Questões de Concurso Sobre advérbios em português

Foram encontradas 3.305 questões

Ano: 2023 Banca: CETAP Órgão: FASEPA Prova: CETAP - 2023 - FASEPA - Monitor |
Q2426901 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


A violência e o efeito contágio.

Recentemente fomos surpreendidos com a notícia de um ataque a uma creche em Blumenau, onde um homem, em um ato de barbárie, vitimou quatro crianças deixando todos nós atônitos, amedrontados e, ao mesmo tempo, tentando buscar respostas, mesmo que não há nada que justifique este horror.

Contudo, uma das razões que pode levar a tal violência é um fenômeno psicológico conhecido como efeito contágio, onde uma emoção, comportamento ou ideia se propaga de forma rápida e ampla, funcionando como um estímulo para aquela que estão propensas a reproduzir o mesmo comportamento.

O efeito contágio pode ser positivo, como, por exemplo, quando somos influenciados por hábitos saudáveis, por ideias otimistas, atitudes de solidariedade, etc; ou pode ter efeito negativo, através da influência dos comportamentos agressivos, de riscos, comportamentos alimentares inadequados, dentre outros.

No caso de um crime violento ou de um ataque, como o que aconteceu na escola, a ação pode servir de inspiração para outras pessoas, com características psicológicas e/ou motivações similares a do agressor para realizar o mesmo ato ou algo semelhante. Esta influência pode ser amplificada pela tecnologia, através do compartilhamento de informações, fotos, imagens, vídeos nas redes sociais ou aplicativos de conversa uma vez que a propagação ocorre num curto espaço de tempo e para muitas pessoas.

Tudo isso pode gerar aumento dos níveis de estresse, ansiedade e medo, principalmente em pessoas que já passaram por expenencias traumáticas. Somado a isso, há o sentimento de impotência pela falta de controle da situação e que conduz a sentimentos negativos sobre si, como a baixa autoestima, além de outros impactos psicológicos como insoma, dificuldade de concentração, perda da confiança nas pessoas, desenvolvimento de doenças, depressão, etc. Evidentemente que a divulgação da notícia é importante, mas o alerta é para que em casos de violência, como o ataque ocorrido na escola, não ganhe tamanha notoriedade a ponto de inspirar outras pessoas a cometer o mesmo ato.

Embora o efeito contágio seja um fenômeno complexo, precisamos refletir sobre a banalização da violência e a nossa postura diante dela. Associar a violência como algo de natureza humana ou reduzi-la simplesmente ao resultado da vida em sociedade, é uma forma de terceirizar a responsabilidade.

A passividade corrobora para o avanço da violência. Esse conformismo social dificulta a percepção do movimento de ação-reação e a nossa responsabilidade, mesmo que indireta. Como dito acima, uma vez que o efeito contágio pode também ter efeitos positivos, que sejamos então influenciados por comportamentos de solidariedade e de respeito ao próximo.



Joselene L. Alvim-psicóloga. 10/04/2023

"Evidentemente" é uma noção adverbial similar à:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: CETAP Órgão: FASEPA Prova: CETAP - 2023 - FASEPA - Agente Administrativo |
Q2426754 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


A violência e o efeito contágio.

Recentemente fomos surpreendidos com a notícia de um ataque a uma creche em Blumenau, onde um homem, em um ato de barbárie, vitimou quatro crianças deixando todos nós atônitos, amedrontados e, ao mesmo tempo, tentando buscar respostas, mesmo que não há nada que justifique este horror.

Contudo, uma das razões que pode levar a tal violência é um fenômeno psicológico conhecido como efeito contágio, onde uma emoção, comportamento ou ideia se propaga de forma rápida e ampla, funcionando como um estímulo para aquela que estão propensas a reproduzir o mesmo comportamento.

O efeito contágio pode ser positivo, como, por exemplo, quando somos influenciados por hábitos saudáveis, por ideias otimistas, atitudes de solidariedade, etc; ou pode ter efeito negativo, através da influência dos comportamentos agressivos, de riscos, comportamentos alimentares inadequados, dentre outros.

