Questões de Português - Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa) para Concurso

Foram encontradas 1.189 questões

Q1368294 Português

    Mesmo os pouco observadores devem ter notado um novo aparelho na temporada de férias. Tecnologia de ponta? Só no sentido mais estritamente literal.

    Neste ano, o “pau de selfie”, monopé que permite tirar autorretratos, conquistou o mercado dos viajantes. Não deixará de surpreender que em pleno 2015 o homem tenha redescoberto a utilidade tecnológica de um bastão.

    Na pré-história, o homem vagou pelos bosques apoiando-se nele; milhares de anos depois, a moda volta, de forma distorcida: o instrumento que servia para conectar o homem com o que estava sob seus pés – a terra – e o apoiava, literalmente, para abrir passo pelo mundo se converteu em uma ligação com o mundo superior. Se eu não me vejo, como sei que existo? Esse novo cajado nos permite uma perspectiva aérea da existência.

    O filósofo alemão Peter Sloterdijk explica que aquilo que nós entendemos por tecnologia é uma tentativa de substituir os sistemas imunológicos implícitos por sistemas imunológicos explícitos.

    Em nossa época, os sistemas de defesa que criamos procuram nos isolar de um exterior que se nega a ceder à tendência individualista da sociedade. Por isso andamos de um lugar a outro sem renunciar nunca a nosso mundo: nos transformamos em uma sociedade de caranguejos-eremitas, carreando no lombo nossas casas. Sentados entre centenas de passageiros, nos protegemos, com nossos fones de ouvidos, celulares e vídeos, do encontro com o exterior. Agora, o “pau de selfie” nos permite tirar fotos sem a incômoda necessidade de interagir com estranhos. Nos transformamos em seres autossuficientes e, em decorrência disso, necessariamente antissociais.

    A máxima ironia do mundo globalizado é a crescente insularidade do indivíduo. Como o exterior é impessoal, nos embrenhamos no interior; como a comunidade nos debilita, a individualidade se torna preponderante; é assim que a casa familiar dá lugar ao apartamento individual – e a autogamia moderna surge.

    O fenômeno do “selfie” responde a essa condição insular e por isso se arraigou como a manifestação estética da revolução digital. O isolamento do indivíduo é tal que, liberto do voyeurismo*, teve de conceber um autovoyeurismo: nos tornamos paparazzi* de nós mesmos. O “selfie” procura esconder nossa natureza isolada e solitária sob o verniz da felicidade e do gozo.


(Emilio Lezama, Paparazzi de nós mesmos. Folha de S.Paulo, 30-08-2015. Adaptado)


*Voyeurismo: forma de curiosidade mórbida com relação ao que é privativo, privado ou íntimo.

*Paparazzi: fotógrafos que perseguem celebridades, para bater fotos indiscretas.

Assinale a alternativa cujos verbos estão corretamente conjugados e cujos pronomes estão colocados na frase de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q1362352 Português
Tudo acontece na Mente do Campeão.

