Questões de Concurso
Sobre análise sintática em português
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I. Aqui se mata a fome. II. Aqui se mata à fome.
III. Pintou a mão hoje cedo. IV. Pintou à mão hoje cedo.
V. Ele cheirava a gasolina. VI. Ele cheirava à gasolina.
Com base nas implicações semânticas e sintáticas das construções acima, assinale a alternativa CORRETA.
Leia o trecho da obra “A Insustentável Leveza do Ser” do escritor tcheco Milan Kundera e responda a questão a seguir.
“Aquele que deseja continuamente ‘elevar-se’ deve esperar um dia pela vertigem. O que é a vertigem? O medo de cair? Mas porque sentimos vertigem num mirante cercado por uma balaustrada? A vertigem não é o medo de cair, é outra coisa. É a voz do vazio embaixo de nós, que nos atrai e nos envolve, é o desejo da queda do qual logo nos defendemos aterrorizados.”
KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase, o
"A Enel também costuma culpar as árvores. A empresa já havia sido multada neste ano pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em R$ 165,8 milhões em fevereiro de 2024 por causa de outro apagão, em novembro de 2023."
I.'Pela Aneel' é agente da passiva.
II.'as árvores' é objeto direto.
III.'em novembro de 2013' é adjunto adverbial de tempo.
IV.A oração "A empresa já havia sido multada neste ano..." é uma oração sem sujeito, uma vez que o verbo 'haver', nesse caso, é impessoal.
V.O verbo 'culpar' está como transitivo indireto.
As afirmativas corretas são:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Viajar com casal de amigos
Eu não viajo com outros casais. É minha regra inviolável de turismo. Há grandes chances de causarem incômodo.
Sempre que viajei com par de amigos, eles brigaram e boicotaram o luxo das minhas férias.
Decidi ser egoísta. O que você economiza no rateio de gasolina e divisão de gastos será pulverizado pelos prejuízos na saúde emocional.
Estou com Beatriz em uma praia paradisíaca, ansioso para me deitar numa cadeira em frente ao mar, e precisamos, de repente, intervir como escudo contra ofensas. Perdemos uma diária astronômica do hotel com aborrecimentos alheios.
Não há como abandoná-los enquanto nos divertimos. Existe um senso de solidariedade de equipe, já que viemos juntos.
Os arrulhos dos pombinhos na ida se transformam em crocitos de urubus durante a hospedagem.
O que deveria ser leve, com drinks e mergulhos, vira martírio. Eu falo com o marido litigante, Beatriz com a esposa emburrada, e ainda precisamos juntar versões e atuar como cupidos. É como liberar dois reféns confinados nas almas dos próprios sequestradores.
Não há maior chatice do que insistir para que perdoem os desentendimentos. Em vez de resolverem em privado, fazem questão de espalhar o ódio.
Ao encontrar plateia, demoram mais para resolver. Tiram proveito da nossa atenção para lavar roupas sujas e revisitar crises do passado.
O café da manhã costuma ser o palco preferido das dissidências. Chegamos animados, e um deles não responde, não diz nada. É o sinal da tempestade de nervos que estragará a temporada.
Não me arrisco mais. Esse erro não cometemos. Beatriz e eu jamais discutimos em viagem. Sabemos o quanto nossa paz é cara.
Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado
https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/1/viajarcom-casal-de-amigos
No primeiro período do texto, o emprego da forma participial tida em lugar da oração “que tive” preservaria as relações sintáticas do período e as relações semânticas estabelecidas entre seus termos.
Sem prejuízo sintático e semântico do processo narrativo do texto, o primeiro período do primeiro parágrafo poderia ser reestruturado da seguinte maneira: A sensação que tive foi muito diversa da de todos os meus concidadãos quando os jornais anunciaram para o dia 1.º deste mês uma parede de açougueiros.
"A Enel também costuma culpar as árvores. A empresa já havia sido multada neste ano pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em R$ 165,8 milhões em fevereiro de 2024 por causa de outro pagamento, em novembro de 2023."
I. 'Pela Aneel' é agente da passiva.
II. 'as árvores' é objeto direto.
III. 'em novembro de 2013' é adjunto adverbial de tempo.
IV.A oração "A empresa já havia sido multada neste ano..." é uma oração sem sujeito, uma vez que o verbo 'haver', nesse caso, é impessoal.
V. O verbo 'culpar' é como transitivo indireto. As afirmativas corretas são:
"Muitos cristãos sofriam perseguição religiosa, ao mesmo tempo em que o trabalho e as terras ficavam cada vez mais escassos".
Em relação à análise sintática do período acima, a afirmação CORRETA é:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
A questão diz respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.
- Você lembra quando não existia internet?
- Rossandro Klinjey
Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a
norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia
ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você
provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão
à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim,
como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?
E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que
tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as
sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da
genuína conexão entre gente de verdade.
Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na
internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma
viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio?
Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada
um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade.
Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência
íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o
empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de
nós.
Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfológica e sintática dessa passagem.
I- A vírgula depois de “externas” foi usada, de acordo com a norma, para separar a expressão adverbial “Na busca por experiências externas”, que se encontra deslocada.
II- O uso do sinal indicativo de crase em “à nossa vida”, de acordo com a norma, é facultativo, tendo em vista a presença do pronome possessivo feminino “nossa”.
III- Os pronomes “aquela” e “que” são anafóricos uma vez que constroem coesão, pois retomam o termo “a convivência íntima”.
IV- O uso da próclise em “aquela que nos permite” de acordo com a norma, é obrigatório, pois a palavra “que” é atrativa.
V- Os termos “que” e “e” foram usados como conjunções subordinativas, uma vez que ligam orações e constroem a coesão.
Estão CORRETAS as afirmativas
Aprender a sublimar dores
Por Tríssia Ordovás Sartori
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/trissia-ordovas-sartori/noticia/2024/10/aprender-a-sublimar-dores-cm2p71r6a00m2013ebx7ng40p.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.
Texto 01
Você lembra quando não existia internet?
Rossandro Klinjey
Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?
E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.
Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfológica e sintática dessa passagem.
I- A vírgula depois de “externas” foi usada, de acordo com a norma, para separar a expressão adverbial “Na busca por experiências externas”, que se encontra deslocada.
II- O uso do sinal indicativo de crase em “à nossa vida”, de acordo com a norma, é facultativo, tendo em vista a presença do pronome possessivo feminino “nossa”.
III- Os pronomes “aquela” e “que” são anafóricos uma vez que constroem coesão, pois retomam o termo “a convivência íntima”.
IV- O uso da próclise em “aquela que nos permite” de acordo com a norma, é obrigatório, pois a palavra “que” é atrativa.
V- Os termos “que” e “e” foram usados como conjunções subordinativas, uma vez que ligam orações e constroem a coesão.
Estão CORRETAS as afirmativas
Uma breve história da expectativa de vida
(Disponível em: uper.abril.com.br/coluna/. Acesso em: 10/07/2024. Adaptado.)