No caso de um crime violento ou de um ataque, como o que aconteceu na escola, a ação pode servir de inspiração para outras pessoas, com características psicológicas e/ou motivações similares a do agressor para realizar o mesmo ato ou algo semelhante. Esta influência pode ser amplificada pela tecnologia, através do compartilhamento de informações, fotos, imagens, vídeos nas redes sociais ou aplicativos de conversa uma vez que a propagação ocorre num curto espaço de tempo e para muitas pessoas.

Tudo isso pode gerar aumento dos níveis de estresse, ansiedade e medo, principalmente em pessoas que já passaram por experiências traumáticas. Somado a isso, há o sentimento de impotência pela falta de controle da situação e que conduz a sentimentos negativos sobre si, como a baixa autoestima, além de outros impactos psicológicos como insonia, dificuldade de concentração, perda da confiança nas pessoas, desenvolvimento de doenças, depressão, etc. Evidentemente que a divulgação da notícia é importante, mas o alerta é para que em casos de violência, como o ataque ocorrido na escola, não ganhe tamanha notoriedade a ponto de inspirar outras pessoas a cometer o mesmo ato.

Embora o efeito contágio seja um fenômeno complexo, precisamos refletir sobre a banalização da violência e a nossa postura diante dela. Associar a violência como algo de natureza humana ou reduzi-la simplesmente ao resultado da vida em sociedade, é uma forma de terceirizar a responsabilidade.

A passividade corrobora para o avanço da violência. Esse conformismo social dificulta a percepção do movimento de ação-reação e a nossa responsabilidade, mesmo que indireta. Como dito acima, uma vez que o efeito contágio pode também ter efeitos positivos, que sejamos então influenciados por comportamentos de solidariedade e de respeito ao próximo.


Joselene L. Alvim-psicóloga. 10/04/2023

"Evidentemente" é uma noção adverbial similar à:

Alternativas
Q2426712 Português

Abelhas sem ferrão se revelam tesouro do Brasil para gastronomia, cosméticos e remédios


Funcionário público de 66 anos cria abelhas mandaguari e defende seu potencial ainda pouco conhecido, mas que começa a despertar mais interesse no país.

Luiz Lustosa retira a tampa de uma caixa de madeira, e a reação é quase imediata: de dentro de pequenas crateras de cera, brotam milhares de abelhas mandaguari, que voam, formando uma nuvem que o envolve. “Que maravilha!”, exclama o funcionário público, de 66 anos, que dedica seu tempo livre à reprodução de abelhas nativas, atividade que desperta cada vez mais interesse no Brasil por seu potencial na alta gastronomia e uso muito incipiente na indústria de cosméticos e no desenvolvimento de remédios. Lustosa veste apenas uma camiseta branca de manga comprida, jeans e um chapéu com uma rede que cobre seu rosto. A pouca proteção contra o enxame não é um descuido: as abelhas nativas, sem ferrão, convivem de forma harmônica com o homem e têm um potencial enorme na preservação ambiental.

Presidente do Instituto Abelha Nativa em Brasília, Lustosa se animou a trabalhar na reprodução de seis espécies quando percebeu, com outros pesquisadores, que elas estavam em extinção: “Mas não eram apenas as abelhas, e sim a natureza” em retrocesso. “Explicamos às crianças que as abelhas não picam. Elas são necessárias para o meio ambiente e a natureza e estão aqui para nos ajudar”, diz Lustosa no instituto, onde ministra oficinas de criação e de reprodução, além de vender favos e mel de abelhas nativas.


