Questões de Concurso
Sobre análise sintática em português
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I. As orações subordinadas adverbiais têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese etc.
II. As orações subordinadas adverbiais consecutivas, quando coordenadas alternativas, como em ‘Chovesse ou fizesse sol’, dispensam, em geral, a conjunção subordinativa (ainda que).
III. As orações subordinadas adjetivas são as que exercem, como os adjetivos, a função de adjunto adnominal.
Quais estão corretas?
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Por Vinícius de Oliveira
(Disponível em: https://porvir.org – texto adaptado especialmente para essa prova).
I. O sujeito é simples, visto que tem um só núcleo. II. O predicado é verbo-nominal, visto a ocorrência de uma ação e de um predicativo. III. Trata-se de um período simples, visto que é constituído de uma só oração.
Quais estão corretas?
“A solidão não é forçosamente negativa, pelo contrário, até me parece um privilégio. Talvez minha solidão seja excessiva, mas eu detestei sempre as coisas mundanas. Estar com as pessoas apenas para gastar as horas é-me insuportável.”
https://www.citador.pt/frases/a-solidao-nao-eforcosamente-negativa-pelo-contr-eugenio-de-andrade-18758
Analisando a oração a seguir:
“Estar com as pessoas apenas para gastar as horas é-me insuportável.”
Assinale a alternativa correta que explica sintaticamente o uso do pronome “me” na construção da oração.
“O glúteo máximo foi fundamental na evolução. Graças a ele, nos tornamos predadores mais ágeis e inteligentes. Entenda como as nádegas nos tornaram humanos.”
CARVALHO, Alexandre. Uma breve história da bunda. Superinteressante, 19 de maio de 2023. Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/uma-brevehistoria-da-bunda/. Acesso em: 05 jun. 2023.
Texto 2
Cidade sã, mente sã?
Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva
As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades.
[...]
Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora.
[...]
Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental.[...]
No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade, atrás apenas das doenças cardiovasculares e oncológicas, e o primeiro a subtrair tempo de vida produtiva entre os indivíduos situados na faixa dos 5 aos 15 anos de idade. Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico ao longo da vida, [...] Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados como fatores de risco para todas as condições mentais [...]
Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11% apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção no estudo, o fato que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal.
Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado.[...] Em uma complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...]
Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em Medellín, [...], o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais – urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a vida comunitária é valorizada.
Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o direito à cidade é também promover o direito à saúde mental. Assim, reciclando a célebre citação do poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/
O texto 2 apresenta uma linguagem predominantemente objetiva, por meio da qual se busca ocultar a presença do enunciador.
Uma estratégia gramatical adorada para esse fim consiste no emprego de:
O pensamento cuja estruturação é diferente das demais por não apresentar uma oposição entre as orações é:
Em todas as opções abaixo há uma frase composta de duas orações; a opção em que a relação entre elas é de justaposição, ou seja, não mostra relação de coordenação ou subordinação, é:
Texto CG1A1-I
Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade foram mortos de forma violenta no Brasil - uma média de 7 mil por ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil sofreram violência sexual uma média de 45 mil por ano. É o que revela o documento Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Segundo o documento, a violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima. Crianças morrem, com frequência, em decorrência da violência doméstica, perpetrada por um agressor conhecido. O mesmo vale para a violência sexual contra elas, cometida dentro de casa, por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem, majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e o racismo.
Conforme os dados constantes no referido documento, a maioria das vítimas de mortes violentas é adolescente Das 35 mil mortes violentas de pessoas com idade até 19 anos identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham idade entre 15 e 19 anos. A violência letal, nos estados com dados disponíveis para a série histórica, teve um pico entre 2016 e 2017, e vem caindo, voltando aos patamares dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de crianças de até 4 anos de idade vítimas de violência letal aumenta, o que traz um sinal de alerta. foco em
"A violência contra a criança acontece, principalmente, em casa) A violência contra adolescentes acontece na rua, com meninos negros. Embora sejam fenômenos complementares e simultâneos. crucial entendê-los também em suas diferenças para desenhar políticas públicas efetivas de prevenção e resposta às violências", afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.
Os dados publicados no panorama foram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados, a cada estado brasileiro ((os dados de boletins de ocorrência dos últimos cinco anos, referentes a mortes violentas intencionais (homicídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão corporal seguida de morte; e mortes decorrentes de intervenção policial) e violência sexual (estupros e estupros de vulneráveis) contra crianças e adolescentes. Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos.
Internet <www unicef org >(com adaptações)
A respeito de aspectos gramaticais e semânticos do texto CG1A1-I, julgue o item subsequente.
No último período do texto, o termo "Essas informações" exerce a função de sujeito das orações expressas pelas formas verbais "são" e "tratando-se".
Em relação à oração destacada, é CORRETO afirmar que:
Texto para o item.
Prêmio Raízes
Internet:<www.cauto.gov.br>
Com base na estrutura e no conteúdo do texto, julgue o item.
A expressão “Prêmio Raízes” (linha 4) deve ser
classificada sintaticamente como objeto direto de um
verbo anterior.
Texto para o item.
Internet: <www.archdaily.com.br> (com adaptações).
Acerca da estrutura linguística e do conteúdo do texto, julgue o item.
A palavra “estilo” (linha 21) consiste em um núcleo
do sujeito.
Texto para o item.
Internet: <www.archdaily.com.br> (com adaptações).
Acerca da estrutura linguística e do conteúdo do texto, julgue o item.
A omissão do sujeito da locução “Foi mantida” (linha 8)
é exemplo de uma figura de linguagem conhecida
como catacrese.