Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Q3146949 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Israel e o Hezbollah estão caminhando para uma guerra total que pode se espalhar por toda a região, após uma semana de escalada significativa no conflito de longa duração.

Após vários dias de ataques aéreos contra Beirute e o sul do Líbano, Israel anunciou que seu Exército havia iniciado "incursões terrestres limitadas, localizadas e direcionadas" contra o Hezbollah.

Na sexta-feira (27/9), Israel desferiu um golpe devastador contra o grupo islâmico xiita ao matar seu líder, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo de grandes proporções nos subúrbios ao sul de Beirute.

Por outro lado, as forças militares de Israel afirmaram que o Irã lançou mísseis contra o país na noite desta terça-feira (1/10), pelo horário local.

Segundo as Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês), os cidadãos de Israel devem "permanecer alertas e seguir as instruções do comando" militar.

"Ao ouvir uma sirene [de ataque aéreo], procure um local protegido e permaneça lá até novas instruções". Duas interceptações foram ouvidas por pessoas da BBC no escritório localizado no Oriente Médio, em Jerusalém.

Imagens de mísseis iranianos entrando em território israelense começam a ser divulgados.

Israel partiu para a ofensiva após quase um ano de trocas de hostilidades na fronteira, desencadeadas pela guerra em Gaza, dizendo que quer garantir o retorno seguro dos moradores das áreas de fronteira que foram desalojados pelos ataques do Hezbollah.

Embora o Hezbollah tenha sido enfraquecido, ele não foi derrotado. O grupo continua a disparar foguetes no norte de Israel — e ainda acredita-se que possua um enorme arsenal incluindo mísseis de longo alcance.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckg932dpzd3o adaptado) 
"Duas interceptações foram ouvidas por pessoas da BBC no escritório localizado no Oriente Médio, em Jerusalém."
"Imagens de mísseis iranianos entrando em território israelense começam a ser divulgados."

Em relação à análise sintática dos períodos acima é correto afirmar:
Alternativas
Q3146628 Português
Texto 9A1

        No cotidiano de todo brasileiro, podemos visualizar as marcas que constituíram, a partir do século XVI, a presença dos povos africanos, de origem Banto e Iorubá, no Brasil. Essa presença está nas palavras que falamos, na gestualidade que produzimos e no nosso modo de pronunciar a língua portuguesa falada no Brasil.

        A entrada de grande número de africanos no Brasil, com suas diferentes culturas e línguas, passou por um processo de adaptação, de certo ajuste cultural e linguístico com a assimilação de novas palavras e, consequentemente, da forma como elas orientavam o entendimento da nova realidade vivida em português. Entretanto, ainda é possível visualizar a presença das palavras africanas nos diferentes espaços da cultura brasileira.

        O Museu da Língua Portuguesa, ao expor o acervo de palavras africanas que entraram no vocabulário da língua portuguesa, favorece reconhecer a história da população africana no Brasil como agente da cultura e da língua portuguesa que se desenhava sobre este solo. No setor Palavras Cruzadas do museu, por exemplo, visualizam-se palavras que nos ensinaram a nomear determinados comportamentos, como: bagunça lengalenga, dengo. Essas são algumas das palavras africanas que continuam vivas a significar comportamentos e relações sociais. Outras ganharam o sentido de gíria na língua portuguesa falada no Brasil, como borocoxô, cafofo.

        A cultura é algo que está no corpo, nos gestos, na memória, na forma de andar, no contorno das expressões verbais e não verbais. Não é possível perdê-la. A mudança de um contexto cultural para outro acompanha adaptações e recriações dadas em palavras, por isso podemos falar em um movimento de antropofagia simbólica no lugar de uma simples assimilação de palavras e práticas.

        As línguas mudam ao acompanharem a história dos seus falantes. Esta é a história da língua portuguesa em solo brasileiro: ela também pode adaptar-se às novas relações linguísticas e culturais. No Brasil, a manutenção da estrutura latina da língua portuguesa não impediu que esta acolhesse uma nova sonoridade em relação à sua matriz e incorporasse um grande vocabulário de palavras que veio de outras línguas.

        Como um detetive que reúne pistas para contar uma história, as palavras africanas expostas no acervo do Museu da Língua Portuguesa compõem o papel de traduzir os sentidos e significados compartilhados na cultura brasileira. É uma história nem sempre contada em livros didáticos, mas que carregamos conosco para os diferentes lugares a que podemos ir. A importância da língua portuguesa como um bem museológico se faz nesse ato de contar histórias que não são definidas por nós, mas são praticadas e vividas coletivamente.

Wilmihara Santos.
A presença africana nas palavras que falamos em português.
2018.Internet:<museudalinguaportuguesa.org.br>  (com adaptações). 

Em relação ao texto 9A1 e a aspectos gramaticais a ele relacionados, julgue o item que se segue. 


No trecho “que nos ensinaram a nomear determinados comportamentos” (segundo período do terceiro parágrafo), completam o sentido do verbo da primeira oração um complemento direto — “nos” — e um complemento indireto — a oração regida pela preposição “a”.

Alternativas
Q3146446 Português
Texto 9A1

        No cotidiano de todo brasileiro, podemos visualizar as marcas que constituíram, a partir do século XVI, a presença dos povos africanos, de origem Banto e Iorubá, no Brasil. Essa presença está nas palavras que falamos, na gestualidade que produzimos e no nosso modo de pronunciar a língua portuguesa falada no Brasil.

        A entrada de grande número de africanos no Brasil, com suas diferentes culturas e línguas, passou por um processo de adaptação, de certo ajuste cultural e linguístico com a assimilação de novas palavras e, consequentemente, da forma como elas orientavam o entendimento da nova realidade vivida em português. Entretanto, ainda é possível visualizar a presença das palavras africanas nos diferentes espaços da cultura brasileira.