Campeões têm uma forma especial, uma forma fortemente focada de pensar e tratar sua carreira. Para ser campeão, sua mente tem que ter muito foco no objetivo.
Para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. Mas quem não olha na direção certa, corre o risco de pegar diversos atalhos e não chegar ao destino. 
Na vida profissional, muita gente coloca sua energia em várias carreiras ao mesmo tempo e seus esforços acabam se dispersando. No final das contas não dá resultado. Por causa dessa dispersão, infelizmente, tenho visto muitas pessoas transformando seus sonhos em pesadelos. 
Muitos talentos se perdem por falta de foco: alguns não têm uma estratégia, outros não se importam em desenvolver suas competências e outros ainda não sabem trabalhar com dedicação. 
Para quem não sabe aonde quer chegar, os ventos sempre atrapalham. Ou seja, uma pessoa sem um objetivo claro sempre acaba perdida e a vida vai levando-a, sem rumo. 
Um mestre Zen disse certa vez: “Os objetivos fazem surgir as ações. Uma flecha atirada em um alvo vago não chega a seu objetivo”. 
Pessoas fracassam porque não procuram saber exatamente o que querem e têm pena de gastar tempo determinando seus reais objetivos. E outras pessoas, que têm objetivos claros em suas carreiras, sempre levam vantagem sobre elas. Vejo muita gente que não sabe o que quer da vida. Nestes tempos digitais, em que a informação está na ponta dos dedos, me parece paradoxal essa situação. É meio estranho que, com tantos GPS, tenhamos tantas pessoas perdidas na vida! Elas estudam pouco e seus objetivos perdem, de longe, para o número de latinhas de cerveja que consomem em intermináveis noites de baladas. Sem pensar em sua autonomia, dormem demais, desperdiçam oportunidades, isso quando não destroem o cérebro sob o efeito danoso das drogas.
Nada realizam e, na maioria das vezes, ficam dando desculpas para seus fracassos. Este é um problema do mundo moderno: muitas pessoas assumem uma atitude de “tanto faz”, e a vida lhes recompensa com resultados de “nada fez”. Como disse um amigo meu: “Quem planta ‘tanto faz’ colhe ‘talvez’. Quem planta ‘objetivos’ colhe ‘resultados’”. O mundo das celebridades estimula a ilusão de que é possível ter sucesso sem trabalho. Resultado: muitas pessoas se frustram e outras acabam fazendo qualquer negócio para ter sucesso, e quando acordam percebem que foram apenas usadas por outras pessoas. 
Muitas pessoas são infelizes e fracassam porque estão trabalhando longe de sua vocação, além de não cultivarem o exercício de pensar. Muitas vezes, elas deixam escapar as boas oportunidades por não terem se preparado para navegar em águas turbulentas, que, ao final, sempre se acalmam e mostram novos horizontes. 
As turbulências passam, mas para evitar a deriva você deve estar sempre com sua bússola apontada para a direção certa, tendo a certeza de que está preparado para guiar seu veleiro com firmeza e com base numa carta náutica bem definida. As rápidas transformações do mundo atual exigem também mudanças velozes para enfrentar os novos desafios que surgem. Mudar é também o verbo da realização. Um verdadeiro campeão sempre aproveita os períodos de incerteza para compreender quais oportunidades esse verbo proporciona. 
Estar aberto para evoluir permanentemente é fundamental para sua carreira. Não deixe que sua vida profissional seja decidida pelo destino. Trace seu objetivo, faça um planejamento consciente para enfrentar os tempos difíceis e mantenha o foco. 
Construa diariamente, passo a passo, sua Mente de Campeão! 



Texto Adaptado
Roberto Shinyashiki
“...isso quando não destroem o cérebro sobre o efeito danoso das drogas.”Colocando o verbo destacado na 2ª pessoal do plural temos:
Alternativas
Q1361993 Português

Leia a tirinha abaixo para responder à questão.


(Fonte: Adão Iturrusgarai)

Quanto aos enunciados, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1361890 Português

Um choque necessário


Fio remendado, geladeira encostada na parede, ar-condicionado com filtro sujo. O panorama traçado pode ser encontrado com facilidade nos lares cariocas e, além de aumentar o risco de curto circuito e incêndios, contribui para um imenso desperdício na conta de luz. Segundo levantamento feito pela Light, os moradores do Rio poderiam reduzir sua despesa em pelo menos 35% se adotassem medidas simples no dia a dia. Com gasto per capita de eletricidade estimado em 180 quilowatts ao mês, cada morador da cidade desembolsa, em média, 90 reais com o fornecimento de energia, valor que cairia para 58 reais caso o desperdício fosse cortado. Se o excedente de todas as residências fosse poupado durante um ano, o equivalente a 5.300 gigawatts/hora, seria possível abastecer todo o estado do Espírito Santo por doze meses.


