Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q1627064 Português
O colocador de pronomes
(fragmento)
(...)
    Havia em Itaoca um pobre moço que definhava de tédio no fundo de um cartório. Escrevente. Vinte e três anos. Magro. Ar um tanto palerma. Ledor de versos lacrimogêneos e pai duns acrósticos dados à luz no “Itaoquense”, com bastante sucesso.
     Vivia em paz com as suas certidões quando o frechou venenosa seta de Cupido. Objeto amado: a filha mais moça do coronel Triburtino, o qual tinha duas, essa Laurinha, do escrevente, então nos dezessete, e a do Carmo, encalhe da família, vesga, madurota, histérica, manca da perna esquerda e um tanto aluada.
    Triburtino não era homem de brincadeira. Esguelara um vereador oposicionista em plena sessão da câmara e desd’aí se transformou no tutú da terra. Toda gente lhe tinha um vago medo; mas o amor, que é mais forte que a morte, não receia sobrecenhos enfarruscados nem tufos de cabelos no nariz.
    Ousou o escrevente namorar-lhe a filha, apesar da distância hierárquica que os separava. Namoro à moda velha, já se vê, pois que nesse tempo não existia a gostorura dos cinemas. Encontros na igreja, à missa, troca de olhares, diálogos de flores - o que havia de inocente e puro. Depois, roupa nova, ponta de lenço de seda a entremostrar-se no bolsinho de cima e medição de passos na rua d’Ela, nos dia de folga. Depois, a serenata fatal à esquina, com o
    Acorda, donzela...
    Sapecado a medo num velho pinho de empréstimo. Depois, bilhetinho perfumado.     Aqui se estrepou...
    Escrevera nesse bilhetinho, entretanto, apenas quatro palavras, afora pontos exclamativos e reticências:
   Anjo adorado!
   Amo-lhe!
   Para abrir o jogo bastava esse movimento de peão. Ora, aconteceu que o pai do anjo apanhou o bilhetinho celestial e, depois de três dias de sobrecenho carregado, mandou chamá-lo à sua presença, com disfarce de pretexto - para umas certidõesinhas, explicou.
    Apesar disso o moço veio um tanto ressabiado, com a pulga atrás da orelha.
    Não lhe erravam os pressentimentos. Mas o pilhou portas aquém, o coronel trancou o escritório, fechou a carranca e disse:
    - A família Triburtino de Mendonça é a mais honrada desta terra, e eu, seu chefe natural, não permitirei nunca - nunca, ouviu? - que contra ela se cometa o menor deslize.
    Parou. Abriu uma gaveta. Tirou de dentro o bilhetinho cor de rosa, desdobrou-o
    - É sua esta peça de flagrante delito?
    O escrevente, a tremer, balbuciou medrosa confirmação.
    - Muito bem! Continuou o coronel em tom mais sereno. Ama, então, minha filha e tem a audácia de o declarar... Pois agora...
    O escrevente, por instinto, ergueu o braço para defender a cabeça e relanceou os olhos para a rua, sondando uma retirada estratégica.
    - ... é casar! Concluiu de improviso o vingativo pai.
    O escrevente ressuscitou. Abriu os olhos e a boca, num pasmo. Depois, tornando a si, comoveu-se e com lágrimas nos olhos disse, gaguejante:
    - Beijo-lhe as mãos, coronel! Nunca imaginei tanta generosidade em peito humano! Agora vejo com que injustiça o julgam aí fora!...
    Velhacamente o velho cortou-lhe o fio das expansões.
    - Nada de frases, moço, vamos ao que serve: declaro-o solenemente noivo de minha filha! E voltando-se para dentro, gritou:
    - Do Carmo! Venha abraçar o teu noivo! O escrevente piscou seis vezes e, enchendo-se de coragem, corrigiu o erro.
    - Laurinha, quer o coronel dizer...
    O velho fechou de novo a carranca.
    - Sei onde trago o nariz, moço. Vassuncê mandou este bilhete à Laurinha dizendo que ama-”lhe”. Se amasse a ela deveria dezer amo-”te”.
    Dizendo “amo-lhe” declara que ama a uma terceira pessoa, a qual não pode ser senão a Maria do Carmo. Salvo se declara amor à minha mulher...
    - Oh, coronel...
    - ...ou a preta Luzia, cozinheira. Escolha!
    O escrevente, vencido, derrubou a cabeça com uma lágrima a escorrer rumo à asa do nariz. Silenciaram ambos, em pausa de tragédia. Por fim o coronel, batendo-lhe no ombro paternalmente, repetiu a boa lição da gramática matrimonial.
    - Os pronomes, como sabe, são três: da primeira pessoa - quem fala, e neste caso “vassuncê”; da Segunda pessoa - a quem fala, e neste caso Laurinha; da terceira pessoa - de quem se fala, e neste caso do Carmo, minha mulher ou a preta. Escolha! Não havia fuga possível.
     O escrevente ergueu os olhos e viu do Carmo que entrava, muito lampeira da vida, torcendo acanhada a ponta do avental. Viu também sobre a secretária uma garrucha com espoleta nova ao alcance do maquiavélico pai, submeteu-se e abraçou a urucaca, enquanto o velho, estendendo as mãos, dizia teatralmente:
    - Deus vos abençoe, meus filhos!

