Questões de Concurso
Sobre formação das palavras: composição, derivação, hibridismo, onomatopeia e abreviação em português
Foram encontradas 1.926 questões
Leia o texto e responda às questões de 1 a 10
Considerando o processo de formação de palavras, assinale a alternativa CORRETA.
Levando em conta o processo de formação, a palavra “musculoesquelética” constitui exemplo de:
Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 8.
Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
1 Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres
2 como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
3 As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19
4 óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da
5 Organização Mundial da Saúde (OMS).
6 Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do
7 seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí. Basta ligar o motor
8 para fazer dele também uma arma química.
9 O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio
10 (NO) ou de carbono (CO) e precursores de ozônio (O₃). Dali sai também material particulado, com
11 destaque para a poeira fina (PM2,5) que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles.
12 Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes
13 prematuras causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva
14 crônica, câncer de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são
15 as maiores vítimas.
16 O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por causa
17 da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8
18 bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia. Fora daí, as mortes por poluição do ar
19 se dão por força das emissões veiculares.
20 As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na
21 semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a
22 bagatela de estimados US$ 225 bilhões.
23 Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário do
24 prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa – quanto cada pessoa se disporia a pagar para
25 livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
26 Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de PM2,5
27 recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo,
28 mas Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.
29 No que toca ao PM2,5, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela OMS
30 em 2009, com 9,68 micrograma/m3. Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5
31 micrograma/m3.
32 As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil ao
33 ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$
34 15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
35 Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos com um único golpe de
36 progresso tecnológico: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda
37 mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa.
38 Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento individual
39 propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma pequena
40 adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
Em relação às estratégias de organização do texto, é CORRETO afirmar:
Texto 1
NIEMEYER
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares
Filho, mais conhecido como Oscar Niemeyer, nasceu
em 15 de dezembro de 1907 no bairro das Laranjeiras,
no Rio de Janeiro, e durante anos morou na casa de
5 seu avô, Ribeiro de Almeida, em Maricá. Casou-se em
1928 com Annita Baldo. Dessa relação teve Anna
Maria, sua única filha.
Aos 23 anos foi estudar na Escola Nacional de
Belas Artes. Estagiou no escritório de Lúcio Costa,
10 onde participou do projeto do Ministério da Educação.
Niemeyer ganhou o mundo com projetos ousados e
revolucionários. Itália, França, Argélia e até a ONU
conheceram os traços desse ousado brasileiro. É autor
de vários projetos importantes no Brasil como Brasília,
15 o conjunto da Pampulha e o Sambódromo do Rio.
“Minha família vinha de Maricá. Meu avô Ribeiro
de Almeida nasceu lá. Já meu avô Niemeyer não o
conheci. Sempre morei com esse avô Ribeiro de
Almeida. Ele foi juiz de direito em Maricá e depois foi
20 para o Rio. Ele chegou a ministro do Supremo, e a casa
era muito frequentada. Ele era um sujeito correto. De
modo que, em tempos de esculhambação, a lembrança
dele é muito boa.
CASA DE MARICÁ
A Casa de Maricá foi um presente de Horácio
25 de Carvalho, jornalista e dono do Diário Popular.
Amigos desde a juventude, frequentavam o café
Lamas, o bilhar, os cabarés da cidade e as noites do
Rio de Janeiro. (...) Certo dia, Horácio ligou para
Niemeyer e disse: “A casa é sua. Só você pode
30 consertá-la...”. (...)
“É uma bela casa. A varanda larga a completar
as salas, convidando-nos a nela ficar com frequência.
Dentro, são oito quartos, separados pelas salas,
amplas, sem a disciplina e a lógica funcional que os
35 projetos de hoje apresentam (uma das características
das casas coloniais). E o telhado a descer com seu
galeio natural, adaptando-se à capela que surge no
conjunto dominadora, como uma verdadeira igreja.”
Texto editado. Disponível em: https://leisecamarica.com.br/maricaense-oscar-niemeyer-e-sua-historia-com-a-cidade/
É formada pelo processo de composição a palavra:
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Ciência contra o crime
Com o aperfeiçoamento da genética e sua integração a sistemas ultrainformatizados, solucionar crimes que pareciam perfeitos está cada vez mais fácil. Onze de setembro de 2001. Dois aviões se chocam contra o World Trade Center, no coração de Nova York. 2 749 pessoas morrem. Para a maior parte dos americanos, o fundamental é descobrir os responsáveis pelo atentado terrorista. Mas, para os parentes daqueles que estavam nos prédios, o mais urgente é outra coisa: identificar seus filhos, pais, maridos e esposas.
Apenas 291 corpos foram encontrados intactos. Os outros se transformaram em mais de 19 mil partes, um terço delas tão pequenas que saíam de lá em tubos de ensaio. O colapso dos edifícios e o fogo que atingiu temperaturas superiores a 1000 °C no primeiro dia de incêndio destruíram boa parte do material genético das vítimas. Nove meses depois, menos da metade delas havia sido identificada. Sem poder contar com a análise de impressões digitais, arcadas dentárias e outros métodos tradicionais, o Escritório de Exames Médicos da Cidade de Nova York criou uma junta de especialistas para orientar os testes de DNA. Para o governo dos EUA, consolar os familiares das vítimas do 11 de Setembro tornou-se uma questão de honra nacional, na qual todo esforço tecnológico deveria ser empregado.
Estava para começar o maior – e provavelmente mais difícil – trabalho de perícia criminal da história da humanidade. “Nenhum de nós sabia quanto tempo a investigação poderia durar”, diz o geneticista do Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano Leslie Biesecker, um dos especialistas envolvidos no processo. Em 7 anos, a força-tarefa que uniu biólogos, químicos, médicos-legistas, engenheiros, matemáticos e programadores conseguiu resultados inéditos, que hoje começam a ser empregados ao redor do planeta.
Os esforços de identificação das vítimas do WTC são uma prova de que, hoje, desvendar crimes só é possível com equipes multidisciplinares. Além de aperfeiçoar a clássica coleta de evidências, elas trabalham no desenvolvimento de sofisticadas técnicas de testes de DNA e softwares especializados que formam uma estrutura de fazer inveja a Sherlock Holmes. Esse arsenal high tech tem deixado a vida dos bandidos complicada: está cada vez mais duro cometer um crime perfeito. Ciência contra o crime
(ARAÚJO, Tarso. in Revista Superinteressante, agosto de 2008.)
A palavra HUMANIDADE (parágrafo 3) é formada pelo processo de:
Texto para as questões 5 e 6
“A primeira análise detalhada da estrutura molecular do vírus zika revelou que (1) ele (2) é praticamente um sósia do vírus da dengue – mas (3) com algumas pequenas diferenças que (4) podem ser cruciais para a capacidade que esse vilão microscópico tem de invadir as células humanas.
[...]”.
(Folha de S.Paulo, 1º/4/16 – saúde B5)
O par de palavras em que ocorre o fenômeno da derivação sufixal é:
PAISAGEM URBANA
1º -----São cinco horas da manhã, um nevoeiro cai branco como leite, fria como gelo. Milhões de gotinhas d’água brilham em trilhos de ferro. “Bom dia”, diz Um Homem para o Outro Homem. “Bom dia, por quê?”, pensa o Outro, olhando para o Um. Um Homem inalterável é um poste, que espera o trem na estação quase vazia.
2º -----É o trem que leva e traz toda a gente ao trabalho, ao centro da cidade, a tantos lugares nenhum. É o trem que chega carregado de pop, popular, população, populacho, que pula que nem pipoca por todos os bairros da capital. Na plataforma uma luz vermelha pisca, enquanto um sinal de alerta grita: blem! Blem! Blem! Na cabeça, tanto do Um como do Outro, as ideias vão e vêm, como os trens. Os trens que não têm remédio, não têm escolha. Apenas vão e vem. É preciso ir em frente.
3º -----A máquina aparece na curva e vem lenta, grave, forte, grande, imensa. Pára a máquina, desce um branco, uma mulata, o gordo e o magro, dois meninos maluquinhos. Chegada de uns, partida de outros. No meio de um cheiro áspero de fumaça e óleo diesel, o Outro Homem entra no trem. Um Homem continua um poste. Rígido. Concreto. E é só quando uma moça desce a escada do vagão carregando uma mala, cabelo preso com fita e olhar de busca, que o homem-poste tem um sobressalto. Os olhares se encontram. O trem vai e os olhares vêm. O mundo é assim...
4º -----Outro Homem se foi. Um Homem está feliz.
Marco Antonio Hailer.
Analise as afirmações sobre a formação das palavras retiradas do texto:
I - A palavra “sobressalto” é formada por justaposição assim como “girassol”.
II - idêntico processo de formação de palavra está presente em “trabalho” e “alerta”.
III - A palavra “inalterável” é formada por derivação parassintética.
IV - O sufixo de “nevoeiro” da ideia de intensidade.
Quais afirmativas estão corretas?
Na epígrafe da crônica de Caio Fernando de Abreu, há um neologismo. Tal recurso tem sido usado, principalmente, desde a primeira fase do Modernismo, a exemplo de Manuel Bandeira, como por poetas mais contemporâneos como Manoel de Barros. São mostras dos respectivos autores: “Teadoro, Teodora” e “É preciso transver o mundo”.
Sobre o processo de formação dos três neologismos anteriormente citados é certo afirmar que
Todas as palavras abaixo são formadas por justaposição, não incluindo:
Observe os elementos que formaram as palavras, em cada alternativa a seguir. Uma das alternativas não está de acordo com o Processo de Formação de Palavras, indique-a
O ZELADOR DO LABIRINTO
Tem também a história do zelador do labirinto. Todos os dias ele saía de casa cedo, com sua marmita, e entrava no labirinto. Seu trabalho era percorrer todo o labirinto, inspecionando as paredes e o chão, vendo onde precisava um retoque, talvez uma mão de tinta, etc.
Era um homem metódico. Pela manhã, fazia a ronda do labirinto, anotando tudo que havia para ser consertado, depois saía do labirinto, almoçava, descansava um pouquinho, e entrava de novo no labirinto, agora com o material que necessitaria para seu trabalho. Quando não havia nada para ser consertado, ele apenas varria todo o labirinto e, ao anoitecer, ia para casa. Um dia, enquanto fazia a sua ronda , o zelador encontrou um grupo de pessoas apavoradas. Queriam saber como sair dali. O zelador não entendeu bem.
- Como, sair?
- A saída! Onde fica a saída?
- É por ali - apontou o zelador, achando estranha a agitação do grupo.
Mais tarde, no mesmo dia, enquanto varria um dos corredores, o zelador encontrou o mesmo grupo. Não tinham encontrado a saída. Estavam ainda mais apavorados. Alguns choravam. Alguém precisava lhes mostrar a saída! Com uma certa impaciência, o zelador começou a dar a direção. Era fácil.
- Saiam por ali e virem à esquerda. Depois à direita, depois à esquerda outra vez, direita, direita, esquerda .... - Espere! - gritou alguém. - Ponha isso num papel.
Sacudindo a cabeça com divertida resignação, o zelador pegou seu caderno de notas e toco de lápis e começou a escrever.
- Deixa eu ver. Esquerda, direita, esquerda, esquerda ... Hesitou.
- Não, direita. É isso. Direita, direita, esquerda ... Ou direita outra vez?
O zelador atirou o papel e o lápis no chão como se estivesse pegando fogo. Saiu correndo, com todo o grupo atrás. Também estava apavorado. Aquilo era terrível. Ele nunca tinha se dado conta de como aquilo era terrível. Corredores davam para corredores que davam para corredores que davam numa parede. Era preciso voltar pelos mesmos corredores, mas como saber se eram os mesmos corredores? A saída! Onde fica a saída?