Quente e abafado, o clima do Rio contribui diretamente para o alto consumo, causado pelo uso do ar-condicionado, hábito (e necessidade) de muitos cariocas e um grande vilão do gasto doméstico. O aparelho consome a mesma eletricidade que dez ventiladores de teto e, se ligado oito horas por dia durante um mês, o modelo de 7.500 BTUs eleva a conta em 120 reais. O gasto aumenta nos casos em que o aparelho é instalado em aberturas próximas do chão. Como o ar frio é mais pesado do que o quente, ele acaba se concentrando embaixo e mantém a sensação de calor. “As pessoas acham que basta abrir um buraco na parede e colocá-lo ali”, explica o superintendente da Light Mario Romano. “Não é assim que funciona.”


Entre as medidas mais eficazes para reduzir o consumo de energia, poucas têm tanto efeito quanto a escolha correta dos eletrodomésticos. Criado em 1993 pelo governo federal, o selo Procel instalado na parte de trás dos aparelhos identifica, com base em testes em laboratório, os mais econômicos. O produto tem sua performance avaliada através de letras que vão de A a G, sendo a última a dos que esbanjam mais. “Uma máquina com o selo A consome, em média, 15% menos do que as que apresentam qualificação inferior”, atesta Emerson Salvador, da Eletrobrás. “Optar por um modelo certificado é ótimo para o bolso e para o meio ambiente, porque com isso a indústria é incentivada a fazer produtos cada vez mais eficientes”, diz o engenheiro. A evolução na linha de geladeiras mostra como os fabricantes se adaptaram aos novos tempos. Versões lançadas há dez anos gastavam 35 reais por mês, enquanto as novas consomem um terço desse valor. Outro inimigo das finanças é o chuveiro elétrico. Quem permanece vinte minutos diariamente debaixo d’água gasta, mensalmente, 18 reais. Se fossem apenas dez minutos, o valor cairia para 8,75 reais. Atitudes simples poupam recursos preciosos e ainda aliviam o bolso.


Ernesto Neves | 11 de Abril de 2012 | acesso em 12/04/2012 http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/como-

economizar-conta-luz-681266.shtml [adaptado]

Considere a seguinte frase para responder à questão:
“Se o excedente de todas as residências fosse poupado durante um ano, o equivalente a 5.300 gigawatts/ hora, seria possível abastecer todo o estado do Espírito Santo por doze meses.” [1º. parágrafo]
Ao alterar a flexão do verbo ser, considerando o contexto, constitui ERRO:
Alternativas
Q1359879 Português
Imagem associada para resolução da questão

O mesmo uso do verbo CURTIR, realizado no TEXTO 6, pode ser observado em:
Alternativas
Q1359878 Português

Considere o TEXTO 6, abaixo:

Imagem associada para resolução da questão

O Texto 6 circulou recentemente pelas redes sociais. A respeito do emprego do verbo CURTIR, nessa publicação, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CREMAM Prova: Quadrix - 2016 - CREMAM - Administrador |
Q1358172 Português

Para responder à questão , leia os quadrinhos abaixo. 

                          

                                                                    (www.salademergencia.com.br)

Releia o seguinte trecho:


"Receio que ele passará a maior parte dos seus primeiros anos usando termos como 'perdeu playboy' e 'lelek'"


Sobre as formas verbais “passará” e “usando” pode-se afirmar, respectivamente, que:

Alternativas
Q1353836 Português
TRIUNFO NO ALÉM
Ruy Castro

     RIO DE JANEIRO - Um intelectual carioca, morto há mais de dois anos, andou se manifestando com alguma frequência em seu antigo endereço. Não ria. Suspirava, mudava coisas de lugar, fazia barulho com papéis – sempre invisível, claro. O relato, apavorado, é dos porteiros e operários que foram chamados a retirar seu material, fazer obras e cuidar da faxina do apartamento. Um deles passou a trabalhar com um terço no pescoço. Outros fugiram e não voltaram.
     Há pouco, quando se anunciou que o apartamento seria alugado, surgiu um problema na caixa-d'água, que ninguém solucionava. Quando finalmente o resolveram, as luzes do hall do andar deram para piscar, como que em código. Mas não ficou ninguém para decifrá-lo. 
      A história não é de hoje. Começou pouco depois que dissemos adeus a nosso amigo e nos perguntamos como o mundo se viraria sem ele. Pelo visto, ele nunca esteve muito longe.
       Acompanho o caso desde o início, mas só a pouco me ocorreu uma explicação. Nosso amigo, um homem lógico, descrente de qualquer possibilidade de vida no Além, pode ter caído das nuvens (literalmente) ao descobrir que, sabe-se lá como, conservara certa consciência depois de morto. Ou seja, a morte não era o fim. Seu desapontamento ao constatar que levara a vida equivocado a esse respeito (e quem o conheceu sabe que ele nunca se equivocava) pode ter provocado os suspiros.
      De repente, convenceu-se de que, ao contrário, foi a força dos seus poderes mentais que o fez vencer a morte. Mais uma vez, a última palavra era a dele. Ficou eufórico, daí o enguiço na caixa-d'água e o pisca-pisca das lâmpadas -é ele testando os seus poderes, enquanto não descobre uma maneira mais cerebral de se comunicar. Vamos esperar. O casalzinho que alugou o apartamento sem saber de nada é quem em breve nos dirá.

In: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2015/10/1692520-triunfo-no-alem.shtml
Se reescrevêssemos a passagem “Acompanho o caso desde o início, mas só a pouco me ocorreu uma explicação” na primeira pessoa do plural – nós – e se fizéssemos a devida correção gramatical, teríamos:
Alternativas
Q1349530 Português
Esqueça sua data de nascimento: é a idade
biológica que diz quantos anos você realmente
tem

    Não é difícil conhecer alguém com a mesma idade que a sua, mas comportamentos totalmente diferentes. Seja em relação ao jeito de ser, de pensar ou de cuidar do corpo, às vezes parece muito claro que, apesar de terem nascido no mesmo ano, muitas pessoas parecem ter idades completamente distintas.
    A novidade é que, agora, talvez essa impressão passe a ser um fato. Pesquisadores americanos, ingleses e suecos do King’s College, em Londres, afirmam que a idade biológica é um dado mais útil do que a data de nascimento de uma pessoa.
         Eles chamam de idade biológica um conjunto de fatores usados para determinar quantos anos alguém realmente tem. Cientificamente, pode-se descobrir o ritmo de envelhecimento de um indivíduo, o risco do desenvolvimento de doenças (principalmente as neurológicas) e até estabelecer a “juventude” de um órgão a ser doado. Para saber tudo isso, só é necessária uma amostra de sangue. 
      “Há uma marca de envelhecimento saudável que é comum a todos os nossos tecidos e parece ser uma previsão para uma variedade de coisas, incluindo a longevidade e comprometimento cognitivo. Parece que, depois de 40 anos, você pode usar isso como um guia para estabelecer quão bem uma pessoa está envelhecendo”, disse à BBC o professor Jamie Timmons.
     Foi feita uma pesquisa com um grupo de homens que foram acompanhados durante duas décadas, até os 70 anos. Os responsáveis pelo estudo conseguiram distinguir os que estavam envelhecendo normalmente e os que tinham uma probabilidade até 45% maior de morrerem.
     Uma das constatações que mais chama atenção nesta pesquisa é a afirmação dos pesquisadores de que saúde e idade não estão diretamente ligadas. O sedentarismo, por exemplo, pode fazer muito mal à saúde, mas não necessariamente tem a ver com o envelhecimento do organismo. O mais importante para avaliar a saúde de alguém é observar a combinação entre seu estilo de vida e sua idade biológica. 
     Ainda não foram descobertas formas de retardar o envelhecimento, mas o objetivo da pesquisa é mais focado em alertar e prevenir contra doenças que podem ser tratadas de forma muito mais rápida e eficiente em pacientes que já demonstrem ter pré-disposição para o desenvolvimento delas, como Alzheimer e câncer.