                                                                          (Monteiro   Lobato, http://www.passeiweb.com/estudos/livros/o_colocador_de_pronomes_conto)  
“Vassuncê mandou este bilhete à Laurinha dizendo que ama-‘lhe’.” O período apresenta uma ocorrência de CRASE. Assinale a alternativa que contém a mesma regra que permite a crase que fora utilizada na frase do texto.
Alternativas
Q1625658 Português

Texto para a questão. 


Fukuyama e o futuro da história



Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. (L.45‐48)
No período acima, empregou‐se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido.
Alternativas
Q1625055 Português
Alimentos ultraprocessados fornecem 500 calorias extras ao dia

    Devido à rotina agitada, muitas pessoas preferem optar pela conveniência de refeições mais fáceis e rápidas de preparar, como comida congelada, nuggets e refrigerantes. Esse tipo de alimentação é geralmente baseado em alimentos ultraprocessados, que, além de convenientes, _________ a ser mais baratos. No entanto, esses produtos fornecem mais de 500 calorias extras por dia, o que leva ao ganho de peso, apontou estudo inédito publicado na revista Cell Metabolism.
    A equipe revelou também que indivíduos cuja dieta é baseada em alimentos dessa categoria _________ ganhar até dois quilos por mês. Um dos possíveis motivos para esse resultado reside no fato de que alimentos processados são macios e fáceis de mastigar, fazendo com que as pessoas comam mais rápido. Essa rapidez provoca um atraso na atuação do intestino - que tem como missão “informar” ao cérebro que a quantidade de alimento ingerida foi suficiente. Portanto, esse processo ocorre mais tarde do que deveria e contribui para o consumo de calorias extras.
    O achado surpreendeu a equipe. Inicialmente, os pesquisadores esperavam que o motivo do ganho de peso estivesse associado à presença de uma grande quantidade de ingredientes como alto teor de sódio, açúcar e gordura, que deixam a comida mais gostosa e, portanto, promovem maior ingestão alimentar.
    Os resultados são preocupantes, já que pesquisas anteriores haviam associado a ingestão de alimentos ultraprocessados a maior risco de obesidade, câncer, doenças autoimunes e até mesmo morte prematura. Por causa disso, especialistas recomendam a redução desses alimentos na dieta.

https://veja.abril.com.br... - adaptado.
Em relação ao emprego da crase, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1624960 Português
Considere as frases abaixo:
I - “Falávamos à respeito do jogo de ontem.”
II - “À medida que o tempo passa, ele fica mais irresponsável.”
III - “Iniciaremos a refeição às 12h.
Assinale a alternativa certa quanto ao uso da crase:
Alternativas
Q1624526 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


O que destrói o relacionamento é a falta de respeito


    Os relacionamentos chegam ao fim por diversos motivos. Alguns por excesso de ciúmes, outros por exagerados cuidados, outros por falta de respeito.

    Muitas vezes abandonamos o barco amando muito, mas a relação sofreu tantos maus-tratos que não há como continuar. Constata-se facilmente que as relações são afetadas pela forma como as pessoas se tratam. É interessante comparar o começo com o fim de um relacionamento. No começo, as pessoas são gentis, educadas e se mostram preocupadas com o outro. Mas, com o passar do tempo, desrespeitam o companheiro de forma cruel, como se não houvesse nenhum sentimento entre eles.

    No calor das emoções, muitos usam as ofensas como quem usa uma metralhadora com a intenção de matar. E matam mesmo. Matam o respeito, o amor, a vontade de continuar. Alguns relacionamentos, ainda que não levem à morte nem sirvam de reportagem para os noticiários sensacionalistas, deixam marcas profundas na alma das pessoas.

    É preciso entender que onde prevalece a dor e a humilhação, não pode haver relacionamento.

(Pamela Camocardi. Disponível em: http://www.asomadetodososafetos.com.

Acesso em: 10.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o emprego da crase obedece à norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1624354 Português
A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão diferente dos demais é:
Alternativas
Q1624347 Português
Um grande empresário moderno declarou: “O mundo está progredindo e os recursos tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de um rei à cem anos”.
A modificação necessária para que esse texto fique correto é:
Alternativas
Q1624099 Português

Texto para responder à questão.


Recado ao senhor 903


    Vizinho,

    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas – e prometo silêncio.

     … Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamostodos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.

    E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.


(Rubem Braga.)





O emprego do acento grave indicador de crase diante dos números indicando a hora como visto no texto é obrigatório; indique a seguir o uso INDEVIDO do acento grave.
Alternativas
Q1623975 Português

Você prefere seu açaí com granola, banana ou trabalho infantil?


         A árvore da fruta, de tronco fino e flexível, passa com frequência dos 20 metros de altura e faz parte da paisagem e dos quintais de boa parte dos ribeirinhos do Pará. É difícil encontrar quem não saiba fazer uma peconha, como é chamado o laço usado para subir nas palmeiras e que batiza quem ganha a vida colhendo açaí, os peconheiros. O trabalho exige destreza, e o aprendizado começa na infância.

        O Pará é o maior produtor de açaí do mundo. Vendemos, principalmente, para os EUA, Europa, Austrália e Japão. E grande parte da colheita é feita por menores de idade como Alessandro, em alguns casos em situações de trabalho análogo à escravidão.

        As crianças são especialmente valorizadas nesse mercado. Elas são leves, o que reduz acidentes com a quebra dos galhos. Para otimizar o trabalho, muitos peconheiros se arriscam pulando de uma palmeira para a outra. Assim não precisam perder tempo descendo e subindo de árvore em árvore. Quanto mais frutas colhidas no menor tempo, maior o lucro. [...]

       A participação de crianças e adolescentes na colheita do açaí prejudica outro ponto fundamental do desenvolvimento dos jovens: o desempenho escolar. Conversei com nove crianças e adolescentes entre nove e 14 anos que começaram a trabalhar subindo nos açaizais ainda com 11 ou 12 anos. Em comum: todas estão atrasadas na escola, e a maioria tem dificuldade para ler e escrever. Quem estuda de manhã falta às aulas devido ao horário da colheita, que se confunde com o da escola. As que estudam à tarde, devido ao cansaço, tem um rendimento menor ou até mesmo dormem em sala de aula. De acordo com o último Censo do IBGE, Abaetetuba, um dos centros de produção da fruta, está entre as cidades do Pará com maior número de crianças com até 10 anos fora da escola.

         Com 14 anos, Emerson, já um peconheiro experiente, repete pela quinta vez a terceira série. Pedi para olhar o seu caderno. O que deveriam ser palavras eram apenas riscos, que ele faz para fingir que está copiando as atividades que a professora passa no quadro. Emerson não sabe ler e escrever. Professora aposentada e coordenadora local da Cáritas, instituição de caridade da Igreja Católica, na região, Isabel Silva Ferreira explica que é comum encontrar professores que ignoram as faltas dos alunos. Muitos deles, diz, são, assim como Emerson e a família de Jacira, beneficiários do Bolsa Família e, se não comprovarem frequência escolar, acabam excluídos do programa.

[...]

      Apesar de já existir uma versão da fruta desenvolvida pela Embrapa que pode ser plantada em terra firme e cresce no máximo até três metros, um bom pedaço da produção de açaí paraense ainda depende dos peconheiros e seus facões nas alturas.

       Em novembro de 2018, uma força-tarefa do Ministério do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal resgatou 18 trabalhadores em condições análogas à escravidão, entre eles dois adolescentes de 15 anos, na Ilha do Marajó, outro ponto de produção de açaí. Eles dormiam numa estrutura de madeira, sem paredes e com um teto improvisado com lona preta e folhas das palmeiras de açaí, não tinham água potável, banheiros e nenhum equipamento de proteção. Fiscalizações do tipo, infelizmente, são raras. A última havia acontecido em 2011, quando sete trabalhadores foram resgatados.

       No fim de 2018, um trabalho de conscientização começou a ser feito pelo Ministério Público do Trabalho do Pará e Amapá a fim de prevenir tragédias na colheita do açaí. O projeto pretende mapear as grandes empresas do Brasil que utilizam açaí e seus derivados, extraídos nos estados, e tentar negociar medidas que possam prevenir e sanear o trabalho infantil e o trabalho escravo na colheita da fruta.

(BARBOSA, Leandro. Você prefere seu açaí com granola, banana

ou trabalho infantil? Disponível em http://abet-trabalho.org.br/

voce-prefere-seu-acai-com-granola-banana-ou-trabalho-infantil/

Acesso em: 08/01/2020. Com adaptações.)

Em “As que estudam à tarde, devido ao cansaço, (...)” (4º§), registra-se a ocorrência da crase. Também ocorre crase na afirmativa:
Alternativas
Q1623020 Português

Leia o texto.


Sempre fora invejosa; com a idade aquele sentimento exagerou-se de um modo áspero, invejava tudo na casa: a sobremesas que os amos comiam, a roupa branca que vestiam. As noites de soirée* , de teatro, exasperavam-na. Quando havia passeios projetados, se chovia de repente, que felicidade! O aspecto das senhoras vestidas e de chapéu, olhando por dentro das vidraças com um tédio infeliz, deliciava-a, fazia-a loquaz:

— Ai, minha senhora! É um temporal desfeito! É a cântaros, está para todo o dia! Olha o ferro!

E muito curiosa; era fácil encontrá-la, de repente, cosida por detrás de uma porta com a vassoura a prumo, o olhar aguçado. Qualquer carta que vinha era revirada, cheirada… Remexia sutilmente em todas as gavetas abertas; vasculhava em todos os papéis atirados. Tinha um modo de andar ligeiro e surpreendedor. Examinava as visitas. Andava à busca de um segredo, de um bom segredo! Se lhe caía um nas mãos!

Era muito gulosa. Nutria o desejo insatisfeito de comer bem, de petiscos, de sobremesas. Nas casas em que servia ao jantar, o seu olho avermelhado seguia avidamente as porções cortadas à mesa; e qualquer bom apetite que repetia exasperava-a, como uma diminuição de sua parte. De comer sempre os restos ganhava o ar agudo – o seu cabelo tomara tons secos, cor de rato. Era lambareira: gostava de vinho; em certos dias comprava uma garrafa de oitenta réis, e bebia-a só, fechada, repimpada, com estalos da língua, a orla do vestido um pouco erguida, revendo-se no pé.


Eça de Queirós. O primo Basílio


*espécie de reunião social

Assinale a alternativa que apresenta o uso correto da crase, como em: “Andava à busca de um segredo”.
Alternativas
Q1622976 Português
Julgue cada uma das manchetes de reportagens abaixo e, em seguida, responda o que se pede.

Analisando as sentenças:

I- Israel bombardeia Gaza em resposta a foguete palestino. (http://revistaepoca.globo.com)

II- Aviões comerciais não tripulados podem ser resposta britânica a concorrência. (www.noticiasdeportugal.net)

III- Após entrada da Palestina, Israel suspende contribuição a UNESCO. (www1.folha.uol.com.br/mundo)

IV- Facebook começa a avisar brasileiros que tiveram dados comprometidos. (www.paraibaonline.com.br)

Acerca do uso do acento marcador de crase assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1622722 Português
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 08, 17 e 40.
Alternativas
Q1622639 Português

Leia o texto para responder à questão.


Meu endereço: a calçada


    Onde vou dormir hoje à noite? Essa tem sido a minha preocupação diária no último ano. Sou formada em letras – falo inglês e francês –, tenho duas filhas e fui casada com o pai delas por vinte anos. Uma série de acontecimentos, porém, me fez virar moradora de rua. E foi essa situação que me levou a trabalhar numa área da prefeitura paulistana que atende pessoas na Cracolândia.

    Acabei na rua principalmente por causa dos problemas que eu tinha com meu ex-marido. Vivi um relacionamento abusivo. As agressões não eram físicas, mas verbais, psicológicas e, digamos assim, patrimoniais. Em qualquer discussão, ele me xingava e me ameaçava, dizendo que iria tirar minhas filhas. Eu me sentia presa ao casamento não só pelas meninas – que hoje têm 18 e 13 anos de idade –, mas também pelo fato de meu marido ser o provedor da casa.

    Foi em dezembro que eu soube que havia uma vaga na Secretaria Municipal de Direitos Humanos para um cargo comissionado responsável pela intermediação entre os serviços públicos e os moradores de rua. Imaginava que não teria chance alguma, no entanto, me candidatei. Para minha surpresa, fui selecionada – e deparei com outra dificuldade. Não conseguiria abrir conta-salário em um banco, nem sequer começar no emprego se não comprovasse endereço. E eu não tinha. Inventei, então, um para mim: Avenida Duque de Caxias, 367. No complemento, inseri: “Calçada”. Depois de explicar a situação, acabei aceita.

    Quando dei início ao meu trabalho, ganhei reconhecimento de estranhos. Minha família, porém, tem dificuldade de me aceitar e, em especial, ao meu novo companheiro. Mas estou em processo de transição e atualmente durmo em um centro de acolhida. Eu e o Fábio agora batalhamos para ter o nosso teto.


(Depoimento de Eliana Toscano dado a Jennifer Ann Thomas. 

Veja, 19.06.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão quanto ao uso do acento indicativo da crase e à colocação pronominal.
Alternativas
Q1621924 Português
Analise as alternativas a seguir, que apresentam exemplos de títulos jornalísticos. Em seguida, indique a alternativa em que o acento grave foi utilizado adequadamente:
Alternativas
Q1621863 Português
Quanto ao uso, ou não de crase, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1621223 Português
Leia as frases a seguir:
I. Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.
II. Esta foi colorida à lápis de cor, e não faz muito tempo, pois no século XIX, não se usava cores vibrantes e a colorização era feita com aquarela.
III. Ao perceber que o veículo não chegaria a tempo do voo da cliente, ele decidiu parar o carro e correr à pé com ela.

Indique a alternativa correta quanto ao uso da crase:
Alternativas
Q1620973 Português


(Fonte adaptada: https//g1.globo.com>acesso em 30 de janeiro de 2020)

Analise as afirmativas abaixo:
I. A palavra “gaúchos” (linha 4) pode ser substituída, sem prejuízos para a correção do texto, por “gauchos”, pois esta palavra perdeu o acento com o Novo Acordo Ortográfico. II. O termo “a” (linha 3) poderia ser corretamente substituída por “à”, mantendo a correção e o sentido original do texto. III. No Texto, não há nenhum caso em que a crase deveria ter sido empregada.
Dos itens acima:
Alternativas
Q1620889 Português
Leia com atenção:

I. Vale ______ pena procurar trabalho;
II. Dei a indicação ______ senhora, mas ela não a entendeu;
III. Os alunos pediram um favor ______ professora.

Preenchem adequadamente as lacunas acima os respectivos termos:
Alternativas
Q1620884 Português
Poderia haver acento indicador de crase em qual das alternativas abaixo?
Alternativas
Q1620856 Português
Leia com atenção:
I. Refiro-me _________ que aconteceu semana passada;
II. Vou _________ praia.


Preenchem adequadamente as lacunas acima as respectivas palavras:
Alternativas
Respostas
3001: D
3002: B
3003: D
3004: D
3005: D
3006: D
3007: E
3008: A
3009: A
3010: C
3011: B
3012: B
3013: E
3014: A
3015: C
3016: C
3017: B
3018: D
3019: B
3020: A