Questões de Concurso Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português

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Ano: 2011 Banca: FMP Concursos Órgão: TJ-RS
Q1201813 Português
Libertem a internet! A internet deve ser livre. Isso pode parecer óbvio, mas a Comissão Federal de Comunicações dos EUA, que regulamenta o setor de internet no país, teve de comprar uma briga para garantir que o princípio seja respeitado. No fim de 2010, a agência decidiu que todos os usuários têm o direito de acessar na internet o conteúdo que quiserem, usando qualquer aplicativo, programa, veículo (computador, telefone celular, etc.). Mas a indústria de provedores não concordou. E está insuflando uma disputa no Congresso dos EUA que pode mudar ou anular essas regras. O que está em jogo é o direito de provedores interferirem no acesso à internet, bloqueando sites ou reduzindo a velocidade do tráfego de dados. Quando conectamos o computador ou o celular a uma rede, seja a sem fio de um hotel, seja a banda larga de nossa casa, o que ocorre é uma conexão entre o nosso dispositivo e o provedor de acesso. Entre o provedor e a internet há outra conexão, a “conexão de trânsito”. É nela que acontecem todas as interferências que impedem a liberdade de acesso à internet. É fácil entender por quê. Assim como você, o provedor contrata acesso à internet de alguém – no caso, de grandes provedores de banda. A diferença é que o provedor leva no atacado: contrata um “lote” de banda e o reparte entre os usuários. Suponha que um provedor tenha 1 milhão de clientes conectados via banda larga a 1 Mb/s(megabit por segundo) para download. Se todos os usuários usarem essa conexão para baixar um vídeo ao mesmo tempo, o provedor precisará de uma conexão de trânsito de 1 Tb/s(um terabit por segundo), equivalente a 1 milhão de megabits por segundo. Mas os provedores apostam que nem todos os clientes vão usar sua “cota” de internet ao mesmo tempo (o que, realmente, é algo improvável). Por isso, inserem nos contratos com seus usuários finais, ilegalmente, uma cláusula que garante só 10% da velocidade que venderam. Se o usuário contrata 1Mb/s, pode ter como garantia apenas 100kb/s, pouco mais que o dobro de velocidade dos modems discados antigos. Em situações de demanda explosiva, como vivemos agora (enviamos vídeos do telefone para os amigos, compartilhamos conteúdo na internet), provedores e usuários finais precisam de mais banda. Mas os provedores não querem ver seu custo aumentar. Aí recorrem a soluções que ferem a liberdade na internet. Limitam a velocidade de usuários que estejam acessando sites como Youtube ou VImeo, que consomem muita banda. Ou impõem aos sites um sobrepreço para garantir que o conteúdo chegue a quem quiser acessá-lo. Isso acontece em todos os países, e o Brasil não é exceção. Até porque aqui a banda larga é em geral fornecida por um único provedor na maioria das localidades, o que nos deixa reféns de um monopólio. Se quisermos conteúdo livre e acesso irrestrito à rede, não podemos deixar que isso aconteça. Carlos Afonso, Superinteressante, abril/2011, p.40. Texto adaptado.
Leia as proposições abaixo.
I. O pronome demonstrativo que inicia o segundo período estabelece relação anafórica com o primeiro período do texto. II. A conjunção MAS não poderia ser substituída corretamente pela conjunção CONQUANTO, porque têm sentidos diferentes. III. A passagem - Mas os provedores apostam que nem todos os clientes vão usar sua “cota” de internet ao mesmo tempo ( o que, realmente, é algo improvável).- pode ser reescrita corretamente da seguinte forma: Os provedores, contudo apostam que nem todos os clientes usarão sua “cota” de internet ao mesmo tempo – o que realmente é algo improvável-. IV. Na passagem – É fácil entender por quê. - o verbo está no mesmo tempo e modo que na frase Quando entender a matéria, não terás problemas.
Quais proposições estão corretas?
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Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guaxupé - MG
Q1201455 Português
TEXTO: O ano de pensar
Pensar não é uma obrigação: é um direito, e deveria ser um prazer. Naquela horinha no ônibus ou no carro, andando, nadando, comendo, não fazendo nada – o que é um luxo, e nós, bobos, pouco saboreamos –, nada melhor do que deixar tudo de lado e refletir, ou deixar as ideias vagando numa atenção flutuante, como dizia Freud. Largar mão, por alguns instantes, dos compromissos, do cansaço, da falta de tempo, da dificuldade em ser feliz, da pouca harmonia consigo e com o mundo, das tragédias, das decepções universais ou pessoais – e dar-se o prêmio de pensar. Para algumas pessoas, parar para pensar não é desmontar.
E ficariam dispensados os dez ou doze ou três propósitos, as intenções fajutas eternamente repetidas – como as de emagrecer, romper ou melhorar o relacionamento, sair de casa, voltar a estudar, vencer na vida, ter filhos, mudar de emprego ou de parceiro, deixar de beber, de fumar, de se drogar com outras substâncias. A essência seria esta: neste ano, eu vou pensar. Em mim, na vida, nos outros, no mundo, em mil coisas ou numa coisa só – que seja realmente importante.
Pensar para ser uma pessoa mais decente; pensar para amar mais e melhor, começando por mim mesmo; pensar para votar com mais lucidez; pensar no que de verdade eu quero, se é que eu quero alguma coisa – ou sou do tipo que se deixa levar por desânimo, preguiça ou desencanto?
Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, não num ataque de loucura, mas de criatividade. Pois o real não existe, existe o que vemos dele.
(O ano de pensar, Lia Luft, fragmento)
Em “Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, não num ataque de loucura, mas de criatividade.” a palavra destacada exprime circunstância de:
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Ano: 2017 Banca: Planexcon Órgão: Câmara de Bofete - SP
Q1200730 Português
A Exceção e A Regra
Nós vos pedimos com insistência: Nunca digam – Isso é natural. Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa época em que reina a confusão, Em que corre o sangue, Em que se ordena a desordem, Em que o arbitrário tem força de lei, Em que a humanidade se desumaniza… Não digam nunca: Isso é natural. A fim de que nada passe por ser imutável. Sob o familiar, descubram o insólito. Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável. Que tudo que seja dito ser habitual Cause inquietação. Na regra é preciso descobrir o abuso. E sempre que o abuso for encontrado, É preciso encontrar o remédio. Vocês, aprendam a ver, em lugar de olhar bobamente. É preciso agir em vez de discutir. Aí está o que uma vez conseguiu dominar o mundo. Os povos acabaram vencendo. Mas não cantem vitória antes do tempo. Ainda está fecundo o ventre de onde surgiu a coisa imunda. BERTOLD BRECHT
Nos versos “Os povos acabaram vencendo./Mas não cantem vitória antes do tempo.”, o uso da conjunça o insere a ideia de:
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Ano: 2017 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Penalva - MA
Q1200045 Português
Envelhecer com mel ou fel
Afonso Romano de Sant’Anna 
Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal. Desconfortavelmente. Com uma infelicidade crua na alma. Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele, a escrita e o gesto. São críticos azedos, aliás estão ficando cítricos sem nenhuma doçura nas palavras. Estão amargos. Com fel nos olhos.
E alguns desses, no entanto, teriam tudo para ser o contrário: aparentemente tiveram sucesso em suas atividades. Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem? __________ essa bílis ao telefone e nos bares? __________ esse resmungo pelos cantos e esse sarcasmo público que se pensa humor? 
Isto está errado. Errado, não _________ esteja simplesmente errado, mas __________ tais pessoas vivem numa infelicidade abstrata. E, ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente. Nunca aos solavancos. Nunca aos trancos e barrancos. Nunca como alguém caindo num abismo e se agarrando nos galhos e pedras, olhando em pânico para o buraco enquanto despenca. Jamais, também, como quem está se afogando, se asfixiando ou morrendo numa câmara de gás.
Envelhecer deveria ser como plainar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum − quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.
Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, nem da ruga do tempo, e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo e mesmo lugar -- o cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos sábios permitida.
Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados, e, ____________ velhos, desejados. Os vinhos envelhecem densamente. E dão prazer. 
O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos, mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E, no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma faca nova.  
Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem de modo diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria a suave solução: a gente devia ir se gastando até desaparecer sem dor, como quem, caminhando contra o vento, de repente, se evaporasse. E aí iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.
Bilac dizia que a gente deveria aprender a envelhecer com as velhas árvores. Walt Whitman tem um poema onde vai dizendo: “Penso que podia viver com os animais que são plácidos e bastam-se a si mesmos”. Ainda agora tirei os olhos do papel e olhei a natureza em torno. Nunca vi o sol se queixar no entardecer. Nem a lua chorar quando amanhece.

Leia as seguintes frases, extraídas do texto: 

I- Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem?  II- E, no entanto, ela continua afiadíssima,    As conjunções destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, correta e respectivamente, por: 
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Ano: 2018 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Ervália - MG
Q1199422 Português
Releia o trecho a seguir.  “Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou desculpas.”  A conjunção destacada nesse trecho confere a ele um valor  

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Ano: 2017 Banca: CONSESP Órgão: Câmara de Votuporanga - SP
Q1199338 Português
Analise a frase a seguir.
Segundo a rádio, no segundo dia do Enem foi realizado em menos de um segundo um balanço geral para apurar os candidatos faltosos.”
Aponte a alternativa que contém a classe gramatical das palavras destacadas na ordem que se apresentam. 
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Ano: 2016 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jacarezinho - PR
Q1198603 Português
Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida Nietzsche 
A mais ínfima felicidade, quando está sempre presente e nos torna felizes, é incomparavelmente superior a maior de todas, que só se produz de maneira episódica, como uma espécie de capricho, como uma inspiração insensata, em meio a uma vida que é dor, avidez e privação. Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histórica. Aquele que não sabe instalar-se no limiar do instante, esquecendo todo o passado, aquele que não sabe, como uma deusa da vitória, colocar-se de pé uma vez sequer, sem medo e sem vertigem, este não saberá jamais o que é a felicidade, e o que é ainda pior: ele jamais estará em condições de tornar os outros felizes. É possível viver, e mesmo viver feliz, quase sem lembrança, como o demonstra o animal; mas é absolutamente impossível ser feliz sem esquecimento. 
(F. W. Nietzsche. II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida. In: Escritos sobre história. Texto adaptado. São Paulo: Loyola, 2005. p. 72-3) 
Na frase encontrada no texto: “Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade”, pode-se afirmar que: 
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Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: IF-PR
Q1196249 Português
Criança cidadã
As crianças são alvo de muitas de nossas contradições. Não consideramos inadequado que elas se manifestem como consumidoras e que façam escolhas dos mais variados tipos; queremos que sejam autônomas com rapidez e isso faz com que se metam em encrencas que não lhes fazem bem e que ainda não têm condições de resolver; insistimos para que sejam precoces na aquisição de conhecimentos especializados e que busquem o processo hoje e sempre.
Ao mesmo tempo, consideramos que alguns temas da vida não lhes dizem respeito. Em período eleitoral, dá para perceber que política é um assunto que poucos adultos consideram pertinentes a elas. Mas as crianças não compartilham dessa opinião: elas estão envolvidas com as eleições e com a política. Entretanto, são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto. Você se lembra, caro leitor, que anos atrás as escolas começaram a declarar a importância da educação para a cidadania? Pois é: a maioria colocou essa expressão em seu projeto pedagógico. E o que vemos agora, em tempo de eleição? São poucas as escolas que têm trabalhado o tema em seu cotidiano com os alunos. Muitas até trabalham, mas de um modo tão fragmentado que não colaboram para que o aluno compreenda sobre as eleições como parte de um processo do regime democrático.
Diversas escolas têm realizado a simulação de eleições para que os alunos entendam os cargos disputados e suas funções, e aprendam a argumentar e a observar os candidatos em seu empenho para convencer os eleitores de que são merecedores de seu voto. Boa parte realiza esse trabalho com alunos dos ciclos mais adiantados. Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?
Enquanto isso, as crianças, desde a mais tenra idade, declaram sua preferência por este ou aquele candidato de acordo com o que lhes importa – tom de voz, tipo de roupa, cabelo –, xingam sem pudor outros, afirmam com convicção que todo político rouba, pratica corrupção, mente etc.. Muitas crianças testemunham brigas de adultos por causa de suas diferentes preferências políticas, observam a violência da argumentação utilizada neste período, entram de gaiato em farsas inventadas contra este ou aquele candidato. Assim, qual criança vai se interessar por política? E nós devemos querer que elas se interessem!
Parece que as famílias têm feito mais por seus filhos do que as escolas por seus alunos nessa questão: ouvem o que os filhos têm a dizer sobre os candidatos e explicam, sempre que conseguem, os equívocos de sua opinião, tentam conter o palavreado que eles usam, ensinam o sentido de tantas pesquisas etc.. Mas os pais têm o direito de tentar levar o filho para junto de sua posição ideológica, não é verdade? 
Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política. Não é? 
Observe a oração abaixo e, em seguida, assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabeleça o mesmo sentido e tenha a mesma classificação que a conjunção destacada na oração abaixo.
“(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.” 
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Ano: 2019 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Teixeiras - MG
Q1194493 Português
Leia o trecho a seguir. 
Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.”                                                                                      (Manoel de Barros – O apanhador de desperdícios)
Sobre os termos destacados no poema, analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro verbo destacado encontra-se no presente do indicativo, na primeira pessoa do singular. II. Em “fui aparelhado”, tem-se uma locução verbal formada por um verbo principal e um verbo auxiliar. III. O verbo “gostar” segue a conjugação do primeiro verbo, no que diz respeito a tempo verbal, pessoa e número.
Está correto o que se afirma em
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Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SES-MG
Q1194239 Português
A marca sumiu dos maços
As tentativas estatais para conter a obesidade são inspiradas no sucesso das medidas para desestimular o hábito de fumar. No Brasil, duas décadas depois da primeira lei que proíbe o cigarro em lugares fechados, a porcentagem da população que fuma caiu de 35%, em 1989, para 17% em 2010. Outras medidas, como a restrição à propaganda de tabaco, o aumento dos impostos e a proibição de aditivos no fumo, também ajudaram. Nos Estados Unidos, desde que o governo dobrou os impostos sobre os maços, em 2009, mais de 3 milhões de americanos abandonaram o hábito. Já a eficiência das fotos de doenças relacionadas ao fumo, estampadas pela primeira vez em maços de cigarros no Canada, em 2001, é mais questionável. Apesar de a ideia ter sido copiada por 62 países, inclusive o Brasil, estudos mostram que as imagens servem no máximo para tornar a população mais consciente dos problemas de saúde que o cigarro pode acarretar, mas pouco ou nenhum impacto tiveram na redução do número de fumantes.
A mais recente inovação da campanha contra o fumo foi feita na Austrália. O país instituiu a primeira lei que cria os “maços genéricos”. Desde o início deste mês, as embalagens passaram a ser da mesma cor, todas verdes, e os nomes aparecem na mesma letra padronizada. O objetivo é minimizar o apelo da marca, das cores e do design sobre os consumidores. A medida foi contestada pelos fabricantes com o argumento de que a simplicidade nos rótulos pode encorajar o mercado negro. Outro problema das embalagens sem atrativos visuais é que elas fecham a porta de entrada para novas marcas e, portanto, desestimulam a concorrência. “Com isso, as grandes marcas serão beneficiadas”, diz Darryl Jayson, vice-presidente da Associação dos Comerciantes de Tabaco, nos Estados Unidos. A Inglaterra, a Nova Zelândia e alguns países da União Europeia estudam implementar leis semelhantes.
(FISCH, Tamara. A marca sumiu dos maços. Revista Veja. Ed. Abril, ed. 2299, n. 50, p.112, 12 dez. 2012.)
A conjunção destacada em: “... fecham a porta de entrada para novas marcas e, PORTANTO, desestimulam a concorrência.” exprime ideia de:
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Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Caxias - MA
Q1194150 Português
Assinale a alternativa INCORRETA quanto às relações coesivas estabelecidas pelas conjunções em destaque no período composto. 
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Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA
Q1193141 Português
Não raro as palavras "moral" e "ética" aparecem num mesmo contexto e, às vezes, são erroneamente entendidas como sinônimos. A primeira tem caráter prático, relativo e restrito a determinada circunstância. Já a segunda é a reflexão filosófica sobre a moral, busca compreender sua lógica e justificá-la. É necessário reconhecer que a própria etimologia dos termos favorece dúvidas. [...] Podemos pensar que moral são as normas que devem ser seguidas e tem como objetivo regular o comportamento [...]. Já a ética expressa um conjunto de valores que orientam as ações com o fim de preservaro bem-estar coletivo.É possível dizer que, enquanto a ética é teórica, "filosófica", a moral está associada à prática, ao cotidiano, à maneira como vivemos os principios éticos. Subjacente aos dois conceitos há uma questão básica: a oposição entre o bem e o mal. Para a psiquiatria, a psicanálise e a maioria das abordagens psicológicas, porém, a visão maniqueísta é insuficiente diante da complexidade humana. Muitas vezes, as supostas maldades -ou o que a priori seriam considerados gestos de bondade - surgem como sintomas de alguma patologia ou emergem de quadros psíquicos alterados. Além disso, se levarmos em conta a existência de uma instância psíquica inconsciente, que constantemente sabota nossas boas intenções (e quanto menos nos conhecemos mais o faz), fica ainda mais difícil estabelecer uma separação objetiva entre bons e maus.Friedrich Nietzsche (1844-1900), por exemplo, propõe pensarmos "para além do bem e do mal". Escreve: "Pergunte aos escravos 'quem é o mau', e eles apontarão o personagem que a moral aristocrática considera 'bom', isto é, o poderoso, O dominador". O filósofo alemão faz uma colocação muito pertinente: há sempre a perspectiva de quem julga, suas experiências e seus interesses. Como então lidar com essa multiplicidade de olhares possíveis sobre um mesmo objeto? Uma saida talvez seja lançar mão de um recurso bastante simples, a empatia, e fazermos o exercício (nem sempre cômodo ou fácil) de nos colocarmos no lugar do outro, procurando compreender seu ponto de vista - e sua dor. Buscando esse ponto que nos coloca em contato com o outro, tão diferente e ao mesmo tempo tão próximo, talvez seja mais fácil buscar em nós mesmos espaços psíquicos que comportem escolhas menos nocivas.Rev. mentecérebro. Abril de 2011, p. 22.
Na argumentação, o autor emprega a locução "além de" - V. "Além disso" (82)- para:
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Ano: 2009 Banca: AOCP Órgão: INES
Q1193067 Português
Leia o texto para responder à questão “Um novo laboratório a ser construído em Valinhos, no interior paulista, será o primeiro do país a testar indivíduos para verificar se são capazes de suportar viagens espaciais. O segundo astronauta brasileiro, porém, não será um humano, e sim um microorganismo. Como ainda não foi encontrado nenhum planeta similar à terra no universo... Folha de S. Paulo, 5 de agosto de 2009. Ciência, A16.
O elemento como, acima mencionado, pode ser substituído, sem prejuízo lógico-semântico, por todas as locuções conjuntivas abaixo, EXCETO por
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Q1192429 Português

(Bill Watterson. http://zip.net/bmsZNl)

O termo Mas, no segundo quadrinho, tem valor
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Q1191311 Português
Leia as afirmativas a seguir:

I. A grafia do adjetivo seguinte está correta: apaixonado.
II. A grafia do adjetivo seguinte está correta: baiano.
III. No período "Sou infeliz quando desapareces", o vocábulo "Sou" é classificado como conjunção.
IV. A grafia do verbo seguinte está correta: querer.

Marque a alternativa CORRETA:
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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de Anápolis - GO
Q1190368 Português
Apenas uma das opçôes abaixo pode substiuir a conjunção destacada em "MAS a coisa virou moda jovem e é preciso encará-la.", sem alteração de sentido. Identifique-a.
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Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: CODEM - PA
Q1190067 Português
Trem bala - Ana Vilela 
Não é sobre ter  Todas as pessoas do mundo pra si  É sobre saber que em algum lugar  Alguém zela por ti  É sobre cantar e poder escutar  Mais do que a própria voz  É sobre dançar na chuva de vida  Que cai sobre nós 
É saber se sentir infinito  Num universo tão vasto e bonito  É saber sonhar  E, então, fazer valer a pena cada verso  Daquele poema sobre acreditar 
Não é sobre chegar no topo do mundo  E saber que venceu  É sobre escalar e sentir  Que o caminho te fortaleceu  É sobre ser abrigo  E também ter morada em outros corações  E assim ter amigos contigo  Em todas as situações 
A gente não pode ter tudo  Qual seria a graça do mundo se fosse  assim?  Por isso, eu prefiro sorrisos  E os presentes que a vida trouxe  Pra perto de mim 
Não é sobre tudo que o seu dinheiro  É capaz de comprar  E sim sobre cada momento  Sorriso a se compartilhar  Também não é sobre correr  Contra o tempo pra ter sempre mais , Porque quando menos se espera  A vida já ficou pra trás 
Segura teu filho no colo  Sorria e abrace teus pais  Enquanto estão aqui  Que a vida é trem-bala, parceiro  E a gente é só passageiro prestes a partir
Texto extraído e adaptado de: https://www.vagalume.com.br/ana-vilela/trem-bala.html.17/05/2017.
Leia os excertos a seguir: 
“É sobre dançar na chuva de vida / Que cai sobre nós” “Segura teu filho no colo / Sorria e abrace teus pais / enquanto estão aqui” “Que a vida é trem-bala, parceiro / E a gente é só passageiro prestes a partir” 
“É sobre escalar e sentir / Que o caminho te fortaleceu” “É sobre dançar na chuva de vida / Que cai sobre nós” “Sorria e abrace teus pais / Enquanto estão aqui / Que a vida é trem-bala, parceiro” Considerando as diferentes funções dos elementos “que” nos excertos apresentados, é correto afirmar que eles são, respectivamente: 
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Ano: 2014 Banca: FAFIPA Órgão: Câmara de Campina Grande do Sul - PR
Q1188718 Português
Texto 02:
Jovem de 16 anos cria aplicativo e fecha contrato milionário
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo. Nick D'Aloisio desenvolveu um app para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon. "Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC. Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos". Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo. "Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, URLs e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo. Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias. Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas. Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet. Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse. O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter. E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.

Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet 
Observe o uso das conjunções em destaque: “Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação”. Classificam-se, respectivamente:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CETAP Órgão: SANEPAR
Q1188211 Português
"Navegar é preciso; viver não é preciso" ... Fernando Pessoa
Desculpe-me o poeta, mas viver é preciso sim, para podermos navegar ...
Navegar e achar as pérolas nos oceanos: as ilhas, grandes ou pequenas, partes ou não arquipélagos. Sempre fui fascinada por ilhas. Elas são um pedaço de sossego no meio do dia-a-dia enlouquecido das grandes metrópoles.
Nada contra as metrópoles, eu mesma adoro-as, mas ilhas ... Ah! Ilhas fazem-se em si mesmas. São pequenos arroubos de tranquilidade, um •quê· de charme bucólico, um •quê· de solidão.
Comecei meu circuito pelas Bahamas, seguindo para Curaçao, Aruba, lsla Margarita, e tantas ilhas do Caribe, que além de ilhas, são "do Cariben, e é só pensar na palavra que a gente já senta na beira da praia com uma bela pina colada, ouvindo o som ritmado Caribenho, um par de havaianas nos pés, nenhum aperto, grito, buzina e outros sons da vida agitada nas cidades barulhentas. A agitação nas ilhas é diferente, chega a ser, se vocês me entendem, uma agitação tranquila, ventilada, arejada, com cheiro de praia e água salgada.
As ilhas carregam todos os tons, os azuis e verdes dos mares, os amarelos vermelhos e laranjas dos arrecifes de coral, os amarelados das conchas e tantas cores.
Mesmo que eu quisesse, nunca definiria o sentimento de estar em uma ilha. Só quem já foi é que sabe. A vida tem outro ritmo, até mesmo nas ilhas com grandes metrópoles.
As pessoas se sentem protegidas, é como se a ilha te abraçasse e te dissesse ao pé do ouvido: agora és meu, tua vida, teus amores.
Quem nunca se apaixonou por uma Ilha? Quem nunca se apaixonou em uma ilha? Quem nunca levou seu amor para uma ilha?
Ilhas despertam uma curiosidade toda especial na gente, nós, os seres do continente. É água em toda a volta, vento a toda a hora, belezas nunca dantes imaginadas. As ilhas têm a capacidade de nos surpreender.
A primeira vez que fui à Honolulu, na ilha de Oahu, no Hawaii, já lá do céu, na curva íngreme do avião avistei Pearl Harbour e o Arizona lá no fundo. Sabia naquele momento que seria um lugar especial pra mim.
A noite, sob a luz das tochas que ficam em toda a beira da praia, nunca imaginei que seria assim tão lindo. Nunca pensei que meus olhos fossem ver um lugar tão indescritível.
O Hawaii é um lugar que a gente tem que ir antes de morrer, um lugar para levar na alma e no coração.
Coloque uma ilha no seu roteiro, um biquíni na mala e abra o coração e o espírito e deixem fluir, porque afinal, navegar é preciso e viver também.
Fonte: MARTINS, lsabela. Reviste Turismo. Guia Alvo. 12 ed.
Assinale a alternativa cujo o conectivo uniria, sem alterar o sentido, as orações do verso: "Navegar é preciso, viver não é preciso"...
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FAEPESUL Órgão: Prefeitura de Morro da Fumaça - SC
Q1186279 Português
O homem não é o único animal...
... que constrói casa, mas é o único animal que precisa de fechadura ... que foge dos outros, mas é o único que chama de retirada estratégica ... que se ajoelha, mas é o único que faz isto voluntariamente ... que trai, polui a aterroriza, mas é o único que se justifica depois ... que engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutricional ... que faz sexo, mas é o único que precisa de manual de instruções.                                                                                                **Luis Fernando Verissimo (** Poesia numa hora                                                                                                       dessas?. Porto Alegre: L&PM. p.19)
Sobre a parta gramatical do poema, analise com atenção as afirmativas seguintes:
I. “Constrói” é uma palavra oxítona, porém acentuada pela regra dos ditongos orais abertos. II. Com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, a palavra “constrói” não sofre alteração, não perdendo, portanto, o acento gráfico. III. O pronome relativo QUE, no início de cada verso, exerce a função sintática de sujeito. IV.  A conjunção MAS, que estabelece a coesão do texto, tem sentido de oposição. V. A conjunção MAS é classificada como Coordenativa Sindética Adversativa.
Agora, assinale a alternativa que contém a resposta CORRETA:
Alternativas
Respostas
2621: A
2622: B
2623: E
2624: B
2625: C
2626: B
2627: B
2628: D
2629: B
2630: C
2631: C
2632: B
2633: B
2634: D
2635: D
2636: B
2637: E
2638: B
2639: A
2640: E