Potencial pouco explorado

As abelhas nativas se popularizam para além dos territórios indígenas e quilombos, onde seus benefícios foram aproveitados historicamente. Embora o interesse tenha crescido durante a pandemia, com mais adeptos da criação caseira como hobby, ou para contribuir com a preservação, as abelhas nativas são um tesouro pouco conhecido no país. “As abelhas possibilitam negócios com impacto positivo na sociedade, no meio ambiente e na agricultura”, resume Cristiano Menezes, especialista em meliponicultura da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Jataí, uruçu, mandaçaia, mandaguari... das 550 espécies sem ferrão identificadas em países tropicais e subtropicais, cerca de 250 foram encontradas no Brasil, diz Menezes. Nas fazendas, muitos apostam em favos de abelhas nativas para polinizar e aumentar a produção em cultivos de frutas vermelhas, peras e abacates, entre outros. Mas também começou a ser explorado o uso do seu mel - considerado mais saudável, devido à menor quantidade de açúcar e menor índice glicêmico - na cosmética e gastronomia. Com sabor e acidez diferente, dependendo da espécie, o mel dessas abelhas é mais cobiçado que o das abelhas com ferrão, que produzem até 30 vezes mais. [...]


Um mundo 'rico como o vinho'

As abelhas nativas foram, em boa parte, esquecidas na colonização das Américas. Atribui-se aos jesuítas a introdução de abelhas com ferrão procedentes da África. Elas eram apreciadas no começo do século XIX por produzirem uma cera mais espessa, necessária para a fabricação de velas. Diferentemente das africanas, que, muitas vezes, buscam alimento em restos de comida, ou em qualquer lugar onde encontrem açúcar, as nativas se alimentam apenas de frutos e de flores de árvores nativas. Por isso, para os criadores, plantar árvores é tão importante quanto reproduzir insetos. “Dependem de que a floresta esteja de pé. Por isso, os criadores de abelhas são agentes de preservação, têm esse interesse”, explica à AFP Jerônimo Villas-Bôas, ecologista e criador de abelhas nativas em São Paulo. Villas-Bôas ajuda comunidades tradicionais a melhorarem a cadeia produtiva do mel, para que esta se torne um negócio. [...]


G1. Olha que legal. Disponível em <https://g1.globo.com/olha-que-legal/noticia/2022/07/23/abelhas-sem-ferrao-se-revelam-tesouro-do-brasil-para-gastronomia-cosmeticos-e-remedios.ghtml>

Considere o seguinte excerto: “Mas também começou a ser explorado o uso do seu mel - considerado mais saudável”. Em relação à classe gramatical, as palavras “mas”, “o”, “mais” e “saudável” são, respectivamente:

Alternativas
Q2426669 Português

“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem

Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade. Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19. Entenda por quê.

A expressão “louco como um chapeleiro” (em inglês, mad as a hatter) já existia bem antes de Lewis Carroll inventar o personagem Chapeleiro Maluco no livro Alice no País das Maravilhas. O ditado começa a surgir na Inglaterra na década de 1820, quarenta anos antes da publicação do romance que consagrou Carroll. O que o autor fez, então, foi personificá-lo no homem que convida Alice para tomar chá.

Mas de onde veio a associação entre loucura e fabricantes de chapéus? Uma hipótese diz que a palavra hatter não significava “chapeleiro”, mas seria uma derivação do verbo to hatter, que pode ser entendido como “perturbar”. Outras teorias buscam a etimologia da palavra em diferentes idiomas e expressões antigas. No entanto, é bem possível que o ditado faça referência aos chapeleiros ingleses do século 18 e 19 – que, não raro, apresentavam comportamentos estranhos.

Na Época, esses fabricantes utilizavam nitrato de mercúrio para juntar e tratar os pelos de animais que iriam no chapéu. Nesse processo, a pelagem era extraída de animais pequenos (principalmente coelhos) e agrupada para formar uma espécie de feltro. Uma substância laranja que continha nitrato de mercúrio era usada para deixar o produto mais macio. Depois, esse feltro era mergulhado em água quente e secado. A técnica ficou conhecida como carroting (derivado de “cenoura”), graças à cor do composto. Geralmente trabalhando em locais fechados, os fabricantes inalavam o vapor de mercúrio liberado no processo. E, com o tempo, o metal se acumulava no corpo dos chapeleiros.

Intoxicação por mercúrio

O uso do nitrato de mercúrio na indústria de chapéus começou na França do século 17, e depois foi adotado pelos ingleses. Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já·fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção. Não raro os chapeleiros apresentavam tremores, timidez, irritabilidade, fala arrastada, depressão, alucinações e mudanças comportamentais. Hoje sabemos que esses são sintomas de eretismo, síndrome neurológica causada pela intoxicação por mercúrio. Pela associação com os fabricantes de chapéus, a condição ficou conhecida como “doença do chapeleiro maluco”. [...]

Inspiração de Carroll

[...] Os primeiros diagnósticos de intoxicação por mercúrio em fabricantes de chapéus surgiram em 1860 – mesma década em que Alice no País das Maravilhas foi publicado. No entanto, não sabemos se o autor teve contato com essas informações. É possÌvel que Carroll até tenha conhecido um chapeleiro com sintomas de intoxicação, mas pesquisadores concordam que o personagem literário, em si, foi inspirado em um vendedor de móveis excêntrico chamado Theophilus Carter. [...] Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício. Num misto de inspirações e coincidências, nasceu o chapeleiro mais famoso da literatura.

“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/doenca-do-chapeleiro-maluco-conheca-a-condicao-que-inspirou-o-personagem>

Considere a seguinte sentença, retirada do texto: “Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19.” Em relação às categorias gramaticais, as palavras “curiosamente”, “fabricantes”, “de” e “e” são, respectivamente:

Alternativas
Q2426530 Português

BIU DOIDO


Biu Doido era o doido oficial de São José do Egito. O grande sonho de Biu Doido era ter um relógio. Terminou conseguindo um, velho e quebrado. Era, mais, uma casca de relógio, do que um relógio mesmo. Os desocupados da rua

divertiam-se perguntando-lhe as horas e ouvindo, em troca da pergunta, uma enfiada de desaforos e pornografias.

Um dia, chegou um delegado novo em São José. Fardado de tenente, foi aconselhado a perguntar as horas a Biu Doido. Perguntou. Biu Doido olhou-o de cima a baixo e, vendo-o fardado, conteve-se a custo e disse:

— Eu só não lhe dou uma resposta, porque sei que o senhor é novato, aqui. Todo mundo, em São José do Egito, sabe que meu relógio não trabalha.

— Não trabalha?—espantou-se o tenente. E comentou:

— Então, não adianta!

Biu Doido, sereno, apresentou a contrapartida vantajosa do seu relógio:

— Não adianta, mas também não atrasa!


Ariano Suassuna em A Pensão de Dona Berta e Outras Histórias para Jovens.


Qual é a classe gramatical da palavra "mais" na frase "Era, mais, uma casca de relógio"?

Alternativas
Q2426131 Português

Assinale a alternativa em que todos os advérbios exprimem o sentido de tempo.

Alternativas
Q2415738 Português

Julgue o item subsequente.


O advérbio de lugar se caracteriza por possuir uma estrutura, a qual tem como função principal noticiar o tempo, por exemplo: "hoje", "amanhã", "depois, "cedo", "tarde", "dia" e "noite". 

Alternativas
Q2415725 Português

Julgue o item subsequente.


Os advérbios atuam como qualificadores do verbo, deste modo, atribuem uma circustância ao mesmo. Quanto a sua classificação, esta se divide em sete categorias, as quais são: lugar; tempo; modo; intensidade; afirmação; negação; dúvida.

Alternativas
Q2415572 Português
A Mulher Ramada







Colasanti, M. A mulher Ramada. In:__. Doze reis e a moça do Labirinto do vento – 12ª.ed. São Paulo: Global,2006, p. 26-28. Adaptado. 
“Já se fazia grande e frondosa a primeira árvore que havia plantado naquele jardim [...]” Em se tratando da colocação pronominal em destaque, no trecho anterior, é dito corretamente que
Alternativas
Q2415161 Português

Julgue o item a seguir.


O advérbio de negação tem como função principal negar algo, por exemplo: "não quero isso", e "não vou fazer isso".

Alternativas
Q2415138 Português

Julgue o item a seguir.


