Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Q3040224 Português
Texto para a questão.


Quando minha prima e eu descemos do táxi já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.

– É sinistro.

Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes, com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.

– Pelo menos não vi sinal de barata – disse minha prima.


[Trecho inicial do conto As formigas, de Lygia Fagundes Telles]
Sobre o período “Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima”, do ponto de vista sintático, pode-se afirmar que:

I. é formado por duas orações coordenadas que apresentam o mesmo sujeito implícito para ambos os verbos.

II. as duas orações possuem verbos transitivos diretos, acompanhados de seus respectivos complementos.

III. as expressões “no chão” e “da prima” funcionam como complementos nominais, pois completam o sentido dos substantivos a que estão ligadas com o uso de preposição.
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Q3040077 Português
Neste período, retirado da Carta aos algoritmos de Fabrício Carpinejar, a oração destacada pode ser classificada como:

“Não sei se você tem pai, ou mãe, ou irmão, alguma ligação afetiva ou consanguínea com os números, mas pense um pouquinho em nós como parte de sua família”.
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Q3040074 Português
Nestes versos da letra da música “O meu olhar vai dar uma festa, amor/ Na hora que você chegar”, o termo destacado pode ser classificado como:
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Q3040073 Português
QUEM SOMOS
Somos um instituto de educação e cultura que acredita que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada pelo conhecimento. Buscamos democratizar os conteúdos essenciais ao desenvolvimento humano integral, tornando-os simples e acessíveis a todos.
Disponível em: https://www.icl.com.br. Acesso em: 04 abr. 2024.

No período “Buscamos democratizar os conteúdos essenciais ao desenvolvimento humano integral...”, o termo destacado exerce a função sintática de:
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Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039920 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

A ideia expressa pelo articulador sintático sublinhado não corresponde ao que está determinado entre parênteses em: 
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Respostas
46: A
47: A
48: A
49: B
50: B