Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso
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Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:
João e Maria
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Chico Buarque
Texto para as questão.
Internet: <https://iguinho.com.br>.
Texto para as questão.
MS determina novas restrições para frear o avanço da covid-19
Internet: <g1.globo.com>.
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A IDEALIZAÇÃO DO AMOR
(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.
(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.
(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)
(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.
(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.
(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)
Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.
( )No trecho: "os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos". - temos: exemplo de predicativo usado no sentido figurado; verbo concordando com o núcleo do sujeito na terceira pessoa do plural; conjunção coordenativa alternativa.
( )Sobre os verbos seguintes, pode-se afirmar: "Reflitamos" é de terceira conjugação; "entendamos" é de segunda conjugação; "procuremos" é de primeira conjugação, mas todos exemplificam mensagem na primeira pessoa do plural do modo imperativo afirmativo.
( )No período: "Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim". - constatamos: uma vírgula separando adjunto adverbial, e a sequência crescente de: pronome demonstrativo, conjunção subordinativa integrante e o antônimo de "bom".
Após análise, marque a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA dos itens acima, de cima para
baixo:
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A IDEALIZAÇÃO DO AMOR
(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.
(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.
(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)
(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.
(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.
(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)
Analise as assertivas sobre a mensagem do (1º§).
I.A voz do texto escreve no momento em que busca depreender algo do próprio emocional, de acordo com a sua própria formação.
II.A frase: "A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa ..." sugere a importância de outro ser na extensão da vida da voz do texto.
III.Quando a voz do texto se refere ao psicanalista Freud, comprova-se a rejeição incontestável que tem pelo outro.
IV.No (1º§), temos um exemplo de mesóclise justificada pelo fato de o verbo estar no futuro do pretérito do modo indicativo, iniciando uma oração, logo após uma informação separada por vírgula.
V.O período: "através de um mecanismo de identificação projetiva no outro". - é simples porque a oração é absoluta.
Estão CORRETAS, apenas:
Leia a tirinha a seguir e responda a questão.
(Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/)
1. As palavras “ardente, calor, vermelho, aroma, quente, palmeira, virginal, veneno, açúcar, gostoso, mel, azeite, fogo, cobra” trazem conotações de prazer e erotismo na descrição da mulata. 2. A descrição da mulata também evoca sensações gustativas. 3. Considerando-se que “sapoti” é descrito como mais doce que o mel, tem-se que ele é um doce semelhante a ele, apenas menos adocicado. 4. Azeite é veneno e abriu feridas de fogo no personagem masculino citado no texto. 5. O verbo “atordoara” está no pretérito mais- -que-perfeito do indicativo e, como tal, expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Pode ser substituído por “tinha atordoado”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
II. Os neologismos DIGNIsaúde, DIGNeducação, DIGNIpolítica e DIGNIvida apresentam em sua constituição o radical da palavra “dignidade”.
Marque a alternativa CORRETA:
II. A palavra PLURI-DIGNIDADE foi usada em letras maiúsculas para ter destaque como resposta à pergunta formulada pelo próprio autor.
Marque a alternativa CORRETA:
II. Em “Reflita e dê”, há marcas linguísticas instrucionais que sugerem tempo decorrido.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia atentamente o poema Canção de Cecília Meireles, escritora brasileira, para responder a questão
Canção
Pus o meu sonho num navio e o
navio em cima do mar; - depois,
abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão
molhadas do azul das ondas
entreabertas, e a cor que escorre
de meus dedos colore as areias
desertas.
O vento vem vindo de longe, a
noite se curva de frio; debaixo
da água vai morrendo meu
sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar
cresça, e o meu navio chegue
ao fundo e o meu sonho
desapareça.
Depois, tudo estará perfeito; praia
lisa, águas ordenadas, meus olhos
secos como pedras e as minhas
duas mãos quebradas.