O advérbio de intensidade se caracteriza por indicar a intensidade de determinada ação verbal, incluindo sua qualidade. Ex.: "intensamente" e "demasiadamente". 

Alternativas
Q2415137 Português

Julgue o item a seguir.


O advérbio de afirmação se caracteriza por iniciar uma pergunta ou instigar a mesma, por exemplo: "esse carro está sem placa" ou "hoje vai chover".

Alternativas
Q2413490 Português

LÍNGUA PORTUGUESA


Sepultura em capela finlandesa do século 18

revela detalhe mórbido sobre mulher grávida


Durante uma expedição em uma capela na região de Vihti, na Finlândia, a arqueóloga Tiina Vare e outros pesquisadores da Universidade de Oulu, encontraram um sepultamento macabro do século 19.

Ao analisar a capela construída no século 18, que abrigou enterros por quase cem anos, de 1785 até 1829, a especialista identificou oito caixões, mas um possível novo esqueleto. Os resultados da pesquisa foram divulgados na International Journal of Osteoarchaeology.

Contendo uma câmara funerária, muitos nobres buscaram a capela para ter seu descanso final, como foi o caso de Charlotta Bjornram que, segundo documentos eclesiásticos, morreu em outubro de 1808, aos 24 anos. A mulher estava grávida quando morreu, algo que chocou os especialistas que analisaram sua sepultura. Nas cavidades pélvicas de Bjornram havia um crânio de um feto sobressaindo o canal vaginal.

O fenômeno é conhecido como ‘extrusão fetal após a morte’ e ocorre quando uma mulher morre e o feto é “expulso” de seu ventre devido ao processo de decomposição do cadáver. Segundo os estudiosos, a mulher estava no primeiro trimestre de gestação e pode ter morrido por algum tipo de infecção, que ainda não está claro para a equipe.

Para os pesquisadores, a extrusão ocorreu alguns dias depois da morte de Charlotta, a razão por trás disso foi os gases que se formaram na cavidade abdominal do corpo sem vida. Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/sepulturaem-capela-finlandesa-do-seculo-18-revela-detalhe-morbido-sobre-mulhergravida.phtml Acesso em 23 de julho de 2021.

Assinale a alternativa cujo termo em destaque no trecho seja um advérbio que estabelece circunstância de tempo:

Alternativas
Q2412878 Português

TEXTO I


São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'

http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..

Em “São demasiado pobres os nossos <ricos>”, o termo destacado pode ser classificado gramaticalmente como sendo:

Alternativas
Q2412779 Português

Leia o texto de Raquel de Queiroz com atenção e responda as questões de 1 a 6.


A grande causa de esquecimento, a responsável pela pouca contrição da gente e a pouca constância no arrependimento, é o tempo, é o tempo não ser, como o espaço, uma coisa onde se possa ir e vir, sair e voltar... O que se passa no tempo, some-se, anda para longe e não volta nunca, pior do que se estivesse do outro lado de terra e mar.


Afinal, quem pode manter, num espelho, uma imagem que fugiu?


(Raquel de Queiroz)

Sobre a linguagem do texto de Raquel de Queiroz, analise as afirmativas e assinale (V) para as Verdadeiras e (F) para as Falsas.


( ) A palavra “espelho” tem sentido conotativo. É uma metonímia que subentende a palavra memória e recupera a ideia central do texto.

( ) “Afinal” é um advérbio que denota ordenamento e conclusão, fazendo o encadeamento dos segmentos textuais.

( ) A repetição da oração “é o tempo” é um recurso que busca dar ênfase e intensificar o enunciado.

( ) Na oração, “onde se possa ir e vir”, o pronome “onde” introduz uma oração adjetiva e retoma o termo “espaço”, intensificando a coesão textual.


Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Q2412619 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


Como manter a calma?


1------ Na incerteza e no perigo, estar ansioso ou “morrendo de medo” é perfeitamente normal e assumir essa

condição traz calma, ponto básico para um melhor enfrentamento. Administrar os sentimentos é muito mais produtivo

do que negá-los. Eu senti um pouco de pânico nas 24 horas de espera do resultado do teste do Covid? Claro que

senti. E estava cheia de razão. Nos últimos três dias antes da viagem, tive dor de cabeça. E vinha a dúvida: estresse

5 dos preparativos ou eu havia contraído o vírus? Estava preocupada, mas encarei a preocupação como normal. E

aqui alerto: esse bordão repetido à exaustão de que “tudo vai ficar bem” pode ser muito mais penoso do que falar

sobre o que nos apavora.

------- Se na vida normal o excesso de positivismo pode ser frustrante, nos cenários “anormais”, é um desastre.

Fernando Pessoa já denunciava esse desconforto com o “Poema em Linha Reta”: “nunca conheci quem tivesse

10 levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”. Assumir o que sentimos nos alivia e liberta.

E esse bem é estendido ao outro que ao ouvir a nossa confissão se sente acompanhado. Saber que o outro

compreende/compartilha o nosso sofrimento traz conexão, afinidade, empatia.



Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/como-manter-a-calma/. Acesso em: 18 set. 2020. Adaptado.

Sobre a organização sintática do texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2412615 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.


A arte do encontro


1------- ENCONTRO – substantivo masculino. 1. Ato de encontrar(-se), de chegar um diante do outro ou uns diante

dos outros. 2. Junção de pessoas ou coisas que se movem em vários sentidos ou se dirigem para o mesmo ponto.

--------Se há algo que o 2020 nos surrupiou sem pedir licença foi o arbítrio do encontro. Lá em março, entendemos

que, para reduzir riscos de contágio durante pandemia, era preciso respeitar as orientações e reduzir ao máximo

5 encontros presenciais. Sem direito a recurso, réplica ou tréplica, nos restou aceitar a decisão e ponto final.

------- Aí veio o mês de abril, maio, junho, julho, e cá estamos, cinco longos meses depois, sob a mesma restrição de

evitar desnecessários encontros presenciais ou aglomerações desnecessárias. [...]

Fato é: de encontros e abraços todos estamos precisados! Mas, porém, contudo, todavia, entretantoE para

acreditar que logo retomaremos essa possibilidade de encontrar quem nos faz bem, por enquanto o foco se

10 concentra nos encontros virtuais. Logicamente, assim como eu exercito minha reflexão a respeito, pergunto a você:

seus atuais encontros têm divertido seu coração?

-------- A gente sabe que encontro bom e verdadeiro é aquele onde se divide muito mais do que tempo e espaço; é o

que nos proporciona a sensação de presença, nos faz sentir acolhidos. E vamos concordar que acolhimento faz um

bem danado em qualquer momento de vida! Será que foi preciso viver um período de limitações para valorizarmos a

15 intensidade de um precioso encontro? Quantas vezes cruzamos com o outro e, imersos na urgência dos dias, sequer

nos permitimos um papo rápido? Talvez tenhamos trocado de maneira desproporcional os amigos reais pelos

virtuais, mas isso é conversa pra outro momento.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/a-arte-do-encontro/. Acesso em: 18 set. 2020. Adaptado.

Sobre a organização sintática do texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2412314 Português

Apelidos: dupla identidade.


Os apelidos são uma maneira poderosa de botar as pessoas nos seus devidos lugares. Essa frase é da escritora Doris Lessing e chamou minha atenção porque diz justamente o contrário do que eu sempre pensei de apelidos. Sempre achei que fossem um carinho, um atalho para a intimidade ou ao menos um meio mais rápido de chamar alguém: em vez de João Carlos, Joca; em vez de Maria Aparecida, Cida; em vez de Adalberto, Beto. Nenhuma má intenção.

O que Doris Lessing quis lembrar é que apelidos nem sempre são afetuosos. A maioria dos apelidos nascem na infância e são dados por outras crianças que, como todos sabem, de anjo só têm a cara. Crianças adoram pegar no pé das outras, e aí que começa o batismo de fogo.

Uma banana-split todo dia na hora do recreio, Gordo. Vai ser Gordo o resto da vida, mesmo que venha a ser jóquei, faquir, homem elástico: vai morrer Gordo.

