Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRM - PB Prova: Quadrix - 2016 - CRM - PB - Contador |
Q2773598 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Genética "inocenta" canadense acusado erroneamente de ser "Paciente Zero" da Aids nos EUA

O vírus HIV chegou aos Estados Unidos no começo da década de 1970, segundo novos estudos. O canadense Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história. Sua fama era nada mais, nada menos do que a de ter sido responsável por propagar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos Estados Unidos.

Porém, a ciência mostrou que não foi bem assim. Um estudo genético publicado na revista Nature limpou a reputação de Dugas, que ficou conhecido como o "Paciente Zero" de Aids. Na verdade, mostraram os exames, ele foi mais uma entre as milhares de vítimas infectadas pela doença na década de 1970.

O erro se originou de um mal-entendido que confundiu a letra O com o numeral zero. Um "paciente ó" era alguém infectado com vírus HIV de fora do Estado da Califórnia ("out-of-California", na sigla em inglês utilizada pela entidade Centros de Controle da Doença dos EUA). Com o tempo, porém, a letra foi sendo confundida com o numeral e Dugas passou a ser conhecido como o Paciente Zero - supostamente o primeiro a contrair a doença, no jargão médico.

"Gaetan Dugas foi um dos pacientes mais demonizados da história e um dos muitos indivíduos e grupos apontados como responsáveis por espalhar a epidemia intencionalmente", disse Richard McKay, historiador da ciência da Universidade de Cambridge. Dugas era homossexual e comissário de bordo da companhia Air Canada. Ele morreu em 1984 em decorrência de complicações por causa da Aids.

A expressão "Paciente Zero" é utilizada em referência ao histórico de algumas doenças - por exemplo, em relação ao primeiro caso do surto de Ebola no continente africano. Mas no caso da Aids - a síndrome da imunodeficiência adquirida -, a disseminação ocorreu de maneira diferente.

A Aids começou a ficar conhecida em 1981, quando sintomas até então incomuns começaram a aparecer em homens gays. Mas os investigadores do estudo conseguiram ir além e analisaram amostras de sangue armazenadas como provas de hepatite na década de 1970 e concluíram que algumas delas já continham HIV.

A equipe da Universidade do Arizona desenvolveu um novo método para reconstruir o código genético do vírus nesses pacientes. Depois de avaliar 2 mil amostras de Nova York e São Francisco, os cientistas conseguiram achar oito códigos genéticos completos do HIV.

Isso deu a eles a informação de que precisavam para construir uma árvore genealógica do HIV e descobrir quando ele chegou aos EUA. "As amostras apresentam tamanha diversidade genética que não é possível que elas tenham origem no final da década de 1970", disse Michael Worobey, um dos pesquisadores do estudo.

"Podemos considerar as datas mais precisas sobre a origem da epidemia nos Estados Unidos por volta de 1970 e 1971", acrescenta. Os cientistas também avaliaram o código genético do vírus da imunodeficiência humana tirado do sangue de Dugas - e o resultado é que ele não é a origem da epidemia nos Estados Unidos.

Dugas foi identificado como "Paciente Zero" no livro "And the Band Played on" ("E a vida continua", em tradução livre).


Pontos de disseminação

O estudo também explorou o papel chave de Nova York na propagação da doença. A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, foi indicada como a cidade em que a pandemia mundial teve início. Dali, expandiu-se para o Caribe e os Estados Unidos por volta de 1970.

"Na cidade de Nova York, o vírus encontrou uma população que era como lenha seca, fazendo com que a epidemia se espalhasse muito rápido, infectando uma grande quantidade de gente e chamando a atenção do mundo pela primeira vez", disse Worobey.

"Da mesma forma como Kinshasa foi um lugar crítico para a pandemia, a cidade de Nova York também o foi, porque o vírus chegou à Costa Oeste e depois à Europa Ocidental, Austrália, Japão, América Latina e outros lugares", acrescentou.

Segundo Oliver Pybus, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Oxford, "esses novos dados ajudam a confirmar as origens do HIV nos Estados Unidos".

"O 'Paciente Zero' se tornou um tema de discussão relacionado às origens da Aids, porém, por mais que a narrativa pareça atraente, não tem nenhuma base científica", diz o cientista. "É realmente lamentável que essa pessoa tenha sido identificada assim."

(Adaptado de g1.globo.com)

No texto, "a cidade de Nova York também o foi" aparece em destaque. Considerando a construção dessa oração e o contexto em que está inserida, assinale a alternativa totalmente correta sobre o trecho "também o foi".

Alternativas
Q2773167 Português

Leia o texto V para responder às questões 06 a 10

Texto V


A borboleta e a chama


Uma borboleta multicor voava na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita!

Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu aproximar-se mais da chama. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama passando rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.

— Que aconteceu comigo? - pensou ela.

Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto à chama pudesse causar-lhe algum mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente.

Rodou em círculo e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

— Maldita luz - murmurou a borboleta agonizante - pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.

— Pobre borboleta - respondeu a chama - eu não sou o Sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela são queimados.


Leonardo Da Vinci

“ (...) A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama”. Nessa frase o “ SE “:

Alternativas
Q2773150 Português

Leia o texto IV para responder às questões 04 e 05.

Texto IV


Esperança


Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E — ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na

calçada,

Outra vez criança…

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

Assinale a alternativa CORRETA quanto às afirmações que se encontram entre parênteses.

Alternativas
Q2773148 Português

Leia o texto IV para responder às questões 04 e 05.

Texto IV


Esperança


Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E — ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na

calçada,

Outra vez criança…

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

Assinale a alternativa em que a expressão em destaque indica o PREDICADO VERBAL da oração.

Alternativas
Q2773147 Português

Leia os textos I, II e III, abaixo, para responder às questões 01, 02 e 03:


Texto I


Salão de Beleza

Zeca Baleiro


Se ela se penteia eu não sei

Se ela usa maquiagem eu não sei

Se aquela mulher é vaidosa eu não sei

Eu não sei, eu não sei


Vem você me dizer que vai a um salão de beleza

Fazer permanente massagem rinsagem

Reflexo e otras cositas más (2x)


Baby você não precisa de um salão de beleza

Há menos beleza num salão de beleza

A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de

qualquer salão (2x)


Mundo velho e decadente mundo

Ainda não aprendeu a admirar a beleza

A verdadeira beleza

A beleza que põe mesa

E que deita na cama

A beleza de quem come

A beleza de quem ama

A beleza do erro

Do engano

Da imperfeição


Belle belle como Linda Evangelista

Linda Linda como Isabelle Adjani

Ai bela morena ai morena bela

Quem foi que te fez tão formosa

É mais linda que a rosa

Debruçada na janela


Texto II


Revista Pasta, São Paulo:

Clube de Criação de São

Paulo, n. 4, p. 53,

jun. / jul. 2006.

*Antigamente mulher bonita era avião.

Hoje é ultraleve.



Texto III


*Meninas, já selecionamos quem passou em nosso padrão de beleza...




Observe: “Meninas, selecionamos quem passou no nosso padrão de beleza...” (2º quadrinho). Nesse trecho, o segmento destacado tem valor semântico

Alternativas
Respostas
506: D
507: C
508: D
509: D
510: B