecer?". Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, uma república autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de viver juntos, e hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”.
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. “Mas não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos” , explicou um dos amigos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência.
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a última fase da vida entre desconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual mais da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em cada dez veem como alternativa o cohousing. São moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e vários em gestação.
[...] A idade media é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...]
Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência em todos os quartos, entre outras coisas.
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral. Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...]
Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da residência Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribui isso a que “os mais idosos passam ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se aposentaram e já têm claro que não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta residência, uma das normas é poder haver no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo ano, para garantir a variedade geracional. Cada cooperativa tem suas regras, mas uma que se repete em relação à questão da dependência é que desde que um residente se soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social. “Assim, quando algum dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos e não será um gasto expressivo”,explica Roldán.
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os moradores de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos corredores dos dois andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa e o salão de beleza está fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento que cada um decorou a seu gosto. “Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me tornei”, diz em voz baixa Luis de La Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo lar.
Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. Acesso em
10jan2017)
Dadas as orações abaixo:
I – A população está meio preocupada.
II- Comprei meio quilo de frango.
III – Paguei caro por aquele instrumento.
As palavras em destaque, são respectivamente:
Considere o texto baseado na tirinha a seguir.
Zlitz adverte o companheiro _____________ que estão perdidos no espaço. Zlotz, mostrando-se _________________ , mas _____________ , afirma que tem um mapa ______________ qual poderão se orientar. Porém o mapa ___________ que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que possam encontrar a rota desejada.
Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da
tirinha, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Quando falamos em grau do adjetivo, queremos nos referir à dimensão da qualidade atribuída a um ser. Esse grau pode ser comparativo ou superlativo. Ao comparar dois ou mais seres, a relação entre eles poderá ser de igualdade, inferioridade ou superioridade.
O superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
Absoluto: Analítico e sintético.
Relativo: de superioridade e inferioridade.
Assinale a alternativa onde temos um superlativo absoluto sintético.
Numeral é a palavra que determina a quantidade ou a sucessão de elementos. O numeral pode ser cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. Leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - O numeral cardinal indica a quantidade; o ordinal indica a sequência, a ordem.
II - Podemos usar os numerais “ambos” e “ambas” para indicar, respectivamente, dois, duas. Exemplo: Ambas as crianças estavam com febre. (Ou, As duas crianças estavam com febre).
III - Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.
IV - “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.
Leia os itens a seguir e assinale a alternativa correta:
I - Quando um adjetivo é anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o substantivo mais próximo. Exemplo: Não gostei muito da imensa barba e cabelo do seu namorado.
II - Se o substantivo estiver no plural, os adjetivos que o seguem podem permanecer no singular se cada um deles trouxer um atributo diferente. Exemplo: Não se esqueça de trancar as portas interna e externa.
III - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo vai para o plural, concordando com todos os substantivos. Exemplo: Filmes e shows fantásticos foram apresentados na semana cultural.
IV - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo não concorda
com o substantivo mais próximo. Exemplo: Juros e inflação altas são obstáculos para o crescimento
econômico.
TEXTO - O Cavalo e o seu Cuidador
Esopo
Um zeloso empregado de uma cocheira costumava passar horas, e às vezes dias inteiros, limpando e escovando o pelo de um cavalo que estava sob seus cuidados.
Agindo assim, passava para todos a impressão de que era gentil para com o animal, que se preocupava com o seu bem estar.
Entretanto, ao mesmo tempo que o acariciava diante de todos, sem que ninguém suspeitasse, roubava a maior parte dos grãos de aveia destinados a alimentar o pobre animal, e os vendia às escondidas para obter lucro.
Então o cavalo se volta para ele e diz:
"Acho apenas que se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais..."
As boas almas
Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.
Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.
Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.
Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.
Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.
Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.
- Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.
- Por que dá comida para eles, então?
- Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.
Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70
“O novo catalisador é mais ativo e mais capaz de quebrar as ligações químicas do dióxido de carbono” (8º §).
No fragmento acima, o predicado da oração é nominal, tendo como núcleos predicativos os adjetivos “ativo” e “capaz”.
O predicativo se estrutura da mesma forma que o
predicativo na oração acima, isto é, o núcleo predicativo
é expresso por adjetivo, na oração: