Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Q2282569 Português




(Disponível em: https://porvir.org/quando-humor-ultrapassa-o-limite-e-vira-intolerancia-ou-racismo-em-salade-aula/ – texto adaptado especialmente para esta prova).







Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a classificação das palavras sublinhadas no fragmento “As abordagens podem ser diferentes, mas o ideal é que nenhuma manifestação racista seja ignorada”.
Alternativas
Q2282567 Português




(Disponível em: https://porvir.org/quando-humor-ultrapassa-o-limite-e-vira-intolerancia-ou-racismo-em-salade-aula/ – texto adaptado especialmente para esta prova).







Analise as assertivas a seguir sobre alguns vocábulos do texto:

I. “geralmente” (l. 08) é classificado como advérbio.
II. “recreativo” (l. 13) e “físicas” (l. 17) são classificados como adjetivos.
III. “indígenas” (l. 18) e “negativo” (l. 18) são classificados como substantivos.
IV. “com” (l. 22) e “de” (l. 33) são classificados como preposições.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2282037 Português

Leia o Texto 2:

Nasa quer ampliar parceria com Brasil no monitoramento da Amazônia


A agência espacial americana (Nasa) quer ampliar a parceria com o Brasil no monitoramento do desmatamento da floresta amazônica e em ações de preservação. O administrador da Nasa, Bill Nelson, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, para tratar da cooperação aeroespacial entre Brasil e Estados Unidos.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, também presente na reunião, disse que, em breve, Lula deve conversar com o presidente Joe Biden sobre os assuntos tratados no encontro de hoje. A assessoria da Presidência confirmou que o telefonema entre os dois presidentes deve ocorrer, provavelmente, esta semana.

"Os nossos satélites já mandam muitas imagens e informações aos cientistas aqui no Brasil para localizar a destruição da floresta e nós lançaremos, futuramente, três novos satélites que vão aumentar, e muito, a habilidade de poder identificar e impedir o desmatamento", disse Bill Nelson à imprensa após o encontro.

O administrador da Nasa lembrou que, há 37 anos, fez um sobrevoo no espaço e conseguiu observar a destruição da floresta e a sedimentação na foz do Rio Amazonas, resultado do desmatamento.

Em outro exemplo de possível parceria, Nelson explicou que a agência espacial tem instrumentos que podem ajudar a aumentar a produtividade no campo, que identificam a umidade do terreno e do ar e detectam pragas.

Amanhã (25), Bill Nelson visitará as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Embraer, em São Paulo. A visita do americano ao Brasil será seguida de reuniões de acompanhamento entre os cientistas dos dois países.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, explicou que qualquer tipo de parceria no monitoramento das florestas depende do aval das autoridades científicas que acompanham a política aeroespacial brasileira, que podem apontar a real necessidade de utilização desses equipamentos e sistemas e a viabilidade de cruzamento de informações.

Ela lembrou que, em breve, deve entrar em operação um novo radar sintético que possibilitará a captação de imagens através das nuvens e que o Inpe "continua firme e forte fazendo o dever de casa" na qualificação de informações para o combate ao desmatamento na Amazônia. "Mas, a princípio, nós temos total simpatia, tudo que tiver de avanço tecnológico para poder garantir o melhor monitoramento da nossa floresta, nós estamos à disposição", disse.

O interesse do Brasil é que as autoridades americanas observam as potencialidades da indústria brasileira na área espacial. "Nós temos empresas com capacidade de produção para fornecer para a Nasa, também equipamentos na indústria aeroespacial, então é um pouco essa troca que nós queremos estabelecer na visita do presidente da Nasa ao Inpe", explicou a ministra Luciana Santos.


Fonte: https://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/2023/07/1045014-nasa-querampliar-parceria-com-brasil-no-monitoramento-da-amazonia.html. Acesso em 06/09/2023

Em “A assessoria da Presidência confirmou que o telefonema entre os dois presidentes deve ocorrer, provavelmente, esta semana” (2º parágrafo), a oração destacada é:
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Q2282029 Português

Leia o Texto 1:

América Latina tem número recorde de migrantes menores de idade, alerta Unicef

Menores de 11 anos representam 91% das crianças e adolescentes que frequentemente viajam desacompanhados


Nova York – A América Latina e o Caribe estão enfrentando “uma das maiores e mais complexas crises” de migração infantil do mundo, com quantidades recordes de crianças cruzando seus principais pontos de trânsito, alertou o Unicef nesta quarta-feira (6).

Cerca de 25% dos migrantes na região são menores de idade, em comparação com 15% globalmente, de acordo com um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, que aponta a pobreza, a violência e a degradação do meio ambiente como causas do êxodo em massa.

Os menores de 11 anos representam 91% das crianças e adolescentes que frequentemente viajam desacompanhados pelos três principais pontos de trânsito de migração: a perigosa e inóspita selva do Darién, entre Colômbia e Panamá, o norte da América Central e o México, de acordo com o relatório “O rosto em transformação da infância migrante na América Latina e no Caribe”.

A situação da infância migrante na região “não tem parâmetro por sua complexidade e magnitude”, alertou o diretor-regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Gary Conille, durante coletiva de imprensa.

Trata-se, disse ele, de um “problema continental”, que exige uma “resposta unificada”.

A pobreza, as consequências socioeconômicas da pandemia de covid-19, a violência de quadrilhas armadas, os impactos de desastres naturais, exacerbados pelas mudanças climáticas, e o desejo de se reunir com suas famílias explicam esse êxodo.

Os menores desacompanhados correm mais riscos de serem alvo de traficantes, criminosos, quadrilhas organizadas e outras pessoas que desejam explorá-los, feri-los, se viajarem sozinhos ou em pequenos grupos, segundo o relatório.

Independentemente de serem migrantes ou solicitantes de asilo, “estas crianças estão expostas a um enorme nível de riscos” e o “tratamento deveria ser padronizado, sistemático”, disse Conille.

Nos primeiros seis meses de 2023, mais de 40.000 menores e adolescentes cruzaram a selva do Darién. Por sua vez, o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos registrou no primeiro semestre deste ano 83.000 menores, em comparação com 149.000 em 2021 e 155.000 no ano seguinte.


Fonte: https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2023/09/6704354-america-latinatem-numero-recorde-de-migrantes-menores-de-idade-alerta-unicef.html. Acesso em 06/09/2023

No período “A situação da infância migrante na região ‘não tem parâmetro por sua complexidade e magnitude’” (4º parágrafo), o núcleo do sujeito é:
Alternativas
Q2281883 Português
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023
No trecho “Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados” (1º parágrafo), levando em conta o contexto de uso, a palavra destacada pode ser classificada como:
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Q2281596 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item seguinte. 


No início do último período do segundo parágrafo, o vocábulo “como” introduz uma oração que expressa circunstância de causa em relação à oração que a sucede. 

Alternativas
Q2280914 Português
Na oração “Ontem chegaram todas as encomendas”, qual a função sintática dos termos “todas as encomendas”? 
Alternativas
Q2280590 Português

Considere a tirinha que segue para responder a questão.



https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/115056626264/tirinha-original

Na frase “Adoro fazer comida com o meu pai”, há qual tipo de sujeito?
Alternativas
Q2280423 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto III para responder à questão.


TEXTO III


Inhotim


O Instituto Inhotim é um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico, localizado em Brumadinho (MG). Reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais em 2008, o Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos, mantida com recursos de doações de pessoas físicas e jurídicas – diretas ou por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura –, pela bilheteria e realização de eventos. Idealizado desde a década de 1980 pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz, do solo ferroso de uma fazenda da região nasceu, em 2006, um dos maiores museus a céu aberto do mundo.

Sua localização privilegiada – entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado –, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares de visitação proporcionam aos visitantes uma experiência única que mescla arte e natureza. Cerca de 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias em meio a um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies botânicas raras, vindas de todos os continentes.


Disponível em: https://www.inhotim.org.br/institucional/sobre/. Acesso em: 30 jun. 2023.
Assinale a alternativa em que a mudança no uso dos sinais de pontuação nestas passagens do texto III compromete a frase do ponto de vista sintático.
Alternativas
Q2280388 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 10: 


    Todo mundo, em algum momento da vida, já fez planos. Ainda que em curto prazo, fazer planos dá um sentido para a rotina, sejam planos de viagem, planos de férias ou planos para mudar de casa. Mas e plano de vida, você tem um?

    Provavelmente, você já fez planos para sua carreira profissional, mas talvez nunca tenha pensado em fazer um planejamento detalhado para sua vida em geral, para colocar em prática em um futuro próximo. Vamos entender melhor o que é um plano de vida, quais as vantagens de ter um e como criar o seu. 


O que é um plano de vida?

   Existem várias opiniões e teorias sobre o segredo para ter uma vida feliz. Trabalhar muito, ter foco, disciplina e resiliência são apenas alguns exemplos. No entanto, um dos fatores essenciais para alcançar sucesso em qualquer coisa na vida é ter um planejamento. Todo mundo tem metas ou desejos na vida que geralmente giram em torno de afirmações como “quero ganhar mais dinheiro”, “quero ser feliz”, “quero ter um trabalho de que eu goste” ou “quero fazer uma viagem ao redor do mundo”, entre vários outros exemplos. No entanto, a maioria não tem um plano específico para atingir esses objetivos, com detalhes sobre como alcançar seus sonhos e metas. 

   Planejar sua vida é uma das maneiras mais poderosas de alcançar o que você deseja. Ninguém planeja falhar na vida, mas, sem um planejamento, a probabilidade de fracasso é bem maior. Planejar sua vida é como ter um mapa que ajuda você a chegar ao seu destino. Apesar disso, muitas pessoas não planejam suas vidas e acabam se sentindo perdidas ou estagnadas. 



Por que um plano de vida é tão importante?

   Quando você planeja sua vida, está dando os primeiros passos necessários não apenas para identificar e alcançar seus objetivos, mas também para fazer isso da maneira mais eficiente. Sem um plano, as coisas acontecem totalmente ao acaso. Com um plano de vida, você sabe qual o caminho a seguir. Usando um exemplo simples: quando você vai viajar, você planeja sua viagem; se você vai se casar, você planeja seu casamento; quando você decide dar uma festa em casa, você planeja o evento.

   Qualquer uma dessas ações exige um planejamento prévio. Planejar sua vida é a mesma coisa e é muito importante para ajudar você a conquistar seus objetivos e a se sentir no controle do seu presente e futuro. Ao criar um plano de vida, você identifica seus valores, determina o que é importante para você e o que deseja em sua vida. Dessa maneira, você avalia suas opções em relação aos seus valores e escolhe a alternativa que melhor atende as suas prioridades.

   Seja uma decisão mais simples, como comprar o carro dos seus sonhos, ou uma decisão importante, como mudar de carreira ou investir seu dinheiro na criação da sua própria empresa, um plano de vida o ajuda a decidir o que é adequado para você. 



Faça-se as perguntas certas

   Você pode propor as seguintes questões antes de traçar seu plano de vida:

a) Quais objetivos você deseja alcançar? O que você precisa melhorar? É importante saber que suas metas podem mudar com o tempo. As prioridades aos 30 anos de idade são diferentes das prioridades que se tem aos 50 ou 60 anos.

b) Quem são as pessoas e quais são os aspectos mais importantes da sua vida? O mais importante para você pode ser crescer na carreira, criar sua própria empresa, criar uma família ou um projeto de vida sustentável. Concentre-se e pense em suas prioridades.

c) O que inspira você em suas metas? Todo mundo deseja ter liberdade financeira e um ambiente de trabalho saudável. Mas o que mais inspira você? Ao se fazer essa pergunta, você descobrirá o que o motiva. Assim, será mais fácil começar a criar um plano de vida.

d) Como conseguirei atingir esses objetivos? Um plano de vida define metas que sejam viáveis, mensuráveis e alinhadas com os resultados que você pretende obter. Fazer uma lista de etapas práticas transforma seu plano em algo que é real. 

(ADAPATDO. A Importância do Plano de Vida para Alcançar seus Objetivos | Indeed.com Brasil

Quanto ao excerto: “Planejar sua vida é a mesma coisa e é muito importante para ajudar você a conquistar seus objetivos e a se sentir no controle do seu presente e futuro.” Marque a opção que explica a palavra destacada: 
Alternativas
Q2280384 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 10: 


    Todo mundo, em algum momento da vida, já fez planos. Ainda que em curto prazo, fazer planos dá um sentido para a rotina, sejam planos de viagem, planos de férias ou planos para mudar de casa. Mas e plano de vida, você tem um?

    Provavelmente, você já fez planos para sua carreira profissional, mas talvez nunca tenha pensado em fazer um planejamento detalhado para sua vida em geral, para colocar em prática em um futuro próximo. Vamos entender melhor o que é um plano de vida, quais as vantagens de ter um e como criar o seu. 


O que é um plano de vida?

   Existem várias opiniões e teorias sobre o segredo para ter uma vida feliz. Trabalhar muito, ter foco, disciplina e resiliência são apenas alguns exemplos. No entanto, um dos fatores essenciais para alcançar sucesso em qualquer coisa na vida é ter um planejamento. Todo mundo tem metas ou desejos na vida que geralmente giram em torno de afirmações como “quero ganhar mais dinheiro”, “quero ser feliz”, “quero ter um trabalho de que eu goste” ou “quero fazer uma viagem ao redor do mundo”, entre vários outros exemplos. No entanto, a maioria não tem um plano específico para atingir esses objetivos, com detalhes sobre como alcançar seus sonhos e metas. 

   Planejar sua vida é uma das maneiras mais poderosas de alcançar o que você deseja. Ninguém planeja falhar na vida, mas, sem um planejamento, a probabilidade de fracasso é bem maior. Planejar sua vida é como ter um mapa que ajuda você a chegar ao seu destino. Apesar disso, muitas pessoas não planejam suas vidas e acabam se sentindo perdidas ou estagnadas. 



Por que um plano de vida é tão importante?

   Quando você planeja sua vida, está dando os primeiros passos necessários não apenas para identificar e alcançar seus objetivos, mas também para fazer isso da maneira mais eficiente. Sem um plano, as coisas acontecem totalmente ao acaso. Com um plano de vida, você sabe qual o caminho a seguir. Usando um exemplo simples: quando você vai viajar, você planeja sua viagem; se você vai se casar, você planeja seu casamento; quando você decide dar uma festa em casa, você planeja o evento.

   Qualquer uma dessas ações exige um planejamento prévio. Planejar sua vida é a mesma coisa e é muito importante para ajudar você a conquistar seus objetivos e a se sentir no controle do seu presente e futuro. Ao criar um plano de vida, você identifica seus valores, determina o que é importante para você e o que deseja em sua vida. Dessa maneira, você avalia suas opções em relação aos seus valores e escolhe a alternativa que melhor atende as suas prioridades.

   Seja uma decisão mais simples, como comprar o carro dos seus sonhos, ou uma decisão importante, como mudar de carreira ou investir seu dinheiro na criação da sua própria empresa, um plano de vida o ajuda a decidir o que é adequado para você. 



Faça-se as perguntas certas

   Você pode propor as seguintes questões antes de traçar seu plano de vida:

a) Quais objetivos você deseja alcançar? O que você precisa melhorar? É importante saber que suas metas podem mudar com o tempo. As prioridades aos 30 anos de idade são diferentes das prioridades que se tem aos 50 ou 60 anos.

b) Quem são as pessoas e quais são os aspectos mais importantes da sua vida? O mais importante para você pode ser crescer na carreira, criar sua própria empresa, criar uma família ou um projeto de vida sustentável. Concentre-se e pense em suas prioridades.

c) O que inspira você em suas metas? Todo mundo deseja ter liberdade financeira e um ambiente de trabalho saudável. Mas o que mais inspira você? Ao se fazer essa pergunta, você descobrirá o que o motiva. Assim, será mais fácil começar a criar um plano de vida.

d) Como conseguirei atingir esses objetivos? Um plano de vida define metas que sejam viáveis, mensuráveis e alinhadas com os resultados que você pretende obter. Fazer uma lista de etapas práticas transforma seu plano em algo que é real. 

(ADAPATDO. A Importância do Plano de Vida para Alcançar seus Objetivos | Indeed.com Brasil

Marque a opção que explica o excerto a seguir: “Existem várias opiniões e teorias sobre o segredo para ter uma vida feliz. Trabalhar muito, ter foco, disciplina e resiliência são apenas alguns exemplos.”  
Alternativas
Q2280201 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.



TEXTO II


IA é a grande ferramenta da atualidade, e quem não se preparar vai ficar para trás, diz especialista

Após o sucesso de ChatGPT, Lensa e outros programas, ferramentas de inteligência artificial podem se tornar mais acessíveis para pessoas comuns lucrarem com isso

A inteligência artificial virou assunto em todo o mundo em 2023 após programas como ChatGPT e Lensa provarem que são capazes de realizar tarefas humanas com extrema eficiência. Demonstrando um avanço significativo em pouco tempo, a tecnologia chega até mesmo a preocupar especialistas e pessoas, que temem perder seus empregos para os programas de IA.

No entanto, estudiosos de inteligência artificial defendem que o seu uso, se bem aplicado, pode gerar lucros e benefícios para quem aprender a dominar a nova tecnologia. Por isso, é importante estar sempre disposto a aprender.

Vantagens competitivas

Pensando nisso, Gustavo Mee, especialista em inteligência artificial com mais de 2 milhões de seguidores e 100 milhões de visualizações nas redes sociais, diz que IA é a grande ferramenta da atualidade e quem não se preparar pode ficar “para trás”.

[...]

“A grande ferramenta que temos hoje são as de inteligência artificial, e quem não tiver isso ao lado não vai estar pronto para o que vem por aí. Por isso, eu decidi direcionar todo o meu conteúdo para isso e levar o conhecimento para todas as pessoas”, disse Mee, à EXAME.

A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o seu uso antes era muito limitado às grandes empresas, como as big techs. Agora, este cenário está mudando, segundo Mee.

“Estamos bem no início de uma curva de adoção, onde as pessoas comuns passam a ter acesso às ferramentas. Isso é uma grande virada de chave para que essa tecnologia de fato seja a grande tecnologia do futuro”, disse.

A tecnologia de inteligência artificial também é explorada por grandes nomes, como Elon Musk e a Microsoft. “Pelo que eu tenho estudado, testado ferramentas e visto das pessoas que geram mais impacto no mundo, eu vejo que essa é a grande aposta de todos esses caras. E é algo que faz sentido, tem razoabilidade e é plausível pensando em futuros cenários de inteligência artificial”, afirmou Mee à EXAME.


Disponível em: https://exame.com/future-of-money/ia-e-agrande-ferramenta-da-atualidade-e-quem-nao-se-preparar-vaificar-para-tras-diz-especialista/ Acesso em: 26 ago. 2023.
Leia este trecho.

IA é a grande ferramenta da atualidade, e quem não se preparar vai ficar para trás, diz especialista

Em relação à análise sintática de termos e de orações nesse trecho, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q2280057 Português
Texto - Saúde, Humanização e Transformação Social  

As relações entre saúde e transformação social são alinhavadas pela temática da Humanização da Saúde, desde a perspectiva proposta pela Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH), que toma a humanização como eixo norteador das práticas de saúde em todas as esferas do sistema, e como dimensão fundamental de uma política transversal de qualificação do cuidado em saúde.

A PNH se fundamenta na autonomia e no protagonismo dos sujeitos que, produzindo novas situações e novos desafios na atenção e na gestão dos serviços, reconstroem-se como sujeitos. Assim, considera-se que não há fora dos sujeitos, senão a partir da experiência com o outro/outros, em um encontro que possibilita a saúde em ato. Ao focar na valorização e na problematização das experiências concretas cotidianas do trabalho em saúde, a PNH ganha potência para transformar a realidade. Ao fomentar a construção de alternativas de enfrentamento dos desafios da saúde coletiva e nos serviços, considerando as subjetividades, as relações de poder, as diferenças e singularidades de cada contexto, a PNH serve de instrumento de mobilização social capaz de fomentar movimentos por uma sociedade mais solidária e justa.

Esperamos aquecer o debate em torno da Humanização do SUS e assim contribuir para o repensar das práticas de saúde, o reposicionamento dos sujeitos e a tessitura de novas redes de sujeitos, serviços, setores. Desejamos ir além, e provocar estranhamento em torno dos modos de pesquisar em saúde, a partir da premissa que coloca a própria pesquisa como instituição que também precisa se democratizar e humanizar.

Autoras: Marta Verdi e Mirelle Finkler. Texto adaptado. Acessado em 01 Jul. 2023: <https://redehumanizasus.net/acervo/editorial-saude-humanizac%cc%a7a%cc%83o-e-transformac%cc%a7a%cc%83o-social/>
Analise as afirmativas a seguir: I. No excerto “... a PNH ganha potência para transformar a realidade...”, o termo destacado “ganha” está empregado como um verbo que precisa de um complemento verbal direto, ou seja, sem preposição, funcionando, portanto, como um verbo transitivo direto.
II. No excerto “... a PNH ganha potência para transformar a realidade...”, o termo destacado para” introduz a ideia de conclusão. Marque a alternativa CORRETA: 
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Q2279875 Português
Texto 2 – Por que a pontuação nos jogos de tênis segue a ordem 15, 30 e 40? (adaptado)

Uma dica: tem a ver com o jeu de paume, ancestral do tênis atual.

Por Maria Clara Rossini

A hipótese mais provável tem a ver com o jogo de palma (jeu de paume), modalidade francesa da qual o tênis é descendente. A principal diferença entre os dois é que, em vez da raquete, antigamente os jogadores usavam a mão mesmo para rebater a bola. Cada jogador ficava a 60 pés (18 metros) da rede.

Os pontos eram contados de um em um. A cada vez que um jogador marcava, ele deveria se aproximar 15 pés da rede. Depois, mais 15 pés (ficando a 30 pés do início da quadra). É de se esperar que no terceiro ponto o jogador se aproximasse mais 15 pés – só que essa posição ficava muito próxima da rede, o que aniquilaria o desempenho do participante. O jogador, então, tinha de se aproximar só mais 10 pés, totalizando 40 de distância da sua posição inicial em vez de 45.

Acontece que também existem registros de jogos de tênis que seguiam a ordem “15, 30 e 45”. Um poema escrito no século 15, por exemplo, narra uma partida de tênis entre o rei Henrique 5º, da Inglaterra e um nobre francês – e utiliza o 45 na contagem. O mesmo ocorre em uma poesia escrita pelo duque Charles de Orleães, da mesma época.

Esse tipo de registro coloca uma dúvida na cabeça dos historiadores do esporte. Uma hipótese que justificaria o “45” é o uso de relógios como ferramenta de marcar a pontuação do jogo. Cada quarto de hora representaria um ponto, e quem conseguisse dar a volta primeiro ganhava. Apesar de fazer algum sentido, não há evidências do uso de relógios para esse fim. É provável que muitos passaram a usar o 45 simplesmente por ser uma progressão mais natural, com intervalos uniformes.

Mesmo assim foi o 15, 30, 40 que vingou. O jeu de paume agradece.

Disponível em: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/por-que-a-pontuacaonos-jogos-de-tenis-segue-a-ordem-15-30-e-40/
“Uma hipótese que justificaria o ‘45’ é o uso de relógios como ferramenta de marcar a pontuação do jogo.” (Texto 2, 4º parágrafo)
Nessa passagem, as aspas presentes em “45” desempenham uma função específica.
Essa mesma função pode ser identificada na seguinte alternativa:
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Q2279866 Português
Texto 1 – Bia Haddad se cobra após vitória inédita: "Fiquei um pouco insatisfeita" (adaptado)
Paulista supera Jaqueline Cristian, carimba vaga na terceira rodada – seu melhor resultado no Grand Slam –, mas não fica satisfeita com o próprio desempenho em quadra
Por Redação do GE — Londres, Inglaterra

A vitória sobre Jaqueline Cristian, por 2 sets a 1, nesta quintafeira, alçou Bia Haddad Maia a uma inédita terceira rodada em Wimbledon. A paulista, porém, não ficou satisfeita com a própria performance na quadra: ela admite que precisou ser conservadora para conquistar o resultado e promete melhorar na próxima fase.

— Estou na terceira rodada em Wimbledon pela primeira vez. Estou feliz pela minha luta, pela briga, mas fiquei um pouco insatisfeita com meu nível de tênis. Quero parabenizar minha adversária, que jogou em alto nível bastante tempo, foi mais competitiva durante todo o jogo. Estou feliz pela minha luta, consegui dar um jeito de ganhar não me sentindo bem. Fui resultadista, o que fez meu nível baixar bastante. Fui bastante conservadora. Tenho a oportunidade de melhorar meu tênis. Quero agradecer a todo mundo pelo apoio e pela torcida – declarou a jogadora, que anotou sua nona vitória de virada em 2023, via assessoria de imprensa.

Décima terceira colocada do ranking, Bia Haddad vai enfrentar a romena Sorena Cirstea – que ocupa o 37º lugar – na terceira rodada, em data a ser anunciada pela organização.


Disponível em: https://ge.globo.com/tenis/noticia/2023/07/06/bi a-haddad-diz-que-foi-conservadora-mas-frisa-tenhooportunidade-de-melhorar.ghtml
“Estou feliz pela minha luta, consegui dar um jeito de ganhar não me sentindo bem.” (Texto 1, 2º parágrafo)
A oração sublinhada não está ligada à oração anterior por meio de um conectivo. Apesar disso, é correto afirmar que ela expressa, em relação à oração anterior, ideia de:
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Q2279840 Português
A questão refere-se ao texto abaixo.


Brasil está despreparado para a mutação do trabalho na era digital


      Até 2027, serão criados no mundo 69 milhões de postos de trabalho e eliminados 83 milhões, de acordo com levantamento sobre o futuro do emprego feito pelo Fórum Econômico Mundial. Esses 14 milhões de postos de trabalho deverão ser ceifados pelo avanço da automação e da inteligência artificial (IA). As novas tecnologias criarão outras alternativas de trabalho, mas a sociedade precisará estar qualificada para se adaptar à nova realidade e aproveitar as oportunidades que surgirem.

      Entre os setores com mais potencial de impulsionar novos empregos estão, segundo o estudo, energia e materiais; tecnologia da informação (TI) e comunicação digital. A transição verde para uma economia de baixo carbono será também fonte importante de novos empregos. Eles surgem da necessidade de aumentar a geração de energia de fontes renováveis, com investimentos em parques solares ou eólicos.

      A China lidera esse mercado de trabalho, tendo criado 42% dos empregos mundiais. Nos Estados Unidos, o governo Biden aprovou no Congresso uma lei que destina US$ 370 bilhões à transição da economia americana para energia limpa. Desde agosto, surgiram 100 mil novos empregos no segmento. Nas áreas de TI e comunicação digital, de acordo com o estudo, cada emprego gera cinco noutras áreas.

      Para qualquer país usufruir a revolução tecnológica será fundamental dispor de mão de obra qualificada. Isso se traduz em forte estrutura educacional. Nesse requisito, o Brasil ainda patina, apesar dos avanços no início do ciclo fundamental. Falta conhecimento para obter resultados satisfatórios no segundo ciclo do fundamental, portanto os resultados demoram a aparecer no ensino médio. Ao anunciar a suspensão da reforma do ensino médio, o governo contribui para atrasar ainda mais a formação voltada a cursos profissionalizantes e ao ensino superior.

      Será preciso também pensar em retreinamento de profissionais para atender às necessidades do novo sistema de produção. Na conferência que o Fórum Econômico Mundial promoveu no mês passado na Suíça para debater o mercado de trabalho do futuro, foi revelado que, na Europa, falta 1 milhão de engenheiros apenas para atender à demanda por painéis solares.

      Será, por fim, essencial requalificar aqueles cujos empregos desaparecerão porque suas funções não serão mais necessárias. Já está em declínio a busca por cargos de secretaria executiva e administrativa, guardas de segurança, caixas de banco, vendedores de tíquetes ou carteiros. Dezenas de outras funções ficarão obsoletas. Sua manutenção só contribuirá para reduzir a produtividade da economia, como já ocorre com porteiros, cobradores de ônibus, flanelinhas e tantos outros postos.

      É evidente que o Brasil está atrasado para se adequar a um tipo de sociedade que começou a surgir faz tempo e agora acelera as transformações. Educação básica, retreinamento, requalificação, tudo se tornou urgente para o país. Infelizmente, nem o Executivo nem o Legislativo parecem preocupados — ou mesmo preparados — para o desafio.


Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 19 jun. de 2023.
Para responder à questão, analise o período abaixo.


      As novas tecnologias criarão outras alternativas de trabalho, mas a sociedade precisará estar qualificada para se adaptar à nova realidade e aproveitar as oportunidades que surgirem.

Esse período é constituído por
Alternativas
Q2279704 Português

A questão refere-se ao texto a seguir.



Como frear os massacres nas escolas


 Alexandre Carvalho


     Luz, câmeras do circuito interno preparadas… e ação! Um adolescente de 17 anos saca uma arma de fogo e dispara contra ex-colegas. Segundos depois, seu cúmplice, de 25, usa um machado para atingir vítimas já caídas no chão. Cinco alunos, uma coordenadora pedagógica e uma inspetora do colégio foram assassinados. Antes do ataque, um dos atiradores fez questão de se exibir na internet: publicou 20 fotos suas no Facebook, alternando entre o rosto zangado à mostra e coberto com uma máscara de caveira – a mesma que ele usou no que ficaria conhecido como o “Massacre de Suzano”.


      As cenas registradas na escola da Região Metropolitana de São Paulo, em março de 2019, foram exibidas à exaustão nos portais de internet e telejornais. Os espectadores assistiram às armas apontadas, aos golpes de machado em cabeças com a imagem distorcida – para não ferir (ainda mais) a sensibilidade da audiência. Viram as crianças pulando o muro da escola em desespero; ouviram seus gritos, choros e ligações para o celular dos pais, implorando socorro. Uma edição de cenas idênticas às dos filmes de ação mais eletrizantes. Mas era um terror real.


      Eis que um salto de quatro anos nos leva à tragédia do dia 28 de março agora. Um adolescente assassinou com facadas sua professora de 71 anos numa escola da Vila Sônia, zona oeste paulistana. Também feriu colegas até ser imobilizado e desarmado por duas mulheres. Em depoimento à polícia, o garoto confessou: “Fui inspirado pelo Massacre de Suzano”. Não à toa, usava a mesma máscara com imagem de caveira que um de seus ídolos ostentava na internet. E seguiu o padrão de se gabar. Horas antes do ataque, publicou no Twitter: “Irá acontecer hoje, esperei por esse momento a vida inteira”. Em seu perfil nessa rede social, usava o sobrenome de um dos atiradores de Suzano.


      A influência por trás desse adolescente assassino se encaixa na descrição do “efeito copycat”: o interesse de alguém no sensacionalismo em torno de crimes violentos (ou suicídios) a ponto de cometer atos semelhantes. No caso de criminosos em potencial, é gente que quer a mesma celebridade de seus malvados favoritos.


      Mas por que a publicidade de crimes geraria mais crimes? A resposta passa primeiro pela nossa própria essência: a linha entre civilização e barbárie é mais tênue do que Homo sapiens modernos tendem a crer. Freud tinha uma explicação para isso. Ele afirmava que a pressão civilizatória para a vida em sociedade trouxe um mal-estar para o que se esconde no nosso cérebro primitivo, confortável com o comportamento violento. Afinal, a humanidade passou o grosso de sua história lidando com assassinatos como parte do dia a dia. O psicólogo Steven Pinker, que estudou as razões do declínio da violência através dos tempos, escreveu: “Até recentemente, a maioria das pessoas não achava que havia algo particularmente errado com elas”.


      A sociedade mudou, mas bem mais rapidamente do que o funcionamento do órgão que temos na caixa craniana. Lá no fundo, esse instinto homicida ainda existe e quer se manifestar – e nem sempre à sombra do olhar da Justiça. Afinal, a notoriedade de um assassinato pode ser favorável a quem quer ser temido ou aceito pelo grupo (pense em grupos que dominavam outros à base da força). E, até hoje, acaricia o ego dos que desejam pôr a cabeça para fora da maioria.


      Veja o caso da morte de John Lennon. O beatle teve de escrever muitas das melhores composições da música pop para se estabelecer como um superstar. Seu assassino só precisou de cinco disparos para ter seu rosto estampado pelo mundo, e ver seu nome se tornar quase tão conhecido quanto o de sua vítima.


      O massacre da Columbine High School, de 1999, no qual dois adolescentes mataram 13 pessoas a tiros e se suicidaram em seguida, tornou os rostos e nomes dos assassinos conhecidos mundialmente. Virou filme, documentário. E levou a uma corrente de atos parecidos mundo afora. Só nos EUA, houve 377 ataques em escolas desde então.


      Com as redes sociais, o estrelato psicótico ficou ainda mais acessível. E a própria evolução no número de massacres americanos mostra isso. Em 2000, um ano após Columbine, e com a internet ainda na infância, aconteceram 12 tiroteios em escolas. Em 2018, o ano em que o TikTok se tornou o app mais baixado dos EUA, foram 30 ataques com armas de fogo. No ano passado, 46 – o recorde até agora. Um estudo da Temple University (EUA) vai ao encontro dessa ligação entre os massacres e a ascensão das redes: mostrou que adolescentes se tornam cinco vezes mais propensos a cometer crimes se sabem que seus colegas estão vendo.


      No mundo pré-internet, era mais difícil para alguém com pendor para a prática criminosa encontrar grupos com interesses idênticos. Com redes sociais é diferente: aqueles com tendências violentas acham seus semelhantes com facilidade, mesmo que estejam em cidades, estados ou países diferentes. E um agressor em potencial mais ousado estimula o outro.


      Há caminhos para minimizar essa tendência. Se o descontrole no acesso ao conteúdo está na essência das redes sociais, um relatório do Crest, consultoria britânica especializada em crime e Justiça, traz algumas recomendações. Estamos falando de treinamento de crianças como espectadores de mídia social, para orientá-las sobre como identificar (e dar um alerta) se algo parecer levar à violência. Outra seria criar uma escala de classificação para plataformas de rede social, indicando o quão seguras elas são para crianças – já que isso pressionaria as próprias redes a abolir conteúdo impróprio de forma mais eficiente. No Brasil, o Ministério da Justiça anunciou a ampliação de 10 para 50 o número de policiais do grupo de monitoramento da dark web, a terra sem lei onde comunidades de criminosos se sentem em casa.


      Mas talvez a mais importante das iniciativas seja algo simples. E que está começando a ser defendida (e posta em prática) no Brasil com ênfase depois que, poucos dias após o assassinato na Vila Sônia, um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças com uma machadinha. É não dar o que alguns desses matadores mais querem: a celebridade.


      No mesmo dia do massacre dessas meninas e meninos, William Bonner anunciou no Jornal Nacional que os nomes e as imagens de autores de ataques, assim como vídeos dos crimes, não seriam mais divulgados na Globo. Outros órgãos de imprensa adotaram a mesma abordagem. E é o que fizemos neste artigo, incluindo casos do passado. Glamourizar assassinos, afinal, equivale a pedir por mais assassinatos.



Disponível em:< https://super.abril.com.br/sociedade>. Acesso em 25 jun. 2023.

Considere o trecho a seguir.

      Em depoimento à polícia, o garoto confessou: “Fui inspirado pelo Massacre de Suzano”. Não à toa, usava a mesma máscara com imagem de caveira que um de seus ídolos ostentava na internet. E seguiu o padrão de se gabar. Horas antes do ataque, publicou no Twitter: “Irá acontecer hoje, esperei por esse momento a vida inteira”. Em seu perfil nessa rede social, usava o sobrenome de um dos atiradores de Suzano.

Nesse trecho, a informação “o garoto”, no primeiro período, é retomada, na maioria das vezes, pela
Alternativas
Q2279536 Português
Assistente administrativo
    O assistente administrativo presta suporte na área de gestão das instituições, com foco na administração financeira, nos processos operacionais e de logística. É o profissional responsável pelo controle de receitas e despesas e pelo gerenciamento das tarefas de rotina essenciais ao funcionamento de qualquer organização, como emissão de documentos, atualização de cadastro e atendimento a profissionais e ao público em geral.
Disponível em:<https://www.guiadacarreira.com.br/> . Acesso em: 30 jun. 2023, com adaptações.


Acerca das relações morfossintáticas que constituem o texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2279457 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.


TEXTO II


O Aedes aegypti é um mosquito com hábitos oportunistas. Por qual razão? É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Mas ele também pode picar à noite. [...] Por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas, e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional – principalmente, em espaços urbanos com ocupação desordenada, onde as fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e dispõem de mais criadouros para desovar. A infestação do mosquito é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito.

Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/ oportunista.html. Acesso em: 17 jun. 2023. 
Assinale a alternativa em que o termo destacado se classifica como objeto direto.
Alternativas
Q2279189 Português
Você é um número


    Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce, classificam-no com um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento — tudo é número.

    Se abre crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

    Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso, você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

    Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

    Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

    Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano.

    Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo.

    Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?


(LISPECTOR, Clarice — adaptado.)
Em relação ao trecho do texto apresentado abaixo, especialmente no que se refere ao termo sublinhado, analisar os itens abaixo:

O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade.

I. Trata-se de uma forma verbal na 1ª pessoa do plural.
II. O verbo encontra-se no tempo presente do modo indicativo.
III. Caso a forma verbal fosse flexionada para a 2ª pessoa do singular, mantendo-se o mesmo tempo e modo verbais, resultaria em “precisasses”.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Respostas
2001: A
2002: E
2003: A
2004: C
2005: C
2006: C
2007: A
2008: C
2009: D
2010: C
2011: B
2012: D
2013: B
2014: B
2015: B
2016: B
2017: C
2018: C
2019: B
2020: A