Questões de Português - Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa) para Concurso

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Q1242660 Português

Leia o cartum da Graúna, uma das personagens do cartunista brasileiro Henfil, e analise as assertivas:


Imagem associada para resolução da questão


I. O termo “poder”, no enunciado principal do cartum, tem o sentido de “governo, autoridade”.

II. Nos balões, na fala de Graúna, é possível identificar que o verbo “poder” está sendo conjugado.

III. O termo “poder”, nas falas dos balões, não possui o mesmo sentido que o enunciado principal expressa. Enquanto que no enunciado principal temos o verbo “poder”, nas falas dos balões temos o substantivo “poder”.

IV. No enunciado principal do cartum, a forma “queremos” está na 1ª pessoa do plural, presente do indicativo.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IBGE
Q1237297 Português
Empresa alfabetiza auxiliares de limpeza em vez de demiti-los por não saberem ler 
Nátaly Bonato é community manager da WeWork Paulista, um espaço de trabalho compartilhado, na Avenida Paulista, em São Paulo. Para resolver problemas de limpeza da unidade, Nátaly imaginou que um relatório seria o suficiente. 
O relatório deveria ser preenchido pelos funcionários da limpeza todos os dias dizendo se a sala do cronograma tinha sido limpa e, caso não, colocar um comentário explicando o porquê. 
“O relatório demorou uma semana para chegar e, quando veio, o banheiro virou um caos. Não entendi nada, nos reunimos e a descoberta foi que 50% do time (terceirizado) era iletrado”, escreveu Nátaly no Facebook
Em vez  de trocar a equipe [o que infelizmente é uma prática bastante recorrente], Nátaly teve uma ideia muito melhor: procurar nas escolas que fazem parte da WeWork alguém que pudesse alfabetizar os auxiliares de limpeza. Foi assim que ela conheceu a pedagoga Dani Araujo, da MasterTech, que topou o desafio. 
“As pessoas não são descartáveis. Eu não queria que alguém passasse pela minha vida sem ter o meu melhor, sem que eu pudesse tentar. Então, eu não queria que eles saíssem daqui um dia e continuassem tendo aquelas profissões porque eles não tinham escolha”, disse Nátaly em entrevista ao Razões para Acreditar. 
As aulas aconteciam às terças e quintas-feiras, no horário de almoço, e duravam 1 hora e meia.  “Foi ousado participar desse projeto. Não tinha experiência com letramento para adultos. Vibrei e chorei com cada conquista que fazíamos juntos, me sinto privilegiada pelo aprendizado que eles me proporcionaram”, afirmou a pedagoga, que continuou dando as aulas mesmo depois de se desligar da MasterTech.
Cinco meses depois, Irene, Neuraci e ‘Madruga’ já conseguiam escrever uma carta. Para celebrar essa conquista, Nátaly e seu time organizaram uma formatura surpresa. “Na hora que eu vi eles vindo de beca, eu comecei a desfalecer de chorar e não só eu! Todo mundo. A gente fez na área comum da WeWork”, lembra Nátaly. “Foi muito incrível mesmo. Acho que é a melhor experiência da minha vida”. 
E eles tiveram inclusive “formatura” com direito à beca e tudo!  Por Redação. Disponível em: https

https://razoesparaacreditar.com.08/01/2018. Acesso em 05/07/2019
Assinale a opção em que o verbo destacado foi corretamente flexionado. 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1235230 Português
compreensivo e indulgente para todos, mas não o sejas contigo mesmo.” 
Essa frase foi construída na segunda pessoa do singular, que é pouco usada no Brasil. Se alterássemos as formas sublinhadas para a terceira pessoa do singular (você), as formas corretas seriam
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBGP Órgão: CISSUL - MG
Q1231872 Português
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: DIAS ATUAIS
Superlotação, ausência de médicos e enfermeiros, falta de estrutura física, pacientes dispersos por corredores de hospitais e pronto socorro, demora no atendimento, falta de medicamentos e outros problemas mais, essa é a triste realidade da saúde pública do Brasil nos dias atuais.  O descontentamento de quem utiliza as redes de saúde pública no Brasil tem se tornado cada vez mais nítido no rosto de cada brasileiro. Basta irmos a qualquer unidade básica de saúde, que logo perceberemos as dificuldades que as pessoas enfrentam durante uma consulta: são horas na fila de espera, algumas não resistem e acabam passando mal, outras de tanto esperar, preferem ir embora para suas casas sem receber o devido atendimento.  Nos dias atuais, o Brasil é considerado, pelo ranking mundial, como a sexta maior economia do mundo. Mas como pode uma das maiores economias ter seu sistema de saúde pública defasado?  Além das dificuldades e da falta de estrutura, a saúde do nosso país também tem enfrentado um problema gravíssimo, que envolve o dinheiro dos cofres públicos: os desvios de verbas destinadas à saúde. Infelizmente tanto a imprensa quanto os Ministérios Públicos Federal e Estadual têm divulgado diversos casos de irregularidades e corrupção que envolvem parlamentares em esquemas milionários de investimentos que deveriam servir para salvar vidas, mas, infelizmente, acabam indo ralo abaixo ou até mesmo para enriquecer políticos “canalhas” que não estão nem um pouco preocupados com a saúde do povo.  Na tentativa de amenizar os problemas de saúde pública no Brasil, a presidenta Dilma Roussef, lançou no dia 8 de julho deste ano, o programa “Mais Médicos”, que tem como objetivo “importar” cerca de 15 mil médicos estrangeiros para reforçar e melhorar o atendimento nas regiões mais carentes de profissionais de saúde.  Mas vale ressaltar que essa decisão não é fruto apenas do Governo Federal e sim do povo que, nas últimas manifestações, foi às ruas com suas faixas e cartazes reivindicar seus diretos à saúde, a um atendimento de qualidade e a melhorias nas redes públicas de saúde do país.  Nos dias atuais, a saúde pública no Brasil está em coma profundo, respirando por aparelhos, entre a vida e a morte, será que as novas medidas poderão salvá-la? Será que esse caso é reversível? 
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/52515/saude-publica-no-brasil-dias-atuais Acesso em: 18/09/2016 - Texto Adaptado.
A partir da leitura do texto I, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR
Q1229420 Português
TEXTO 2
Lições de pesquisa Lições de pesquisa Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social. A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...]. BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
A flexão das formas verbais predominantes no Texto 2
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de Dona Inês - PB
Q1221833 Português
Um retrato
Eu mal o conheci  quando era vivo.  Mas o que sabe  um homem de outro homem?
Houve sempre entre nós certa distância,  um pouco maior que a desta mesa onde escrevo até esse retrato na parede  de onde ele me olha o tempo todo. Para quê?
Não são muitas as lembranças  que dele guardo: a aspereza  da barba no seu rosto quando eu o beijava  ao chegar para as férias;  o cheiro de tabaco em suas roupas;  o perfil mais duro do queixo  quando estava preocupado;  o riso reprimido  até soltar-se (alívio!)  na risada.
Falava pouco comigo.  Estava sempre  noutra parte: ou trabalhando  ou lendo ou conversando  com alguém ou então saindo  (tantas vezes!) de viagem.
Só quando adoeceu e o fui buscar  em casa alheia  e o trouxe para a minha casa (que infinitos  os cuidados de Dora com ele!)  estivemos juntos por mais tempo.  Mesmo então dele eu só conheci a  luta pertinaz  contra a dor, o desconforto,  a inutilidade forçada, os negaceios  da morte já bem próxima.
Até o dia em que tive de ajudar  a descer-lhe o caixão à sepultura.  Aí então eu o soube mais que ausência.  Senti com minhas próprias mãos o peso  do seu corpo, que era o peso  imenso do mundo.  Então o conheci. E conheci-me.
Ergo os olhos para ele na parede.  Sei agora, pai,  o que é estar vivo.
PAES, José Paulo. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 21-22.
Das afirmações seguintes: 
I. O emprego da primeira pessoa o poema torna o eu lírico mais próximo do leitor e parece partilhar com ele suas lembranças e frustrações. 
II. Na primeira e na última estrofes, o eu lírico se mostra mais breve e contido. 
III. A conjunção QUANDO (1ª estrofe) situa o lugar em que os fatos referidos ocorreram na vida da eu lírico.
Alternativas
Q1219317 Português

A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.

(Texto)


Se o verbo “mostram” (linha 4) fosse conjugado na segunda pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, a alternativa CORRETA seria:
Alternativas
Q1219219 Português
Leia o texto para responder a questão.