Se for loiro, é Xuxa. Se a voz for engraçada, é Fanho. Se não for filho único, é Mano, Mana, Maninha. Irmãos de quem, eu conheço?

Fui colega de um cara bárbaro que se chamava Antônio, mas se alguém o chamasse assim, ele nem levantava os olhos. É o Verde. Uma mãe e um pai colocam um nome lindo no filho e não pega.

FHC, PC, ACM, agora é a mania transformar pessoas em siglas. Sorvetão era o apelido de uma paquita chamada Andrea: Sorvetão! E Caetano Veloso inova mais uma vez, registrando seus filhos como Zeca e Tom, que jamais serão apelidados.

Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade. Qual é o nome de Bussunda, do Tiririca, do Chitãozinho e Xororó? Anônimos Cláudios, Ricardos e Fernandos. Nomes que só existem em cartório.

Apelido gruda, cola, vira marca registrada. Tem negro que é Alemão, tem grandão que é Fininho, tem careca que é Cabeleira, tem ateu que é Cristo, tem moreno que é Ruivo, tem albino que é Tição. Apelido não tem lógica. Tem história.

Doris Lessing, quando criança, tinha um apelido para sua segunda personalidade: chamava a si mesmo de Tigger. Doris era o nome para consumo externo, para denominar a menina boazinha que aparentava ser. Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida. Com esse depoimento, Doris Lessing mostrou a verdadeira utilidade dos apelidos em vez daquela coisa antipática de “colocar as pessoas em seus devidos lugares”. O bom do apelido é que ele nos dá permissão para sermos vários: Afonso Henrique combina com gravata, mas que tem mais a ver com bermuda. Está aí uma maneira sutil de legalizar o nosso outro eu, o que ficou sem registro.

Fonte: MEDEIROS, Martha. Trem Bala, fev, 1998, p. 49,50.


Excerto para as questões 4, 5 e 6:

“Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade.”

O advérbio "secretamente" apresenta circunstância de:

Alternativas
Q2411413 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 01 a 04.


TEXTO 1


Olimpíadas: Brasil tem 310 atletas classificados para Tóquio


Número supera os 277 de Pequim 2008, maior delegação brasileira numa edição olímpica fora de casa. Recorde absoluto segue o time da Rio 2016, com 465 atletas


Por Redação do GE - São Paulo

21/08/2019 13h27 - Atualizado em 06/07/2021


O Brasil já passou das 300 vagas confirmadas para as Olimpíadas de Tóquio. Após dúvidas geradas pelo adiamento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que os atletas que já tinham assegurado vaga para o megaevento vão estar automaticamente classificados para a nova data dos Jogos, em 2021. Os Jogos estavam inicialmente marcados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto de 2020, mas em função da situação de contágio do coronavírus, foi remarcado para entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano.

O número será próximo do contingente enviado para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Para aquela edição, a COB mandou 259 competidores. Nos Jogos do Rio, a delegação teve 462 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede.


Fonte:

https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/veja-os-brasileiros-que-ja-estao-classificados-para-a-olimpiada-de-toquio-2020.ghtml

Com base no último período do texto, analise os comentários gramaticais apresentados em cada alternativa e assinale o que está INCORRETO.


"Nos Jogos do Rio, a delegação teve 462 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede."

Alternativas
Q2410907 Português

Uma locução adverbial ocorre quando duas ou mais palavras se unem para adquirir o valor de um advérbio. Identifique nos períodos a seguir onde há o emprego de uma locução adverbial de modo:


I.Maria ouviu pacientemente as lamentações deles.

II.Teresa ouviu tanto esta música que já a sabe de cor.

III.O garoto passou mal porque comeu em excesso.

IV.As crianças permaneceram em silêncio durante toda a oração.

V.A seleção brasileira está bem no torneio.

Alternativas
Respostas
501: A
502: B
503: A
504: A
505: A
506: C
507: E
508: C
509: A
510: C
511: C
512: E
513: D
514: C
515: B
516: D
517: E
518: D
519: B
520: D