Questões de Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação para Concurso

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Ano: 2023 Banca: IDECAN Órgão: SSP-SE Prova: IDECAN - 2023 - SSP-SE - Papiloscopista |
Q2635345 Português

Texto para as questões 1 a 5.


Órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia proíbe uso de animais em pesquisas sobre cosméticos


1 O Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) proibiu o uso de

animais, exceto seres humanos, na realização de pesquisa para desenvolvimento de cosméticos,

produtos de higiene e perfumes.

O órgão é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a decisão foi publicada no

5 Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º.).

A medida afirma que é obrigatória no Brasil a adoção de métodos alternativos que reduzam

o uso de animais nesse tipo de estudo.

"Fica proibido o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica

e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e

10 perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já

omprovadas cientificamente", diz a norma.

A aprovação nesta quarta (1°) ocorre após a publicação de uma série de resoluções

normativas pelo conselho nos últimos oito anos reconhecendo a aplicação de métodos alternativos

para pesquisas em animais.

15 Entre os métodos reconhecidos são 17 alternativas divididas em sete desfechos (o que se

procura investigar na pesquisa): avaliação de irritação e corrosão da pele; irritação e corrosão ocular;

potencial de fototoxicidade (danos após exposição à luz solar); avaliação da absorção cutânea;

potencial de sensibilização cutânea; toxicidade aguda; e genotoxicidade (possibilidade de induzir

alterações genéticas no organismo).

20 As técnicas de uso alternativo existem desde o final dos anos 1990 e início dos anos 2000,

quando cresceu a preocupação de entidades de proteção aos animais e comitês de ética em

pesquisa internacionais sobre os estresses e danos causados aos animais em laboratório.

Nos últimos anos, houve avanço nas novas técnicas que podem substituir os animais em

pesquisas, como os órgãos em chips e os organoides 3D.

25 No Brasil, todas as instituições de pesquisa e ensino que realizam estudos em organismos

vivos devem apresentar comissões de ética do uso animal (Ceuas) que avaliam o uso de animais em

laboratório para pesquisas científicas.

No fim do ano passado, o Senado Federal já havia aprovado um projeto similar. A matéria,

porém, ainda está na Câmara.

30 A aprovação da medida no Legislativo poderia reforçar a proibição ao uso de animais, mas

a norma do Concea já tem o poder de vetar essa possibilidade.

O veto ao uso de animais nessas pesquisas é defendido por diversas organizações não governamentais que militam na causa animal.


(Matheus Teixeira e Ana Bottallo. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/03/orgao-do-ministerio-de-ciencia-e-tecnologia-proibe-uso-de-animais-em-pesquisas-sobre-cosmeticos.shtml. 1º.mar.2023)

Assinale a alternativa em que a palavra, no texto, tenha sido formada por composição.

Alternativas
Q2632199 Português

Leia o texto a seguir e responda às questões propostas

Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da poesia

Existe amor (em forma de poesia) nas redes sociais. [...] A internet também foi tomada por um movimento crescente de jovens poetas, que cravaram seu espaço no online com textos curtos, compartilháveis e fáceis de se relacionar, e acabaram refletidos com muito sucesso na literatura tradicional.

Pela força no Instagram, os escritores acabaram apelidados de instapoetas. Nomes como João Doederlein, Ryane Leão, Lucão e Zack Magiezi exploram de forma engenhosa temas como amor, decepção, saudade e autoestima, a maioria com caráter motivacional, bebendo de fontes filosóficas e do velho formato dos provérbios, enquanto ainda se arriscam na tendência metalinguística – que fala sobre a própria poesia e a arte de escrever.

Com centenas de milhares de seguidores, os poetas do Instagram migraram para o papel e, rapidamente, chegaram à lista de best-sellers. Na comparação entre os meses de janeiro a agosto de 2017 com o mesmo período de 2018, os livros de poesia nacionais cresceram em venda 107%, fenômeno diretamente causado pelos autores virtuais.

CARNEIRO, Raquel; KUSUMOTO, Meire. Instapoetas, o fenômeno que tirou a poeira da poesia. Veja, 12 out. 2018. Disponível em: https://veja.abril.com.br/especiais/instapoetas-o-fenomeno-que-tirou-a-poeira-da-poesia/. Acesso em 16/03/2023.

O vocábulo “instapoetas”:

Alternativas
Q2630802 Português

A mulher sozinha


Era magra, feia, encardida, sempre com o mesmo vestido preto e rasgado. Usava um paletó de lã xadrez, meias grossas e chinelos de feltro, velhíssimos. Ela própria parecia velhíssima, vista assim ao passar, embora de perto mostrasse, sob a sujeira e as rugas, um rosto que era apenas maduro, gasto pela miséria e talvez pelo delírio.

Acostumei-me a vê-la sentada, de manhã e de tarde, naquele canto, sobre o cimento cheio de poeira do átrio. Os que entravam apressados na igreja praticamente a ignoravam, e só reparavam nela depois da missa, quando saíam devagar. Tiravam então da bolsa ou do bolso uma nota, algumas moedas e, com um gesto rápido, de vaga repugnância, deixavam cair a esmola na cestinha de vime que a mulher colocara à sua frente. Ela resmungava uma espécie de bênção, em voz surda e monótona, e eles se afastavam sem olhá-la, com a alma levemente intranquila.

Passando diante da igreja duas vezes por dia, uma certa cumplicidade criou-se entre nós duas: a princípio nos cumprimentávamos com a cabeça, sorríamos uma para a outra; depois, quando eu tinha tempo e ela não estava agradecendo as esmolas, conversávamos. Contou-me de maneira sucinta que vivia no outro extremo da cidade, sob as colunas de um átrio em San Isidro: fazia uma longa caminhada, cedinho, até a estação, para tomar o trem, e outra até o lugar onde nos encontrávamos. Não me explicou por que escolhera um bairro tão distante para mendigar, em vez de fazê-lo no próprio pátio onde dormia, e nada lhe perguntei a respeito, receando ferir-lhe a intimidade ou introduzir-me em seu segredo. Nunca me confessou como se chamava.

Há uns dois meses encontrei-a radiante, com um pequeno vulto escuro entre os braços. Pensei de início que carregava um bebê, envolto num cobertor manchado, mas percebi, ao aproximar-me, que se tratava de um cachorrinho. Ou melhor, de uma cachorrinha recém-nascida, Maria Isabel, que a mulher ninava e acarinhava com deslumbramento. Disse-me que a recolhera na véspera de uma lata de lixo e a batizara logo. Da sacola de palha que sempre trazia consigo retirou uma garrafa d'água e uma colherinha e, com infinita delicadeza, foi entornando algumas gotas na goela da bichinha, que gania baixo, ainda de olhos fechados.

Levei-lhe uma mamadeira de boneca e outra sacola acolchoada, que serviria de berço para o animal. O jornaleiro da banca em frente trouxe leite e pedacinhos de pão; as senhoras da vizinhança deram-lhe uma colcha de criança e retalhos de flanela.

Maria Isabel começou a crescer, a criar pelos e forma, a pular, cheia de graça. A mulher não desgrudava os olhos dela e, remoçada pela alegria e atenção que a cachorrinha ofertava e exigia, deu até para cantar uma toada confusa e antiga. Era bom vê-las juntas, íntimas, companheiras, mãe e filha. Chegavam sobras de comida, brinquedos velhos de borracha; até um osso de couro apareceu por ali. O canto do átrio ficou menos cinzento, mais bonito. As pessoas se detinham, antes de entrar na igreja, para brincar com o animalzinho preto ou para jogar-lhe um punhadinho de carne moída, um resto do bife do almoço. O sentimento de repulsa que a sua dona provocara foi substituído por outro, feito de emoção, prazer e aconchego. A cestinha de vime estava sempre com dinheiro, e a mulher, suja e despenteada como sempre, adquirira um jeito novo, diferente, mais humano. Ao seu lado, Maria Isabel pulava e perseguia o próprio rabo.

As duas não apareceram na última semana. Estranhei e fui atrás do jornaleiro, que também se mostrou surpreendido: desde que se instalara ali, há mais de três anos, a mulher nunca deixara de vir, nunca se atrasara, nem sequer quando chovia. E parece que fora assim desde o primeiro dia, embora ninguém soubesse dizer com exatidão quando é que ela começara a se sentar naquele canto do pátio. Senti apreensão e uma estranha nostalgia: o átrio estava maior, mais escuro e impessoal.

Até que ontem o jornaleiro, compungido, contou-me uma das histórias mais tristes que já ouvi. Maria Isabel se transformara numa vira-lata peluda, encantadora, de focinho redondo e olhos de açúcar. Tão linda, que um malvado achou de roubá-la. Foi na estação, quando a mulher soltou-a no chão, para ir comprar o sanduíche de pão francês que costumavam dividir. Um segundo, e o bichinho sumiu, sem latir. Alguém viu um rapaz de tênis sair correndo com o animal nos braços. A mulher passou a noite atrás da cadela, de um lado para o outro da estação, chorando, gemendo, chamando-a por nomes doces e implorantes. Depois sentou-se num banco e ali ficou imóvel, em silêncio, até o dia clarear. Quando o primeiro trem vinha entrando, ela, de um bote, atirou-se debaixo da locomotiva. A velocidade era pequena e o maquinista conseguiu frear. A mulher arranhou-se um pouco, feriu ligeiramente a testa, e ficou mais desgrenhada, com o rosto imundo de lágrimas e fuligem. Não tinha nenhum documento e negou-se terminantemente a comentar o sucedido ou a defender-se diante dos que a acusavam de irresponsável e perigosa. A polícia levou-a no camburão para a delegacia.

Segundo a última notícia, ainda não confirmada, a mulher está num hospício do subúrbio.


(Coleção Melhores Crônicas: Maria Julieta Drummond de Andrade. Seleção e prefácio de Marcos Pasche, Global, 2012, pp. 82-84. Publicada no livro O valor da vida, 1982.)

Considere os termos sublinhados nas reproduções de passagens do texto a seguir. A alternativa que apresenta sublinhado um termo formado por justaposição se dá em:

Alternativas
Q2629464 Português

Leia a letra da música a seguir e responda as questões de 01 a 07.


Mais uma vez


Renato Russo


Mas é claro que o sol

Vai voltar amanhã

Mais uma vez, eu sei

Escuridão já vi pior

De endoidecer gente sã

Espera que o sol já vem


Tem gente que está do mesmo lado que você

Mas deveria estar do lado de lá

Tem gente que machuca os outros

Tem gente que não sabe amar


Tem gente enganando a gente

Veja a nossa vida como está

Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar

Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança


[...]


Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena

Acreditar no sonho que se tem

Ou que seus planos nunca vão dar certo

Ou que você nunca vai ser alguém


Tem gente que machuca os outros

Tem gente que não sabe amar

Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar

Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança

A palavra “endoidecer” é formada pelo processo de derivação parassintética. Isso ocorre também em:

Alternativas
Q2629377 Português

Considere as convenções a seguir.


Coluna 1 Processo de formação

1. Derivação por sufixação

2. Derivação por prefixação

3. Composição por aglutinação

4. Hibridismo

5. Parassíntese


Coluna 2 Palavras

( ) desalmado

( ) adjunto

( ) opúsculo

( ) altímetro

( ) vinagre


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2628956 Português

Considere as palavras I. enlouquecer, II. apaziguar e III. entardecer. As palavras dadas são formadas pelo processo de:

Alternativas
Q2628821 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda às questões de 1 a 10.



Calor matou mais que deslizamentos de terra no Brasil, aponta estudo


Nos anos de 2010, o Brasil enfrentou de 3 a 11 ondas

de calor por ano, quase quatro vezes mais do que na década

de 1970, quando de zero a no máximotrês desses eventos

climáticos extremos foram registrados.

5 As consequências são fatais: de 2000 a 2018, em

torno de 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos

aumentos de temperatura – número superior ao de mortes

por deslizamentos de terra.