É bom saber antes de viajar para a Suíça
escrito por Fernanda

A Suíça é um dos países mais belos da Europa. É um país famoso por seus alpes, relógios, queijos, chocolates e belos lagos. Embora seja muito tranquilo e seguro viajar para a Suíça é bom saber algumas coisas para ter uma viagem tranquila e sem transtornos.
Idioma
A Suíça tem 4 idiomas oficiais: alemão (na verdade o franco-alemão), italiano, francês e romanche (este falado por uma minoria). Visitei só a parte alemã e embora o inglês não seja uma língua oficial no país não tive problemas e falei em inglês nos hotéis, restaurantes e atrações.
Visto de Turismo para a Suíça
Brasileiros não precisam de visto de turismo para viagens com duração de até 90 dias.
Seguro Viagem Obrigatório
A Suíça faz parte do Tratado de Schengen e exige um seguro viagem obrigatório com cobertura mínima de € 30.000 que garanta assistência médica por doença ou acidente. Os cartões de crédito Platinum ou categoria superior oferecem esse seguro gratuitamente caso a passagem tenha sido comprada com o cartão. Caso você não possua um cartão dessa categoria, pode contratar um particular. Já precisei utilizar algumas vezes e nunca tive problemas. Sempre fui bem atendida e encaminhada para hospitais bons.
Vacinas
Nenhuma vacina é exigida para viajar para a Suíça.
Moeda
A moeda oficial da Suíça é o franco suíço.
Qual moeda levar?
Acabei levando franco suíço mesmo (comprei no Brasil). O interessante é que a cotação do franco suíço é mais próxima do dólar do que do euro. Tanto é que sobraram alguns francos suíços e acabei trocando por dólar, pois a cotação era praticamente de 1 para 1. Dá para olhar a cotação nesse site https://www.ubs.com/global/en/quotes.html.
Vale lembrar que os bancos e Western Union (onde troquei um pouco de franco que sobrou por dólar) cobram uma taxa entre 4 a 5 francos para fazer a conversão.
Quanto se gasta em uma viagem para a Suíça?
A Suíça é cara. Isso é um fato. Além da hospedagem, o maior peso no bolso do turista é com a alimentação. Um almoço fica na faixa dos CHF 25 a 35 por pessoa em um restaurante. Uma opção para fugir desses preços é comer nos supermercados. As redes de mercado Migros e Coop oferecem opções de lanches e comida (alguns supermercados têm restaurantes) a preços mais amigáveis.
Beba água gratuitamente na Suíça
Há muitas fontes de água potável espalhadas pelas cidades da Suíça. Vale a pena carregar uma garrafa de água vazia na bolsa e/ou mochila e ir abastecendo ao longo do dia. A água é geladinha e uma delícia.
Wi-fi grátis
A dificuldade não é encontrar wi-fi grátis e de qualidade na Suíça, a dificuldade é se conectar na rede já que para fazer o primeiro acesso os lugares costumam enviar um sms para o seu celular. Ou seja, se você não está com o roaming ligado, o sms não chega e você não consegue conectar. Os únicos lugares que eu conseguia conectar sem problemas e que seguiam o fluxo normal de “escolher uma rede e digitar uma senha” eram os hotéis.
Acabei comprando um chip pré-pago lá mesmo na Suíça. Paguei CHF 19,9 já com um plano de internet para 7 dias.
Transporte na Suíça
A melhor maneira de se locomover na Suíça é de trem. A malha ferroviária é realmente impecável, os trens são confortáveis e rápidos. Se a intenção é se locomover bastante durante os dias da viagem, não tenha dúvidas e compre o Swiss Travel Pass. Em um primeiro momento os valores assustam, mas compensa muito e é uma ótima economia, até porque inclui não só o transporte ilimitado nos trens, como a uso gratuito do transporte público na maioria das cidades, passeios de barco e descontos em muitas atrações.
Dica: baixe o app da SBB/CFF para poder ver os horários dos trens.
Alugar carro também é uma opção dependendo da quantidade de pessoas que farão a viagem. Pode ficar mais barato do que os passes de trem.
É seguro viajar para a Suíça?
A Suíça é um dos países mais seguros que já conheci. Não tive nenhum tipo de problema. Obviamente é sempre bom tomar cuidado com seus pertences pessoais e não dar bobeira, mas é um país super seguro.
Hospedagem na Suíça
O padrão de hospedagem na Suíça é ótimo tanto para hostels como para hotéis. Para quem quer economizar a dica é se hospedar em um hostel (albergue). Passei na frente de um em Interlaken e fiquei impressionada com a estrutura.
Em relação aos hotéis dá para encontrar hotéis com preços bons (para o padrão Suíça obviamente). Em Zurique, os valores dos hotéis reduzem consideravelmente durante os finais de semana, então fica a dica: programe sua viagem para Zurique durante um fim de semana.
Adaptado de https://www.precisoviajar.com/viajar-para-a-suica/
O texto está escrito em
Alternativas
Q1218124 Português

“Quem nunca repousou, agora repousa”. (Epitáfio)

A mesma relação de tempos e pessoas verbais sublinhados que está correta é:

Alternativas
Q1217342 Português
Com relação ao texto 3, analise as proposições e atribua V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) No primeiro período do texto, composto por três orações, não é possível identificar quem é o responsável por informar ao CNPq sobre a não recomposição integral do orçamento de 2019. ( ) As expressões “desta restrição” e “este cenário” se referem às “medidas necessárias” que foram tomadas pelo CNPq. ( ) O uso da primeira pessoa do plural em: “Reforçamos nosso compromisso com a pesquisa científica, tecnológica e de inovação para o desenvolvimento do País” permite que recuperemos o sujeito oculto “nós”, que se refere discursivamente às pessoas que trabalham no CNPq.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.
Alternativas
Q1215486 Português
TEXTO

PREFÁCIO DE O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Aldous Huxley

   Todos os moralistas estão de acordo com que o remorso crônico é um sentimento dos mais indesejáveis. Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se, faça as reparações que puder e trate de comportar-se melhor na próxima vez. Não deve, de modo nenhum, pôr-se a remoer suas más ações. Espojar-se na lama não é a melhor maneira de ficar limpo.
“faça as reparações que puder”; se colocarmos esse segmento na pessoa “nós”, a forma adequada dessa frase será:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: FUNRIO Órgão: MJSP
Q1214131 Português
TEXTO 1 
SANTOS NA POLÍCIA
João Ubaldo Ribeiro
A respeito da polícia, costumamos agir da mesma forma que em relação a outros grupos ou categorias. Quando falamos mal dos políticos - e não é que não tenhamos razão, é outro aspecto do problema - costumamos descrevê-los como se eles não se originassem de nós mesmos, o povo brasileiro. Como já disse aqui algumas vezes, não são marcianos, são gente como nós, a maior parte dos quais com biografias semelhantes às nossas. Aprendemos uma espécie de defesa automática, para exorcizar o grau de responsabilidade que cada um de nós tem, quer queira ou quer não, e usamos logo a terceira pessoa: os políticos brasileiros fazem isso ou aquilo, os funcionários públicos idem idem, e assim por diante, nada conosco.
[...]
Com a polícia, o comportamento não é diverso. A polícia são ‘eles’, nunca nós. Não são homens e mulheres nascidos e criados da mesma maneira que outros brasileiros, são ‘eles’. Claro que nunca defendi (e, aliás, não estou defendendo nada, são somente uns pontos de vista que quero expor) a brutalidade, a ineficiência ou a corrupção na polícia, nem tampouco encaro os marginais como gente fina que esta vida cruel levou ao crime, enquanto ignoro as mortes, o sacrifício e o heroísmo de muitos policiais - prática infelizmente comum na imprensa e em certos grupos de opinião.
Nos últimos dias, tem havido uma cobertura intensiva do crescente número de policiais mortos simplesmente porque carregam uma carteira funcional, ou vestem um uniforme. Foi polícia, tiro nele. E, porque são ‘eles’, encaramos suas mortes como algo alheio a nós e já ouvi até gente discursando para que se aja assim, porque afinal ‘essa polícia merece mesmo isso’, é o troco que está recebendo por não servir bem ou maltratar o cidadão.
Fico imaginando a vida de um policial honesto e, com toda a certeza, independentemente de alguma vocação, não a quereria para mim ou para ninguém em cujo destino pudesse influenciar. Agora, policiais mal pagos, mal preparados e vergonhosamente equipados convivem, ainda por cima, com a condenação à morte a que estão sujeitos, simplesmente por exercerem a profissão. E não só a condenação deles mesmos, mas também de suas famílias, da mulher aos filhos de colo. Vários deles, num ato impensável em qualquer país civilizado, mandam tirar carteiras de alguma outra profissão, para carregá-las nos bolsos quando estão de folga e assim escapar da ‘vingança’ dos marginais. Outros escondem dos vizinhos e dos próprios filhos sua condição de policial.
E, ao que tudo indica, estamos achando isso tudo normal. Policial é policial, não só ‘ganha pra isso’ como não é gente como nós, não tem medo, não tem fraquezas, não é sujeito a inveja, ressentimento, frustração, neurose ou até estresse. Executivo de multinacional tem estresse, dona de casa tem estresse, jornalista tem estresse, mas policial não, é moleza subir morro enfrentando armas de última geração e a hostilidade dos que sofrem com isso. Naturalmente, nada justifica atrocidades, brutalidade, venalidade, cumplicidade com criminosos - o que muitos policiais praticam e continuam praticando. Mas, se está muito longe de justificar, está muitíssimo perto de explicar.   
