Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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Leia as proposições abaixo.
I. O pronome demonstrativo que inicia o segundo período estabelece relação anafórica com o primeiro período do texto. II. A conjunção MAS não poderia ser substituída corretamente pela conjunção CONQUANTO, porque têm sentidos diferentes. III. A passagem - Mas os provedores apostam que nem todos os clientes vão usar sua “cota” de internet ao mesmo tempo ( o que, realmente, é algo improvável).- pode ser reescrita corretamente da seguinte forma: Os provedores, contudo apostam que nem todos os clientes usarão sua “cota” de internet ao mesmo tempo – o que realmente é algo improvável-. IV. Na passagem – É fácil entender por quê. - o verbo está no mesmo tempo e modo que na frase Quando entender a matéria, não terás problemas.
Quais proposições estão corretas?
Pensar não é uma obrigação: é um direito, e deveria ser um prazer. Naquela horinha no ônibus ou no carro, andando, nadando, comendo, não fazendo nada – o que é um luxo, e nós, bobos, pouco saboreamos –, nada melhor do que deixar tudo de lado e refletir, ou deixar as ideias vagando numa atenção flutuante, como dizia Freud. Largar mão, por alguns instantes, dos compromissos, do cansaço, da falta de tempo, da dificuldade em ser feliz, da pouca harmonia consigo e com o mundo, das tragédias, das decepções universais ou pessoais – e dar-se o prêmio de pensar. Para algumas pessoas, parar para pensar não é desmontar.
E ficariam dispensados os dez ou doze ou três propósitos, as intenções fajutas eternamente repetidas – como as de emagrecer, romper ou melhorar o relacionamento, sair de casa, voltar a estudar, vencer na vida, ter filhos, mudar de emprego ou de parceiro, deixar de beber, de fumar, de se drogar com outras substâncias. A essência seria esta: neste ano, eu vou pensar. Em mim, na vida, nos outros, no mundo, em mil coisas ou numa coisa só – que seja realmente importante.
Pensar para ser uma pessoa mais decente; pensar para amar mais e melhor, começando por mim mesmo; pensar para votar com mais lucidez; pensar no que de verdade eu quero, se é que eu quero alguma coisa – ou sou do tipo que se deixa levar por desânimo, preguiça ou desencanto?
Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, não num ataque de loucura, mas de criatividade. Pois o real não existe, existe o que vemos dele.
(O ano de pensar, Lia Luft, fragmento)
Em “Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, não num ataque de loucura, mas de criatividade.” a palavra destacada exprime circunstância de:
Nós vos pedimos com insistência: Nunca digam – Isso é natural. Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa época em que reina a confusão, Em que corre o sangue, Em que se ordena a desordem, Em que o arbitrário tem força de lei, Em que a humanidade se desumaniza… Não digam nunca: Isso é natural. A fim de que nada passe por ser imutável. Sob o familiar, descubram o insólito. Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável. Que tudo que seja dito ser habitual Cause inquietação. Na regra é preciso descobrir o abuso. E sempre que o abuso for encontrado, É preciso encontrar o remédio. Vocês, aprendam a ver, em lugar de olhar bobamente. É preciso agir em vez de discutir. Aí está o que uma vez conseguiu dominar o mundo. Os povos acabaram vencendo. Mas não cantem vitória antes do tempo. Ainda está fecundo o ventre de onde surgiu a coisa imunda. BERTOLD BRECHT
Nos versos “Os povos acabaram vencendo./Mas não cantem vitória antes do tempo.”, o uso da conjunça o insere a ideia de:
Afonso Romano de Sant’Anna
Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal. Desconfortavelmente. Com uma infelicidade crua na alma. Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele, a escrita e o gesto. São críticos azedos, aliás estão ficando cítricos sem nenhuma doçura nas palavras. Estão amargos. Com fel nos olhos.
E alguns desses, no entanto, teriam tudo para ser o contrário: aparentemente tiveram sucesso em suas atividades. Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem? __________ essa bílis ao telefone e nos bares? __________ esse resmungo pelos cantos e esse sarcasmo público que se pensa humor?
Isto está errado. Errado, não _________ esteja simplesmente errado, mas __________ tais pessoas vivem numa infelicidade abstrata. E, ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente. Nunca aos solavancos. Nunca aos trancos e barrancos. Nunca como alguém caindo num abismo e se agarrando nos galhos e pedras, olhando em pânico para o buraco enquanto despenca. Jamais, também, como quem está se afogando, se asfixiando ou morrendo numa câmara de gás.
Envelhecer deveria ser como plainar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum − quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.
Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, nem da ruga do tempo, e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo e mesmo lugar -- o cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos sábios permitida.
Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados, e, ____________ velhos, desejados. Os vinhos envelhecem densamente. E dão prazer.
O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos, mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E, no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma faca nova.
Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem de modo diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria a suave solução: a gente devia ir se gastando até desaparecer sem dor, como quem, caminhando contra o vento, de repente, se evaporasse. E aí iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.
Bilac dizia que a gente deveria aprender a envelhecer com as velhas árvores. Walt Whitman tem um poema onde vai dizendo: “Penso que podia viver com os animais que são plácidos e bastam-se a si mesmos”. Ainda agora tirei os olhos do papel e olhei a natureza em torno. Nunca vi o sol se queixar no entardecer. Nem a lua chorar quando amanhece.
Leia as seguintes frases, extraídas do texto:
I- Maior até do que mereciam. Portanto, a gente pensa: o que querem? II- E, no entanto, ela continua afiadíssima, As conjunções destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, correta e respectivamente, por:
“Segundo a rádio, no segundo dia do Enem foi realizado em menos de um segundo um balanço geral para apurar os candidatos faltosos.”
Aponte a alternativa que contém a classe gramatical das palavras destacadas na ordem que se apresentam.
A mais ínfima felicidade, quando está sempre presente e nos torna felizes, é incomparavelmente superior a maior de todas, que só se produz de maneira episódica, como uma espécie de capricho, como uma inspiração insensata, em meio a uma vida que é dor, avidez e privação. Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histórica. Aquele que não sabe instalar-se no limiar do instante, esquecendo todo o passado, aquele que não sabe, como uma deusa da vitória, colocar-se de pé uma vez sequer, sem medo e sem vertigem, este não saberá jamais o que é a felicidade, e o que é ainda pior: ele jamais estará em condições de tornar os outros felizes. É possível viver, e mesmo viver feliz, quase sem lembrança, como o demonstra o animal; mas é absolutamente impossível ser feliz sem esquecimento.
(F. W. Nietzsche. II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida. In: Escritos sobre história. Texto adaptado. São Paulo: Loyola, 2005. p. 72-3)
Na frase encontrada no texto: “Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade”, pode-se afirmar que:
As crianças são alvo de muitas de nossas contradições. Não consideramos inadequado que elas se manifestem como consumidoras e que façam escolhas dos mais variados tipos; queremos que sejam autônomas com rapidez e isso faz com que se metam em encrencas que não lhes fazem bem e que ainda não têm condições de resolver; insistimos para que sejam precoces na aquisição de conhecimentos especializados e que busquem o processo hoje e sempre.
Ao mesmo tempo, consideramos que alguns temas da vida não lhes dizem respeito. Em período eleitoral, dá para perceber que política é um assunto que poucos adultos consideram pertinentes a elas. Mas as crianças não compartilham dessa opinião: elas estão envolvidas com as eleições e com a política. Entretanto, são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto. Você se lembra, caro leitor, que anos atrás as escolas começaram a declarar a importância da educação para a cidadania? Pois é: a maioria colocou essa expressão em seu projeto pedagógico. E o que vemos agora, em tempo de eleição? São poucas as escolas que têm trabalhado o tema em seu cotidiano com os alunos. Muitas até trabalham, mas de um modo tão fragmentado que não colaboram para que o aluno compreenda sobre as eleições como parte de um processo do regime democrático.
Diversas escolas têm realizado a simulação de eleições para que os alunos entendam os cargos disputados e suas funções, e aprendam a argumentar e a observar os candidatos em seu empenho para convencer os eleitores de que são merecedores de seu voto. Boa parte realiza esse trabalho com alunos dos ciclos mais adiantados. Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?
Enquanto isso, as crianças, desde a mais tenra idade, declaram sua preferência por este ou aquele candidato de acordo com o que lhes importa – tom de voz, tipo de roupa, cabelo –, xingam sem pudor outros, afirmam com convicção que todo político rouba, pratica corrupção, mente etc.. Muitas crianças testemunham brigas de adultos por causa de suas diferentes preferências políticas, observam a violência da argumentação utilizada neste período, entram de gaiato em farsas inventadas contra este ou aquele candidato. Assim, qual criança vai se interessar por política? E nós devemos querer que elas se interessem!
Parece que as famílias têm feito mais por seus filhos do que as escolas por seus alunos nessa questão: ouvem o que os filhos têm a dizer sobre os candidatos e explicam, sempre que conseguem, os equívocos de sua opinião, tentam conter o palavreado que eles usam, ensinam o sentido de tantas pesquisas etc.. Mas os pais têm o direito de tentar levar o filho para junto de sua posição ideológica, não é verdade?
Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política. Não é?
Observe a oração abaixo e, em seguida, assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabeleça o mesmo sentido e tenha a mesma classificação que a conjunção destacada na oração abaixo.
“(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.”
“Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.” (Manoel de Barros – O apanhador de desperdícios)
Sobre os termos destacados no poema, analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro verbo destacado encontra-se no presente do indicativo, na primeira pessoa do singular. II. Em “fui aparelhado”, tem-se uma locução verbal formada por um verbo principal e um verbo auxiliar. III. O verbo “gostar” segue a conjugação do primeiro verbo, no que diz respeito a tempo verbal, pessoa e número.
Está correto o que se afirma em
As tentativas estatais para conter a obesidade são inspiradas no sucesso das medidas para desestimular o hábito de fumar. No Brasil, duas décadas depois da primeira lei que proíbe o cigarro em lugares fechados, a porcentagem da população que fuma caiu de 35%, em 1989, para 17% em 2010. Outras medidas, como a restrição à propaganda de tabaco, o aumento dos impostos e a proibição de aditivos no fumo, também ajudaram. Nos Estados Unidos, desde que o governo dobrou os impostos sobre os maços, em 2009, mais de 3 milhões de americanos abandonaram o hábito. Já a eficiência das fotos de doenças relacionadas ao fumo, estampadas pela primeira vez em maços de cigarros no Canada, em 2001, é mais questionável. Apesar de a ideia ter sido copiada por 62 países, inclusive o Brasil, estudos mostram que as imagens servem no máximo para tornar a população mais consciente dos problemas de saúde que o cigarro pode acarretar, mas pouco ou nenhum impacto tiveram na redução do número de fumantes.
A mais recente inovação da campanha contra o fumo foi feita na Austrália. O país instituiu a primeira lei que cria os “maços genéricos”. Desde o início deste mês, as embalagens passaram a ser da mesma cor, todas verdes, e os nomes aparecem na mesma letra padronizada. O objetivo é minimizar o apelo da marca, das cores e do design sobre os consumidores. A medida foi contestada pelos fabricantes com o argumento de que a simplicidade nos rótulos pode encorajar o mercado negro. Outro problema das embalagens sem atrativos visuais é que elas fecham a porta de entrada para novas marcas e, portanto, desestimulam a concorrência. “Com isso, as grandes marcas serão beneficiadas”, diz Darryl Jayson, vice-presidente da Associação dos Comerciantes de Tabaco, nos Estados Unidos. A Inglaterra, a Nova Zelândia e alguns países da União Europeia estudam implementar leis semelhantes.
(FISCH, Tamara. A marca sumiu dos maços. Revista Veja. Ed. Abril, ed. 2299, n. 50, p.112, 12 dez. 2012.)
A conjunção destacada em: “... fecham a porta de entrada para novas marcas e, PORTANTO, desestimulam a concorrência.” exprime ideia de:
Na argumentação, o autor emprega a locução "além de" - V. "Além disso" (82)- para:
O elemento como, acima mencionado, pode ser substituído, sem prejuízo lógico-semântico, por todas as locuções conjuntivas abaixo, EXCETO por
(Bill Watterson. http://zip.net/bmsZNl)
I. A grafia do adjetivo seguinte está correta: apaixonado.
II. A grafia do adjetivo seguinte está correta: baiano.
III. No período "Sou infeliz quando desapareces", o vocábulo "Sou" é classificado como conjunção.
IV. A grafia do verbo seguinte está correta: querer.
Marque a alternativa CORRETA:
Não é sobre ter Todas as pessoas do mundo pra si É sobre saber que em algum lugar Alguém zela por ti É sobre cantar e poder escutar Mais do que a própria voz É sobre dançar na chuva de vida Que cai sobre nós
É saber se sentir infinito Num universo tão vasto e bonito É saber sonhar E, então, fazer valer a pena cada verso Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo E saber que venceu É sobre escalar e sentir Que o caminho te fortaleceu É sobre ser abrigo E também ter morada em outros corações E assim ter amigos contigo Em todas as situações
A gente não pode ter tudo Qual seria a graça do mundo se fosse assim? Por isso, eu prefiro sorrisos E os presentes que a vida trouxe Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro É capaz de comprar E sim sobre cada momento Sorriso a se compartilhar Também não é sobre correr Contra o tempo pra ter sempre mais , Porque quando menos se espera A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo Sorria e abrace teus pais Enquanto estão aqui Que a vida é trem-bala, parceiro E a gente é só passageiro prestes a partir
Texto extraído e adaptado de: https://www.vagalume.com.br/ana-vilela/trem-bala.html.17/05/2017.
Leia os excertos a seguir:
“É sobre dançar na chuva de vida / Que cai sobre nós” “Segura teu filho no colo / Sorria e abrace teus pais / enquanto estão aqui” “Que a vida é trem-bala, parceiro / E a gente é só passageiro prestes a partir”
“É sobre escalar e sentir / Que o caminho te fortaleceu” “É sobre dançar na chuva de vida / Que cai sobre nós” “Sorria e abrace teus pais / Enquanto estão aqui / Que a vida é trem-bala, parceiro” Considerando as diferentes funções dos elementos “que” nos excertos apresentados, é correto afirmar que eles são, respectivamente:
Jovem de 16 anos cria aplicativo e fecha contrato milionário
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo. Nick D'Aloisio desenvolveu um app para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon. "Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC. Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos". Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo. "Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, URLs e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo. Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias. Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas. Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet. Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse. O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter. E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet
Observe o uso das conjunções em destaque: “Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação”. Classificam-se, respectivamente:
Desculpe-me o poeta, mas viver é preciso sim, para podermos navegar ...
Navegar e achar as pérolas nos oceanos: as ilhas, grandes ou pequenas, partes ou não arquipélagos. Sempre fui fascinada por ilhas. Elas são um pedaço de sossego no meio do dia-a-dia enlouquecido das grandes metrópoles.
Nada contra as metrópoles, eu mesma adoro-as, mas ilhas ... Ah! Ilhas fazem-se em si mesmas. São pequenos arroubos de tranquilidade, um •quê· de charme bucólico, um •quê· de solidão.
Comecei meu circuito pelas Bahamas, seguindo para Curaçao, Aruba, lsla Margarita, e tantas ilhas do Caribe, que além de ilhas, são "do Cariben, e é só pensar na palavra que a gente já senta na beira da praia com uma bela pina colada, ouvindo o som ritmado Caribenho, um par de havaianas nos pés, nenhum aperto, grito, buzina e outros sons da vida agitada nas cidades barulhentas. A agitação nas ilhas é diferente, chega a ser, se vocês me entendem, uma agitação tranquila, ventilada, arejada, com cheiro de praia e água salgada.
As ilhas carregam todos os tons, os azuis e verdes dos mares, os amarelos vermelhos e laranjas dos arrecifes de coral, os amarelados das conchas e tantas cores.
Mesmo que eu quisesse, nunca definiria o sentimento de estar em uma ilha. Só quem já foi é que sabe. A vida tem outro ritmo, até mesmo nas ilhas com grandes metrópoles.
As pessoas se sentem protegidas, é como se a ilha te abraçasse e te dissesse ao pé do ouvido: agora és meu, tua vida, teus amores.
Quem nunca se apaixonou por uma Ilha? Quem nunca se apaixonou em uma ilha? Quem nunca levou seu amor para uma ilha?
Ilhas despertam uma curiosidade toda especial na gente, nós, os seres do continente. É água em toda a volta, vento a toda a hora, belezas nunca dantes imaginadas. As ilhas têm a capacidade de nos surpreender.
A primeira vez que fui à Honolulu, na ilha de Oahu, no Hawaii, já lá do céu, na curva íngreme do avião avistei Pearl Harbour e o Arizona lá no fundo. Sabia naquele momento que seria um lugar especial pra mim.
A noite, sob a luz das tochas que ficam em toda a beira da praia, nunca imaginei que seria assim tão lindo. Nunca pensei que meus olhos fossem ver um lugar tão indescritível.
O Hawaii é um lugar que a gente tem que ir antes de morrer, um lugar para levar na alma e no coração.
Coloque uma ilha no seu roteiro, um biquíni na mala e abra o coração e o espírito e deixem fluir, porque afinal, navegar é preciso e viver também.
Fonte: MARTINS, lsabela. Reviste Turismo. Guia Alvo. 12 ed.
Assinale a alternativa cujo o conectivo uniria, sem alterar o sentido, as orações do verso: "Navegar é preciso, viver não é preciso"...
... que constrói casa, mas é o único animal que precisa de fechadura ... que foge dos outros, mas é o único que chama de retirada estratégica ... que se ajoelha, mas é o único que faz isto voluntariamente ... que trai, polui a aterroriza, mas é o único que se justifica depois ... que engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutricional ... que faz sexo, mas é o único que precisa de manual de instruções. **Luis Fernando Verissimo (** Poesia numa hora dessas?. Porto Alegre: L&PM. p.19)
Sobre a parta gramatical do poema, analise com atenção as afirmativas seguintes:
I. “Constrói” é uma palavra oxítona, porém acentuada pela regra dos ditongos orais abertos. II. Com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, a palavra “constrói” não sofre alteração, não perdendo, portanto, o acento gráfico. III. O pronome relativo QUE, no início de cada verso, exerce a função sintática de sujeito. IV. A conjunção MAS, que estabelece a coesão do texto, tem sentido de oposição. V. A conjunção MAS é classificada como Coordenativa Sindética Adversativa.
Agora, assinale a alternativa que contém a resposta CORRETA: