Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.
Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Parte da agenda do evento está dedicada à importância de as grandes potências, como China e EUA, liderarem o esforço global através de seus exemplos.
( ) No encontro, parte da ênfase se concentrou na
contribuição das cidades e das entidades
governamentais em nível local, que podem ser um
catalisador essencial, especialmente no que se refere
à questão do transporte.
A integração entre homens e máquinas é constantemente estudada. Para que seja completo o sistema, muitas máquinas são projetadas respeitando algumas informações que permitirão, ao usuário, uma maior integração.
São estudadas as funções dos indivíduos, o sexo dos operadores e estimado como será seu desempenho em relação ______ atividades laborais, ou seja, o tamanho, a idade dos operadores e usuários de um determinado equipamento, a força com que essa máquina será usada, se é fabricada no país ou no exterior.
O estudo é feito pela média dos operadores. As máquinas, assim como os guindastes, escavadeiras mecânicas e caminhões-ancinhos, liberaram o homem do trabalho físico e do emprego de ferramentas manuais. Em compensação, criam outros tipos de problemas. A capacidade do homem de controlar os próprios movimentos deve ser transferida para os movimentos das peças da máquina, o que cria a necessidade de essas peças serem projetadas obedecendo ______ limitações e capacidades do operador, para que o sistema inteiro (homem e máquina) possa operar com eficiência máxima.
http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/... - adaptado
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
5 formas de fazer o tempo andar mais devagar
Adriana Fonseca
No que tange ao uso da crase, avalie as seguintes proposições de preenchimento das lacunas tracejadas do texto:
I. Na lacuna da linha 05, há a necessidade do uso da crase, visto que atende à regra que determina seu uso diante de horas; portanto, ela deve ser preenchida por às.
II. Na linha 07, o uso da crase é obrigatório, face ao contexto assim o exigir; assim sendo, a lacuna fica corretamente preenchida por à.
III. Na linha 25, o uso da crase é facultativo, devido ao fato de o verbo subsequente à lacuna admitir o uso do artigo; nesse caso, tanto à, quanto a, preencheriam corretamente a lacuna.
Quais estão INCORRETAS?
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.
Leitores precoces
Um dos mitos que alguns escritores inventam para si mesmos é o do leitor precoce. Antes mesmo de bater uma pelada ou de brincar de cabra-cega, certas crianças − meninos e meninas letrados − já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.
Não fui um leitor precoce. Mas, por obrigação, tive de ler capítulos de Os sertões antes dos quinze anos de idade. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura. Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. Nessas páginas de Os sertões há grandes personagens de uma batalha extremamente desigual.
(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo:
Companhia das Letras, 2013, p. 193)
Leia o próximo texto para resolver a questão:
LEITURA NAS DIVERSAS DISCIPLINAS
Heloisa Amaral
O ensino, na escola, não existe sem a leitura. Ou é leitura direta pelo aluno, ou explicações do professor sobre textos que ele, o professor, leu. Ou seja, a linguagem falada pelo professor é uma didatização do conhecimento acumulado pela escrita (em letras ou números e sinais) na disciplina que ele leciona. Quando a fala é uma transposição de leituras, ela não é uma fala similar a uma conversa casual, como as que usamos no cotidiano. Ao contrário, está carregada de conceitos e de relações complexas entre os conceitos provenientes de estudos sobre os diferentes conhecimentos, seja qual for a matéria que esteja sendo ensinada. E em geral é preciso acrescentar, para complementar as aulas expositivas ou dialogadas feitas pelos professores, textos (didáticos ou não) relacionados às disciplinas ministradas.
Assim, o que se tem como prática constante em todas as disciplinas escolares é a leitura de textos. Antes ou depois da aula expositiva, leituras. Leitura de textos escritos, de imagens, de gráficos, mas leitura. Isso significa que sem desenvolver capacidades de leitura o aluno não consegue aprender as disciplinas escolares na dimensão proposta pelos conteúdos programáticos. Significa, também, que os professores das diversas disciplinas precisam ensinar o aluno a ler os gêneros próprios de suas matérias, uma vez que eles são gêneros textuais produzidos de forma particular em cada área de conhecimento. Ler literatura, por exemplo, não é o mesmo que ler enunciados de problemas; ler textos de história não é o mesmo que ler gráficos em geografia. O aluno não lê textos de cada uma das disciplinas com facilidade sem ter compreendido os conceitos e as relações entre eles, do modo particular como são abordados nelas. Seja qual for a disciplina, a leitura se dá de forma particular, e exige conhecimentos específicos para ser bem-sucedida.
Então, ler é uma competência indispensável para a aprendizagem em cada uma das áreas, uma competência que precisa ser ensinada pelos professores de cada uma delas. Mas, o que é necessário para que os alunos leiam verdadeiramente em qualquer disciplina, compreendendo o que leem? A compreensão dos textos de diferentes gêneros está relacionada a dois aspectos: primeiramente, à natureza dos próprios textos e, em segundo lugar, às capacidades de leitura desenvolvidas pelo leitor.
Em primeiro lugar, não há como ler textos, gráficos ou imagens, sem ter compreendido bem a natureza dos gêneros textuais das diferentes áreas de conhecimento, ou seja, a situação particular em que textos, gráficos ou imagens foram produzidos. A situação de produção de um texto é sempre histórica, isto é, está ligada ao momento histórico atual e, ao mesmo tempo, faz referências a um conhecimento produzido em um dado momento da história da humanidade. Em matemática, por exemplo, o professor pode ensinar a situação de produção de um gênero textual matemático trabalhando com o nascimento de conceitos a eles relacionados, registrados na história da matemática.
Em segundo lugar, não há leitores que leiam bem sem ter suas capacidades de leitura, necessárias para ler qualquer gênero de texto, bem desenvolvidas. As capacidades de leitura, portanto, podem e devem ser desenvolvidas em qualquer disciplina escolar. (...)
Publicado originalmente no site da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
(Disponível em: https://dialogosassessoria.wordpress.com/2014/09/11/leitura-nas-diversas-disciplinas/)
Quanto ao uso da crase, analise esta citação: “A compreensão dos textos de diferentes gêneros está relacionada a dois aspectos: primeiramente, à natureza dos próprios textos e, em segundo lugar, às capacidades de leitura desenvolvidas pelo leitor. ”
Agora, marque a melhor explicação sobre o tema em questão:
____ noite e meio _____ pressas, o mecânico consertou ____ porta do carro que estava travada.
Qual sequência completa corretamente a frase acima?
Farmácias que fazem pagamento de comissões a médicos
Em 2010 foram divulgados casos de médicos que recebiam comissões pela indicação de farmácias a seus pacientes. Para evitar problemas, no momento de procurar uma farmácia de manipulação com a receita em mãos, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) afirmou em uma reportagem que o consumidor precisa ter a sua liberdade respeitada. O objetivo é evitar a criação de um vínculo comercial entre médicos e farmácias.
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, farmacêuticos que oferecem comissões a médicos para indicarem suas farmácias podem ser punidos.
“Nosso código de ética previne que acumpliciarse com outras profissões poderá dar em até um ano de suspensão dos direitos profissionais ou até a cassação de direitos”, explica Jaldo Santos, do Conselho Federal de Farmácia. “Entendemos que para o conselho é uma falta gravíssima o médico participar de uma fraude dessas”, afirma Desiré Callegari. “Isso é caso de polícia. Os pacientes estão sendo roubados e o médico está ajudando a roubá-los. Isso é prostituição da medicina”, lembra Djalma. “A escolha é um direito do consumidor. Se ele não conhece nenhuma farmácia de manipulação, deve solicitar ao médico a indicação de pelo menos três estabelecimentos. Indicar apenas um não é ético”.
“________, o paciente não deve permitir que sua receita seja enviada do consultório direto para a farmácia”, alerta a presidente regional da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Dagmar Terezinha Kessler.
Uma das dicas para reconhecer estabelecimentos confiáveis é verificar se os documentos fornecidos pela Anvisa, pelo CRF e pela vigilância sanitária local estão expostos aos clientes e dentro do prazo de validade. “O certificado de regularidade perante o Conselho Regional mostra o horário de funcionamento da farmácia e diz quem é seu responsável técnico; a licença sanitária municipal e a autorização de funcionamento liberada pela Anvisa são documentos renovados anualmente”, informou Dagmar.
http://www.hnetsistemas.com.br/... - adaptado
Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, assinale qual das alternativas abaixo preenche corretamente os espaços em branco do período seguinte:
"Chega-se _____ ser alguém quando, depois de muitos esforços, dedicação e consagração, se consegue vencer ______ dificuldades e finalmente triunfar".
(Fundação Logosófica).
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
I. Não deveria conter acento indicativo de crase. II. É um complemento nominal. III. Liga-se diretamente a "suporte", em termos sintáticos. IV. Foi utilizado corretamente no texto.
É correto o que se afirma em:
TEXTO I
O gato sou eu
– Aí então, eu sonhei que tinha acordado. Mas continuei dormindo.
– Continuou dormindo.
– Continuei dormindo e sonhando. Sonhei que estava acordado na cama, e ao lado, sentado na cadeira, tinha um gato me olhando.
– Que espécie de gato?
– Não sei. Um gato. Não entendo de gatos. Acho que era um gato preto. Só sei que me olhava com aqueles olhos parados de gato.
– A que você associa essa imagem?
– Não era uma imagem: era um gato.
