Questões de Português - Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética. para Concurso
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Zika: Agência dos EUA pede que grávidas evitem Brasil e outros países da AL
Camilla Costa - @camillacostaDa BBC Brasil em São Paulo 15 janeiro 2016
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC) recomendou que gestantes evitassem viajar para o Brasil e outros 13 países da América Latina onde há transmissão do zika vírus, por causa dos casos de microcefalia em bebês que estão sendo relacionados à doença.
Na noite de sexta-feira, o CDC — principal agência voltada para proteção da saúde pública nos Estados Unidos — atualizou seus alertas para pessoas que pretendem viajar a Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.
Os alertas já recomendavam medidas de proteção contra a doença nesses países, mas foram atualizados com informações sobre possíveis efeitos em gestantes.
"O zika vírus pode passar da mulher grávida para o bebê. Há relatos de um sério defeito no cérebro chamado microcefalia e de outros problemas em bebês de mulheres que foram infectadas pelo virus na gravidez", diz O texto.
Para as grávidas em qualquer trimestre da gestação, o CDC recomenda adiar a viagem para algum destes países. E para as que planejam engravidar, a recomendação é conversar com seus médicos sobre os riscos.
Em entrevista à BBC Brasil um dia antes da atualização do alerta, o diretor da Divisão de doenças transmitidas por vetores do CDC, Lyle Petersen, afirmou que o Brasil não seria o único país ao qual a recomendação se referiria, apesar de ter sido o primeiro país do hemisfério ocidental a registrar uma epidemia do zika vírus e o único, até o momento, a detectar casos de microcefalia associados à doença.
"O Brasil foi o país do continente que primeiro teve uma epidemia de zika. Mas pode ser razoável assumir que o pior já tenha passado, enquanto que em outros países, ainda pode estar começando", disse.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160115_cdc_zika_atualizacao_cc
Assinale a função da linguagem que é predominante no texto acima:
O excerto da reportagem abaixo é referente às questões 3, 4 e 5:
RASPADINHA DEMOCRÁTICA
Rapazotes com o mesmo cabelo do Xororó e meninas de longos saiotes cruzam a Avenida Mauá, de olho nas Belinas e Fuscas. A sete passos do portão do colégio de madeira, outros estudantes se aglomeram em volta de uma carriola de algodão-doce. A foto, feita em 1982, hoje está pendurada na secretaria do Colégio Santo Inácio. Quase tudo mudou. A estrutura do colégio. Os pedregulhos da avenida. As roupas das moças. Mudaram os carros e os cortes de cabelo. Aparentemente, nada resistiu ao tempo. Mas basta lançar um olhar mais atento à foto para notar a única brava resistência: Alair Arengue, hoje com 66 anos, e seu carrinho de algodão-doce permanecem na mesma calçada do colégio, a exatamente sete passos da entrada.
Vestindo uma camisa branca, com três botões refrescando o calor infernal - o mesmo calor dos tempos d'outrora -, o ambulante escapa do sol debaixo do boné branco e vermelho. Há 53 anos, Alair oferece raspadinhas, algodão-doce e chicletes nesse ponto da Mauá, em frente ao Santo Inácio. "Durante 32 anos, eu ficava aqui pela manhã e, à tarde, fazia o Marista. Hoje tô velho. Só fico aqui", diz, sossegadão, encostado em seu carrinho adocicado.
De raspadinha em raspadinha, Alair foi esquentando a poupança. Comprou casa própria, há 35 anos, na Vila Operária e, desde que adquiriu um Fusca em 1973, nunca mais abriu mão de um carro próprio. (...).
Testemunha ocular dos sentimentos maringaenses, presenciou o amor tomar forma, à sua volta, com os 79.873 casais de adolescentes que, cheios de paixão, engataram namoros bebericando a mais doce das raspadinhas. Também viu o amor morrer, com os 79.871 casais de adolescentes que, tempos depois, empunhando a mais amarga das raspadinhas, terminaram seus relacionamentos. Ao lado do carrinho, Alair ouviu brigas de mães com seus filhos, brigas de pais com suas esposas e sustentou conversas com 76.324 crianças esquecidas pelos pais à frente do colégio, após o término das aulas. Culpa dos tantos atrasos paternos? Alguma reunião importante? Algum amado secreto? Alguma irrecusável amante? (...).
GAIOTO, Alexandre.
In:<http://alexandregaioto.blogspot.com.br/2016/11/raspadina-democratica.html>. Publicado em: 29/11/16.
Sobre a função da linguagem no excerto “Raspadinha Democrática” de Alexandre Gaioto, pode-se afirmar que:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
No segmento “A nova capital, naquele início de século 19, transformou-se a toque de caixa na cidade mais cosmopolita de todo o continente” (L.37 – 39), a expressão em negrito corresponde, em linguagem formal, a:
Leia o texto e responda a questão 6
TRÊS APITOS
Quando o apito
Da fábrica de tecidos
Vem ferir os meus ouvidos,
Eu me lembro de você.
Mas você anda,
Sem dúvida, bem zangada
E está mesmo interessada
Em fingir que não me vê.
Você que atende ao apito
De uma chaminé de barro
Por que não atende ao grito,
Tão aflito,
Da buzina do meu carro?
Você no inverno
Sem meias vai pro trabalho,
Não faz fé com agasalho,
Nem no frio você crê.
Mas você é mesmo
Artigo que não se imita,
Quando a fábrica apita
Faz reclame de você.
Nos meus olhos você lê
Que eu sofro cruelmente
Com ciúmes do gerente Impertinente,
Que dá ordens a você.
Sou do sereno,
Poeta muito soturno,
Vou virar guarda-noturno
E você sabe por quê.
Mas você não sabe
Que, enquanto você faz pano,
Faço junto do piano
Estes versos pra você.
ROSA, Noel. In: Noel Rosa. São Paulo:
Abril Educação, 1982. p. 86.
Marque a alternativa CORRETA quanto à função da linguagem que evidencia, pela ordem, a predominante e demais funções existentes no texto
Os noticiários informaram que os atentados à França pelo grupo terrorista Estado Islâmico, no dia 15 de novembro de 2015, ceifaram muitas vidas inocentes.
Marque a função da linguagem PREDOMINANTE: