Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q1040641 Português

Leia a tira para responder à questão.



Considere as frases dos três quadrinhos:


•  O mundo é uma máquina de moer corações.

•  Como alguém tem coragem de operar essa máquina?

•  Certamente é gente que não tem coração.


Assinale a alternativa em que os pronomes empregados para substituir as expressões destacadas estão em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Q1039942 Português

                                 Palavras voam no vento


      A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a força: AMOR!!!!...

      Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma borboleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quando o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava sentando num banco de praça.

    O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu.

      Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”.

                            (Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)

Considere as seguintes passagens do texto.


• [Viu a moça sorrir] com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina.

• Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha [que sobrevoava um jardim].

• Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e [entregou à filha um presente]...


Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colchetes correta e respectivamente reescritos, com as expressões em negrito substituídas por pronomes, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa no que se refere ao uso e à colocação pronominal.

Alternativas
Q1039889 Português

Há quem considere o trabalho como uma forma de realização pessoal. Mas também é verdade que muitos veem o trabalho como fonte de desprazer e, se possível, não hesitariam em abandonar o trabalho completamente ou substituir o trabalho por tarefas mais instigantes.

Para evitar as repetições da palavra “trabalho”, as expressões destacadas devem ser substituídas, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, respectivamente, por:

Alternativas
Q1036548 Português

                                     Emprego sem futuro


      A relação entre tecnologia e emprego sempre foi conflituosa. Se, do ponto de vista do observador imparcial, a tecnologia enriquece a sociedade e apenas transforma o emprego, do ponto de vista do sujeito que recebia todo mês um contracheque e foi demitido porque suas funções passaram a ser executadas por um robô, ela mata mesmo.

      Os primeiros prejudicados foram os trabalhadores menos qualificados, que desempenhavam tarefas pouco criativas, pesadas e repetitivas. Mas a coisa não parou por aí e máquinas, robôs e computadores continuaram a transformar a produção, tirando o emprego de muita gente.

      Do alto de sua soberba, trabalhadores do topo da pirâmide social, que exerciam funções criativas e que exigiam o domínio de grande volume de conhecimento específico, achavam que estavam protegidos. “Minha profissão jamais poderá ser exercida por uma máquina que soma zeros e uns”, pensavam. Mas aí vieram a inteligência artificial e o “big data”.

      Hoje, até a medicina está perdendo atribuições para algoritmos inteligentes. Computadores já diagnosticam cânceres melhor do que médicos de carne e osso. Também podem superá-los na prescrição do tratamento, como é o caso do braço oncológico do supercomputador Watson da IBM, que faz análises genéticas comparativas dos tumores como nenhum humano é capaz de fazer.

      Algo parecido começa a ocorrer na cardiologia, na oftalmologia e até na psiquiatria, com o desenvolvimento de algoritmos que facilitam diagnósticos e dispositivos que alteram profundamente as práticas correntes.

      Parece exagero afirmar que os médicos vão ficar sem emprego, porém eles decerto terão cada vez mais de dividir tarefas com os computadores.

(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ Acesso em: 11.03.2018.)

Considere a seguinte frase escrita a partir do texto:


... os trabalhadores menos qualificados, que desempenhavam tarefas pouco criativas, pesadas e repetitivas, foram os primeiros prejudicados.


Substituindo-se a expressão “tarefas pouco criativas, pesadas e repetivas”, fica em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, quanto ao uso e à colocação do pronome, a seguinte redação:

Alternativas
Q1036345 Português
Leia o texto, para responder a questão.

     Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
      No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito. 
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o emprego e a colocação dos pronomes, nas expressões destacadas, estão de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Respostas
1751: A
1752: B
1753: D
1754: A
1755: A