         O Museu da Língua Portuguesa, ao expor o acervo de palavras africanas que entraram no vocabulário da língua portuguesa, favorece reconhecer a história da população africana no Brasil como agente da cultura e da língua portuguesa que se desenhava sobre este solo. No setor Palavras Cruzadas do museu, por exemplo, visualizam-se palavras que nos ensinaram a nomear determinados comportamentos, como: bagunça lengalenga, dengo. Essas são algumas das palavras africanas que continuam vivas a significar comportamentos e relações sociais. Outras ganharam o sentido de gíria na língua portuguesa falada no Brasil, como borocoxô, cafofo.

         A cultura é algo que está no corpo, nos gestos, na memória, na forma de andar, no contorno das expressões verbais e não verbais. Não é possível perdê-la. A mudança de um contexto cultural para outro acompanha adaptações e recriações dadas em palavras, por isso podemos falar em um movimento de antropofagia simbólica no lugar de uma simples assimilação de palavras e práticas.

         As línguas mudam ao acompanharem a história dos seus falantes. Esta é a história da língua portuguesa em solo brasileiro: ela também pode adaptar-se às novas relações linguísticas e culturais. No Brasil, a manutenção da estrutura latina da língua portuguesa não impediu que esta acolhesse uma nova sonoridade em relação à sua matriz e incorporasse um grande vocabulário de palavras que veio de outras línguas.

         Como um detetive que reúne pistas para contar uma história, as palavras africanas expostas no acervo do Museu da Língua Portuguesa compõem o papel de traduzir os sentidos e significados compartilhados na cultura brasileira. É uma história nem sempre contada em livros didáticos, mas que carregamos conosco para os diferentes lugares a que podemos ir. A importância da língua portuguesa como um bem museológico se faz nesse ato de contar histórias que não são definidas por nós, mas são praticadas e vividas coletivamente.

Wilmihara Santos.
A presença africana nas palavras que falamos em português.
2018. Internet:<museudalinguaportuguesa.org.br>  (com adaptações).

Em relação ao texto 9A1 e a aspectos gramaticais a ele relacionados, julgue o item que se segue.


No primeiro período do primeiro parágrafo, o segmento “as marcas” desempenha a função sintática de sujeito da oração que o sucede.

Alternativas
Q3146444 Português
Texto 9A1

        No cotidiano de todo brasileiro, podemos visualizar as marcas que constituíram, a partir do século XVI, a presença dos povos africanos, de origem Banto e Iorubá, no Brasil. Essa presença está nas palavras que falamos, na gestualidade que produzimos e no nosso modo de pronunciar a língua portuguesa falada no Brasil.

        A entrada de grande número de africanos no Brasil, com suas diferentes culturas e línguas, passou por um processo de adaptação, de certo ajuste cultural e linguístico com a assimilação de novas palavras e, consequentemente, da forma como elas orientavam o entendimento da nova realidade vivida em português. Entretanto, ainda é possível visualizar a presença das palavras africanas nos diferentes espaços da cultura brasileira.

         O Museu da Língua Portuguesa, ao expor o acervo de palavras africanas que entraram no vocabulário da língua portuguesa, favorece reconhecer a história da população africana no Brasil como agente da cultura e da língua portuguesa que se desenhava sobre este solo. No setor Palavras Cruzadas do museu, por exemplo, visualizam-se palavras que nos ensinaram a nomear determinados comportamentos, como: bagunça lengalenga, dengo. Essas são algumas das palavras africanas que continuam vivas a significar comportamentos e relações sociais. Outras ganharam o sentido de gíria na língua portuguesa falada no Brasil, como borocoxô, cafofo.

         A cultura é algo que está no corpo, nos gestos, na memória, na forma de andar, no contorno das expressões verbais e não verbais. Não é possível perdê-la. A mudança de um contexto cultural para outro acompanha adaptações e recriações dadas em palavras, por isso podemos falar em um movimento de antropofagia simbólica no lugar de uma simples assimilação de palavras e práticas.

         As línguas mudam ao acompanharem a história dos seus falantes. Esta é a história da língua portuguesa em solo brasileiro: ela também pode adaptar-se às novas relações linguísticas e culturais. No Brasil, a manutenção da estrutura latina da língua portuguesa não impediu que esta acolhesse uma nova sonoridade em relação à sua matriz e incorporasse um grande vocabulário de palavras que veio de outras línguas.

         Como um detetive que reúne pistas para contar uma história, as palavras africanas expostas no acervo do Museu da Língua Portuguesa compõem o papel de traduzir os sentidos e significados compartilhados na cultura brasileira. É uma história nem sempre contada em livros didáticos, mas que carregamos conosco para os diferentes lugares a que podemos ir. A importância da língua portuguesa como um bem museológico se faz nesse ato de contar histórias que não são definidas por nós, mas são praticadas e vividas coletivamente.

Wilmihara Santos.
A presença africana nas palavras que falamos em português.
2018. Internet:<museudalinguaportuguesa.org.br>  (com adaptações).

Em relação ao texto 9A1 e a aspectos gramaticais a ele relacionados, julgue o item que se segue.


No primeiro período do último parágrafo, a conjunção “Como” classifica-se como subordinativa adverbial comparativa.

Alternativas
Q3144308 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

Texto I

São pássaros e não voam

Frei Betto. 20 de maio de 2024.

