Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q2861461 Português

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A colocação pronominal utilizada na expressão em destaque, no texto, fere a norma padrão, pois a conjunção “que” é um elemento atrativo, exigindo a ocorrência de próclise (pronome antes do verbo). Em qual dos itens abaixo também ocorre desvio padrão na colocação pronominal?

Alternativas
Q2797202 Português

Assinale a alternativa em que o emprego do pronome oblíquo está INCORRETO:

Alternativas
Q2763433 Português

Quanto à colocação pronominal, quais estão corretas:


I. Afinal, lhe convidaram ou não para a festa?

II. Quando me comunico com os supervisores, procuro agir com profissionalismo.

III. Todos se sentem prejudicados quando há atrasos no pagamento do salário. Não preocupe-se com as tarefas menos prioritárias.


Estão corretas:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE Provas: CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor de Educação Infantil | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Geografia | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Língua Inglesa | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Ciências | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Enfermeiro Saúde Mental | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Tecnólogo de Irrigação | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Analista Ambiental | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Educador Físico CAPS I | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Língua Portuguesa | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - História | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor PEB II - Libras | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Assistente Social NASF | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Assistente Social SAD | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Geólogo | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Historiador | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Economista | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Farmacêutico NASF | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Engenheiro Agrônomo | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Fonoaudiólogo | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Educação Física | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Professor - Matemática | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Tecnólogo de Alimentos | CETREDE - 2019 - Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE - Médico Veterinário |
Q2691193 Português

Leia o texto para responder às questões 1 a 10.

Soneto


Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada.


Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.


Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.


Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.

Luís Vaz de Camões.


Com base no texto e em seus conhecimentos, responda às questões a seguir.

A repetição do pronome ela no início das três últimas estrofes constitui uma

Alternativas
Q2471514 Português
Escrever


        Eu disse uma vez que escrever é uma maldição. Não me lembro por que exatamente eu o disse, e com sinceridade. Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva. Não estou me referindo muito a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação. Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada. Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem. Fico assim à mercê do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem-se passar anos. Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.


(Clarice Lispector. A descoberta do mundo, 1999.)
No fragmento “Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.”, o pronome está colocado de acordo com a variedade padrão da língua como em: 
Alternativas
Q2454508 Português
Cidades de 2.500 anos são descobertas na Amazônia

Hoje cobertas pela floresta, vilas conectadas por estradas reuniam até 30 mil pessoas no Equador – comparável à população de Londres na era romana. Rede de casas e campos é mil anos mais antiga que achados anteriores.

A ideia de que a Amazônia era pouco habitada antes da chegada dos europeus cai cada vez mais por terra. Arqueólogos descobriram um conjunto de antigas cidades que abrigaram milhares de pessoas há cerca de 2.500 anos – e que estão hoje escondidas debaixo da floresta.

Uma série de estradas enterradas e montes de terra no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain. Mas, à época, "eu não tinha certeza de como tudo se encaixava", disse o francês, um dos pesquisadores que relataram a descoberta na revista científica Science na quinta-feira (11).

Um mapeamento recente realizado com tecnologia de sensor a laser revelou que esses locais faziam parte de uma densa rede de cidades ligadas por estradas e canais, escondida nas encostas arborizadas dos Andes e que durou cerca de mil anos.

Os assentamentos no Vale do Upano, no leste do Equador, foram ocupados entre cerca de 500 a.C. e 300 a 600 d.C. – um período mais ou menos contemporâneo ao Império Romano na Europa.

É mais de mil anos antes do que qualquer outra sociedade complexa da Amazônia que se tinha conhecimento. Machu Picchu, no Peru, por exemplo, foi construída no século 15. A descoberta, portanto, muda o que se sabia sobre a história das civilizações antigas amazônicas, que, segundo as evidências até então, teriam vivido como nômades ou em pequenos assentamentos.

Fonte: https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2024/01/12/cidades-de-2500- anos-sao-descobertas-na-amazonia.ghtml?fbclid=IwAR1BN8oXtLoNEE72_ E6Zz7E9IsgJharAY3HM8j-iUDnCj8fCGghu6J2g12Y. Acesso em: 03 fev. 2024.
A única alternativa redigida totalmente de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
Alternativas
Q2426539 Português

Identifique a alternativa que apresenta a colocação pronominal correta de acordo com a norma padrão da língua portuguesa:

Alternativas
Q2298555 Português
Levando em conta os aspectos morfossintáticos da Língua Portuguesa, assinale a única alternativa em que não houve erro.  
Alternativas
Q2117441 Português
Assinale a alternativa em que todas as flexões verbais apresentam a colocação correta do pronome oblíquo átono.
Alternativas
Q2114886 Português

Texto 15A2-I 


    Em uma linha de estudos, um dos fatores apontados frequentemente como possível solução para a diminuição da demanda nos tribunais diz respeito aos mecanismos de resolução alternativa de conflitos. O relatório Fazendo com que a justiça conte: medindo e aprimorando o desempenho do Judiciário no Brasil, produzido pelo Banco Mundial, já apontava em 2004 a maior difusão do instituto da conciliação como uma possível solução para a excessiva sobrecarga de processos na justiça estadual. Segundo o relatório, tal medida poderia ser um importante mecanismo de diminuição das demandas hoje paralisadas no Poder Judiciário estadual.


     Ribeiro (2008), em análise acerca do acesso ao sistema judiciário no Brasil, destaca o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão encarregado de desenvolver ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais. A autora destaca dentre os projetos desenvolvidos pelo CNJ a ênfase nos procedimentos alternativos de justiça, entre os quais figura o instituto da conciliação.


    Em mesmo sentido, Veronese (2007) realizou análise da evolução de experiências alternativas de resolução de conflitos, descrevendo os projetos e as questões políticas implicadas nesse fenômeno. Segundo o autor, apesar do consenso de que o Brasil se insere em um contexto de tradição jurídica formalista, ocorre atualmente um movimento descrito como “permeabilidade às novas referências institucionais para a solução dos conflitos e ao discurso de intervenção social” (2007, p. 19), agenda que, segundo Veronese, vem-se desenvolvendo de modo célere no Brasil. Um exemplo citado por ele diz respeito à realização do Dia Nacional da Conciliação, evento promovido pelo CNJ com o intuito de difundir nos tribunais a cultura da realização de acordos entre os litigantes com vistas a extinguir demandas judiciárias. 


Renato Máximo Sátiro e Marcos de Moraes Sousa. Determinantes quantitativos do desempenho judicial: fatores associados à produtividade dos tribunais de justiça. In: Revista Direito GV, v. 7, n.º 1, 2021, p. 8-9 (com adaptações).

A respeito das relações de concordância e de regência no texto 15A2-I, julgue o item a seguir.


Em “o Brasil se insere em um contexto de tradição jurídica formalista” (segundo período do último parágrafo), a correção gramatical do texto seria mantida se o pronome “se” fosse colocado em posição enclítica à forma verbal “insere” — escrevendo-se insere-se.

Alternativas
Q2075003 Português
APRENDER COM AS DERROTAS
Marcos Davi Melo

      Talvez por estar acompanhando os jogos da Copa do Mundo do Catar em casa, com a família, incluindo os netos, alguns ainda muito verdinhos, entre tantas imagens emocionantes nas arenas e seus arredores, uma delas marcou-me muito: a do excelente goleiro da Polônia Wojcech Szczesny (Ufa!!!), que, depois de defender um pênalti cobrado por Messi, saiu de campo derrotado, necessitando em seguida consolar o filho pequeno, ainda no túnel que os conduz do gramado para os vestiários. Nesse caso, a derrota veio logo depois da glória.
      Quem está preparado para as derrotas? Quem não sofre com elas?
     Nélson Rodrigues (sempre ele!) em uma crônica “Freud no futebol”, escreveu que, nos EUA, todos tinham um psicanalista e que esse profissional tinha se tornado tão necessário quanto uma namorada. E o sujeito que, por qualquer razão eventual, deixava de vê-lo, de ouvi-lo, de farejá-lo, ficava incapacitado para os amores, os negócios e as bandalheiras. Nelson reclamava que o futebol brasileiro tinha tudo, menos um psicanalista: “Cuida-se das integridades das canelas, mas ninguém se lembra de preservar a saúde interior, o delicadíssimo equilíbrio emocional do jogador”. Coincidência ou não, logo depois da eliminação precoce da nossa seleção da Copa de 1966 na Inglaterra, os psicólogos passaram a ser uma peça essencial nas equipes nacionais.
        Pensando nos nossos filhos e netos, diante de uma indesejável, mas sempre possível derrota na Copa, segundo os psicólogos, quatro coisas podem se aprender em uma partida de futebol, um jogo de xadrez, ou um simples par ou ímpar, que podem servir para outros momentos da vida: primeiro, quando se chega ao lugar mais alto do pódio, quantas vezes ele precisou perder para chegar lá? Os fracassos nos ensinam como vencer. Perdemos a Copa de 50 em casa e vencemos em 58 na Suécia. Sempre há outra chance, Cristiano Ronaldo pode estar no ocaso de sua vitoriosa carreira como jogador, mas as portas estão abertas para se consagrar como técnico.
        Aprender sobre Empatia: sempre que vemos atletas profissionais comemorando uma conquista, percebemos a intensidade com que pulam, gritam para mostrar que, enfim, conquistaram algo bastante almejado. Mas como se sente o rival derrotado, vendo tudo aquilo? Nossos filhos e netos podem até ficar tentados a imitá-los, mas precisamos orientá-los para que tomem cuidado com as celebrações exageradas, afinal de contas, no outro dia, podemos estar do outro lado.
       Finalmente, não é só ganhar. Jogos e esportes não são só para mostrar quem pode mais, mas para demonstrar amor pela atividade, estimular a empatia, o trabalho em equipe e o respeito por quem está ao seu lado e pelo adversário. É fundamental saber perder, por mais duro que seja, embora não seja fácil lidar com derrotas e fracassos. As derrotas nos ensinam que nem tudo são glórias. Elas são importantes, porque nos trazem novas visões e muito aprendizado. Apropriar-se de um fracasso trazendo isso para o lado pessoal faz sofrer mais. Não se devem criar expectativas além do nosso limite e a derrota acaba sendo previsível. Saber perder é apenas uma prova de maturidade, por isso é impróprio cobrá-la das crianças, mas é indispensável aos adultos saber administrá-la.
Disponível em: https://d.gazetadealagoas.com.br/opiniao/393942/aprender-com-as-derrotasAcesso em: 14 dez. 2022 (Adaptado)
A colocação do pronome oblíquo átono é facultativa em:
Alternativas
Q2072950 Português
    __________ o mundo com a tragédia da cineasta ucraniana Halyna Hutchins, morta pelo disparo de uma arma que __________ cenográfica, no dia 21 último, durante as filmagens de um western. Halyna tinha 42 anos. Ainda estava começando, mas já __________ de seu domínio de diversas disciplinas do cinema: era diretora de fotografia, operadora de câmera e criadora de uma surpreendente luz pessoal. Atuava também como produtora, e seu destino, para todos brilhante, seria a direção. A morte cortou esse destino, e Halyna se juntou à galeria de artistas que não souberam o que o futuro __________. Não há uma data certa para morrer, claro. Mas alguns poderiam ter esperado mais um pouco.

(Ruy Castro, “A morte cedo demais”.
Folha de S.Paulo, 31.10.2021. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q2072943 Português
Leia a tira.
1.png (636×186) 
(M. Schulz, “Minduim Charles”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos. 01.06.2022)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos quadrinhos devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Q1922033 Português

Texto 2 para a questão.


O CAMINHO DA VIDA 


O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. 

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria. 

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. 

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.


https://www.pensador.com/textos_de_charlie_chaplin/.Acesso em 30/04/2022

Sobre Colocação Pronominal, observe os itens abaixo: 

I. “O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.” II.  “...mas nos sentimos enclausurados dentro dela.” III.  “Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos.” 

Sobre eles, assinale a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Q1698496 Português

O perfil do empreendedor negro no Brasil


Juventude negra está seguindo uma mudança

cultural que vê forma de protagonizar uma

transformação de alto impacto social e econômico


   A prática empreendedora vem crescendo no Brasil, sobretudo quando diz respeito à população negra. Atualmente a maioria dos empreendedores são mulheres que abriram seus negócios por oportunidade, contrariando a crença geral de que as pessoas das camadas com menor poder aquisitivo procuram abrir seus negócios mais por necessidade ou devido ao desemprego.

   Praticamente metade dos empreendedores têm menos de 40 anos e, em relação aos jovens, 75% deles estão empreendendo pela primeira vez e a maioria com ensino superior completo/incompleto.

   Há uma sinalização de que a juventude negra está seguindo uma mudança cultural que ocorre de forma gradativa. Eles estão percebendo que o empreendedorismo pode ser uma forma de protagonizar uma transformação de alto impacto social e econômico.

   A maioria dos negócios está na categoria MEI (Micro Empreendedor Individual), nos setores de comércio, serviço, moda/vestuário, estética e alimentação. Esses dados foram obtidos na Pesquisa Nacional Negro Empreendedor realizada pelo Baobá – Fundo de Igualdade Racial em parceira com o Instituto Feira Preta, em 2015.

   Segundo a pesquisa, historicamente, o ato de empreender sempre esteve presente no cotidiano de negros brasileiros. Muito antes da formação do conceito de afroempreendedorismo, o negro empreendia como forma de sobrevivência, por necessidade.

   Hoje, o empreendedor negro ultrapassou as fronteiras da subsistência e tem buscado aprimorar as suas habilidades e competências no que diz respeito à sua atitude empreendedora. Cada vez mais, apostando na criação, abertura e gerenciamento de seus próprios negócios.

   Mesmo com a mudança do perfil empreendedor, o empreendedor negro ainda enfrenta muitas dificuldades, como também sinaliza a pesquisa. Segundo o documento “são públicos os fatores que dificultam o crescimento e fortalecimento do empreendedorismo negro, em larga escala, no país e um dos principais entraves se deve ao racismo institucionalizado brasileiro”.

   “Além deste, outras razões podem estar relacionadas às dificuldades vivenciadas pelos negros no momento de empreender. O economista Marcelo Paixão, em publicação eletrônica de 2013 – Os empreendedores afro-brasileiros: um estudo exploratório a partir da MPE -, salienta que existem razões de ordem geral; que seriam a falta de planejamento e de capacitação administrativa/ gerencial, a informalidade, a aposta em negócios de pouco retorno, condições ocupacionais anteriores frágeis dentre outras”.

   Em 2013, o Instituto Data Popular divulgou pesquisa apontando que os consumidores negros, boa parte localizados na chamada classe C, movimentaram cerca de R$713 bilhões ao ano. Mas o estudo também observou que existe demanda crescente e oferta insuficiente de produtos e serviços para atender o perfil de um novo consumidor negro.

   Um exemplo de sucesso de empreendedorismo negro é a Feira Preta. Inicialmente realizada na Praça Benedito Calixto e reunindo cerca de 40 empreendedores, a Feira Preta hoje se transformou no maior evento de cultura negra da América Latina.

   Em treze edições, foram mais de 120 mil visitantes, que puderam acompanhar aproximadamente 500 artistas e 600 expositores com diferentes linguagens, expressões e produtos.

Texto adaptado. Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o- -perfil-do-empreendedor-negro-no-brasil

Assinale a alternativa que apresenta inadequação gramatical referente ao conteúdo exposto entre parênteses.
Alternativas
Q1311873 Português
Assinale a alternativa correta para a colocação pronominal.
Alternativas
Q1286145 Português
Políticos devem ouvir com mais atenção os cidadãos,
pondera leitor
Leitor Éderson Garin Porto
De Porto Alegre (RS)
    1.§ As instituições estatais evoluíram, a sociedade evoluiu, mas as relações mantidas entre si continuam praticamente as mesmas. Vivemos uma era em que as relações interpessoais, assim como as relações entre o Poder Público e o cidadão cada vez mais desenvolvem-se com o apoio da tecnologia da informação.
     2.§ No entanto, em que pese a verificada evolução, Estado e indivíduo ainda se relacionam como no medievo, servindo a tecnologia apenas como veículo para manutenção do mesmo modelo de relacionamento.
     3.§ A Constituição de 1988 colocou o cidadão no centro do ordenamento jurídico e o bem de todos foi alçado à condição de objetivo fundamental do nosso país. Se o Estado existe para servir o cidadão e buscar a realização dos objetivos inscritos no artigo 3° da Constituição, como explicar que a relação entre Estado e indivíduo seja vista de uma perspectiva verticalizada, de cima para baixo, na qual o Estado sujeita o cidadão aos seus desígnios?  
     4.§ Dois exemplos ilustram esta relação engessada e submissa: o calvário do atendimento realizado pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e as marcações de consultas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Em ambos os casos, a tecnologia antes referida não é utilizada e quando aplicada serve para manter o modelo de relação medieval.
   5.§ Não obstante o Estado disponha de recursos tecnológicos e os administradores conheçam os problemas -- nas eleições todos os candidatos sabem como resolver estes problemas, diga-se de passagem --, o ser humano é visto apenas como um número ou, em linguagem mais moderna, como um byte.  
    6.§ Não se pode admitir que a evolução tecnológica experimentada pela sociedade não seja capaz de aplacar com a espera dos brasileiros por perícia médica para receber benefícios da previdência, assim como não se pode conceber que os hospitais e postos de saúde não consigam gerir, com o uso da tecnologia, as demandas por tratamento médico.
    7.§ Se o homem já é capaz de pilotar um veículo não tripulado na Lua, se a medicina já dispõe de tecnologia para operar à distância, não se pode conceber que os gestores públicos não consigam organizar o atendimento num posto de saúde. O que se observa no dia a dia é que os recursos de informática são utilizados para cultivar a mesma forma de relacionamento feudal. Os gestores ficam encastelados e distantes da população, despreocupados em ouvir a população, sujeitando-as às filas reais ou virtuais.
    8.§ Propõe-se, pois, menos bytes e mais humanidade. Menos formalidades e mais diálogo. Muitos problemas poderiam ser facilmente resolvidos se o Estado fosse capaz de ouvir, isto é, se tivesse vontade política e treinamento para bem atender a população, estabelecer um diálogo e encaminhar solução aos problemas.
    9.§ Por estes motivos é que se espera a construção de uma relação dialógica (fundada no diálogo) entre administração e cidadão, em atenção à dignidade humana, valor fundamental do nosso país.
http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/meuolhar/1184352-politicos-devem-ouvir-com-mais-atencao-os-cidadaos-ponderaleitor.shtml
Os fragmentos a seguir foram extraídos do texto e alterados quanto à colocação dos pronomes em destaque. Analise-os quanto à colocação pronominal e assinale a alternativa correta.

I. “...as relações entre o Poder Público e o cidadão cada vez mais se desenvolvem com o apoio...” (1.§)
II. “No entanto, em que pese a verificada evolução, Estado e indivíduo ainda relacionam-se como no medievo...” (2.§)
III. “Não pode-se admitir que a evolução tecnológica experimentada pela sociedade não seja capaz de aplacar...” (6.§)
IV. “O que observa-se no dia a dia é que os recursos de informática são utilizados para cultivar...” (7.§)
V. “Se propõe, pois, menos bytes e mais humanidade.” (8.§)
Alternativas
Q1246187 Português
TEXTO
Tecnologia (Luís Fernando Veríssimo) 


Verissimo, Luís Fernando. Informe do Planeta Azul e outras histórias. 1ª ed. São Paulo: Boa Companhia, 2018, p. 70 
Assinale a afirmativa correta em relação à classificação e a colocação dos pronomes no trecho: “…eu só estou querendo agradá-lo” (l. 27).
Alternativas
Q1009116 Português

Excerto 4

“[...] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. [...] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. [...]”

CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]

O pronome oblíquo nos pode tanto ser um complemento direto do verbo, quanto indireto. No caso de levaram-nos tem função de objeto direto.
Alternativas
Q965553 Português

No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


A correção gramatical do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “se sentindo” (ℓ.6), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “sentindo”, da seguinte maneira: sentindo-se.

Alternativas
Respostas
2601: A
2602: D
2603: A
2604: A
2605: D
2606: B
2607: B
2608: A
2609: A
2610: E
2611: B
2612: D
2613: D
2614: D
2615: E
2616: A
2617: A
2618: X
2619: E
2620: C