Os dados inéditos foram compilados em estudo

10 publicado na quarta-feira (24/1) por 12 pesquisadores de

sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas,

como a Universidade de Lisboa e a Fundação Oswaldo Cruz

(Fiocruz), no periódico científico Plos One.

"Os eventos de ondas de calor aumentaram em

15 frequência e intensidade", diz à BBC News Brasil o físico

Djacinto Monteiro dos Santos, que liderou o estudo, como

parte de sua pesquisa no Departamento de Meteorologia

da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para definir o que são ondas de calor, usou-se um

20 padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na

sigla em inglês), que leva em consideração a intensidade,

duração e frequência de aumentos na temperatura para

prever níveis considerados nocivos à saúde humana.

A pesquisa analisou dados das 14 áreas

25 metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vivem 35%

da população nacional, um total de 74 milhões de

brasileiros.

Foram assim consideradas as seguintes cidades:

Manaus e Belém, no Norte; Fortaleza, Salvador e Recife, no

30 Nordeste; São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no

Sudeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul; e as

regiões metropolitanas de Goiânia, Cuiabá e do Distrito

Federal, no Centro-Oeste.

Além de aumentarem em volume, as ondas de calor

35 também estão cada vez mais prolongadas.

Nas décadas de 1970 e 1980, esses eventos adversos

duravam de três a cinco dias. Entre os anos de 2000 e 2010,

entre quatro e seis dias.

(...)


(Filipe Vilicic. BBC NEWS BRASIL. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/01/calor-matou-mais-que-deslizamentos-de-terra-no-brasil-aponta-estudo.shtml)

Assinale a alternativa em que a palavra indicada não tenha sido formada por composição.

Alternativas
Q2628750 Português

Texto para responder às questões de 1 a 10.


Fones a todo volume prejudicam para sempre sua audição


Uma jovem vai de metrô para o trabalho. Em suas mãos, um celular reproduz sua playlist favorita pelos fones de ouvido. O vagão se enche de gente e ela aumenta o volume para abafar o barulho. Então a música se espalha pelo vagão e retumba em seu ouvido interno, produzindo um dano irreversível que ela não percebe. Essa jovem representa o “ouvinte médio” dos dispositivos de reprodução de música, segundo a análise mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS): uma pessoa acostumada a ouvir música pelos fones de ouvido com um volume entre 75 e 100 decibéis. Esta prática se tornou um problema global de saúde pública, alertam os especialistas, porque um volume a partir dos 80 decibéis é perigoso.

Segundo a OMS, aproximadamente 50% dos jovens (entre 12 e 35 anos) corre o risco de perder audição por seus hábitos de escuta com fones de ouvido: pouco mais de um bilhão de pessoas, principalmente de países desenvolvidos. Além disso, aproximadamente 40% se expõem a ruídos muito altos em locais de entretenimento, como bares e discotecas. A menos que sejam implementadas políticas eficazes de saúde pública, a organização estima que uma de cada dez pessoas sofrerá de perda auditiva incapacitante até o ano 2050, o dobro de agora.

Os sons fortes podem causar surdez ou perda de audição porque danificam células especializadas da cóclea, uma parte muito sensível do ouvido interno. “Cada um de nós nasce com um total de 20.000 a 30.000 células receptoras do som, e com essas temos de viver a vida inteira”, explica Isabel Varela-Nieto, especialista em neurobiologia da audição do Instituto Alberto Sols (CSIC-UAM) e líder de grupo do centro de pesquisa Ciberer, dedicado a doenças raras.

Quanto mais alto estiver o volume e maior for a duração do som, pior será a deterioração. Por isso, os especialistas recomendam limitar tanto a intensidade como o tempo de escuta. “Quem ouve 15 minutos de música a 100 decibéis por um reprodutor pessoal sofre uma exposição semelhante à de um trabalhador industrial que escuta 85 decibéis durante uma jornada de oito horas”, explica o documento da OMS. Em fevereiro, a mesma organização emitiu, juntamente com a União Internacional de Telecomunicações, novas diretrizes para os fabricantes de reprodutores de música, destinadas a proteger os usuários.

“Recomendamos que sejam incorporadas a celulares e dispositivos funções que informem ao usuário sobre os decibéis que ele está escutando e quanto som consumiu no dia e na semana”, explica Shelly Chadha, otorrinolaringologista e responsável pelo programa da OMS para a prevenção de surdez e perda auditiva. (...)

Existe, no entanto, um problema de percepção de risco: os ouvintes de música geralmente não têm noção do perigo. (...) O doutor Luís Lassaletta, chefe do serviço de otorrinolaringologia do Hospital Universitário La Paz, vive essa realidade: “Quando jovens vêm se consultar, é porque foram a uma discoteca ou a um show e ouvem um apito que vai e vem, não repercute no teste de audiometria”. Esses incidentes isolados e reversíveis dão uma falsa sensação de segurança, mas deveriam ser “um sinal de alarme”, diz Lassaletta. Se essa exposição se repete, costuma ter consequências a longo prazo.

Proteção e prevenção

As análises epidemiológicas são escassas e não encontram fortes correlações entre a perda auditiva em jovens e sua exposição à música alta. Isso porque os sintomas podem demorar para aparecer e porque a perda de audição depende de outros fatores, como a genética. Os especialistas concordam que o risco é real e está aumentando. (...) Há opções para se proteger. Vários especialistas citam a regra 60-60: não ouvir música com fones de ouvido por mais de uma hora em volumes acima de 60% — os reprodutores costumam chegar a 105 decibéis. É fácil seguir essa regra em casa e em lugares tranquilos, mas não em ambientes barulhentos. Nestas situações, Chadha recomenda headphones com cancelamento de ruído. Embora os fones intra-auriculares não sejam intrinsecamente piores para a saúde auditiva do que os que cobrem toda a orelha, eles proporcionam um isolamento acústico menor, e por isso o especialista desaconselha seu uso.


El País. (Adaptado).

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/07/actualida d/1567883413_452359.html

Dentre as palavras a seguir, retiradas do texto, aquela formada pelo processo de composição por justaposição é:

Alternativas
Q2628619 Português

A pele exige mais cuidados no verão


O verão é a estação das atividades e eventos ao ar livre. Por conta do aumento da exposição ao sol, aumentam também o risco de queimaduras, câncer da pele e outros problemas, já que nesta época a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra. Por isso, não dá para deixar a fotoproteção de lado. Nós temos algumas dicas para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco:

Roupas e acessórios: chapéus e roupas de algodão e linho, de preferência de cor escura, são capazes de bloquear a maior parte da radiação UV. Tecidos sintéticos, como o nylon, bloqueiam apenas 30%. As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Óculos de sol são também de extrema importância porque previnem catarata e outras lesões nos olhos. A aquisição de roupas de tecido com fator de proteção solar (anti-UV) é um bom investimento para o verão.

Filtro solar: o filtro solar deve ser aplicado diariamente nas partes do corpo que ficam expostas ao sol e não somente nos momentos de lazer, nos quais geralmente se expõe o corpo inteiro. Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior são os mais indicados e devem ser reaplicados 20 minutos antes da exposição solar e a cada duas horas, dependendo da transpiração e da frequência nos mergulhos de mar ou piscina. Em crianças, deve-se iniciar o uso do filtro a partir dos seis meses de idade e ensinar os pequenos a manter o hábito na vida. Para eles, o protetor mais adequado são os feitos para pele sensível.

Hidratação: por dentro e por fora. Deve-se aumentar a ingestão de líquidos e abusar da água, do suco de frutas e da água de coco. Também é indicado usar um bom hidratante diário, que ajuda a manter a quantidade de água na pele. No banho, recomenda-se usar sabonetes compatíveis com o tipo de pele, porém, sem excesso. A temperatura da água deve ser fria ou morna, para evitar o ressecamento.

Alimentação: alguns alimentos podem ajudar na prevenção contra os danos solares. É o caso da cenoura, da abóbora, do mamão, da maçã e beterraba, pois contêm carotenoides – substância que se deposita na pele e tem importante ação antioxidante. Ela é encontrada em frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha. Vale aproveitar que no verão tendemos a comer de forma mais saudável, consumindo carnes grelhadas, alimentos crus e cozidos, frutas e legumes com alto teor de água e fibras e baixo de carboidrato. Esses alimentos ajudam na hidratação, na prevenção de doenças e a evitar os sinais de envelhecimento.

A combinação sol, areia, praia, piscina e excesso de suor elevam o risco de algumas doenças da pele, que encontram o cenário perfeito para se desenvolver. Entre as mais comuns estão: micoses, brotoejas, manchas e sardas, acne. Vale lembrar que ninguém está livre delas, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. Para evitá-las, a dica é usar roupas leves e soltas, não frequentar locais muito abafados e manter os hábitos de higiene – como secar-se bem após o banho em locais públicos. Também deve-se evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas (horário de verão).


(https://sbdrj.org.br/a-pele-exige-mais-cuidados-no-verao/ Acesso em 10/01/2024)

No fragmento: “e legumes de cor alaranjada”, o vocábulo destacado em seu processo de formação se classifica como:

Alternativas
Q2628526 Português

Mais de 70% dos novos alunos do ensino superior privado optaram por estudar à distância, diz Inep


Por Luiza Tenente


  1. Dados do Censo da Educação Superior de 2022 foram divulgados e os números revelam
  2. que 1 a cada 5 jovens, de 18 a 24 anos, não concluiu o ensino médio nem vai ___ escola no
  3. Brasil. Além disso, 72% dos alunos que foram aprovados no ensino superior privado optaram
  4. por estudar à distância, conforme a divulgação feita pelo Instituto Nacional de Estudos e
  5. Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Nas licenciaturas (cursos de formação de
  6. professor), o índice foi ainda maior 93,2%.
  7. O crescimento da Educação à Distância (EaD), tendência presente nos últimos anos, gera
  8. preocupação de especialistas por conta da regulação frágil do setor e da dificuldade de mensurar
  9. a qualidade dessas graduações. Os mecanismos atuais de avaliação de cursos não consideram,
  10. por exemplo, o tipo de plataforma online usada pelas instituições de ensino e o tempo dedicado
  11. ___ aulas “síncronas”, em que os alunos podem interagir em tempo real com os professores. A
  12. tendência é que as faculdades gravem o material didático apenas uma vez e o vendam para um
  13. número cada vez maior de interessados.
  14. “O papel do MEC é regular isso. É um sinal vermelho aceso para a gente tomar medidas
  15. importantes diante desse cenário”, afirmou Camilo Santana, ministro da Educação, durante o
  16. evento de divulgação dos dados. Segundo ele por decisão do governo federal, 16 cursos
  17. superiores não poderão ser feitos à distância: 4 já estão suspensos (Enfermagem, Direito,
  18. Odontologia e Psicologia) e outros 12 ainda estão em debate, por meio de consulta pública.
  19. Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, entidade que representa mantenedoras
  20. de ensino superior no Brasil, explica que a modalidade à distância “tem sido mais atrativa por
  21. trazer flexibilidade em termos de local e horário [para o aluno estudar], mas, principalmente,
  22. por ser oferecida com mensalidades muito, muito mais baratas”. Ele complementa dizendo que
  23. “80% do alunado brasileiro têm renda per capita de até 3 salários-mínimos, ou seja, não têm
  24. condição de pagar mensalidades [dos cursos presenciais]. ___ cobertura do Prouni e do Fies é
  25. baixa e o número de vagas no ensino público também”.
  26. O número de novos alunos que escolheram fazer faculdade à distância cresceu 20% entre
  27. 2021 e 2022: saltou de 3,9 milhões para 4,7 milhões. Desde 2020, a EaD ultrapassou o ensino
  28. presencial no quesito “ingressantes”. A quantidade de cursos EaD no ensino superior triplicou
  29. em 4 anos: foi de 3.177 graduações, em 2018, para 9.186, em 2022. Os índices do Censo,
  30. referentes a professores alunos e instituições de ensino, servem para embasar novas políticas
  31. públicas e desenhar um panorama da educação brasileira.


(Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir:


I. A palavra “distância” é acentuada conforme a regra das paroxítonas, e a palavra “cenário”, conforme a regra do hiato.

II. As palavras “horário” e “evento” apresentam o mesmo número de fonemas.

III. Pode-se dizer que a palavra “flexibilidade” é formada por derivação sufixal.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2628402 Português

A cidade como mundo, ou o mundo como cidade


Por Fabrício Carpinejar


  1. Minha infância não foi globalizada. Não havia internet, redes sociais, celular. Eu mal saía do
  2. meu bairro. Minha experiência pode parecer tacanha ___ nova geração que se desloca para longe
  3. desde o berço, que fala com gente de qualquer parte, que tem o inglês como um segundo idioma
  4. básico.
  5. Mas eu ainda prefiro ter a cidade como meu mundo a ter o mundo como cidade,
  6. diferentemente de quem nasceu depois dos anos 2000.
  7. Hoje você tem mais facilidades de adaptação, de comunicação, de locomoção. Só que não
  8. sossega num lugar fixo. Não tem um lugar sagrado, uma residência definitiva. Não conhece sua
  9. cidade “como quem examinasse a anatomia de um corpo”, para lembrar verso emblemático de
  10. Mario Quintana.
  11. Você é de todos os lugares, e um turista do seu berço natal. Não se apegou ___ atmosfera
  12. de um parque ou de uma praça. Não treinou a falta. Não gritou “cheguei” abrindo a porta de
  13. casa. Não sofreu picos de nostal...ia com uma mudança. Não chorou por um amor perdido. Não
  14. suspirou pela primavera das árvores mudando a cor da calçada e dos passos com suas folhas
  15. alaranjadas. Não namorou no drive-in da orla, com o sol descendo na tela do Guaíba.
  16. Troca de endereço com desembara...o, aceita empregos distantes sem crise de consciência,
  17. realiza intercâmbios com ___ adrenalina do desafio. Suas relações são do momento, para o
  18. momento, absolutamente circunstanciais. O presente tem a dinâmica de Stories, durando 24h.
  19. Termina romance apartado da fossa e do medo ... jamais ver a pessoa. O passado não pesa. O
  20. guarda-roupa mora nas malas.
  21. Não vou cometer o crime da vaidade e da velhice de dizer que no meu tempo era melhor.
  22. Balbucio na hora de explicar para a linhagem digital a minha época de formação, até meu
  23. vocabulário é arcaico.
  24. Posso garantir que ela era sentimental e exclusivamente presencial. Não se faziam contatos
  25. na distância. O amor platônico acontecia pelo vizinho ou vizinha, ali na janela paralela do mesmo
  26. prédio, jamais por alguém de outro país.
  27. Quando sou obrigado a viajar, eu quero sempre voltar. A saudade é maior do que a
  28. aventura. Talvez a saudade seja a minha mais fremente aventura.
  29. Não consigo ficar longe da minha churrasqueira, da minha varanda, da minha biblioteca,
  30. das minhas plantas, do fardamento das manhãs, da minha cama, dos afetos que frequentam o
  31. meu lar desde criança. Tenho uma posse...ividade provinciana. Minha alma é incuravelmente
  32. bairrista.


(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/11/a-cidade-como-mundo-ou-o-mundo-como-cidade – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta palavra formada somente pelo processo de sufixação, assim como o vocábulo “emblemático”.

Alternativas
Q2628233 Português

Gene pode fazer com que golden retrievers vivam mais, aponta estudo


Pesquisa analisou variantes genéticas que estão associadas a um aumento de quase dois anos de vida nos cães dessa raça; descoberta pode ser útil em estudos sobre câncer


Cães da raça Golden Retriever são mais propensos a desenvolver câncer, doença comumente associada à morte precoce desses animais. Um estudo publicado nesta quinta-feira (19), na revista GeroScience, buscou entender se fatores genéticos podem influenciar a taxa de sobrevivência dos animais dessa raça.

“Presumimos que a maioria dos golden retrievers têm uma predisposição genética para o câncer, mas se alguns deles vivem até os 14, 15 ou 16 anos, pensamos que poderia haver outro fator genético que ajudasse a atenuar os genes ruins, e o gene que nos chamou a atenção foi o HER4”, observa o coautor Robert Rebhun, em comunicado da Universidade da Califórnia em Davis (UC Davis), nos Estados Unidos.

O gene associado à longevidade também está envolvido no risco de câncer – o que interessou muito aos cientistas. Conhecido como ERBB4, ele faz parte da família de receptores do fator de crescimento epidérmico em humanos e do HER2, gene conhecido por influenciar o rápido crescimento de células cancerígenas.

A pesquisa estudou 300 cães da raça e comparou o DNA de amostras de sangue daqueles que estavam vivos aos 14 anos de idade com os que morreram antes dos 12 anos. Assim, descobriram que a presença de determinadas variantes genéticas levou os cachorros a sobreviverem por mais tempo: em média 13 anos e meio em comparação a 11,6 anos.

“Quem não gostaria que nossos amados animais de estimação vivessem mais dois anos? Dois anos em goldens é um aumento de cerca de 15 a 20% da vida, o equivalente a 12 a 14 anos em humanos”, explica Danika Bannasch, da Faculdade de Medicina Veterinária da UC Davis.

Segundo Rebhun, a descoberta pode ser importante inclusive para humanos, já que muitos dos tipos de cânceres envolvidos são equivalentes nas duas espécies. “Se descobrirmos que essa variante do HER4 é importante na formação ou na progressão do câncer em golden retrievers, ou se ela pode realmente modificar o risco de câncer nessa população predisposta ao câncer, isso pode ser usado em estudos futuros sobre o câncer em humanos.”

A pesquisa também destaca que a variante parece ser mais importante para a longevidade de cadelas, e demonstrou que o HER4 interage com hormônios como o estrogênio e pode ter relação com o processamento de toxinas ambientais.


Revista Galileu. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2023/10/gene-pode-fazer-com-que-golden-retrievers-

As alternativas a seguir apresentam palavras que ocorrem no texto. Analise-as e assinale aquela em que a palavra apresentada é formada por um sufixo derivacional formador de adjetivos.

