Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q1663789 Português

Dezenas de pessoas participaram no último sábado (05) de mais uma edição da Pedalada Rosa, organizada pelo Governo Municipal através da Fundação de Esportes e Secretaria de Saúde, com o objetivo de mobilizar pessoas em relação ____ importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero. Os participantes pedalaram da Praça da Bandeira, no Centro da cidade, até ____ rótula do bairro Perequê, passando também pelo bairro Vila Nova. Mulheres, homens e crianças participaram do evento, que se tornou tradição na cidade. [...] A Pedalada Rosa fez parte da programação dos 187 anos de Porto Belo, comemorado neste mês de outubro. A programação segue até o final do mês, e ainda conta com o corte do bolo e parabéns ____ Porto Belo, no dia 13 de outubro, _____ 15h.


Disponível em: https://www.portobelo.sc.gov.br/noticias/index/ver/codMapaItem/4326/codNoticia/579494 Acesso em: 07/out/2019.[adaptado]

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto quanto ao uso ou não da crase: 

Alternativas
Q1663620 Português
O Deputado Estadual Laércio Schuster estará nesta quinta-feira, dia 14, na Secretaria de Estado da Defesa Civil. Será recebido pelo Secretário em Exercício, Coronel Losso, e toda a Diretoria. O objetivo é conhecer a atual estrutura da Defesa Civil e debater a situação das barragens da Celesc em Santa Catarina.
Para se ter uma ideia da importância desse tema, somente nas regiões do Médio e Alto Vale do Itajaí existem cinco barragens: Palmeira, Alto Cedro, Ibirama, Taió e José Boiteux. [...]
Segundo o deputado, o objetivo é assegurar que todas as barragens do Estado estejam em plena segurança, em especial neste momento de consternação e preocupação por parte dos brasileiros, em geral, e dos catarinenses, em particular, devido a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais. [...]
Disponível em https://www.timbonet.com.br/laercio-vai-se-reunir-com-diretoria-da-defesa-civil-sobre-barragens. Acesso em 13/02/2019. [adaptado]
Propositadamente, foi retirado o acento indicativo de crase em um dos trechos do texto. Assinale, pois, a alternativa que contenha o trecho em que deve ser colocado crase:
Alternativas
Q1662526 Português
Leia o texto de Moacyr Scliar a seguir e responda à questão:

        Machado de Assis, mulato, pobre, descendente de escravos, órfão de mãe, ainda teve de enfrentar uma doença que para ele foi uma carga muito pesada. Machado sofria de epilepsia. A doença provavelmente teve início na infância; o escritor aludiu a “umas coisas esquisitas” que sentira quando menino, mas não esclareceu do que se tratava. Aliás, ele relutava muito em admitir seu problema, ainda que suas crises convulsivas tivessem sido testemunhadas por muitas pessoas. Machado não foi a única pessoa famosa a sofrer dessa doença muito frequente. O escritor russo Fiódor Dostoiévski teve cerca de quatrocentas crises epilépticas generalizadas convulsivas na fase madura de sua vida. As crises eram sempre seguidas de confusão mental, depressão e distúrbios transitórios de memória e fala. Mas o fato de a doença ser comum não eliminava o penoso estigma que representava, mesmo porque à época praticamente não havia tratamento eficaz. […]
        A epilepsia continua sendo uma doença muito comum, afetando, segundo se calcula, cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. Mas a situação hoje é bem diferente daquela que ocorria na época de Machado. Há cerca de duas dezenas de medicamentos capazes de controlar as convulsões e, em certos casos, a cirurgia é eficaz. Após dois a cinco anos de tratamento bemsucedido, a medicação pode ser suspensa em 70% das crianças e em 60% dos adultos. Machado de Assis certamente ficaria feliz com esta mudança.

Texto presente no livro “Território da emoção”. São Paulo: Companhia das Letras, 2013
A respeito do uso da crase na expressão “à época praticamente não havia tratamento eficaz”, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1659722 Português

Leia os enunciados abaixo e responda à questão a seguir.


I. Depois de dar àqueles meninos tudo quanto necessitavam, acabei devendo-lhes alguma coisa. Devido à solidariedade de todas as famílias às quais interessam o bem-estar deles, fiquei em dúvida quanto à ação praticada por mim com tanto zelo.

II. Não basta ir a escolas, a aulas, a teatros, é preciso estar disposto a ouvir, a pensar, a questionar tudo quanto lhe deixe inseguro.

III. Dizia o poeta “Viajar é preciso, viver não é preciso”. Então vamos viajar: iremos à Grécia, à Atenas, mas antes devemos ir a Paris, a Madrid, à Roma Antiga.

IV. Sem dúvida, deveis dar atenção àquelas meninas, àqueles meninos que estão hospedados aqui. Às meninas deveis mostrar um carinho especial, mas sem afetação.


Assinale a alternativa em que não há erro quanto ao emprego da crase:

Alternativas
Q1659393 Português

Leia o excerto do poema para responder à questão.


Ser inteiro custa caro.

Endividei-me por não me dividir.

Atrás da aparência, há uma reserva de indigência.

A volúpia dos restos.


Parto em expedição ____ provas de que vivi.

E escavo boletins, cartas e álbuns.

- o retrocesso da minha letra ao garrancho.

O passado tem sentido se permanecer desorganizado.

____verdade ordenada é uma mentira.


O musgo envaidece as relíquias. Os dedos retiraram as teias,

Assisto ____ revoada de insetos das ciladas.


CARPINEJAR, Fabrício. Caixa de sapatos: antologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 46.

Assinale a alternativa que preenche, corretamente e respectivamente, as lacunas deixadas no texto acima, com relação ao uso da crase:
Alternativas
Q1659332 Português
Considere as formas “a, à, há” e assinale a alternativa em que essas formas foram utilizadas segundo a variedade culta da língua portuguesa.
Alternativas
Q1659329 Português
Aponte a alternativa que completa corretamente as lacunas, segundo a variedade culta da língua portuguesa.
Foram ____ cidade e após ____ reunião, entraram uma ____ uma e assistiram ____ cena em silêncio.
Alternativas
Q1659323 Português
Leia os enunciados a seguir para responder à questão.
I. Se você gosta de comida mexicana, anote esse nome: Lasca do Zé e da Maria. II. Abajur de porcelana e bronze: uma peça glamourosa e tropical. III. “Brigadeiro puxa-puxa, feito raspa de panela, enroladinho feito bala...” IV. Ela enfeitiçou os nobres espanhóis em 1878 e agora desembarca no Brasil para agitar nosso verão. Madame Cloá, o champanhe da vinícula familiar Martan, à venda na Joyce & Cia, nas versões rose e brut.
Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1657392 Português
Leia o texto

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros se automedica


A automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros, segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Quase metade da população, ou seja, 47% faz uso de medicamentos sem prescrição médica ao menos uma vez por mês e 25% o faz todos os dias ou pelo menos uma vez por semana.

O estudo aponta que as mulheres são a parcela da população que mais usa medicamento por conta própria, com registro de 53%. Familiares e amigos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição e representam cerca de 25%.

O uso de medicamentos sem a avaliação de um profissional de saúde pode trazer consequências, como sensibilização do organismo, surgimento de alergias e irritações, desordens fisiológicas metabólicas e hormonais e redução do efeito de fármacos importantes como antibióticos, criando a resistência bacteriana.

De acordo com o farmacêutico Rafael Ferreira, a automedicação pode ainda retardar ou mascarar a detecção de patologias mais severas. “Ao aliviar sintomas como a dor, o usuário pode camuflar uma doença mais séria. As dores no corpo ou na cabeça, irritações na pele, acidez estomacal, constipação ou até mesmo intestino solto podem ser alguns dos sintomas iniciais de muitas doenças graves. Ao camuflar os primeiros sinais, a pessoa faz com que a patologia seja diagnosticada tardiamente e em estados mais severos”, alerta.

O hábito de usar diversos medicamentos ao mesmo tempo e sem prescrição também pode fazer com que o tratamento não tenha o resultado esperado. “Misturar medicamentos faz com que eles interajam entre si, podendo causar alteração no seu efeito protetor, ou seja, um antibiótico pode ser neutralizado e não conseguir combater as bactérias e com isso levar a um agravo da doença”, explica o farmacêutico. “O uso de fármacos de forma inapropriada também pode comprometer algumas intervenções clínicas, por exemplo, o uso errôneo de ácido acetilsalicílico, um analgésico muito comum, pode favorecer processos de sangramentos e atrapalhar intervenções invasivas”, acrescenta.

Segundo Ferreira, o hábito que os brasileiros têm de se automedicar é antigo e também pode ser explicado pelas propagandas, que elevam o consumo. “Antigamente, existia uma problemática com o atendimento médico, que era muito demorado e a medicação era escassa, então esse costume vem de outras gerações, que procuravam por soluções imediatas para os problemas”, afirma. “A evolução populacional e o conhecimento medicamentoso fizeram desnecessário esse tipo de hábito, que deve cair no abandono para o bem da população. Por isso é importante conscientizar as pessoas que medicamentos são somente indicados para tratamento de doenças e não para banalidades, pois o tratamento errado de hoje e sem orientação pode se transformar na doença de amanhã”, pondera.

http://www.leiaja.com/noticias
Assinale a alternativa correta
Alternativas
Q1647590 Português

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Marque a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.


____ habilidade do motorista ao volante deve estar associada ___ obediência ___ leis de trânsito.

Alternativas
Q1647562 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


    Algo que se nota claramente nos alunos, ao se iniciarem nos cursos universitários, é a inconsciência da diferença entre o seu próprio discurso e o discurso dos outros. Tudo se passa como se a pluralidade de discursos se resumisse a um continuum, no qual houvesse um acordo maior, um ponto de vista comum, uma continuidade entre o que eu falo e penso, de um lado, e o que todos os outros falam e pensam, de outro lado. A própria forma do falar deve ser igual. Nada deve nem pode prejudicar essa harmonia. E por isso a atividade de desenvolver um trabalho científico, em que se utilizem citações, referências a outros textos e comentários, torna-se em geral tão árdua, cansativa e dolorosa para os alunos, mesmo no último ano do curso: não há consciência da diferença entre o eu falar e os outros falarem, não há consciência da diferença de grau entre o meu discurso e o discurso dos outros, nem mesmo entre a diversidade dos discursos dos outros – por isso as técnicas de citações, notas de rodapé, referências bibliográficas etc. não fazem sentido, parecem apenas “frescuras” de acadêmicos, e é necessário um longo aprendizado para compreender sua verdadeira função. Estabelecer um diálogo entre diferentes pontos de vista: em geral, os alunos não conseguem compreender que esta é uma das funções do texto. E reproduzem discursos alheios, crentes que eles próprios estejam a falar. Por isso mesmo, neste livro insistimos nas notas de rodapé, referências, citações: para que muitos falem.

MATTAR, João. Filosofia e ética na administração. SPaulo: Saraiva, 2004.

Sobre o quinto período do texto acima, levando-se em consideração as recomendações da gramática normativa tradicional, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CONSULPLAN Órgão: CODEVASF Provas: CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Assistente Social - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Assessor Jurídico - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Assistente Social - Recursos Humanos - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Biólogo - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Civil - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Médico | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Civil - Hidráulica - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Psicólogo - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Pedagogo - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Médico do Trabalho - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Agrônomo - Manejo de Água e Solo - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Elétrico - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Ambiental - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Civil - Custos - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro de Segurança do Trabalho - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Mecânico | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Secretário Executivo | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Administração - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Marketing - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Química - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Relações Internacionais - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Contabilidade - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Sociologia - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Biblioteconomia - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Assistência Técnica e Extensão Rural - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Arquivologia - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Informática | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Veterinário - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Zootecnista - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Pedologia - Prova I | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Economia | CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Técnico em Desenvolvimento Regional - Economia Doméstica |
Q1645005 Português

Missa do Galo (excertos)


    Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

    A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

    Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75) 

Na frase “Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo...” (1º§), observa-se a utilização de sinal indicativo de crase. A utilização deste mesmo sinal também é obrigatória em:
Alternativas
Q1644741 Português
Em relação às idéias e às estruturas lingüísticas do texto, assinale a opção correta.
Alternativas
Q1643036 Português

Texto para o item


Internet: <www.premioinnovare.com.br>  (com adaptações).

Julgue os itens seguintes com base no trecho “Quando os cientistas políticos ensinam que, nas democracias modernas, poder trava poder, aludem a uma forma de pacto social ou controle tácito que permite a governabilidade” (L.19-22).


Na expressão “a governabilidade”, que complementa o sentido da forma verbal “permite”, a ausência do sinal indicativo de crase justifica-se por o substantivo “governabilidade” estar empregado em sentido genérico.

Alternativas
Q1642368 Português

Paciência  

                                                                                                                                                                    Arnaldo Jabor             


Considere os períodos: I - As pessoas ________ o autor se referiu estão nas ruas.
II - A paciência ______ dispomos para enfrentar os problemas prosaicos é pouca.
III - O banco _________ eficiência duvidávamos aprimorou seus serviços.
IV - Os objetivos _______almejamos demonstração paciência.
V - A paz ________aspiramos exige muita paciência.

Completam correta e respectivamente como lacunas dos períodos como palavras da alternativa:
Alternativas
Q1641546 Português
Preencha as lacunas obedecendo às regras de norma culta.
Não me lembrava mais _______ Juca morava e nem o __________ dessa minha recordação naquele momento. Talvez ele ainda morasse _____ rua dos Cataventos. Só sei que ____ mais de vinte anos não nos vemos. È difícil, para ____, compreender as razões que nos separaram.
Alternativas
Q1641541 Português
O texto, Ronald McDonald é expulso de hospital na Escócia, servirá de apoio para a questão.

Empresas

Ronald McDonald é expulso de hospital na Escócia
Sexta, 17 de Março de 2006, 11h48

Fonte: INVERTIA

Ronald McDonald, personagem-símbolo da rede de fast food McDonald's, foi expulso de um hospital da Escócia onde (1) trabalhava para alegrar crianças doentes internadas na instituição.

O Raigmore Hospital, localizado em Inverness, considerou que (2) era "inapropriada" a distribuição de tickets de vale-lanche aos doentes. "Parecia que (3) o hospital estava promovendo esse tipo de alimentação nada saudável, enquanto nós médicos tentamos justamente combater os efeitos desses hábitos", afirmou a pediatra Eleanor Scott. "Distribuir esses tickets é tornar a bomba da obesidade ainda mais explosiva", completou.

"Eu aprecio a iniciativa do McDonalds de gratificar as crianças que (4) muitas vezes estão passando por muita dor e por procedimentos médicos dolorosos", afirmou Garry Coutts, diretor do hospital. "Mas há outros meios de se fazer o mesmo", endossou.  
“Os experimentos que Pontes pretende realizar no espaço sideral – e que confeririam à missão um caráter de pesquisa e inovação científica são questionáveis.”
Assinale a alternativa em que a justificativa do emprego da crase é a mesma do exemplo do período acima. 
Alternativas
Q1641291 Português

Leia o texto a seguir, para responder às questão.


O direito à tristeza


Contardo Calligaris


    As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar de ser crianças. O outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou melhor, de encenar a felicidade para os adultos. Esses dois deveres são um pouco contraditórios, pois, crescendo e saindo da infância, a gente descobre, por exemplo, que os picolés não são de graça. Portanto, torna-se mais difícil saltitar sorrindo pelos parques à espera de que a máquina fotográfica do papai imortalize o momento. Em suma, se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz. A descoberta dessa contradição pode levar uma criança a desistir de crescer. E pode fazer a tristeza (às vezes o desespero) de outra criança, incomodada pela tarefa de ser, para a família inteira, a representante da felicidade que os adultos perderam (por serem adultos, porque a vida é dura, porque doem as costas, porque o casamento é tenso, porque não sabemos direito o que desejamos).

    A ideia da infância como um tempo específico, bem distinto da vida adulta, sem as atrapalhações dos desejos sexuais, sem os apertos da necessidade de ganhar a vida, é recente. Tem pouco mais de 200 anos. Idealizar a infância como tempo feliz é uma peça central do sentimento e da ideologia da modernidade. É crucial lembrar-se disso na hora em que somos convidados a espreitar índices e sinais de depressão nas nossas crianças.

    O convite é irresistível, pois a criança deprimida contraria nossa vontade de vê-la feliz. Um menino ou uma menina tristes nos privam de um espetáculo ao qual achamos que temos direito: o espetáculo da felicidade à qual aspiramos, da qual somos frustrados e que sobra para as crianças como uma tarefa. “Meu filho, minha filha, seja feliz por mim.” É só escutar os adultos falando de suas crianças tristes para constatar que a vida da criança é sistematicamente desconhecida por aqueles que parecem se preocupar com a felicidade do rebento. “Como pode, com tudo que fazemos e fizemos por ela?” ou “Como pode, ele que não tem preocupação nenhuma, ele que é criança?”. A criança triste é uma espécie de desertor: abandonou seu lugar na peça da vida dos adultos, tirou sua fantasia de palhaço.

    Conselho aos adultos (pais, terapeutas etc.): quando uma criança parece estar deprimida, o mais urgente não é reconhecer os “sinais” de uma doença e inventar jeitos de lhe devolver uma caricatura de sorriso. O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste, porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência; ela tem vida própria. 

    Mais uma observação para evitar a precipitação. Aparentemente, nas últimas décadas, a depressão se tornou uma doença muito comum. Será que somos mais tristes que nossos pais e antepassados próximos? Acredito que não. As más línguas dizem que a depressão foi promovida como doença pelas indústrias farmacêuticas, quando encontraram um remédio que podiam comercializar para “curá-la”. Mas isso seria o de menos. É mais importante notar que a depressão se tornou uma doença tão relevante (pelo número de doentes e pela gravidade do sofrimento), porque ela é um pecado contra o espírito do tempo. Quem se deprime não pega peixes e ainda menos sobe no bonde andando.

    Será que vamos conseguir transformar também a tristeza infantil num pecado? Claro que sim. Aliás, amanhã, quando seu filho voltar da escola, além de verificar se ele não está com frieiras, veja também se ele não pegou uma deprê. E, se for o caso, dê um castigo, pois, afinal, como é que ele ousa fazer cara feia quando acabamos de lhe comprar um gameboy? Ora! E, se o castigo não bastar, pílulas e terapia nele. Qualquer coisa para evitar de admitir que a infância não é nenhum paraíso.

Disponível em: <https://laboratoriodesensibilidades.wordpress.com/2012/08/08/o-direito-a-tristeza-contardo-calligari-2/> Acesso em: 20 nov. 2018.



Com base nas convenções relativas a regência e crase, leia as afirmações a seguir, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.
( ) No 1° parágrafo, em “...se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz.”, é obrigatório o emprego da preposição “a” após os verbos “obedecer” e “desobedecer”, ainda que seu uso não seja observado em situações comunicativas informais. ( ) No 1° parágrafo, em “... pode levar uma criança a desistir de crescer.”, se substituíssemos a palavra em destaque por “desistência”, o “a” permaneceria sem crase, por essa palavra originar-se de um verbo. ( ) No 3° parágrafo, em “...o espetáculo da felicidade à qual aspiramos...”, o uso do acento indicador de crase diante do pronome relativo é facultativo, pois, nesse contexto, o verbo “aspirar” pode apresentar-se transitivo direto ou indireto. ( ) No 5° parágrafo, em “... a depressão foi promovida como doença...”, caso o termo “como” fosse substituído por “a”, o emprego do acento indicador de crase não seria necessário.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Alternativas
Q1641206 Português
Analise as proposições em relação ao Texto, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.

( ) Por ser o texto 2 uma matéria jornalística com entrevistas, representada por algumas falas, na estrutura linguística “estão envolvidos no atendimento dos animais contaminados” (linhas 5 e 6), ao que se refere à sintaxe de regência, há desvio às normas exigidas pela gramática normativa, no entanto, o jornalista tem certa liberdade para expressar a sua criatividade, sem se prender, necessariamente, às normas gramaticais, pois aqui ele, também, pode fazer uso da “licença poética”.
( ) A leitura do texto, reforçada pelo período “A situação preocupa, além das autoridades, ambientalistas” (linha 2), leva o leitor a inferir o quanto é apreensiva e preocupante a situação para os ecossistemas, principalmente o marinho.
( ) Na estrutura “ Para chegar à conclusão do caso” (linha 17) o sinal gráfico da crase foi usado para justificar o complemento preposicionado, exigido pelo verbo, quanto à transitividade, transitivo indireto.
( ) A estrutura “ o que é negado pelo país vizinho” (linha 9) é uma oração na voz passiva, se ela for reescrita na voz ativa ficará: o país vizinho nega, logo, quanto à sintaxe, país vizinho que era agente da passiva, na primeira oração, passa a ser sujeito, na voz ativa.
( ) O período “o vazamento deve ter ocorrido de um navio fora das águas brasileiras” (linha 10) implica a não observância do controle da marinha, quanto à navegação em alto mar, pois o monitoramento e o cuidado pertencem, já, à outra instância, uma vez que estas leituras e observações são feitas por satélites.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UDESC Órgão: IMA-SC Prova: UDESC - 2019 - IMA-SC - Engenheiro Agrônomo |
Q1641156 Português
Analise as proposições em relação ao Texto 2, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Por ser o texto 2 uma matéria jornalística com entrevistas, representada por algumas falas, na estrutura linguística “estão envolvidos no atendimento dos animais contaminados” (linhas 5 e 6), ao que se refere à sintaxe de regência, há desvio às normas exigidas pela gramática normativa, no entanto, o jornalista tem certa liberdade para expressar a sua criatividade, sem se prender, necessariamente, às normas gramaticais, pois aqui ele, também, pode fazer uso da “licença poética”. ( ) A leitura do texto, reforçada pelo período “A situação preocupa, além das autoridades, ambientalistas” (linha 2), leva o leitor a inferir o quanto é apreensiva e preocupante a situação para os ecossistemas, principalmente o marinho. ( ) Na estrutura “ Para chegar à conclusão do caso” (linha 17) o sinal gráfico da crase foi usado para justificar o complemento preposicionado, exigido pelo verbo, quanto à transitividade, transitivo indireto. ( ) A estrutura “ o que é negado pelo país vizinho” (linha 9) é uma oração na voz passiva, se ela for reescrita na voz ativa ficará: o país vizinho nega, logo, quanto à sintaxe, país vizinho que era agente da passiva, na primeira oração, passa a ser sujeito, na voz ativa. ( ) O período “o vazamento deve ter ocorrido de um navio fora das águas brasileiras” (linha 10) implica a não observância do controle da marinha, quanto à navegação em alto mar, pois o monitoramento e o cuidado pertencem, já, à outra instância, uma vez que estas leituras e observações são feitas por satélites.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Alternativas
Respostas
2941: C
2942: C
2943: A
2944: D
2945: D
2946: B
2947: C
2948: D
2949: C
2950: B
2951: D
2952: C
2953: D
2954: E
2955: E
2956: D
2957: D
2958: A
2959: D
2960: D