A administração do labirinto teve que procurar um novo zelador, depois que o desaparecimento do outro completou um mês. Podia adivinhar o que tinha acontecido. O novo zelador não devia ter muita imaginação. Era preferível que nem soubesse ler e escrever. E em hipótese alguma devia falar com estranhos.
O Zelador do Labirinto. Revista lcaro, 230, RMC Editora, Setembro de 2003, p. 34.Questão 01
"A administração do labirinto teve que procurar um novo zelador, depois que o DESAPARECIMENTO do outro completou um mês."
A palavra em destaque passa por qual processo de formação de palavras?
Leia o texto a seguir para responder às questões de 3 a 10.
Nossas cidades têm passados (e presentes) negros
[...]
Existe aquele bairro que surgiu por causa de um grande produtor de café, açúcar ou milho, aquele outro que apareceu quando uma indústria europeia chegou no Brasil e construiu uma pequena vila operária, ou ainda um formado por imigrantes alemães, italianos ou japoneses que chegaram durante ou após as duas Guerras Mundiais. Porém, você já ouviu falar de algum bairro da sua cidade que começou com a população negra após a abolição da escravidão (ou mesmo antes dela)? Não? Mas não existiam negros por aí durante a época das grandes fazendas, da indústria estrangeira ou das Guerras Mundiais?
Provavelmente existiam, mas você não ouviu falar de bairros iniciados por negros e negras porque essa parte da história precisou ser apagada, infelizmente. Isso faz parte da tentativa de embranquecimento da população brasileira e de esquecimento do período mais sombrio da nossa história. Esse apagamento da história preta faz com que muitas vezes negros e negras não se sintam pertencentes a suas cidades, mesmo que seus bisavós, avós e pais tenham construído esses municípios tanto quanto operários europeus e camponeses orientais.
Falando especificamente de São Paulo, os bairros nos quais isso fica mais evidente são o Bixiga e a Liberdade. O primeiro fica bem próximo ao centro da cidade e hoje é conhecido pelos descendentes de imigrantes italianos que ali habitam, além das festas e inúmeros restaurantes de comida típica de várias regiões da Itália existentes por lá. Contudo, quase ninguém sabe que anteriormente esse bairro era chamado de Saracura, uma parte de várzea de um córrego com o mesmo nome, que frequentemente transbordava e gerava alagamentos. No século 19, existiam tantos negros naquela área que o bairro era chamado de “Pequena África”. Já o bairro da Liberdade, atualmente conhecido pela forte cultura oriental em suas ruas e pelos restaurantes japoneses, foi uma grande zona de tortura e cemitério de escravos. E foi por serem regiões com terrenos de baixo custo que, posteriormente, os imigrantes europeus e orientais se alojaram por lá, sendo os cortiços comuns nesses bairros.
O preconceito e a especulação imobiliária após o desenvolvimento de maior infraestrutura nestas regiões afastaram as famílias negras desses espaços centrais, o que as levaram a ocupar as zonas periféricas da cidade, já que a percepção social sobre a população negra não foi modificada, diferentemente do que ocorreu com os imigrantes europeus e orientais, de modo que nunca teve as mesmas oportunidades de exercer funções melhores remuneradas.
Atualmente os bairros com a maior população negra da capital paulistana ficam no extremo de suas zonas leste e sul ou nas pequenas cidades ao redor do município, que formam a chamada zona metropolitana e costumam ser cidades dormitórios. Essa situação não é exclusiva de São Paulo, acontecendo também no Rio de Janeiro, em Brasília e em várias outras cidades do país. É claro que nas periferias ou nas cidades dormitórios moram brancos, mas o fato de existir uma maioria negra nessas localidades não é coincidência.
Desta forma, ao falarmos de esquecimento de bairros negros, podemos falar sob duas perspectivas: o apagamento de negros da construção histórica de bairros tradicionais das mais diversas cidades do Brasil ou da falta de infraestrutura e da aparente falta de memória de alguns governantes quanto a serviços básicos, como saneamento, educação e saúde, nas periferias. Em ambos os casos, o direito de negros e negras em participar ativamente de suas cidades e terem orgulho delas é podado.
Portanto, relembrar as histórias dos bairros construídos por negros em nossas cidades, reconhecendo a importância de pretos e pretas na urbanização e produção de espaços, é uma forma de resistir à lógica racista e dar força aos movimentos que lutam pelo direito de ocupação da cidade por todos os seus cidadãos e reivindicam que os “novos bairros negros” sejam parte integral dos planos das cidades, de forma que não seja negada a eles a infraestrutura e o direito à moradia digna.
[...]
BORGES, Ester. Revista Capitolina. Disponível em: < https://bit.ly/2IJ03zv >. Acesso em: 24 maio 2018 (Fragmento adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“Isso faz parte da tentativa de embranquecimento da população brasileira [...]”
A palavra destacada foi formada pelo processo de
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
-
Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem tirar os olhos do computador.
- Humm... E qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora! Isso é ridículo! Nós, as raposas, é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se uns ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor e depois o silêncio. Em seguida o coelho volta sozinho e mais uma vez retoma os trabalhos no notebook, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve saber do que se trata, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, meu jovem coelho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, Sr. Lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os piores predadores naturais dos lobos.
O lobo não se conteve e caiu na gargalhada com a petulância do coelho:
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser, eu posso apresentar a prova da minha tese. Você gostaria de me acompanhar à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois, ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta a dedilhar o teclado de seu laptop, como se nada tivesse acontecido...
Dentro da toca do coelho, vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e peles de diversas exraposas e, ao lado destas, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes.
-
MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa quão absurdo é o tema de sua tese.
Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.
Não importa se os seus experimentos nunca chegarem a provar sua teoria.
Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos.
O que importa é quem é o seu orientador.
-
Autor desconhecido
Em relação à formação lexical da palavra ensolarado é correto dizer:
“O cego Estrelinho”
Mia Couto
O cego Estrelinho era pessoa de nenhuma vez: sua história poderia ser contada e descontada não fosse seu guia, Gigito Efraim. A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades. Aquela mão era repartidamente comum, extensão de um no outro, siamensal. E assim era quase de nascença. Memória de Estrelinho tinha cinco dedos e eram os de Gigito postos, em aperto, na sua própria mão.
O cego, curioso, queria saber de tudo. Ele não fazia cerimónia no viver. O sempre lhe era pouco e o tudo insuficiente. Dizia, deste modo:
— Tenho que viver já, senão esqueço-me.
Gigitinho, porém, o que descrevia era o que não havia. O mundo que ele minuciava eram fantasias e rendilhados. A imaginação do guia era mais profícua que papaeira. O cego enchia a boca de águas:
— Que maravilhação esse mundo. Me conte tudo, Gigito!
A mão do guia era, afinal, o manuscrito da mentira. Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer. O condutor falava pela ponta dos dedos. Desfolhava o universo, aberto em folhas. A ideação dele era tal que mesmo o cego, por vezes, acreditava ver. O outro lhe encorajava esses breves enganos:
— Desbengale-se, você está escolhendo a boa procedência!
Mentira: Estrelinho continuava sem ver uma palmeira à frente do nariz. Contudo, o cego não se conformava em suas escurezas. Ele cumpria o ditado: não tinha perna e queria dar o pontapé. Só à noite, ele desalentava, sofrendo medos mais antigos que a humanidade. Entendia aquilo que, na raça humana, é menos primitivo: o animal.
— Na noite aflige não haver luz?
— Aflição é ter um pássaro branco esvoando dentro do sono.
Pássaro branco? No sono? Lugar de ave é nas alturas. Dizem até que Deus fez o céu para justificar os pássaros. Estrelinho disfarçava o medo dos vaticínios, subterfugindo:
— E agora, Gigitinho? Agora, olhando assim para cima, estou face ao céu?
Que podia o outro responder? O céu do cego fica em toda a parte. Estrelinho perdia o pé era quando a noite chegava e seu mestre adormecia. Era como se um novo escuro nele se estreasse em nó cego. Devagaroso e sorrateiro ele aninhava sua mão na mão do guia. Só assim adormecia. A razão da concha é a timidez da amêijoa? Na manhã seguinte, o cego lhe confessava: se você morrer, tenho que morrer logo no imediato. Senão-me: como acerto o caminho para o céu?
Foi no mês de dezembro que levaram Gigitinho. Lhe tiraram do mundo para pôr na guerra: obrigavam os serviços militares. O cego reclamou: que o moço inatingia a idade. E que o serviço que ele a si prestava era vital e vitalício. O guia chamou Estrelinho à parte e lhe tranquilizou:
— Não vai ficar sozinhando por aí. Minha mana já mandei para ficar no meu lugar.
O cego estendeu o braço a querer tocar uma despedida. Mas o outro já não estava lá. Ou estava e se desviara, propositado? E sem água ida nem vinda, Estrelinho escutou o amigo se afastar, engolido, espongínquo, inevisível. Pela pimeira vez, Estrelinho se sentiu invalidado.
— Agora, só agora, sou cego que não vê.
(...)
COUTO, Mia. Estórias abensonhadas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. (Pág 23 e 24).
Na oração “A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades”, o autor faz uso de um neologismo, assim como no decorrer de toda a obra em questão. Contudo, o neologismo só se torna possível pela utilização dos elementos mórficos naquilo que a gramática normativa pontua como Processo de Formação das Palavras. Levando em consideração apenas o recurso morfológico, qual Processo de Formação foi utilizado?
Instrução: As questões 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.
- _____Todo mundo teve ao menos uma namorada esquisita,
- comigo não foi diferente. Beber é trivial, bebe-se por
- prazer, para comemorar, para esquecer, para suportar
- a vida, mas beber para ficar de ressaca nunca tinha
- visto. Essa era Stela, ela bebia em busca do lado escuro
- do porre. Acreditava que precisava desse terremoto
- orgânico para seu reequilíbrio espiritual.
- _____Sua ressaca era diferente, não como a nossa, tingida
- de culpa pelo excesso. A dela era almejada, portanto
- com propriedades metafísicas. Nem por isso passava
- menos mal, sofria muito, o desconforto era visível,
- pungente. Tomava coisas que poucos profissionais
- do copo se arriscariam, destilados das marcas mais
- diabo. Ou então era revés de um vinho da Serra com
- nome de Papa, algo que nem ao menos rolha tinha,
- era de tampinha. Bebida que, com sua qualidade,
- desonrava, simultaneamente, os vinhos e o pontífice.
- _____Não era masoquismo. Acompanhando suas
- peregrinações etílicas, cheguei a outra conclusão: ela
- realmente precisava daquilo. Stela inventara uma
- religião do Santo Daime particular, caseira, sabia que
- era preciso passar pelo inferno para vislumbrar o céu.
- Os porres eram uma provação cósmica, um ordálio
- voluntário, um encontro reverencial com o sagrado.
- _____Depois da devastação do pileque, ela ficava melhor.
- Uma lucidez calma a invadia, sua beleza readquiria os
- traços que a marcavam, seus olhos voltavam ao
- brilho que me encantara. Tinha mergulhado no poço
- da existência e reavaliado seus rumos. Durante dias a
- paz reinava entre nós e entre ela e o mundo.
- _____Mas bastava uma nova dúvida em sua vida, uma
- decisão a tomar, e ela requisitava mais um inferno para
- se repensar. A rotina era extenuante. Quem aguenta uma
- mulher que, em vez de falar sobre a vida, mergulha
- num porre xamânico? Mas o amor perdoa. Lá estava
- eu ajudando-a a levantar-se de mais uma triste
- manguaça. Fiquei expert em reidratar e reanimar mortos,
- em contornar enxaquecas siderais e em amparar dengues
- existenciais
- _____Amava Stela pela inusitada maneira de consultar o
- destino. Triste era o desencontro. Eu cansado por
- cuidá-la depois de uma noite mal dormida, servindo de
- enfermeiro, e ela radiante, prenha da energia que a
- purgação lhe rendera.
- _____Stela era irredutível no seu método terapêutico,
- dizia que só nesse estado se encontrava com o melhor
- de seu ser. Reiterava que era mais sábia durante o
- martírio. Insistia que, sóbria, em seu estado normal,
- sofria de um otimismo injustificado que lhe turvava a
- realidade. Seu lema era: “Só na ressaca enxergamos o
- mundo como ele é”.
- _____Um dia, sem muitas palavras, Stela foi embora.
- Alguma ressaca oracular deve ter lhe dito que eu não
- era bom para seu futuro. Não a culpo.
Adaptado de: CORSO, M. O valor da ressaca. Zero Hora, n. 18489,
02/04/2016. Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a5711255.xml&template=3916.dwt&edition=28691§ion=4572. Acessado em 02/04/2016.
Assinale a alternativa em que a palavra extraída do texto NÃO apresenta, em sua formação, processo de derivação prefixal.
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento inicial de uma crônica e responda às questões 07 e 08.
É, saiu o coreto. Veio a fonte luminosa. Com ela morreu o gasômetro.
Também, a fonte teve poucos mistérios. E já nasceu asmática ... pré-agônica. Méritos poucos. Serventia nenhuma. Ao contrário. Prestou um desserviço. Fez o coreto mudar-se. Foi para o jardim Ipiranga. [...] O coreto nunca mais falou.
Está naquela babilônia de camelôs... pontos de táxi...filas, não... ajuntamento de pessoas à espera dos ônibus.[...]
Tomar ônibus em Cuiabá é [...] positivamente um instante de convivência com a tortura.
Por isso, o coreto entristeceu. Virou ação em baixa. Caiu na escala de valores. E nunca mais falou!...
(SILVA, Cel. Octayde Jorge da. Tempos idos: tempos vividos. Cuiabá: Entrelinhas, 2013.)
Sobre os processos de formação de palavras na Língua Portuguesa, assinale a afirmativa correta.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 01 A 05
A crise dos refugiados: um teste à caridade humana
O contingente de refugiados venezuelanos em Roraima, que já ganha contornos de crise humanitária, representa um teste poucas vezes colocado ao Brasil em sua história recente. Entre números oficiais e estimativas informais, são mais de 40 mil venezuelanos no Estado nortista, alterando drasticamente o cotidiano de seus habitantes. A reação do governo federal tem sido tímida e lenta, de forma que é possível prever a repetição do padrão ocorrido a partir de 2011, quando mais de 44 mil haitianos adentraram o Brasil pelo Acre: destacaram-se ações de entidades religiosas e ONGs, e muito pouco foi feito pelo governo federal para ajudar os refugiados ou mesmo as prefeituras e o governo acreano, que os acolheram inicialmente.
Vale recordar, para dotar o caso brasileiro de perspectiva, a experiência pela qual passou a Alemanha no final de 2015. Em meio à maior crise de refugiados das últimas sete décadas, o país mais rico da Europa funcionou como um ímã para multidões de desvalidos do Oriente Médio e África: após vencer as correntes do Mediterrâneo, escapar do confinamento na Grécia ou Itália e burlar os controles de fronteira em mais de meia dúzia de países, cerca de 1,1 milhão de pessoas foram recebidas na Alemanha. A chanceler Angela Merkel, destoando de quase todos os chefes de Estado do continente, anunciou uma política de portas abertas, vista como oportunidade histórica para que a Alemanha escrevesse um capítulo positivo, do ponto de vista humanitário, de sua história perante o mundo.
Desde então, o apoio popular aos refugiados desapareceu em muitas partes do país, fruto principalmente do estranhamento derivado do choque entre culturas muito distintas. As urnas refletiram essa mudança, levando ao crescimento do poder da direita radical, assim como a uma queda expressiva na própria votação de Merkel.
Formando, a duras penas, um governo de ampla composição partidária, Merkel agora se vê entre o fogo cruzado de seus ministros, que têm posições diversas em relação à imigração. Os social-democratas, esquerdistas que controlam o Ministério dos Negócios Estrangeiros, pleiteiam que, para que a Alemanha continue liderando o continente, é preciso seguir como referência em meio à crise dos refugiados, absorvendo a maior parcela do problema. Já o Ministério do Interior, responsável pelas questões de segurança, é comandado pelos democrata-cristãos, correligionários da própria Merkel: refletindo o eleitorado da direita moderada e contrapondo-se à própria chanceler, defendem critérios rígidos na concessão do direito de permanência dos refugiados na Alemanha, algo que levaria à deportação da maior parte destes.
Dentre os refugiados muçulmanos, muitos têm abraçado a fé cristã como estratégia para evitar a deportação: originários de países que punem severamente as conversões religiosas, eles buscam explorar dispositivo da lei alemã que impede a deportação quando há risco à integridade do refugiado em seu país de origem. Mesmo em tais casos extremos, há brechas legais e atores políticos dispostos a explorá-las.
Vale questionar, assim, se a falta de ação brasileira seria tão condenável quanto as idas e vindas da hospitalidade germânica. Respeitando as devidas proporções e peculiaridades, é fato que o acolhimento dos mais necessitados dificilmente é um tema bem aceito pela opinião pública: triste ocasião na qual se pode vislumbrar os limites da caridade humana.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/paulo-diniz/a-crise-dos-refugiados-um-teste-%C3%A0-caridade-humana-1.1603533. Acesso em: 03/05/2018.
Entre as palavras abaixo, a única que sofreu processo de formação diferente das outras, foi:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 07.
TEXTO I
O cérebro pós-moderno: como as redes sociais nos transformam
A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. De acordo com o neurocientista Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (UCLA), ela altera o funcionamento do cérebro.
“Sob certo aspecto, essa revolução digital nos mergulhou em um estado contínuo de atenção parcial. Estamos permanentemente ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. (…) As pessoas passam aexistir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo contato ou um novo bit de informação”. Gary Small.
Essa sede por novidades, por consumir toda a informação disponível, é o que ocorre com as redes de relacionamento, segundo a pesquisa do Doutor Small. Ao nos acostumarmos a essa excitação, procuramos estar constantemente conectados. “As redes sociais são particularmente sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por companhia e interação social”.
Um estudo que está sendo realizado na Universidade da Califórnia começou a desvendar o efeito que as redes sociais produzem no organismo. Os resultados mostraram que twittar, por exemplo, estimula a liberação de níveis de ocitocina e, consequentemente, diminui os níveis de hormônios como cortisol e ACTH, associados ao estresse. Ou seja, isso significa que o cérebro pode ter desenvolvido uma nova maneira de interpretar as conversas no Twitter. E, de acordo com Paul Zack, esta nova maneira é a seguinte: “o cérebro entende a conexão eletrônica como se fosse um contato presencial”, o que pode justificar a mudança que as redes sociais causaram na forma como nos relacionamos e fazemos amizades.
(Disponível em:http://filosofiaemvalores.blogspot.com.br/2013/03/o -cerebro-pos-moderno-como-as-redes.html Aceso em 28/04/2016)
Os resultados mostraram que twittar, por exemplo, estimula a liberação de níveis de ocitocina. O verbo em destaque no trecho acima demonstra os efeitos da era digital na Língua Portuguesa. Assinale a alternativa cujo vocábulo é um neologismo que surgiu pelo mesmo processo do verbo twittar:
Analise as afirmações e indique a alternativa CORRETA:
I- afiliar, desfavorável e interlocutor são exemplos de palavras formadas por derivação sufixal.
II – boteco, comuna e beijo são exemplos de palavras formadas por derivação regressiva.
III – dessarte, vinagre e planalto são exemplos de palavras formadas por derivação por aglutinação
Estão CORRETAS as afirmativas:
Quanto ao Processo de Formação das Palavras, indique a alternativa em que o exemplo não corresponde à afirmação apresentada