Disponível em:<https://br.vidaestilo.yahoo.com/post/129226924080/
esque%C3%A7a-sua-data-de-nascimento-%C3%A9-a-idade>. Aces-
so em: 26 mar. 2016.  
Em relação aos verbos destacados no excerto “Eles chamam de idade biológica um conjunto de fatores usados para determinar quantos anos alguém realmente tem.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1347879 Português
O que pensam os brasileiros sobre os índios brasileiros

Historicamente os índios têm sido objeto de múltiplas imagens e conceituações por parte dos não-índios e, em consequência, dos próprios índios, marcadas profundamente por preconceitos e ignorância. Desde a chegada dos portugueses e outros europeus que por aqui se instalaram, os habitantes nativos foram alvo de diferentes percepções e julgamentos quanto às características, aos comportamentos, às capacidades e à natureza biológica e espiritual que lhes são próprias. Alguns religiosos europeus, por exemplo, duvidavam que os índios tivessem alma. Outros não acreditavam que os nativos pertencessem à natureza humana pois, segundo eles, os indígenas mais pareciam animais selvagens. Estas são algumas maneiras diferentes de como “os brancos” concebem a totalidade dos povos indígenas a partir da visão etnocêntrica predominante no mundo ocidental europeu.

Dessa visão limitada e discriminatória, que pautou a relação entre índios e brancos no Brasil desde 1500, resultou uma série de ambiguidades e contradições ainda hoje presentes no imaginário da sociedade brasileira e dos próprios povos indígenas. A sociedade brasileira majoritária, permeada pela visão evolucionista da história e das culturas, continua considerando os povos indígenas como culturas em estágios inferiores, cuja única perspectiva é a integração e a assimilação à cultura global. Os povos indígenas, com forte sentimento de inferioridade, enfrentam duplo desafio: lutar pela autoafirmação identitária e pela conquista de direitos e de cidadania nacional e global.

LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. 233p. (Coleção Educação Para Todos. Série Vias dos Saberes n. 
A partir do texto, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1347150 Português

“Verbos são as palavras da língua portuguesa que mais possuem flexões, e são justamente essas flexões que os caracterizam como verbos. Diferente do que muitos pensam, verbos não se referem apenas a ações, mas também a fenômenos naturais, caráter de estado, desejo e ocorrências.” (Gramática.net.br, Verbo. Disponível em: <https://www.gramatica.net.br/verbo/> . Acesso em: 5 nov. 2019). Com base nessa informação, analise as afirmativas a seguir:


I.O verbo pode ser flexionado em forma nominal.

II.O verbo pode ser flexionado em pessoa, modo e tempo.

III.O verbo pode ser flexionado em voz - ativa, passiva e reflexiva.


Agora, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: TJ-AP Órgão: TJ-AP Prova: TJ-AP - 2019 - TJ-AP - Estagiário - Direito |
Q1347018 Português

“Verbos são as palavras da língua portuguesa que mais possuem flexões, e são justamente essas flexões que os caracterizam como verbos. Diferente do que muitos pensam, verbos não se referem apenas a ações, mas também a fenômenos naturais, caráter de estado, desejo e ocorrências.” (Gramática.net.br, Verbo.Disponível em: <https://www.gramatica.net.br/verbo/>. Acesso em: 5 nov. 2019).


Com base nessa informação, analise as afirmativas a seguir:

I. O verbo pode ser flexionado em forma nominal.

II. O verbo pode ser flexionado em pessoa, modo e tempo.

III. O verbo pode ser flexionado em voz - ativa, passiva e reflexiva.


Agora, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q1345777 Português
Qual frase apresenta todas as formas verbais corretamente flexionadas?
Alternativas
Q1345726 Português
Texto 2

Lições de pesquisa

    Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social.
    A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu.
    A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...].

BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento. 
A flexão das formas verbais predominantes no Texto 2
Alternativas
Q1343780 Português

A mulher do vizinho


    Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

    O delegado resolveu passar uma chamada no homem e intimou-o a comparecer à delegacia.

    O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

    — O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: duralex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

    Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

    — Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

    O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    — Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

    Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

    — Da ativa, minha senhora?

    E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

    — Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Fernando Sabino

Sobre o texto, marque a opção CORRETA.
Alternativas
Q1337344 Português
 Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

       Há muito tempo que ouço profecias sobre como a generalização da internet iria acabar com o espaço urbano. Boa parte dos ensaios críticos apostava na ideia de que as novas comunicações virtuais, somadas ao sistema de entregas de produtos que nascia, matariam os espaços públicos. Pois bem, o que vemos hoje é que nada disso aconteceu. Seja porque a interpretação estava errada, seja porque a portabilidade permitiu que a internet ativasse os usos do espaço urbano, ao invés de substituí-los.
        É nesse contexto que se insere, hoje, o Pokémon Go, um jogo de realidade aumentada em que esses pequenos seres surgem virtualmente no mundo real, tanto dentro das casas quanto em calçadas, ruas e, sobretudo, avenidas, praças e parques. Sendo que as bolas, instrumento necessário para capturar os pokémons, são encontradas em inúmeros pontos espalhados pela cidade, preferencialmente monumentos.
        O fenômeno Pokémon Go tem provocado uma série de situações desconcertantes no cotidiano das cidades, com a invasão ruidosa de jovens caçadores em cemitérios, hospitais ou lugares de culto. Mas o impulso de quem sai à cidade em busca de pokémons não é o de inventar novos cotidianos ou potencializar a imaginação.
        A atração que leva os seus jogadores para as cidades é justamente, por mais paradoxal que seja, o ímpeto que os faz não conhecê-las, aprisionando bichinhos em bolas vermelhas da mesma forma que turistas acumulam inutilmente imagens em suas câmeras fotográficas.


(Adaptado de: WISNICK, Guilherme. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/guilherme-wisnik/2016/09/18) 
Há muito tempo que ouço profecias sobre como a generalização da internet iria acabar com o espaço urbano. (início do texto)
Eliminando-se o uso da primeira pessoa na frase acima, a correção será mantida caso se substitua o verbo grifado por: 
Alternativas
Q1335072 Português

TEXTO 2


 Frustração infantil: a importância de dizer ‘não’


Outro dia, em um supermercado, deparei-me com uma criança que se debatia no chão enquanto a mãe explicava o porquê de não levar o chocolate pedido naquele dia.
Ao ver aquela cena, logo pensei nos sentimentos ali envolvidos: o constrangimento da mãe, a raiva da criança, e o que deu início a tudo isso: a frustração.  
Mas, afinal, o que é frustração? É o sentimento que nos atinge pela não realização de um desejo ou expectativa e, em geral, vem de “mãos dadas” com a raiva e a tristeza. Apesar de a frustração ser muito associada ao fracasso, ela é de extrema importância para o desenvolvimento emocional sadio.
Vivemos em uma era de imediatismos. Desde pequenas, as crianças estão habituadas a ter acesso à satisfação instantânea. Lembram-se dos tempos de “outrora”? Eram tempos em que recebíamos, diariamente, uma pequena dose de frustração! Aí está, a tal da frustração presente, desde cedo, em nossas vidas, nas pequenas ações diárias. 
Como adultos, sabemos que nem sempre podemos ter o que desejamos, ou na velocidade desejada. Assim, percebemos que as frustrações são parte inerente da vida; encontrar formas de lidar com o desconforto causado por elas é fundamental para o bem-estar emocional. 
Na ânsia de ver nossos filhos felizes, acabamos por atender a todos os seus desejos, acreditando que, ao negar-lhes algo, estaremos lhes causando sofrimento. Quando os pais tentam evitar qualquer tipo de frustração, estão sendo imediatistas, pois privam seus filhos de oportunidades de crescimento pessoal e de compreensão de mundo. O excesso de proteção pode resultar em adultos que não sabem lidar com as adversidades cotidianas.
A cada frustração, a criança aprende a encontrar uma forma de lidar com o desconforto gerado pela negação do seu desejo, a encontrar novos caminhos e superar adversidades. Passar por situações de frustração abre espaço para desenvolver resiliência, tão importante em nosso desenvolvimento social e emocional. 
Ao permitirmos que as crianças se frustrem algumas vezes, contribuímos para que elas sejam adultos mais compreensivos. O não é, pode ser ato de amor. 
Aprender, desde cedo, a lidar com o desconforto e a encontrar formas de se sentir melhor, pode ser uma poderosa aliada na hora das frustrações. 


