Questões de Concurso Sobre flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) em português

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Q2497104 Português
Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.

Texto 1

Tentação 

       Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
       Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos.
       Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
       Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
       A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
       Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
       Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos.
       Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
       No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se pediam.
       Mas ambos eram comprometidos.
       Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.
       A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e saiu sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina.
       Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.

Fonte: (LISPECTOR, Clarice. Tentação. In Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 46-48.) 
Em relação ao enunciado “[...] Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de Grajaú”. Analise os termos em destaque: 

I- O pronome “se” está colocado como partícula expletiva para dar ênfase ao predicado nominal.
II- A forma verbal “fitavam” é empregada no tempo do pretérito perfeito e no contexto da narrativa para auxiliar as ações das personagens.
III- A partícula “se”, neste contexto, funciona como pronome reflexivo.

É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2496380 Português
Sobre Estrutura e Formação de Palavras, à luz do que ensina Bechara, analise as assertivas a seguir:

I. Prefixos e sufixos recebem o nome de afixos; são prefixos os afixos que se pospõem ao radical, e sufixos os que se lhes antepõem.
II. Tema é o radical acrescido da vogal temática e que constitui a parte da palavra pronta para funcionar no discurso e para receber a desinência ou sufixo.
III. As desinências nos nomes e em certos pronomes marcam as flexões de gênero e número; nos verbos: número, pessoa, tempo e modo.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2495871 Português
Analise a conjugação dos verbos em destaque nas frases seguintes.

I- Quando tu puderes, agradecerei tua ajuda.
II- Nós vínhamos caminhando na orla, quando fomos abordados por dois rapazes.
III- Se ele soubesse a verdade, ficaria arrasado.
IV- Quando tu disseres a novidade, ela ficará muito feliz.

Após análise das frases, assinale a alternativa que apresenta, na ordem correspondente, a correta conjugação dos verbos (pessoa, tempo e modo).  
Alternativas
Q2495818 Português

TEXTO 3

OBSERVAÇÕES DE UM USUÁRIO



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RIBEIRO, João Ubaldo. In: O Globo, 1º. Caderno, Opinião, 29 maio 2011 – p. 7 (texto editado)

Considere as seguintes formas verbais sublinhadas nos fragmentos retirados do texto:

I “...é ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos”.
II “Ao contrário do que entendi de certas opiniões...”
III “...ele vai precisar para subir na vida”.
IV “A fala é dos mais importantes recursos para o que se poderia chamar de reconhecimento social da pessoa”.
V “As pessoas costumam observar a adesão à norma culta no que ouvem e leem”.
VI “...sem que isso fizesse falta, ...”

Assinale, dentre as opções a seguir, a sequência das formas verbais pertencentes, respectivamente, ao Pretérito Perfeito (Indicativo), Pretérito Imperfeito (Indicativo), Futuro do Pretérito (Indicativo), Pretérito Imperfeito (Subjuntivo), Infinitivo Pessoal e Infinitivo Impessoal. 
Alternativas
Q2494980 Português
Português de Menas
O que os jornalistas brasileiros estão fazendo com a língua portuguesa é de sacudir as tumbas e incomodar o sono eterno dos grandes mestres da palavra.


Fazem muitos anos que os gramáticos mais sucetíveis, sem excessão, ficam muito espantados com os casos de agressão à língua que pululam nos jornais. Há muitos anos atrás, lembram os mais antigos leitores contumazes de jornais e revistas, publicados, principalmente, no Brasil, o português praticado pela Imprensa era mais escorreito, mais chegado ao que se convencionou chamar de “uso culto da língua”.
Luiz Egypto, Imprensa, junho 1990, p. 12. Colaboraram: Mair Pena Neto, Regina Prado e Conceição Freitas
O texto acima foi publicado propositalmente com vários desvios da norma culta.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto.

1. O verbo fazer foi empregado no plural, quando deveria estar no singular (faz), porque indica tempo decorrido. Logo, não há sujeito.
2. O verbo ficar, em “ficam muito espantados”, deveria estar na terceira pessoa do singular (fica) para concordar com a palavra agressão.
3. A grafia correta é exceção, que provém do verbo excetuar.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2492291 Português
O “quiet quitting” e o porquê do propósito


Criar significado para que as pessoas sintam que seu trabalho representa algo maior contribui para melhoria do desempenho, engajamento e satisfação.



       O mais recente relatório sobre a situação global dos locais de trabalho, publicado pela Gallup, revela que 59% dos funcionários estão “quiet quitting”, ou seja, a maioria da força de trabalho do mundo está infeliz no emprego, passa o dia sem qualquer engajamento, desconectada psicologicamente da empresa e de olho no relógio para encerrar o expediente. Na prática, as pessoas estão se demitindo silenciosamente e só se mantêm por causa dos boletos para pagar no final do mês. O estudo foi realizado em 160 países e o Brasil segue a média global de 59% “quiet quitting” embora apresentando um percentual de engajamento dos empregados de 28%, pouco acima da média global (23%).

       A Gallup estima que o baixo envolvimento da mão de obra custa à economia global U$8,8 bilhões, o equivalente a 9% do PIB, e aponta oportunidades para a liderança das organizações porque, quando se perguntou aos entrevistados o que eles mudariam para melhorar o local de trabalho, 85% das respostas dadas pelos que estão se demitindo silenciosamente foram relacionadas a engajamento e cultura. Eles sugeriram melhorias que parecem básicas como, por exemplo: reconhecimento pelas suas contribuições ao trabalho, gestores mais acessíveis e justos, autonomia para estimular criatividade, respeito, e oportunidades justas de promoção.

        Os dados apresentados de engajamento da mão de obra no Brasil indicam que de cada 10 empregados, apenas 2,8 encontram significado no seu trabalho. Isto tem muito a ver com o papel da liderança, que é a quem cabe fazer com que as pessoas, por mais singela que seja sua parte no trabalho, sintam-se participando de algo importante. Se for um pedreiro, que ele não se veja apenas assentando tijolos ou levantando uma parede da igreja, mas que se orgulhe de estar participando da construção de uma catedral. Se for um funcionário de restaurante responsável por manter mesas limpas, que entenda o quanto o asseio contribui, por exemplo, para a refeição prazerosa de alguém ou até para evitar uma contaminação alimentar, que poderia ser causada por uma bactéria sobrevivendo numa higienização mal feita.

         Compreender o quão importante é seu trabalho traz significado para as tarefas. Entender que cada tarefa tem relevância faz com que comecemos nossos dias com a intenção certa. No livro “De Propósito”, do autor João Branco, que tive o prazer de ter como companheiro de trabalho no Méqui, há uma frase muito direta e poderosa sobre isto, que adoro, e compartilho com vocês aqui: “Intenções Importam”.

        O sentimento de fazer parte de algo que transcende a tarefa em si ocorre quando existe propósito, algo aparentemente simples, que pode definir em uma frase o porquê a empresa existe, qual o impacto que causa no mundo, enfim, o que dá sentido à vida e representa o porquê fazemos as coisas. A razão de ser da empresa e das pessoas que nela trabalham é importante, especialmente para as novas gerações, que não aceitam apenas cumprir tarefas. Estes novos profissionais buscam uma conexão mais profunda com essas suas atividades diárias, querem entender e precisam ter uma sensação de significado e propósito nas suas carreiras. [...]


(Paulo Camargo. Revista Exame. Em: 21 de fevereiro de 2024. Adaptado.)

A exemplo da forma verbal destacada em “[...] uma frase muito direta e poderosa sobre isto, que adoro, e compartilho com vocês aqui: ‘Intenções Importam’.”(4º§) Assinale a frase que apresenta a forma verbal do verbo haver utilizada corretamente. 
Alternativas
Q2490239 Português

Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão


O que move a humanidade


        Existem muitas teorias sobre o que fez o Homem dominar o planeta e construir civilizações enquanto o joão-de-barro, por exemplo, só consegue construir conjugados, e levar grandes mulheres para a cama enquanto o máximo que um gorila conseguiu foi segurar a mão da Sigourney Weaver. Dizem que o cavalo é mais bonito que do que o Homem e a barata é mais resistente, mas não há notícia de uma fuga a três vozes composta por um cavalo ou uma liga de aço inventada por uma barata. Tudo se deveria ao fato de uma linhagem particular de macacos ter desenvolvido o dedão opositor, com o qual conseguiu descascar uma banana e segurar um tacape, as condições primordiais para dominar o mundo. A vaidade, outra característica exclusivamente humana (o pavão também é vaidoso, mas não gasta uma fortuna com as penas dos outros para fazer sua cauda) também teria contribuído para que o Homem prevalecesse, pois de nada lhe adiantariam suas façanhas com o polegar, e com as mulheres, se não pudesse contar depois. Daí nasceu a linguagem, e com ela a mentira, e o Homem estava feito.
        Mas eu acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça.
        Com a possível exceção da própria preguiça, nenhum animal é tão preguiçoso quanto o Homem. O desenvolvimento do dedão opositor nasceu da preguiça de combinar dentes e garras para comer e ainda ter que limpar os farelos do peito depois. A linguagem é fruto da preguiça de roncar, grunhir, pular e bater no peito para se comunicar com os outros e, mesmo, ninguém aguentava mais mímico. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar? 
        Dizem que a agressividade e o gosto pela guerra determinaram o avanço científico da humanidade, e se é verdade que a maioria das invenções modernas nasceu da necessidade militar, também é verdade que o objetivo de cada nova arma era o de diminuir o esforço necessário para matar os outros. O produto supremo da ciência militar, o foguete intercontinental com ogivas nucleares múltiplas, é uma obra-prima da preguiça aplicada: apertando-se um único botão se matam milhões de outros sem sair da poltrona. Uma combinação perfeita do instinto assassino e do comodismo. A apoteose do dedão.
        Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais de TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente ou mandar um guri resmungão. A fome de riqueza e o poder do Homem não passa da vontade de poder mandar outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja trazer os seus chinelos ou construir as suas pirâmides. A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o outro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta. A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Prost escreveu o Em Busca do Tempo Perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E não vamos nem falar no controle remoto.

(VERÍSSIMO, L. F. O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso; Rio de Janeiro: ed. Objetiva, 2008)
Marque a alternativa cujo verbo em destaque expresse um passado habitual no contexto onde fora empregado:
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Q2489881 Português

Leia o texto a seguir:


Tradução de Libras: pernambucanos são finalistas em evento internacional


Projeto foi o único latino-americano a chegar à etapa e passou cinco anos em desenvolvimento. Entenda como funciona



    Pernambucanos criaram um tradutor simultâneo de Libras que se consagrou finalista do South By Southwest 2024 (SXSW), o maior evento de tecnologia e inovação do mundo. O projeto foi o único latino-americano a chegar à etapa.

    O evento aconteceu no Texas, Estados Unidos, entre os dias 9 e 11 de março. A comunidade global explorou projetos transformadores de diversas categorias durante os três dias.

    A iniciativa concorreu na categoria Inteligência Artificial (IA) e foi desenvolvida no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

    A equipe multidisciplinar era composta por mais de 80 profissionais e o projeto passou cinco anos em desenvolvimento com apoio financeiro de US$ 4 milhões, vindo da empresa Lenovo. 

    Desenvolvedores, designers, cientistas de dados, intérpretes de Libras, linguistas e pesquisadores de IA trabalharam para que a ferramenta se tornasse uma realidade.

    “A gente desenvolveu a tecnologia de inteligência artificial por trás da função e um Dataset, um conjunto de dados que representa um dicionário de libras da língua brasileira de sinais, que é algo que não existia ainda”, afirmou o gerente sênior de ciência de dados do Cesar, Vitor Casadei, em entrevista à Folha de Pernambuco.

    O sistema possui uma ferramenta de reconhecimento de imagem que identifica a mensagem em Libras que está sendo passada. O conteúdo pode ser traduzido tanto em áudio quanto em texto.

    É previsto que o projeto esteja disponível até o fim do ano no site da Lenovo, para suporte. Além disso, o objetivo é expandir para a tradução em outros idiomas.

    Outros quatro projetos criados nos Estados Unidos participaram na mesma categoria dos pernambucanos. No entanto, quem levou o título de vencedor foi uma plataforma de pesquisa em saúde habilitada por IA, oferecendo dados para o tratamento e a prevenção de doenças.