Alternativas
Q2627407 Português

Luto antes da morte: um processo que ajuda a lidar com a perda


Por Gabriela Cupani


  1. Uma despedida nunca é fácil. Muito menos quando a partida é para sempre. Porém, ela
  2. pode se tornar um pouco mais leve se __ pessoa puder dar vazão aos sentimentos de perda
  3. mesmo antes da morte. Nesse sentido, a tristeza por uma doença prolongada e incurável pode
  4. ser uma oportunidade de encontrar a paz que muitas vezes falta a quem enfrentou um fim súbito.
  5. Encarar esse sofrimento é uma forma de sanar as pendências de não deixar nada por dizer ou
  6. fazer por aquela pessoa que está partindo.
  7. O chamado luto antecipatório, comum em pacientes que enfrentam doenças terminais e
  8. seus familiares, foi observado primeiramente em mulheres de soldados que iam para __ guerra
  9. e que passavam a se comportar como viúvas. Ainda assim, o conceito não é con...enso entre os
  10. especialistas e envolve muitas caracterizações, sugere um artigo recém-publicado no periódico
  11. científico Palliative Medicine. Na prática, ele também não é facilmente reconhecido pelos
  12. profissionais de saúde. “O luto antecipatório pode ser encarado como uma preparação para __
  13. processo de luto real e ocorre quando a morte é prevista, como numa experiência de doença
  14. grave”, observa Ana Claudia Arantes, médica geriatra do Hospital Albert Einstein com formação
  15. especializada em cuidados paliativos.
  16. Isso porque, diante da finitude, a pessoa transita por várias etapas que vão se alternando
  17. e que envolvem negação, raiva, barganha, depressão, aceitação – na maioria das vezes, sem
  18. uma ordem e um tempo determinado para cada etapa. “Poder vivenciar isso antes da morte
  19. facilita cumprir etapas, desenvolver coragem, força, resolver pendências, amar e se sentir
  20. amado”, continua Ana Claudia. Assumir a situação também permite que o paciente deixe
  21. orientações sobre suas vontades e seu legado, a forma como gostaria de ser lembrado.
  22. Por isso, a melhor forma de ajudar quem está vivendo esse processo é saber escutar. “Não
  23. se deve fugir ou negar a situação, mas, ao contrário, fazer perguntas, estimular que o outro
  24. e...presse seus sentimentos, medos e angústias”, orienta a médica. O objetivo é que ele possa
  25. encontrar as respostas que estão dentro de si mesmo. Caso não consiga superar esses
  26. sentimentos, vale recomendar um suporte psicológico especializado.
  27. Mesmo que a tristeza seja inevitável, o luto pode ser um podero...o recurso de
  28. transformação capaz de dar um novo significado àquela falta. “Trata-se de conseguir transformar
  29. a presença física que está partindo em uma presença simbólica, estar em paz com o legado
  30. afetivo, com a construção do relacionamento”, diz Ana. E perceber, depois do adeus, o quanto
  31. do amor pela pessoa querida ainda permanece aqui.


(Disponível em: www.istoe.com.br/luto-antes-da-morte-um-processo-que-ajuda-a-lidar-com-a-perda/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra formada por derivação parassintética.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Iomerê - SC Provas: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Analista em Tesouraria | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Nutricionista - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Odontólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Psicólogo - 30h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Geografia | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Psicólogo do Cras | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Artes - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Artes - 40h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Educação Infantil e Séries Iniciais - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Ciências - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de AEE - Atendimento Educacional Especializado | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Educação Infantil e Séries Iniciais - 40h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Educação Física - 40h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Psicólogo - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Informática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de História - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Educação Física - 20h | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor Auxiliar | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Língua Inglesa | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Matemática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Iomerê - SC - Professor de Língua Portuguesa |
Q2627175 Português

(Fonte: Super Interessante – junho 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Qual o processo de formação da palavra “bichano”?

Alternativas
Q2627002 Português

Índia se torna o 1º país a pousar no polo sul da Lua em missão histórica

Em missão histórica nesta quarta-feira (23 de agosto), a Índia se tornou o 1º país a pousar no polo sul da Lua, região inexplorada que fica no lado escuro do satélite. Em transmissão ao vivo, os indianos exibiram uma representação gráfica da sonda descendo na Lua. “Conseguimos um pouso suave na Lua, a Índia está na Lua”, disse Sreedhara Panicker Somanath, presidente da Indian Space Research Organisation (ISRO), a “Nasa” indiana. O módulo foi lançado em 14 de julho e pousou na superfície lunar por volta das 9h33 desta quarta, horário de Brasília. “Este é um momento sem precedentes. Este é o momento para uma nova Índia em desenvolvimento”, comemorou Narendra Modi, primeiro-ministro do país.

Outros países tentaram pousar na Lua

O momento é histórico porque vários países tentam pousar no polo do sul da Lua. No domingo (20), a Rússia tentou ser o 1º país a pousar no lado escuro da Lua, com a missão Luna-25, mas a sonda saiu de controle e se chocou contra a Lua. Em abril deste ano, o Japão tentou enviar a sonda ispace, mas perdeu a comunicação minutos antes de completar o feito.

Características dessa parte da Lua

A superfície lunar, onde a sonda indiana desceu, é um terreno traiçoeiro com grandes crateras e encostas íngremes, além de não receber luz solar, levando a temperaturas extremamente baixas, que chegam a -203ºC. Essas características tornam muito difícil operar equipamentos de exploração na região. Dessa forma, um pouso suave significa que o módulo não foi destruído. A Índia busca explorar a Lua - com a missão chamada Chandrayaan-3 - porque a primeira viagem espacial desse projeto, que ocorreu em 2008, detectou a presença de água na superfície lunar. “Ainda precisamos de muito mais detalhes sobre onde e quanta água existe, e saber se toda ela está congelada”, explica Akash Sinha, professor de robótica espacial na Universidade Shiv Nadar University, perto de Delhi, à BBC. A exploração da superfície das regiões polares da Lua, compostas de rochas e solo, também pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar.

Missões anteriores

O objetivo do país se tornou explorar a Lua com o menor custo possível. Isso porque a segunda missão, que ocorreu em 2019 e deu errado (o foguete explodiu no pouso), custou US$ 140 milhões, enquanto a desta manhã foi de um pouco mais de US$ 80 milhões. A primeira, em 2009, custou em torno de US$ 79 milhões.

O ex-presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial K. Sivan disse que a viagem desta manhã será mais barata porque o módulo deve usar a atração gravitacional da Lua para levar a nave à órbita lunar. Além disso, outro ponto que reduz o preço da operação, segundo a BBC, é que, ao contrário da missão anterior, Chandrayaan-3 não inclui um novo orbitador — um satélite que fica em órbita.

Gl. (Adaptado). Disponível em

<https://g1 .globo.com/inovacao/post/2023/08/23/india-foguete-lua.chtml>

O sufixo derivacional em 'traiçoeiro', palavra que ocorre no texto, provoca a modificação da classe gramatical da palavra de origem de:

Alternativas
Q2626723 Português

Assinale a alternativa que apresenta a palavra formada pelo processo de composição.

Alternativas
Q2626098 Português

A palavra “apodrecer” tem o mesmo processo de formação de palavras de:

Alternativas
Q2609581 Português

Um peso, duas medidas

Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu

Bebel Soares | 02/06/2024


Janaína chegou com a filha de 8 anos naquela cidadezinha rural, que fica a 280 quilômetros de Belo Horizonte. O pai dela estava preso por tráfico, e Janaína não tinha família nem amigos. A moça conheceu Danilo, que já morava naquela cidade há uns cinco anos, e eles acabaram se casando.

Janaína engravidou, e Danilo as levou para morar longe da cidade. O local ficava a uns oito quilômetros de distância do Centro, uma casinha isolada, num local ermo, com acesso por estrada de terra, sem sinal de celular. Ele era abusivo, a humilhava e a privava de tudo.

Danilo foi trabalhar como segurança na cidade vizinha, passava a semana lá e, nos fins de semana, ia ver a esposa e as meninas, sempre indo embora e as deixando com poucos recursos. Janaína desenvolveu alcoolismo, bebia cachaça e deixava a filha mais nova sob os cuidados da mais velha. Depois passou a vender bebidas em casa, e a preocupação com a segurança das crianças passou a ser pauta no serviço social da cidade, especialmente em relação a abusos sexuais. As meninas ficaram abandonadas, até que o Conselho Tutelar interveio e ameaçou tirar a guarda das meninas.

Foi nesse momento que Janaína pediu ajuda: ela queria parar de beber, e não conseguiria fazer isso sozinha. Desde 1967, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o alcoolismo uma doença e é recomendado que autoridades o encarem como uma questão de saúde pública. No entanto, essa mãe, que pedia socorro para se livrar do vício, foi negligenciada. Mesmo pedindo ajuda, era ignorada.

Quando o marido aparecia, ele a humilhava, dizia que ela o envergonhava, não ajudava e continuava passando as semanas na cidade onde trabalhava, deixando-a sozinha com as crianças e com seu vício.

Anos depois, a mãe começou a ter crises de dor abdominal, indo ao posto de saúde. Ela precisava ser encaminhada para o hospital referência da cidade, mas se negava, não tinha com quem deixar as crianças. Nessas idas ao posto, ela confidenciava às profissionais que queria mudar. Que queria se arrumar, se cuidar, escovar o cabelo, fazer as unhas, mas não tinha forças para isso.

As dores abdominais voltavam, ela era encaminhada com urgência para o hospital, mas não ia, não tinha ninguém para ficar com as meninas, mesmo numa emergência tão séria. Não tinha nenhuma rede de apoio. Não podia contar com ninguém, nem com o próprio marido.

Na última crise, Janaína faleceu. Ela tinha 35 anos e foi levada por uma pancreatite numa manhã de domingo. Estava sozinha, nem o marido a acompanhava. Ela era uma mulher linda, saudável, jovem. Sucumbiu ao etilismo por abandono, pela solidão. Tantas vezes pediu ajuda, e a ajuda nunca veio. Nunca conseguiu uma rede de apoio, nem quando precisava cuidar da própria saúde. Não pôde se tratar ________ precisava ficar com as filhas. Perdeu a vida. Saiu da sua terra para morrer sozinha, numa terra que não era dela, onde ela era invisibilizada.

Depois de tudo isso, a população se sensibilizou com o pai – sim, ela teve que dar conta sozinha, mas o pobre Danilo, não. “Tadinho do Danilo, coitado... Viúvo, vai precisar de uma grande rede de apoio, já que agora está sozinho com as filhas e precisa trabalhar.”

Um peso, duas medidas. Mãe tem que dar conta sozinha, pai precisa de apoio. Ele nem precisou pedir ajuda, a ajuda apareceu. Mulheres, mães, se solidarizaram com a situação do pai solo, como se ele fosse a vítima e Janaína tivesse morrido como uma vilã. Como se ela tivesse escolhido o abandono.

(Texto baseado no relato de uma amiga que acompanhou a história. Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos envolvidos.)

SOARES, Bebel. Um peso, duas medidas. Estado de Minas, 02 de junho de 2024.

Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2024/06/6869183-um-peso-duas-medidas.html. Acesso em: 02 jun. 2024. Adaptado.

As palavras “alcoolismo” e “etilismo” são formadas por:

Alternativas
Q2609208 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.


Vacina anticâncer para cães dobra a taxa de sobrevivência dos animais


Com tratamentos convencionais como quimioterapia, cachorros com certos tipos de câncer têm 35% mais chances de sobreviver por um período extra de um ano. Com uma nova vacina anticâncer, essa probabilidade sobe para 60% – praticamente o dobro.

Os resultados foram publicados na revista Translational Oncology em 2021, mas só foram divulgados em 5 de março pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O tratamento é uma forma de imunoterapia e está atualmente sob revisão pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A vacina foi submetida a múltiplos ensaios clínicos ao longo dos últimos oito anos. Ela foi aplicada inclusive no golden retriever Hunter, de 11 anos, que, também passou por quimioterapia e, dois anos após seu diagnóstico inicial, não apresenta mais sinais de câncer.

O cachorro brincalhão que trabalhava antes como cão de resgate em locais de desastres agora vive com apenas três patas. Ele passou por uma amputação da pata dianteira esquerda após ser diagnosticado com osteossarcoma, forma de câncer ósseo que mata mais de 65% dos cães que aflige dentro de 12 meses.

“Cães, assim como humanos, desenvolvem câncer espontaneamente; eles crescem, metastatizam e mutam, assim como os cânceres humanos”, diz em comunicado um dos desenvolvedores da vacina, Mark Mamula, professor de reumatologia na Escola de Medicina de Yale.

O especialista conta que perdeu seu próprio cachorro para um câncer inoperável há cerca de 11 anos atrás. “Se pudermos fornecer algum benefício, algum alívio – uma vida sem dor – esse é o melhor resultado que poderíamos ter”, ele afirma.


Resultados promissores

Hunter recebeu sua primeira dose da vacina antes de sua cirurgia de amputação. A segunda dose veio antes do cachorro iniciar a quimioterapia e depois ele ainda recebeu um reforço.

Até agora, mais de 300 cães foram tratados com o imunizante durante uma série de ensaios clínicos, que ainda estão em andamento em 10 locais nos EUA e Canadá. Os resultados mostraram que a vacina cria anticorpos que encontram e se ligam a tumores, interferindo com as vias de sinalização responsáveis pelo crescimento tumoral.

Além de aumentar a taxa de sobrevivência de um ano após a vacinação, o tratamento também reduz os tumores em muitos dos cães. Por enquanto, a intervenção só se aplica a cachorros que já foram diagnosticados com câncer, mas, no futuro, os cientistas esperam descobrir se isso poderá ser aplicado para reduzir a incidência de tumores em cães saudáveis.

Mark Mamula criou uma empresa chamada TheraJan, que deve produzir eventualmente a vacina. “Recebo muitos e-mails de proprietários de cães gratos que foram informados de que seus animais de estimação teriam semanas ou meses de vida, mas que agora estão dois ou três anos além de seu diagnóstico de câncer”, ele relata.


Revista Superinteressante. Adaptado. Disponível em

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia /2024/03/vacina-anti-cancer-para-caes-dobra-ataxa-de-sobrevivencia-dos-animais.ghtml>

As palavras “osteossarcoma” e “quimioterapia”, que ocorrem no texto, são formadas por composição por justaposição. São formadas pelo mesmo tipo de processo as palavras:

Alternativas
Q2609148 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.


Vacina anticâncer para cães dobra a taxa de sobrevivência dos animais


Com tratamentos convencionais como quimioterapia, cachorros com certos tipos de câncer têm 35% mais chances de sobreviver por um período extra de um ano. Com uma nova vacina anticâncer, essa probabilidade sobe para 60% – praticamente o dobro.

Os resultados foram publicados na revista Translational Oncology em 2021, mas só foram divulgados em 5 de março pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O tratamento é uma forma de imunoterapia e está atualmente sob revisão pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A vacina foi submetida a múltiplos ensaios clínicos ao longo dos últimos oito anos. Ela foi aplicada inclusive no golden retriever Hunter, de 11 anos, que, também passou por quimioterapia e, dois anos após seu diagnóstico inicial, não apresenta mais sinais de câncer.

O cachorro brincalhão que trabalhava antes como cão de resgate em locais de desastres agora vive com apenas três patas. Ele passou por uma amputação da pata dianteira esquerda após ser diagnosticado com osteossarcoma, forma de câncer ósseo que mata mais de 65% dos cães que aflige dentro de 12 meses.

“Cães, assim como humanos, desenvolvem câncer espontaneamente; eles crescem, metastatizam e mutam, assim como os cânceres humanos”, diz em comunicado um dos desenvolvedores da vacina, Mark Mamula, professor de reumatologia na Escola de Medicina de Yale.

O especialista conta que perdeu seu próprio cachorro para um câncer inoperável há cerca de 11 anos atrás. “Se pudermos fornecer algum benefício, algum alívio – uma vida sem dor – esse é o melhor resultado que poderíamos ter”, ele afirma.

Resultados promissores

Hunter recebeu sua primeira dose da vacina antes de sua cirurgia de amputação. A segunda dose veio antes do cachorro iniciar a quimioterapia e depois ele ainda recebeu um reforço.

Até agora, mais de 300 cães foram tratados com o imunizante durante uma série de ensaios clínicos, que ainda estão em andamento em 10 locais nos EUA e Canadá. Os resultados mostraram que a vacina cria anticorpos que encontram e se ligam a tumores, interferindo com as vias de sinalização responsáveis pelo crescimento tumoral.

Além de aumentar a taxa de sobrevivência de um ano após a vacinação, o tratamento também reduz os tumores em muitos dos cães. Por enquanto, a intervenção só se aplica a cachorros que já foram diagnosticados com câncer, mas, no futuro, os cientistas esperam descobrir se isso poderá ser aplicado para reduzir a incidência de tumores em cães saudáveis.

Mark Mamula criou uma empresa chamada TheraJan, que deve produzir eventualmente a vacina. “Recebo muitos e-mails de proprietários de cães gratos que foram informados de que seus animais de estimação teriam semanas ou meses de vida, mas que agora estão dois ou três anos além de seu diagnóstico de câncer”, ele relata.


Revista Superinteressante. Adaptado. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia /2024/03/vacina-anti-cancer-para-caes-dobra-ataxa-de-sobrevivencia-dos-animais.ghtml>

As palavras “osteossarcoma” e “quimioterapia”, que ocorrem no texto, são formadas por composição por justaposição. São formadas pelo mesmo tipo de processo as palavras:

Alternativas
Respostas
201: A
202: D
203: D
204: D
205: E
206: B
207: D
208: B
209: C
210: C
211: D
212: C
213: A
214: E
215: B
216: D
217: D
218: B
219: D
220: D