Paola Centieiro - disponível em (http://www.asecbrasil.org.br/blog/frustracao-infantil-e-importanciade-dizer-nao/) Acessado em 05/10/2017.

Analise a formulação do trecho a seguir: “Na ânsia de ver nossos filhos felizes, acabamos por atender a todos os seus desejos, acreditando que, ao negar-lhes algo, estaremos lhes causando sofrimento.” O autor optou por usar os verbos na primeira pessoa do plural, por pretender:
Alternativas
Q1329305 Português
Sobre o ensino de ortografia, Artur Gomes de Morais afirma que é preciso que esse tópico seja trabalhado de forma sistemática, que tenha um espaço reservado entre as atividades programadas no cotidiano escolar. 


"A tarefa do aprendiz de ortografia é então multifacetada: envolve apropriar-se das restrições irregulares e regulares, socialmente convencionadas, de modo a gerar não só a escrita de palavras, mas a escrita correta de palavras. Mesmo dentro do que chamamos de casos "regulares" há peculiaridade: ora o aprendiz precisa atentar para a posição do segmento sonoro dentro da palavra, ora precisa observar a tonicidade do segmento etc.”


MORAIS, Artur Gomes. O aprendizado da ortografia. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 15.
Avalie as afirmativas e anteponha-lhes V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) A escrita correta de formas do Imperfeito do Subjuntivo (como "voltássemos" e "lessem") pode ser trabalhada por meio da depreensão de uma regra. ( ) O equívoco frequentemente cometido pelos estudantes entre as formas de 3ª pessoa do plural no Pretérito Perfeito e no Futuro do Presente do Indicativo (como "ganharam" x "ganharão") pode ser resolvido com base na conscientização sobre tonicidade. ( ) A troca de "S" por "Z" ou de "Z" por "X" pode ser evitada, em todos os casos, mostrando-se a posição do segmento sonoro no interior da palavra (como em "azar", "casa" e "exame"). ( ) A grafia incorreta, apresentada por grande número de estudantes, das formas de 1ª pessoa do pretérito perfeito x 3ª pessoa do presente do indicativo ("eu vivi" x "ele vive") reside na incompreensão de aspectos ligados à tonicidade: oxítona x paroxítona; forma de representação de fonemas átonos.

A ordem CORRETA, de cima para baixo, encontra-se na opção:
Alternativas
Q1328860 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto está citado na questão.



Texto adaptado de: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/11/estudo-indica-queapesar-de-vivermos-mais-estamos-menos-saudaveis.html 

Analise as afirmações que seguem relativas a determinadas passagens do texto:


I. O uso da forma verbal estamos (l. 02) permite inferir que o autor do texto se insere na informação que está sendo veiculada.

II. A troca de outro da linha 03 pelo pronome esse implicaria alteração de sentido.

III. Na linha 14, a expressão nessa questão faz referência à informação contida no parágrafo anterior.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q1328345 Português
Preencha a lacuna corretamente com a flexão verbal que melhor atende ao contexto.
“Uma moça pediu que eu me sentasse, mostrou-me uma folha com uma linha vertical e pediu que eu ____, de olhos fechados!”
Alternativas
Respostas
461: C
462: A
463: A
464: C
465: A
466: A
467: D
468: D
469: A
470: A
471: C
472: C
473: D
474: D
475: A
476: D
477: D
478: D
479: E
480: C