– Estou dizendo a imagem do seu sonho: essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior. É uma projeção do seu subconsciente. A que você associa ela?
– Associo a um gato.
– Eu sei: aparentemente se trata de um gato. Mas na realidade o gato, no caso, é a representação de alguém. Alguém que lhe inspira um temor reverencial. Alguém que a seu ver está buscando desvendar o seu mais íntimo segredo. Quem pode ser esse alguém, me diga? Você deitado aí nesse divã como na cama em seu sonho, eu aqui nesta poltrona, o gato na cadeira… Evidentemente esse gato sou eu.
– Essa não, doutor. A ser alguém, neste caso o gato sou eu.
– Você está enganado. E o mais curioso é que, ao mesmo tempo, está certo, certíssimo, no sentido em que tudo o que se sonha não passa de uma projeção do eu.
– Uma projeção do senhor?
– Não: uma projeção do eu. O eu, no caso, é você.
– Eu sou o senhor? Qual é, doutor? Está querendo me confundir a cabeça ainda mais? Eu sou eu, o senhor é o senhor, e estamos conversados.
– Eu sei: eu sou eu, você é você. Nem eu iria pôr em dúvida uma coisa dessas, mais do que evidente. Não é isso que eu estou dizendo. Quando falo no eu, não estou falando em mim, por favor, entenda.
– Em quem o senhor está falando?
– Estou falando na individualidade do ser, que se projeta em símbolos oníricos. Dos quais o gato do seu sonho é um perfeito exemplo. E o papel que você atribui ao gato, de fiscalizá-lo o tempo todo, sem tirar os olhos de você, é o mesmo que atribui a mim. Por isso é que eu digo que o gato sou eu.
– Absolutamente. O senhor vai me desculpar, doutor, mas o gato sou eu, e disto não abro mão
– Vamos analisar essa sua resistência em admitir que eu seja o gato.
– Então vamos começar pela sua insistência em querer ser o gato. Afinal de contas, de quem é o sonho: meu ou seu?
– Seu. Quanto a isto, não há a menor dúvida.
– Pois então? Sendo assim, não há também a menor dúvida de que o gato sou eu, não é mesmo?
– Aí é que você se engana. O gato é você, na sua opinião. E sua opinião é suspeita, porque formulada pelo consciente. Ao passo que, no subconsciente, o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu.
– E eu insisto em dizer: não é.
– Sou.
– Não é. O senhor por favor saia do meu gato, que senão eu não volto mais aqui.
– Observe como inconscientemente você está rejeitando minha interferência na sua vida através de uma chantagem…
– Que é que há, doutor? Está me chamando de chantagista?
– É um modo de dizer. Não vai nisso nenhuma ofensa. Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida, mesmo num sonho, na forma de um gato.
– Pois se o gato sou eu! Daqui a pouco o senhor vai querer cobrar consulta até dentro do meu sonho.
– Olhe aí, não estou dizendo? Olhe a sua reação: isso é a sua maneira de me agredir. Não posso cobrar consulta dentro do seu sonho enquanto eu assumir nele a forma de um gato.
– Já disse que o gato sou eu!
– Sou eu!
– Ponha-se para fora do meu gato!
– Ponha-se para fora daqui!
– Sou eu!
– Eu!
– Eu! Eu!
– Eu! Eu! Eu!
SABINO, Fernando. O gato sou eu. Disponível em:
Leia o texto seguinte para responder à questão.
DA REDAÇÃO – Escolher a profissão dos sonhos faz parte do passado para muita gente, que acabou optando por cursar uma faculdade visando principalmente ao mercado de trabalho. É o caso do Direito, onde um número significativo fará o curso não para atuar em tribunais, mas conhecer legislação e poder utilizar aquele conhecimento em um concurso público.
A propósito do fragmento “No caso de quem segue a carreira de advogado, encontrará um mercado disputado e exigente em relação a qualidade do novo profissional”, afirma-se:
I. falta o sinal de crase na expressão “segue a carreira de advogado”; II. o emprego do futuro do presente, em “encontrará”, está inadequado; III. falta o sinal de crase na expressão “em relação a qualidade”; IV. a vírgula colocada depois de “advogado” não deveria existir.Está correto o contido em
(a) Uma pesquisa com 600 crianças e adolescentes mostra que a publicidade tem função pedagógica – e prova que a garotada vê comerciais com um inteligente ceticismo.
(Veja, 18 de agosto de 2010, p. 117)
(b) Morador de Bruxelas, morto em junho, teria contraído bactéria resistente a antibióticos no país asiático após o acidente e a hospitalização. (Folha de S.Paulo, 16 de agosto de 2010, on line)
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas desta versão do texto (b).
Morador de Bruxelas, morto em junho, teria contraído__________ bactéria resistente__________ vacina aplicada, no país asiático, após o acidente e____________ hospitalização.