    “É interessante que um projeto de acessibilidade esteja nesta categoria de inteligência artificial e neste contexto, porque além da gente dar mais visibilidade para as pessoas com deficiência, a gente está ajudando a comunidade surda”, reforçou Vitor Casadei à Folha de Pernambuco.


Fonte: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2024/03/20/traducao-de-libras-pernambucanos-sao-finalistas-em-evento-internacional.html. Acesso em 06/04/2024



“A equipe multidisciplinar era composta por mais de 80 profissionais” (4º parágrafo). Se o verbo destacado estivesse no futuro do pretérito do modo indicativo, estaria flexionado como: 
Alternativas
Q2489879 Português

Leia o texto a seguir:


Tradução de Libras: pernambucanos são finalistas em evento internacional


Projeto foi o único latino-americano a chegar à etapa e passou cinco anos em desenvolvimento. Entenda como funciona



    Pernambucanos criaram um tradutor simultâneo de Libras que se consagrou finalista do South By Southwest 2024 (SXSW), o maior evento de tecnologia e inovação do mundo. O projeto foi o único latino-americano a chegar à etapa.

    O evento aconteceu no Texas, Estados Unidos, entre os dias 9 e 11 de março. A comunidade global explorou projetos transformadores de diversas categorias durante os três dias.

    A iniciativa concorreu na categoria Inteligência Artificial (IA) e foi desenvolvida no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

    A equipe multidisciplinar era composta por mais de 80 profissionais e o projeto passou cinco anos em desenvolvimento com apoio financeiro de US$ 4 milhões, vindo da empresa Lenovo. 

    Desenvolvedores, designers, cientistas de dados, intérpretes de Libras, linguistas e pesquisadores de IA trabalharam para que a ferramenta se tornasse uma realidade.

    “A gente desenvolveu a tecnologia de inteligência artificial por trás da função e um Dataset, um conjunto de dados que representa um dicionário de libras da língua brasileira de sinais, que é algo que não existia ainda”, afirmou o gerente sênior de ciência de dados do Cesar, Vitor Casadei, em entrevista à Folha de Pernambuco.

    O sistema possui uma ferramenta de reconhecimento de imagem que identifica a mensagem em Libras que está sendo passada. O conteúdo pode ser traduzido tanto em áudio quanto em texto.

    É previsto que o projeto esteja disponível até o fim do ano no site da Lenovo, para suporte. Além disso, o objetivo é expandir para a tradução em outros idiomas.

    Outros quatro projetos criados nos Estados Unidos participaram na mesma categoria dos pernambucanos. No entanto, quem levou o título de vencedor foi uma plataforma de pesquisa em saúde habilitada por IA, oferecendo dados para o tratamento e a prevenção de doenças.

    “É interessante que um projeto de acessibilidade esteja nesta categoria de inteligência artificial e neste contexto, porque além da gente dar mais visibilidade para as pessoas com deficiência, a gente está ajudando a comunidade surda”, reforçou Vitor Casadei à Folha de Pernambuco.


Fonte: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2024/03/20/traducao-de-libras-pernambucanos-sao-finalistas-em-evento-internacional.html. Acesso em 06/04/2024



Em “Projeto foi o único latino-americano a chegar à etapa e passou cinco anos em desenvolvimento”, a forma verbal destacada está flexionada na terceira pessoa do singular do:
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TJ-MS Provas: FGV - 2024 - TJ-MS - Analista Judiciário - Área Fim | FGV - 2024 - TJ-MS - Analista Judiciário - Área Meio | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista de Governança | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista de Infraestrutura de Redes | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista de Segurança de TI | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista de Sistemas | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Analista de Suporte de TI | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista de Sistemas Computacionais - Web Designer | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Analista Técnico-Contábil - Contabilidade | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Antropólogo - Antropologia | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Arquiteto - Arquitetura | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Arquivista - Arquivologia | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Assistente Social - Assistência Social | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Bibliotecário - Biblioteconomia | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Engenheiro Civil - Engenharia Civil | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Engenheiro Eletricista - Engenharia Elétrica | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Estatístico - Estatística | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Médico - Clínica Médica | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Nutricionista - Nutrição | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Odontólogo - Odontologia | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Psicólogo - Psicologia | FGV - 2024 - TJ-MS - Técnico de Nível Superior - Jornalista - Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo |
Q2489688 Português
Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções. (Fragmento; adaptado)


Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.


Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol


§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.


§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas produzidas por ano [...].


§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando mutações causadoras de doenças.

[...]


§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em outro lugar.


§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode exterminá-las todas.


§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras, impedindo que elas puxem água e nutrientes. §7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30 anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os agrotóxicos.

[...]

O preço da banana

[...]


§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático. Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos sem sementes.


§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um pedaço dela.


[...]

§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a banana [...].


§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company começou a comprar terras na América Central para cultivo e exportação da banana a partir de 1885.


§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20, mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república das bananas”.


[...]


§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos, foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos agricultores.


§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um golpe de estado na Guatemala.


§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou um bloqueio naval.


§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de 1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu poder. [...]


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana
“A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático.” (8º parágrafo)

“A Guatemala mergulhou em uma guerra civil que duraria 36 anos.” (16º parágrafo)

Nas duas passagens acima, o futuro do pretérito exprime significados distintos.

A alternativa em que o futuro do pretérito apresenta, respectivamente, os mesmos significados observados nas passagens acima é:
Alternativas
Q2488814 Português

Observe o texto na imagem abaixo:


Q14.png (457×432)


Fonte: https://br.pinterest.com/pin/570198002826525953/



As dicas dadas por uma personal organizer mostram o quanto a organização dos ambientes é importante. Para garantir atualidade e ação habitual nas sentenças, o tempo verbal que prevalece é:






Alternativas
Q2488478 Português
Texto I


Se eu fosse eu


     Quando não sei onde guardei um papel importante e a procura se revela inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria? Às vezes dá certo. Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase “se eu fosse eu”, que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar. Diria melhor, sentir.

      E não me sinto bem. Experimente: se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser levemente locomovida do lugar onde se acomodara. No entanto já li biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas, e mudavam inteiramente de vida. Acho que se eu fosse realmente eu, os amigos não me cumprimentariam na rua porque até minha fisionomia teria mudado. Como? Não sei.

      Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo o que é meu, e confiaria o futuro ao futuro.

     “Se eu fosse eu” parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido. No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos enfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor, aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.


(LISPECTOR. Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)


Texto II


Como é que se escreve?


     Quando não estou escrevendo, eu simplesmente não sei como se escreve. E se não soasse infantil e falsa a pergunta das mais sinceras, eu escolheria um amigo escritor e lhe perguntaria: como é que se escreve?

    Porque, realmente, como é que se escreve? que é que se diz? e como dizer? e como é que se começa? e que é que se faz com o papel em branco nos defrontando tranquilo?

   Sei que a resposta, por mais que intrigue, é a única: escrevendo. Sou a pessoa que mais se surpreende de escrever. E ainda não me habituei a que me chamem de escritora. Porque, fora das horas em que escrevo, não sei absolutamente escrever. Será que escrever não é um ofício? Não há aprendizagem, então? O que é? Só me considerarei escritora no dia em que eu disser: sei como se escreve.


(LISPECTOR. Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)
Ao início do segundo parágrafo do texto I, Clarice Lispector propõe uma conversa direta com seu leitor, incluindo-o no texto, ao lhe sugerir o questionamento que permeia sua reflexão. Ela ainda o acusa de mentir ou ao menos participar de uma mentira, ao usar a 1ª pessoa do plural no trecho “[...] a mentira em que nos acomodamos acabou de ser levemente locomovida do lugar onde se acomodara.” (2º§) É correto dizer, atentando-se à flexão verbal do termo sublinhado na reprodução do excerto e à sequência sugerida dos fatos, que a mentira:
Alternativas
Q2488407 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

O momento em que sua filha descobre a verdade sobre você.

Antes mesmo de ter uma filha já morria de medo disso: algum dia ela vai perceber que eu não sei de nada. Sim, porque é pra isso, em grande parte, que se tem filhos, pra que alguém no mundo acredite, nem que seja por alguns anos, que você sabe alguma coisa. E é por isso, também, que se odeia tanto os adolescentes: não é porque eles acham que os pais são idiotas, mas porque eles perceberam que os pais são idiotas. No caso da minha filha, a queda do mito paterno aconteceu um pouco mais cedo do que eu imaginava, mais precisamente aos três dias de vida.

Minha filha não chorou quando nasceu. Só choramos nós, os pais, emocionados de ter uma filha que não chora. Nasceu sorrindo, vê se pode, dizíamos nós, chorando. Depois chorei outra vez quando ela mamou na mãe, e chorei de novo quando vi os avós vendo a neta, e sendo avós pela primeira vez. Acho que foi ali que ela começou a suspeitar: quem é esse cara chorando o tempo todo? Barbudo, trinta anos na cara, chorando desse jeito? Será que ele tem algum problema?

A epifania aconteceu mesmo quando a gente chegou em casa e, pela primeira vez, ela chorou. E a partir daí não parava de chorar. Mamava e chorava e mamava. No meio da madrugada, quando a mãe dela dormia um sono merecido, peguei minha filha no colo e fomos pra sala. Achei que fosse resolver no mano a mano.

Foi ali, só nós dois, no lusco-fusco, que ela percebeu tudo. Aos três dias de vida, vi no fundo dos seus olhos que ela tinha descoberto que o seu pai não fazia a menor ideia do que tava fazendo. E foi ali que ela começou a chorar de verdade.

Desculpa, cheguei a dizer, desculpa ter feito você nascer de um pai que não sabe de nada, tanta gente escolada por aí e você veio parar logo na casa desse marinheiro de primeira viagem, esse sujeito que tá chorando mais que você, desculpa, filha, desculpa. E ela chorou mais ainda ao ver sua suspeita confirmada.

Desde então assisti milhões de vídeos no YouTube sobre como fazer um bebê parar de chorar. Vira pro lado, shh, shh [...]. Passou, passou, passou. Até agora não encontrei nenhum vídeo sobre como fazer um pai parar de chorar. 

Filha, vou precisar de você. Seu pai também, coitado, acabou de nascer. Tá perdidinho. Me ensina a parar de chorar que nisso você já tá melhor que eu.


Gregório Duvivier (Ator, humorista, roteirista e escritor brasileiro. Ficou conhecido pelo seu trabalho no cinema e no teatro.) Jornal Folha de São Paulo
“Mamava e chorava e mamava.” 3º§
Os verbos dessa frase estão conjugados no seguinte tempo e modo:
Alternativas
Q2488231 Português

Imagem associada para resolução da questão

                            https://www.google.com.br/search?q= 

 

Os verbos no primeiro quadrinho (pensam), no segundo (somos) e no terceiro (sabem) indicam a ideia de tempo: 


Alternativas
Q2487771 Português

Assinale a alternativa que indique noção de tempo futuro. 

Alternativas
Q2487770 Português
Assine uma alternativa que indique a noção de tempo passado.  
Alternativas
Q2487769 Português
Assinale uma alternativa que indique a noção de tempo presente.  
Alternativas
Q2486958 Português
A impontualidade do amor



       Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

      Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

       Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retratos e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

       O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

      O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

       A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


(Martha Medeiros. Refletir para refletir.)
Assinale a alternativa em que o verbo em destaque se DIFERENCIA dos demais.
Alternativas
Q2486218 Português

                                                                          A saúde pública como dever da sociedade

                                                                                              Por Eduardo Luiz da Silva e Rose Meusburguer

(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/artigos/saude-publica-tambem-e-um-dever-da-sociedade e www.elaborandoprojetos.com.br/remuneracao-do-conselheiro-de-cultura-2/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Formas verbais conjugadas no futuro do presente do modo indicativo podem ser observadas somente em qual parágrafo do texto?
Alternativas
Respostas
361: B
362: D
363: A
364: C
365: D
366: B
367: E
368: A
369: B
370: A
371: B
372: C
373: C
374: A
375: C
376: D
377: A
378: A
379: C
380: E