Que queremos na polícia? Santos? No país em que vivemos, somente santos com vocação ao martírio seriam os policiais que desejamos. Temos o direito de querer contar com uma polícia eficiente, atuante e respeitada pela comunidade, assim como temos o direito de exigir (apesar de nunca obtermos) mais ou menos as mesmas coisas de todas as autoridades.   
[...]
A maioria de nós que fosse levada à condição de policial agiria até bem pior do que aqueles que critica. Bastariam uns meses, ou nem tanto, convivendo com a corrupção, que vem de cima e de todos os lados, a iniqüidade, a desonestidade de parceiros, a grana curta, a execração da imprensa e do público (e quem é o primeiro a oferecer uma cervejinha ao guarda de trânsito, para ele esquecer a infração, não somos nós? Quem chegou primeiro, o ovo ou a galinha?), o medo de morrer ou encontrar a família morta e tanta nojeira e pavor em que o policial é obrigado a chafurdar.   
Mas não, nós queremos santos, iguais a nós, povo pacífico, cordato, incorruptível e respeitador da lei. Não temos um plano de segurança pública merecedor desse nome, negligenciamos a polícia, de que só lembramos para criticar, queremos que ela se lixe e também queremos que, em troca disso, seja exemplar. Quer dizer, queremos santidade. Não me considero exceção pessoal. Também tenho medo da polícia e também me horrorizo com muito do que ela faz. Acho que temos uma polícia que pode ser qualificada de ruim ou péssima. Mas também não acho que melhor qualificativo pode ser dado a nós como um todo, com a possível exceção de alguns padres, frades, freiras, pastores ou rabinos. Chato lembrar, mas a nossa polícia também somos nós, não foi o Diabo que a criou; fomos e continuamos sendo nós.   
(Fonte: O Globo, 15/10/00)  
TEXTO 2   
O QUE É O PRONASCI   Pronasci inova no enfrentamento ao crime Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública. Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012. Além dos profissionais de segurança pública, o Pronasci tem também como público-alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito com a lei; presos ou egressos do sistema prisional; e ainda os reservistas, passíveis de serem atraídos pelo crime organizado em função do aprendizado em manejo de armas adquirido durante o serviço militar.  
Veja os estados que já contam com o Pronasci: Alagoas, Acre, Bahia, Ceara, DF e Entorno, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe A execução do Pronasci se dará por meio de mobilizações policiais e comunitárias. A articulação entre os representantes da sociedade civil e as diferentes forças de segurança – polícias civil e militar, corpo de bombeiros, guarda municipal, secretaria de segurança pública – será realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipais (GGIM). O Pronasci será coordenado por uma secretaria-executiva em nível federal e regionalmente dirigido por uma equipe que atuará junto aos GGIM e tratará da implementação das ações nos municípios.  
Para garantir a realização das ações no país serão celebrados convênios, contratos, acordos e consórcios com estados, municípios, organizações não-governamentais e organismos internacionais.  
A instituição responsável pela avaliação e acompanhamento do Programa será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além da verificação dos indicadores, ainda será feita a avaliação do contexto econômico e social. O controle mais abrangente do Programa contará com a participação da sociedade.  
(Fonte:http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJE24D0EE7ITEMIDAF1131EAD238415B96108A0B8A0E7398PTBRNN.htm)  
TEXTO 3    O QUE É O PRONASCI
Projetos   Bolsa Formação – Os profissionais de segurança pública receberão novos estímulos para estudar e atuar junto às comunidades. Policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda terão acesso a uma bolsa de até R$ 400. Para ter direito ao benefício, o policial terá que participar e ser aprovado em cursos de capacitação promovidos, credenciados ou reconhecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça. Formação Policial - A qualificação das polícias inclui práticas de segurança-cidadã, como a utilização de tecnologias não letais; técnicas de investigação; sistema de comando de incidentes; perícia balística; DNA forense; medicina legal; direitos humanos, entre outros. Os cursos serão oferecidos pela Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), que envolve hoje 66 universidades brasileiras, entre públicas e particulares, e ainda telecentros para educação a distância. A meta é chegar a 80 instituições parceiras em todo o país, em 2008.  

Mulheres da Paz - O projeto capacitará mulheres líderes das comunidades em temas como ética, direitos humanos e cidadania, para agirem como multiplicadoras do Programa, tendo como incumbência aproximar os jovens com os quais o Pronasci trabalhará. Protejo - Jovens bolsistas em território de descoesão social agirão como multiplicadores da filosofia passada a eles pelas Mulheres da Paz e pelas equipes multidisciplinares, a fim de atingir outros rapazes, moças e suas famílias, contribuindo para o resgate da cidadania nas comunidades.  
Sistema Prisional - A criação de mais de 40 mil vagas no sistema penitenciário do país atenderá a públicos específicos. Os jovens entre 18 e 24 anos terão unidades prisionais diferenciadas. O objetivo do governo federal é separá-los por faixa etária e natureza do delito e impedir aqueles que cometeram pequenas infrações de se contaminarem pela influência dos líderes do crime organizado. Além disso, as mulheres apenadas também terão assistência, como berçário e enfermaria. A reestruturação do sistema prisional envolve ações que visam à qualificação de agentes penitenciários e à formação profissional de presos.  
Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública - A categoria também poderá contar com o Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública, com o apoio da Caixa Econômica Federal. Serão disponibilizadas unidades populares para servidores de baixa renda, que recebam até quatro salários mínimos e a cartas de crédito para a compra da casa própria, no valor de até R$ 50 mil, para aqueles que recebam até R$ 4,9 mil.  
Ministérios e Secretarias Parceiras - Algumas ações previstas no Pronasci são fruto de parcerias com ministérios e secretarias. O Pronasci agirá em conjunto com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas regiões em que houver obras de urbanização para recuperação de espaços urbanos e melhoria da infraestrutura nas comunidades. Outro exemplo é a parceria firmada com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, da Presidência da República, que ampliará, com o Pronasci, o atendimento do Viva Voz, projeto já existente que visa a orientar jovens e famílias em relação às drogas.  
(Fonte:http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJE24D0EE7ITEMIDAF1131EAD238415B96108A0B8A0E7398PTBRNN.htm )
Sobre o emprego das pessoas do discurso nos textos 1, 2 e 3, é correto afirmar que, 
Alternativas
Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1212798 Português
TEXTO I: Abalo global
Não existe brasileiro de bom senso que não deseje, como o presidente, que esta crise dos países ricos não contamine o Brasil. Mas como ter esta esperança se temos uma política monetária invertida, que tem as maiores taxas de juros do planeta, sufoca os empresários e a produção, explode a dívida pública, favorecendo somente aos bancos, que nada produzem.
Desgraçadamente, temos ainda o descontrole total dos gastos públicos, comandado por gestores dos três poderes, irresponsáveis e ávidos por enriquecimento a qualquer custo. Pagam esta conta com tributos inflados e escorchantes. Recursos para financiar e desenvolver serviços públicos essenciais, nem pensar. 
(Cartas dos Leitores, O Globo, 18/01/09)
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à estrutura do texto “Abalo global”:
Alternativas
Q1204895 Português
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. "Libertinagem". Estrela da vida inteira. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.
Analise as afirmativas, considerando o texto de Bandeira. Em seguida, assinale a alternativa correta:
I. ‘Bebeu’, ‘cantou’ e ‘dançou’ são verbos que se apresentam conjugados na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo.
II. ‘Feira-livre’ é um substantivo composto.
III. Verifica-se o uso da voz passiva na oração ‘Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Frei-tas’.
IV. Em ‘uma noite’ (segundo verso), ‘uma’ é artigo indefinido.
Alternativas
Q1204815 Português
Em qual alternativa abaixo a forma verbal não está correta? 
Alternativas
Q1204557 Português

A mercadoria alucinógena


      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.