        Imagino a cabeça dos que viviam entre os séculos XIV e XVI diante de tantas mudanças de paradigmas! Testemunharam, literalmente, a queda do céu. A fé, sustentáculo do período medieval, foi desbancada pelo advento da ciência. As revoadas de anjos deram lugar às explorações marítimas. Ptolomeu, ídolo dos negacionistas, cedeu o proscênio para Copérnico e Galileu. Contudo, o otimismo voltairiano com a irrupção da modernidade, apoiada em suas filhas diletas, a ciência e a tecnologia, não se confirmou. À servidão do feudalismo sucedeu-se a opressão do capitalismo. Os prognósticos do Iluminismo não se confirmaram: malgrado a fé ateísta de Nietzsche, as religiões se robusteceram na pós-modernidade, e o dogma da imaculada concepção da neutralidade científica esvaneceu-se nos cogumelos atômicos de Hiroshima e Nagasaki.
        O capital tornou-se senhor do mundo. É o deus Mamon ao qual todos devemos adoração. Nada se sobrepõe a ele, sejam leis, direitos humanos ou delimitações fronteiriças. Criou um Sansão que desbanca todos os filisteus e ainda não se deparou com um Davi capaz de derrotá-lo. Sua poderosa cabeleira são as redes e plataformas digitais. Elas provocam a mesma ruptura epistemológica operada no advento da modernidade pela filosofia de Descartes, a física de Newton e a literatura de Cervantes. E, na pós- modernidade, pela física quântica, a morte das grandes narrativas e a descoberta do inconsciente.
        O surgimento do motor elétrico no século XIX deu origem a três gerações de equipamentos comunicacionais: o rádio, que se escuta; a TV, que se mira; e as redes digitais, com as quais interagimos. Enquanto somos objetos passivos diante do rádio, da TV, do cinema e da mídia impressa, nas ferramentas digitais nos sentimos protagonistas. Temos a sensação de ter alcançado o ápice da liberdade de expressão, uma vez que findou o consenso da maioria ditado pela hegemonia da minoria. Agora cada um é rei ou rainha em sua bolha. Voltamos a nos tribalizar. Sem nenhuma consciência de que, de fato, somos manipulados por uma sofisticada tecnologia que nos introjeta um chip virtual e nos induz a nos demitir da condição de cidadãos para nos reduzir à condição de meros consumidores.
        Quais as consequências de tão abrupta revolução epistêmica? Crianças e jovens têm, hoje, duplo espaço de (de)formação: o institucional (família, escola, igreja etc.) e o digital (Google, TikTok, Instagram, X, YouTube etc.). Como são espaços antagônicos, instala-se o conflito na subjetividade. A tendência é o digital prevalecer sobre o institucional. No digital, cada um encontra a sua tribo, que fala a mesma linguagem onomatopaica. E cria seus próprios valores sem dar ouvidos à voz autoritária de pais, professores, ministros religiosos e políticos. Ali cada usuário é “primus inter pares”, e não filho, aluno, fiel ou eleitor.
        Há, contudo, um grave problema. Imagine fazer uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro, por terra, sem que haja estradas, mapas, indicações e veículos. A vida é feita de paradigmas, referências, valores e objetivos. Quando nada disso tem solidez, pois vivemos na “sociedade líquida” (Bauman) prevista por Marx (“tudo que é sólido desmancha no ar”), sentimo-nos perdidos, porque o tempo não espera. E quem não conhece o caminho fica sem horizonte de futuro. Cai na armadilha do aqui-e-agora, sem que a vida encontre no tempo a sua linha de historicidade.
        Daí os jovens que se recusam a amadurecer. Desprovidos de linguagem lógica, reféns do precário dialeto telegráfico das redes, prisioneiros de seus joguinhos virtuais, ficam à deriva no mar da vida, sem bússola. São pássaros e não sabem voar. Adultos, e ainda abrigados sob o teto familiar, parecem náufragos agarrados aos escombros de uma era que desabou, pois não aprenderam a nadar. Gritam por socorro! Sequer sabem o que é utopia – que poderia salvá-los desse redemoinho que, como um ralo de pia, suga-os para a vida shoppingcentrada e permanentemente monitorada pelas redes digitais. Muitos sofrem de nomofobia, dependência do celular. Fácil saber se você já contraiu essa doença: ao se deitar para dormir desliga ou não o celular?
        A situação é preocupante. Ignoro o que dirá o futuro dessa primeira geração que passou da era analógica à digital, mas os sintomas não são alvissareiros: ódio à flor da pele; reaparecimento de ideias neonazistas; economia produtiva suplantada pela especulativa; aumento das formas criminosas de discriminação (homofobia, xenofobia, racismo, misoginia etc.). Entram em cena o negacionismo, o cancelamento e a polarização. Esgarçam-se os valores éticos, o ecocídio se amplia, os direitos humanos são ridicularizados.
        Enquanto miramos, perplexos, o dilúvio que afeta o Rio Grande do Sul, não percebemos que estamos à beira do abismo. Não há uma ponte chamada utopia que nos conduza à terra firme. Assim como a natureza, que em nada necessita de nós, e no seu percurso extinguiu várias espécies, como os dinossauros, agora somos nós mesmos, seres humanos, a nos aniquilar, como o ouroboro, a serpente que morde o próprio rabo. Ainda há tempo de evitar o pior, como incentivar o pensamento crítico, introduzir o raciocínio dialético no lugar do analítico e, sobretudo, regular as redes e suas plataformas.

Disponível em: https://www.freibetto.org/sao-passaros-e-nao-voam/. Acesso em: 01 set. 2024. (Adaptado).
Levando em consideração a norma padrão escrita da Língua Portuguesa, analise os trechos extraídos do texto e as justificativas apresentadas sobre eles. Em seguida, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3143672 Português
Analise as orações e termos do trecho a seguir:
"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então não me impossibilitava de andar, mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui." LISPECTOR, Clarice. A Paixão segundo G.H. 2. ed. Rio de Janeiro: Sabia, 1972. 217 p.

Com base na análise das relações de coordenação e subordinação, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3143666 Português
“Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com as duas pernas é que posso caminhar.
Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.”

LISPECTOR, Clarice. A Paixão segundo G.H. 2. ed. Rio de Janeiro: Sabia, 1972. 217 p.
Analise sintaticamente o seguinte trecho do texto: "E voltei a ser uma pessoa que nunca fui", e a seguir, assinale a alternativa correta.
I. A oração subordinada adjetiva restritiva "que nunca fui" atua como adjunto adnominal, qualificando o termo "uma pessoa".
II. O núcleo do sujeito é o termo "eu", que está implícito na forma verbal "voltei".
III. O termo "uma pessoa" funciona como um complemento do verbo "ser", desempenhando a função de complemento nominal.
Alternativas
Q3142735 Português

Rolar o feed nas redes sociais e verificar constantemente e-mails ou mensagens pode estar sobrecarregando seu cérebro; veja como fazer uma pausa estratégica


Já notou a sensação de prazer ao verificar o celular? A atenção constante ao barulho das notificações e o scroll infinito nas redes sociais podem parecer ações inofensivas, mas sobrecarregam o sistema de dopamina do cérebro, o que torna mais difícil manter o foco e a motivação. No trabalho, isso se reverte em mais procrastinação e menos atenção a metas e projetos a longo prazo. Se você está com dificuldades para se concentrar, pode estar precisando de uma desintoxicação de dopamina.


O detox ou jejum de dopamina consiste em uma pausa estratégica nas atividades superestimulantes para reiniciar o cérebro e restaurar a capacidade de se concentrar em metas significativas e de longo prazo. Ao minimizar os "picos" de dopamina a curto prazo, que pode vir de redes sociais, jogos ou de acumular muitas tarefas ao mesmo tempo, você pode reconstruír sua capacidade de fazer um trabalho profundo e retomar o controle da sua atenção.


https://forbes.com.br/carreira/2024/09/detox-de-dopamina-passos-para aumentar-o-foco-e-vencer-a-procrastinacao/

"A atenção constante ao barulho das notificações e o scroll infinito nas redes sociais podem parecer ações inofensivas, mas sobrecarregam o sistema de dopamina do cérebro, o que torna mais difícil manter o foco e a motivação."


Considerando o período acima, julgue as afirmativas:


 I. 'barulho' completa o substantivo 'atenção' e 'notificações' completa o substantivo 'barulho', assim, ambos exercem a função sintática de complemento nominal.


II. O verbo 'sobrecarregar' tem como sujeito 'ações inofensivas'.


III. 'o sistema de dopamina do cérebro' é objeto direto do verbo 'sobrecarregar'.


IV. Há um sujeito composto.


Estão corretas:

Alternativas
Q3142682 Português
Alcachofra


   Iguaria exótica utilizada por muitos chefes de cozinha, a hortaliça, que cresce bem em regiões de clima ameno, está se tornando popular entre os brasileiros.

    A temperatura e a umidade que durante o ano prevalecem em São Roque, no interior do Estado de São Paulo, formam as condições climáticas ideais para a cidade ser um polo produtor de alcachofra no país. Vivem da remuneração obtida do cultivo da hortaliça muitos agricultores moradores do município e arredores, pois a produção tem boa rentabilidade na comercialização.

   Plantada inicialmente em hortas caseiras por italianos, portugueses e espanhóis, que trouxeram a cultura para a região brasileira entre o fim do século XIX e começo do XX, a alcachofra foi submetida pelos próprios imigrantes europeus a um processo de melhoramento. A seleção resultou no desenvolvimento da cultivar roxa-de-são-roque, uma das principais variedades do vegetal — que conta com apreciadores cativos.

    O consumo da alcachofra também vem crescendo entre os brasileiros com o aumento do interesse da população por uma gastronomia mais requintada. Flor imatura da mesma família (Asteraceae) das margaridas e dos girassóis, tem a base e as pétalas carnudas presentes na elaboração de cardápios de muitos chefs. As partes comestíveis da hortaliça podem ser saboreadas cruas, cozidas ou em conserva.

   Com a perspectiva de popularização da alcachofra, seu cultivo é visto como uma oportunidade de investimento para produtores de diferentes locais do país onde predomina o clima ameno. Não é preciso ter experiência, já que a planta não é difícil de ser cultivada. Outra vantagem da hortaliça é ser perene, o que permite ser produzida por vários anos seguidos.

   Além de ser considerada uma iguaria exótica, a alcachofra contém em suas folhas e sementes a cinarina, uma substância com uso na medicina popular para complementar o tratamento de diversas doenças, entre elas gota, diabetes, anemia, reumatismo e problemas urinários. Por ter baixo valor calórico e ajudar no processo de digestão, a hortaliça é usada em dietas alimentares para a perda de peso.

  Dotada de vários antioxidantes, que agem contra a ação de radicais livres causadores do envelhecimento precoce, a alcachofra é um estimulante do aumento do fluxo biliar, melhorando as funções do fígado.

   Também é rica em vitaminas C, A e do complexo B. Planta herbácea originária da região do Mar Mediterrâneo, pode atingir entre 1,5 e 1,8 metro de altura e de 2 a 2,5 metros de diâmetro.


Revista Globo Rural
Assinalar a alternativa que apresenta trecho do texto com desvio de ordem gramatical.
Alternativas
Q3142472 Português
Leia o texto a seguir para responder as questão.

Charlatões


Um amigo meu diz que em todos nós existe o charlatão. Concordei. Sinto em mim a charlatã me espreitando. Só não vence, primeiro porque não é realmente verdade, segundo porque minha honestidade básica até me enjoa. outra coisa que me espreita e que me faz sorrir: o mau gosto. Ah, a vontade que tenho de ceder ao mau gosto. Em quê? Ora, o campo é ilimitado, simplesmente ilimitado. Vai desde o instante em que se pode dizer a palavra errada exatamente quando ela cairia pior – até o instante em que se diriam palavras de grande beleza e verdade quando o interlocutor está desprevenido e levaria um susto de constrangimento, e haveria o silêncio depois. Em que mais? Em se vestir, por exemplo. Não necessariamente o óbvio do equivalente a plumas. Não sei descrever, mas saberia usar um mau gosto perfeito. E em escrever? A tentação é grande, pois a linha divisória é quase invisível entre o mau gosto e a verdade. E mesmo porque, pior que o mau gosto em matéria de escrever, é um certo tipo horrível de bom gosto. Às vezes, de puro prazer, de pura pesquisa simples, ando sobre linha bamba.

Como é que eu seria charlatã? Eu fui, e com toda a sinceridade, pensando que acertava. Sou, por exemplo, formada em direito, e com isso enganei a mim e aos outros. Não, mais a mim que a todos. No entanto, como eu era sincera: fui estudar direito porque desejava reformar as penitenciárias no Brasil.

O charlatão é um contrabandista de si mesmo. Que é mesmo o que estou dizendo? Era uma coisa, mas já me escapou. O charlatão se prejudica? Não sei, mas sei que às vezes a charlatanice dói e muito. Imiscui-se nos momentos mais graves. Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda a força. Não posso infelizmente me alongar mais nesse assunto.


LISPECTOR, C. Charlatões. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 1973. Disponível em

A expressão ‘ilimitado’ – “Ora, o campo é ilimitado, simplesmente ilimitado” – poderia ser substituída pela construção de mesmo valor morfossintático:
Alternativas
Q3138901 Português
Por que furacões e ciclones têm nomes de pessoa

Os furacões e ciclones recebem nomes para facilitar a comunicação entre meteorologistas e o público. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que dar nomes aos furacões é a forma mais eficiente de comunicação e alertas para a população. Ela também facilita a comunicação marítima sobre tempestades.

A prática de nomear ciclones tropicais começou anos atrás para ajudar na rápida identificação de tempestades em mensagens de alerta porque nomes são muito mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos. Muitos concordam que dar nomes a tempestades facilita que a mídia noticie sobre ciclones tropicais, aumenta o interesse em alertas e aumenta a preparação da comunidade.

Furacões e ciclones recebem nomes depois que atingem ventos constantes de 63 km/h. Apenas os de grande impacto costumam ter seu nome veiculado na imprensa.

Regiões diferentes adotam padrões diferentes.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas. Mas, no oeste do Pacífico Norte e no norte do oceano Índico, a maioria dos nomes usados não é de pessoas. Lá, a maioria das tempestades recebe nomes de flores, animais, pássaros, árvores, alimentos ou adjetivos.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes, que vão de A a Z.

Os furacões recebem nomes por ordem alfabética, que são dados por ordem cronológica ao longo do ano. O primeiro furacão deste ano foi chamado de Alberto, que começa com a letra "A". O segundo foi chamado de Beryl, o seguinte, Chris. E assim por diante. Muitos sequer tiveram destaque na imprensa. Os mais perigosos até agora foram o Helene — que provocou 255 mortes há duas semanas — e o Milton.

As seis listas de nomes são recicladas a cada ano. Ou seja, em 2030, daqui a seis anos, os furacões voltarão a ser chamados de Alberto, Beryl, Chris, etc. E esses mesmos nomes já foram usados há seis anos, em 2019. Até 1979, só havia nomes femininos na lista. Mas desde então, há tanto nomes masculinos como femininos.

Furacões e ciclones possuem temporadas fixas, épocas quando eles costumam acontecer.

No Atlântico Norte e Caribe, essa temporada vai de primeiro de junho a trinta de novembro, período em que os nomes da lista são usados. No Pacífico Norte Oriental, a temporada vai de quinze de maio a trinta de novembro.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgey0zq2qwwo.adaptado.
Por que furacões e ciclones têm nomes de pessoa

Os furacões e ciclones recebem nomes para facilitar a comunicação entre meteorologistas e o público. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que dar nomes aos furacões é a forma mais eficiente de comunicação e alertas para a população. Ela também facilita a comunicação marítima sobre tempestades.

A prática de nomear ciclones tropicais começou anos atrás para ajudar na rápida identificação de tempestades em mensagens de alerta porque nomes são muito mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos. Muitos concordam que dar nomes a tempestades facilita que a mídia noticie sobre ciclones tropicais, aumenta o interesse em alertas e aumenta a preparação da comunidade.

Furacões e ciclones recebem nomes depois que atingem ventos constantes de 63 km/h. Apenas os de grande impacto costumam ter seu nome veiculado na imprensa.

Regiões diferentes adotam padrões diferentes.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas. Mas, no oeste do Pacífico Norte e no norte do oceano Índico, a maioria dos nomes usados não é de pessoas. Lá, a maioria das tempestades recebe nomes de flores, animais, pássaros, árvores, alimentos ou adjetivos.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes, que vão de A a Z.

Os furacões recebem nomes por ordem alfabética, que são dados por ordem cronológica ao longo do ano. O primeiro furacão deste ano foi chamado de Alberto, que começa com a letra "A". O segundo foi chamado de Beryl, o seguinte, Chris. E assim por diante. Muitos sequer tiveram destaque na imprensa. Os mais perigosos até agora foram o Helene — que provocou 255 mortes há duas semanas — e o Milton.

As seis listas de nomes são recicladas a cada ano. Ou seja, em 2030, daqui a seis anos, os furacões voltarão a ser chamados de Alberto, Beryl, Chris, etc. E esses mesmos nomes já foram usados há seis anos, em 2019. Até 1979, só havia nomes femininos na lista. Mas desde então, há tanto nomes masculinos como femininos.

Furacões e ciclones possuem temporadas fixas, épocas quando eles costumam acontecer.

No Atlântico Norte e Caribe, essa temporada vai de primeiro de junho a trinta de novembro, período em que os nomes da lista são usados. No Pacífico Norte Oriental, a temporada vai de quinze de maio a trinta de novembro.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgey0zq2qwwo.adaptado.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase:
Alternativas
Q3138898 Português
Por que furacões e ciclones têm nomes de pessoa

Os furacões e ciclones recebem nomes para facilitar a comunicação entre meteorologistas e o público. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que dar nomes aos furacões é a forma mais eficiente de comunicação e alertas para a população. Ela também facilita a comunicação marítima sobre tempestades.

A prática de nomear ciclones tropicais começou anos atrás para ajudar na rápida identificação de tempestades em mensagens de alerta porque nomes são muito mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos. Muitos concordam que dar nomes a tempestades facilita que a mídia noticie sobre ciclones tropicais, aumenta o interesse em alertas e aumenta a preparação da comunidade.

Furacões e ciclones recebem nomes depois que atingem ventos constantes de 63 km/h. Apenas os de grande impacto costumam ter seu nome veiculado na imprensa.

Regiões diferentes adotam padrões diferentes.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas. Mas, no oeste do Pacífico Norte e no norte do oceano Índico, a maioria dos nomes usados não é de pessoas. Lá, a maioria das tempestades recebe nomes de flores, animais, pássaros, árvores, alimentos ou adjetivos.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes, que vão de A a Z.

Os furacões recebem nomes por ordem alfabética, que são dados por ordem cronológica ao longo do ano. O primeiro furacão deste ano foi chamado de Alberto, que começa com a letra "A". O segundo foi chamado de Beryl, o seguinte, Chris. E assim por diante. Muitos sequer tiveram destaque na imprensa. Os mais perigosos até agora foram o Helene — que provocou 255 mortes há duas semanas — e o Milton.

As seis listas de nomes são recicladas a cada ano. Ou seja, em 2030, daqui a seis anos, os furacões voltarão a ser chamados de Alberto, Beryl, Chris, etc. E esses mesmos nomes já foram usados há seis anos, em 2019. Até 1979, só havia nomes femininos na lista. Mas desde então, há tanto nomes masculinos como femininos.

Furacões e ciclones possuem temporadas fixas, épocas quando eles costumam acontecer.

No Atlântico Norte e Caribe, essa temporada vai de primeiro de junho a trinta de novembro, período em que os nomes da lista são usados. No Pacífico Norte Oriental, a temporada vai de quinze de maio a trinta de novembro.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgey0zq2qwwo.adaptado.
Por que furacões e ciclones têm nomes de pessoa

Os furacões e ciclones recebem nomes para facilitar a comunicação entre meteorologistas e o público. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que dar nomes aos furacões é a forma mais eficiente de comunicação e alertas para a população. Ela também facilita a comunicação marítima sobre tempestades.

A prática de nomear ciclones tropicais começou anos atrás para ajudar na rápida identificação de tempestades em mensagens de alerta porque nomes são muito mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos. Muitos concordam que dar nomes a tempestades facilita que a mídia noticie sobre ciclones tropicais, aumenta o interesse em alertas e aumenta a preparação da comunidade.

Furacões e ciclones recebem nomes depois que atingem ventos constantes de 63 km/h. Apenas os de grande impacto costumam ter seu nome veiculado na imprensa.

Regiões diferentes adotam padrões diferentes.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas. Mas, no oeste do Pacífico Norte e no norte do oceano Índico, a maioria dos nomes usados não é de pessoas. Lá, a maioria das tempestades recebe nomes de flores, animais, pássaros, árvores, alimentos ou adjetivos.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes, que vão de A a Z.

Os furacões recebem nomes por ordem alfabética, que são dados por ordem cronológica ao longo do ano. O primeiro furacão deste ano foi chamado de Alberto, que começa com a letra "A". O segundo foi chamado de Beryl, o seguinte, Chris. E assim por diante. Muitos sequer tiveram destaque na imprensa. Os mais perigosos até agora foram o Helene — que provocou 255 mortes há duas semanas — e o Milton.

As seis listas de nomes são recicladas a cada ano. Ou seja, em 2030, daqui a seis anos, os furacões voltarão a ser chamados de Alberto, Beryl, Chris, etc. E esses mesmos nomes já foram usados há seis anos, em 2019. Até 1979, só havia nomes femininos na lista. Mas desde então, há tanto nomes masculinos como femininos.

Furacões e ciclones possuem temporadas fixas, épocas quando eles costumam acontecer.

No Atlântico Norte e Caribe, essa temporada vai de primeiro de junho a trinta de novembro, período em que os nomes da lista são usados. No Pacífico Norte Oriental, a temporada vai de quinze de maio a trinta de novembro.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgey0zq2qwwo.adaptado.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas.
O número de oração(ões) presente(s) na frase em questão é de:
Alternativas
Q3138146 Português
Governo desistiu de voltar com o horário de verão neste ano

A prática, que adianta os relógios em uma hora, era adotada anualmente em partes do Brasil para diminuir o consumo de energia pelo melhor aproveitamento da luz natural.

O governo atual começou a avaliar a volta da prática extinta em 2019.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que, após uma última reunião com o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), foi concluído que não havia necessidade para decretar a medida para este verão.

"Nós temos a segurança energética garantida, há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica. Temos condições de, após o fim do verão, avaliar a volta dessa política em 2025", afirmou.

Em declarações de meses atrás, Silveira defendia a volta do horário de verão, sob argumento de que a medida cumpre dois objetivos importantes na gestão do sistema elétrico: garantir a segurança energética e a modicidade tarifária − isto é, que a conta de luz tenha preço justo.

O ministro frisou que o horário de verão sempre deve ser considerado, alegando que "ele não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político".

"É uma política que tem reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia; portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal", declarou.

O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931 durante o governo de Getúlio Vargas.

"A prática dessa medida, já universal, traz grandes benefícios ao público, em consequência da natural economia de luz artificial", dizia o texto do decreto assinado por Vargas, datado de primeiro de outubro daquele ano.

A medida foi repetida em períodos seguintes, sem regularidade. A partir de 1985 — ano marcado por uma seca histórica, que resultou em blecautes e racionamento de água —, o horário diferenciado foi adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas por decretos presidenciais.

Em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente, vigorando do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Em abril de 2019, o governo da época, também por decreto, extinguiu a prática.

O horário de verão costumava ser implementado entre o período de outubro a fevereiro. Já neste ano, caso fosse adotado, seria implementado somente a partir de novembro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cg4q9vz7724o.adaptado. 
Há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase: 
Alternativas
Q3136561 Português
Em relação à organização e ao significado global dos períodos, dos parágrafos e do texto, aspectos fundamentais que contribuem para a compreensão e a eficácia de qualquer escrita, estando esses elementos interligados, cada um desempenhando um papel crucial na construção do sentido geral de um texto, determine a alternativa correta.
Alternativas
Q3136300 Português
Por que furacões e ciclones têm nomes de pessoa

Os furacões e ciclones recebem nomes para facilitar a comunicação entre meteorologistas e o público. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que dar nomes aos furacões é a forma mais eficiente de comunicação e alertas para a população. Ela também facilita a comunicação marítima sobre tempestades.

A prática de nomear ciclones tropicais começou anos atrás para ajudar na rápida identificação de tempestades em mensagens de alerta porque nomes são muito mais fáceis de lembrar do que números e termos técnicos. Muitos concordam que dar nomes a tempestades facilita que a mídia noticie sobre ciclones tropicais, aumenta o interesse em alertas e aumenta a preparação da comunidade.

Furacões e ciclones recebem nomes depois que atingem ventos constantes de 63 km/h. Apenas os de grande impacto costumam ter seu nome veiculado na imprensa.

Regiões diferentes adotam padrões diferentes.

Segundo a Met Office, a agência meteorológica do Reino Unido, na maioria das regiões, listas alfabéticas pré-determinadas de nomes masculinos e femininos de pessoas são usadas. Mas, no oeste do Pacífico Norte e no norte do oceano Índico, a maioria dos nomes usados não é de pessoas. Lá, a maioria das tempestades recebe nomes de flores, animais, pássaros, árvores, alimentos ou adjetivos.

Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes, que vão de A a Z.

Os furacões recebem nomes por ordem alfabética, que são dados por ordem cronológica ao longo do ano. O primeiro furacão deste ano foi chamado de Alberto, que começa com a letra "A". O segundo foi chamado de Beryl, o seguinte, Chris. E assim por diante. Muitos sequer tiveram destaque na imprensa. Os mais perigosos até agora foram o Helene — que provocou 255 mortes há duas semanas — e o Milton.

As seis listas de nomes são recicladas a cada ano. Ou seja, em 2030, daqui a seis anos, os furacões voltarão a ser chamados de Alberto, Beryl, Chris, etc. E esses mesmos nomes já foram usados há seis anos, em 2019. Até 1979, só havia nomes femininos na lista. Mas desde então, há tanto nomes masculinos como femininos.

Furacões e ciclones possuem temporadas fixas, épocas quando eles costumam acontecer.

No Atlântico Norte e Caribe, essa temporada vai de primeiro de junho a trinta de novembro, período em que os nomes da lista são usados. No Pacífico Norte Oriental, a temporada vai de quinze de maio a trinta de novembro.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgey0zq2qwwo.adaptado.
Para a região do Caribe e da América do Norte, a Organização Meteorológica Mundial possui seis listas diferentes de nomes.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase:
Alternativas
Q3136265 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/156289049563902648/ 


No texto acima, a linguagem verbal é constituída de: 

Alternativas
Q3136212 Português

Este pigmento amado por artistas plásticos

era feito com… múmias 


        Um pigmento amarronzado, translúcido e com textura única. Ótimo para fazer sombras e detalhes em pinturas a óleo ou aquarelas. Por alguns séculos, os pintores europeus consideravam que os únicos defeitos do marrom múmia eram desbotar facilmente e rachar depois de seco – dando um visual craquelado para as obras. 


        Foi só em meados do século 19 que um detalhezinho começou a prejudicar o pigmento de tom terroso diante da opinião pública: o nome não estava no sentido figurado. Sua matéria prima eram, literalmente, múmias egípcias moídas.


        A história dessa tinta começou na Europa renascentista, quando múmias trazidas do Egito eram comercializadas sem nenhum apreço por seu valor histórico, principalmente para supostos fins medicinais.


        Os europeus acreditavam, erroneamente, que a substância escura que envolvia os corpos das múmias era betume, uma mistura mineral usada na medicina persa tradicional. Quando eles descobriram tumbas com milhares de cadáveres, acharam que tinham encontrado uma solução para a escassez desse material, e passaram a usar a meleca como remédio para tudo: de dor de dente a infarto. Turistas, exploradores e a população pobre local faziam a festa nos sarcófagos, e os restos mortais eram vendidos por pechinchas: em 1625, era possível comprar três cabeças por meio dirrã, a moeda de prata que circulava no mundo árabe.


        Sabendo que os europeus comiam, bebiam e esfregavam múmias em si mesmos, não é tão chocante descobrir que eles também pintavam com elas. O pigmento só parou de circular de vez no meio do século passado. O marrom-múmia caiu em desuso por causa de sua má reputação, da instabilidade na qualidade do pigmento e, óbvio, da dificuldade em se obter matéria-prima.


        No seu auge, a demanda excedeu a oferta de múmias egípcias. E, apesar de ser “só” marrom, não era fácil replicar as propriedades do betume fake. Alguns fabricantes faziam versões falsificadas, usando cadáveres recentes de pessoas escravizadas ou criminosos.


        É difícil saber quais quadros levaram o pigmento, porque o processo de análise é destrutivo. Mas sabemos que restos mortais de egípcios estão presentes em várias obras consagradas, como a famosa pintura iluminista A liberdade guiando o povo, do francês Eugène Delacroix.


        Você já deve ter visto: a pintura mostra uma mulher vigorosa, de peito nu, empunhando a bandeira da França e um rifle em meio à fumaça de canhões e corpos caídos no chão. Um clássico iluminista europeu, um símbolo da luta pela liberdade, igualdade e fraternidade. Colorido pelos corpos traficados de egípcios de 5 mil anos.


LOBATO, B. Este pigmento amado por artistas plásticos era feito com… múmias. Revista Superinteressante. (Adaptado). Disponível em .

A regência verbal em “Sua matéria-prima eram, literalmente, múmias egípcias moídas” revela que: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Nova Mutum - MT Provas: SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Assistente Social | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Dentista/Odontólogo | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Veterinário | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Técnico de Desenvolvimento Educacional | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo Nível Superior - Judô | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Fisioterapeuta | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Fonoaudiólogo | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor de Música | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo Nível Superior - Futsal | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo Nível Superior - Ginástica de Condicionamento Físico | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo Nível Superior - Taekwondo | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Instrutor Desportivo Nível Superior - Tênis | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Médico | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Médico Especialista - (Ginecologista) | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Médico Especialista - (Obstetra) | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Médico Especialista - (Pediatria) | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Médico Especialista - (Ultrassonografista) | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Medico Especialista em Medicina do Trabalho | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Professor Nível Superior – Educação Física | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Professor Nível Superior – Inglês | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Professor Nível Superior – Letras | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Professor Nível Superior – Pedagogia | SELECON - 2024 - Prefeitura de Nova Mutum - MT - Psicólogo |
Q3135654 Português
Pandemia de Covid-19 afetou até a Lua; entenda

Segundo um novo estudo de pesquisadores do Laboratório de Pesquisa de Física em Ahmedabad, na Índia, a Lua ficou bem mais fria no início de 2020, quando a pandemia ainda estava começando

Pesquisadores descobriram que a superfície da Lua pode ter sido indiretamente impactada pela pandemia da Covid-19. A equipe descobriu que as temperaturas noturnas na superfície lunar caíram significativamente durante o rigoroso período de bloqueio, de abril a maio de 2020.

Segundo um novo estudo de pesquisadores do Laboratório de Pesquisa de Física em Ahmedabad, na Índia, a Lua ficou bem
mais fria no início de 2020, quando a pandemia ainda estava começando. E eles propõem que isso aconteceu devido à queda
da radiação emitida da Terra pela atividade humana, que diminuiu de forma significativa durante os períodos de isolamento. O estudo foi publicado no mês passado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society: Letters.   

Eles acreditam que esse estranho fenômeno pode ser explicado por uma redução significativa nas emissões de gases de efeito estufa durante o bloqueio, o que acabou levando ao resfriamento da superfície lunar.

"A Lua possivelmente sofreu o efeito do bloqueio da COVID-19, visualizado como uma diminuição anômala nas temperaturas
da superfície lunar noturna durante esse período", afirmaram os pesquisadores em seu relatório.

Pesquisadores observaram que, durante a noite lunar, a temperatura da superfície teve queda brusca em seis locais
observados no lado do nosso satélite natural que fica sempre voltado para a Terra. Os pesquisadores levantam a hipótese de
que esse resfriamento foi causado por uma queda repentina na radiação emitida pela Terra, à medida que a atividade humana
foi interrompida durante o bloqueio, o que por sua vez reduziu a quantidade de calor que escapava da atmosfera.

A primeira onda de Covid-19 impactou o mundo em março de 2020. Naquela época, as vacinas ainda não estavam disponíveis. Neste período, governos de todo mundo emitiram protocolos de lockdown rigorosos em uma tentativa de desacelerar a disseminação do vírus. Em abril, aproximadamente metade da população global foi solicitada ou ordenada a ficar dentro de casa.

Isso reduziu significativamente a quantidade de radiação terrestre gerada na Terra. Isso porque o lockdown interrompeu
muitas atividades geradoras de gases de efeito estufa, como deslocamento, industrialização e mineração. Pesquisas
mostraram que as emissões globais diárias de CO² caíram cerca de 17% no início de abril de 2020, em comparação aos níveis médios de 2019.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/10/03/pandemia-de-covid-19-afetou-ate-a-lua-entenda.ghtml?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo&sfnsn=wiwspwa. Acesso em: 14 out. 2024.
“A equipe descobriu que as temperaturas noturnas na superfície lunar caíram significativamente durante o rigoroso período de bloqueio, de abril a maio de 2020” (1º parágrafo).  
Nesse trecho, a oração destacada pode ser classificada como:
Alternativas
Q3135525 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.



Fonte: https://br.pinterest.com/pin/43980533847957010/ 

Na tira, há uma sequência narrativa construída pela linguagem verbal e não verbal. No tocante ao verbal, o primeiro quadrinho apresenta:
Alternativas
Q3135489 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


As casas feitas de lixo no deserto do Novo México


Nos belos e rigorosos planaltos desérticos do Estado americano do Novo México, é possível encontrar casas fantásticas e não convencionais que parecem ter saído de um filme de ficção científica.


Algumas dessas residências são esculturalmente arredondadas e chegam a lembrar palácios. Outras se parecem com templos antigos.


Elas foram criadas há quarenta anos e ficam na cidade de Taos e arredores. São casas ecológicas, conhecidas como naves terrestres − residências que atingiram o equilíbrio entre a emissão e a absorção de carbono, projetadas de forma sustentável e construídas principalmente com materiais naturais e resíduos, como pneus velhos, garrafas de vinho vazias, madeira e barro.


A construção das casas requer menos materiais de construção tóxicos ou emissores de carbono. Elas também não consomem recursos naturais preciosos, como florestas, por exemplo. Por isso, a procura por essas residências diferenciadas cresce em todo o mundo. 


O arquiteto Michael Reynolds mudou-se para a cidade em 1969. Seu objetivo era "praticar motocross por diversão", segundo ele.


Agora, com 71 anos de idade, Reynolds conta que teve um momento de inspiração. "Um programa de TV americana falava sobre o desmatamento das florestas para extração de madeira, o que cria não só erosão, mas um problema de oxigênio, já que as árvores emitem oxigênio".


"O programa destacava sobre o que chamamos, hoje, de mudanças climáticas e aquecimento global. Eu vi todas aquelas latas de cerveja jogadas fora e perguntei: por que não construímos com latas de cerveja em vez de árvores?"


Reynolds construiu sua primeira casa de latas de cerveja em 1971, conquistando algum espaço no noticiário com sua singularidade. Mas ele ainda passou anos sendo considerado um maluco, não um arquiteto sério. "Era uma ideia meio ridícula, pura fantasia, mas segui adiante e avancei naquela direção".


E levou ainda muito tempo até que sua ideia conseguisse a aceitação do público. 


"As casas pareciam muito esquisitas e ainda têm aparência estranha", ele conta. "Mas, agora, as pessoas entendem."


Ele destaca o aspecto financeiramente econômico de viver sem depender da rede elétrica. E, além disso, as pessoas querem reverter as mudanças climáticas.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckgnglmjrgyo.adaptado.

Reynolds construiu sua primeira casa de latas de cerveja em 1971.

Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase, o(a):
Alternativas
Respostas
161: B
162: C
163: E
164: C
165: A
166: C
167: D
168: C
169: A
170: C
171: C
172: C
173: B
174: C
175: D
176: C
177: A
178: A
179: A
180: D