      É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.

      Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

FONTE: BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-81. [Fragmento]

No trecho: “Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas”, o autor se utilizou de um recurso gramatical que aproxima os interlocutores e favorece a interação. Assinale a opção que elucida o recurso utilizado.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP
Q1199750 Português
Entenda o passo-a-passo da destruição do arsenal sírio de armas químicas
Uma organização internacional até agora pouco conhecida será responsável, nos próximos meses, pela difícil tarefa de destruir o arsenal de armas químicas da Síria.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, em sua sigla em inglês), com sede na Holanda, recebeu um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um comitê especial e realizar o que tem sido descrito como uma "missão incrivelmente difícil”. 
A tarefa inclui a destruição de mais de mil toneladas de gás sarin, gás mostarda e o agente nervoso mais potente que se conhece, o gás VX, que se acredita também ser produzido pela Síria. 
Não foi revelado em qual dos 19 locais nos quais o governo sírio armazena armas químicas foi iniciada a operação.
O fato é que a destruição das armas não vai ser fácil, porque vários desses lugares estão no meio de zonas de combate devastados pela guerra civil.   FORÇA E QUÍMICA 
O primeiro passo é a remoção de máquinas e equipamentos utilizados para a produção de armas e para abastecer mísseis e bombas com gases tóxicos.
"Nesta primeira fase, talvez a única coisa necessária seja força bruta", explica o especialista em assuntos diplomáticos da BBC, Jonathan Marcus. 
"Os principais componentes das instalações de produção podem ser destruídos ou inutilizados com força. E o mesmo é feito com os lugares onde o enchimento das bomba sera feito", acrescenta o correspondente. 
Bombas ou projéteis vazios podem ser esmagados com um veículo pesado ou marretas. 
O segundo passo é a neutralização das enormes reservas de compostos químicos que são a base para a criação de gases, tarefa que pode ser cumprida por meio de vários métodos.
Os componentes podem ser incinerados a temperaturas elevadas para destruir a toxicidade dos agentes. Ou, então, neutralizados pela adição de água ou de algum outro produto, como soda cáustica. 
Quando às armas químicas já carregados com explosivos, devem ser tomadas precauções adicionais. 
Uma solução é efetuar a destruição em unidades móveis, que podem ser levadas para o local onde as armas estão armazenados, evitando assim o risco de se transportar munição carregada por uma zona de guerra. 
Nessas unidades móveis, produtos químicos podem ser eliminados com o uso de explosivos dentro de uma câmara blindada. A explosão destrói tanto as munições como os agentes químicos. 
Outro método é a chamada tecnologia de detonação quente, por meio da qual as munições são colocadas em uma câmara com temperaturas de cerca de 550º C, o suficiente para destruir tanto a arma como seu conteúdo químico.
SEM PRECEDENTES 
De acordo com a OPCW, os peritos estão trabalhando em três frentes no momento: a verificação das informações dadas pelo governo sírio, a segurança das equipes de inspeção e os acordos práticos para a implementação do plano de destruição. 
E, como dizem os analistas, o maior desafio não será a destruição em si, mas sim ter acesso aos armamentos com garantia de integridade física para as equipes da organização. 
Esta é a primeira vez que a OPCW tenta destruir um arsenal químico no meio de uma guerra civil, e o mandato da ONU prevê que a remoção esteja concluída até meados de 2014. 
Jonathan Marcus sublinha: "Tudo isso é território inexplorado. É um programa sem precedentes e planejado às pressas para remover o arsenal químico de um país em meio a uma sangrenta guerra civil." 
"Não é de admirar que muitos especialistas se mostrem tão céticos. O verdadeiro teste sobre a vontade das autoridades sírias de implementar esse acordo está apenas começando”, acrescenta.   MÉTODOS 
No passado, a tarefa de eliminar as armas químicas era mais simples: os armamentos eram jogados no mar. 
De acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, publicado em 2007, foi assim que, da Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, os Estados Unidos se livraram de milhares de munições químicas. 
Em 1964, por exemplo, o Exército americano derramou no Atlântico 1.700 projéteis de 75mm carregados com gás mostarda, até então armazenados no Arsenal de Edgewood, em Maryland. 
Em 1970, o Exército se livrou de 12.508 foguetes M55 com gás sarin também descartando-os no mar, a 400 quilômetros do Cabo Kennedy, na Flórida. 
Há também o método usado no Iraque, em 1990: explosões controladas em poços profundos, o que também foi descartado no caso da Síria, por conta do risco envolvido para cidades próximas ao local de detonação. 
Hoje, a destruição de gás venenoso é muito mais complicada: a Convenção sobre Armas Químicas proíbe que armamentos sejam queimados em valas abertas, enterrados ou descartados no mar. 
E no meio de uma guerra civil, muitos acreditam que a tarefa na Síria poderia ser quase impossível. 
Como disse à BBC Ake Sellstrom, inspetor-chefe de armas da ONU, "a tarefa é viável, mas vai ser muito estressante”.
(wwwfolha.uol.com.br/bbc/2013/10/1352830-entenda-o-passo-a-passoda-destruicao-do-arsenal-sirio-de-armas-quimicas.shtml)
Sobre a forma verbal “seja”, em destaque no texto, pode-se afirmar corretamente que:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP
Q1196271 Português
Assinale a alternativa em que o verbo da frase está corretamente empregado, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR
Q1195356 Português
Considere as frases abaixo: 

1. Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) intermedia diálogo entre Justiça e movimentos sociais.  2. Eleições: mais de 10 nomes anseiam pelo comando do país.  3. Supremo remedia caixa das empresas e declara inconstitucional cobrança de taxa.    Está correta a conjugação dos verbos sublinhados em: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: UFOB
Q1194988 Português
Netos e avós: a importância dessa relação Maria Clara Vieira 

  O fato de os avós não terem mais filhos pequenos para cuidar permite que eles tenham tempo e condições de ajudar nos cuidados com os netos, contribuindo para a sobrevivência das novas gerações, além de passar conhecimentos e sabedoria. Não é preciso muito esforço para notar como a interação entre netos e avós é positiva. Um estudo, feito pelo Boston College, nos Estados Unidos, comprova isso. Durante 19 anos foram estudados 374 avós e 356 netos. O objetivo era entender a influência dessa convivência, tanto na vida das crianças, quanto na dos idosos.    Os resultados revelam que os dois lados se beneficiam desse relacionamento. Para os avós, a conexão permite contato com uma geração muito mais nova e, consequentemente, uma abertura a novas ideias. Para os netos, os idosos oferecem a sabedoria adquirida durante a vida – e esse conhecimento acaba sendo incorporado pelas crianças quando elas se tornam adultas. Os avós também costumam passar às novas gerações muitas histórias sobre o passado, o que é enriquecedor para qualquer criança. Além de tudo isso, os pesquisadores também concluíram que a relação avós-netos pode ajudar a diminuir sintomas depressivos para ambas as partes.    “A convivência é muito benéfica para ambos, especialmente porque os avós estão, na maioria das vezes, em uma etapa da vida em que podem aproveitar os netos melhor do que aproveitaram os próprios filhos: levar para passear e brincar, para os avós, não é uma obrigação ou uma forma de gastar a energia da criança, mas uma oportunidade deliciosa de curtir o neto e se divertir de verdade com ele”, explica a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP). “Com celular, mídias sociais, computador e um pouco de esforço, os avós podem participar melhor da vida dos netinhos distantes. E, quando se encontram, podem aproveitar ao máximo”.
Retirado e adaptado de: <https://revistacrescer.globo.com/Familia/ noticia/2016/01/netos-e-avos-entenda-importancia-dessa-relacao. html>. Acesso em: 19 ago. 2018.

Em relação ao Texto acima, julgue como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Em “Os resultados revelam que os dois lados se beneficiam desse relacionamento.”, os verbos utilizados estão conjugados na 3ª pessoa do plural. 
Alternativas
Respostas
521: A
522: D
523: C
524: A
525: D
526: D
527: C
528: A
529: C
530: D
531: C
532: E
533: C
534: C
535: B
536: A
537: B
538: D
539: B
540: C