Questões de Português - Funções morfossintáticas da palavra SE para Concurso

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Q2043377 Português
Leia o texto a seguir, para responder a questão, elaborada a partir dele:

   Os índios das florestas tropicais, que habitavam a região amazônica antes da chegada dos europeus, a cerca de quinhentos anos, proviam a sua subsistência com a caça e a pesca, além da agricultura. Nos primeiros tempos da era europeia, a caça e a pesca eram muito importantes para o sustento dos colonizadores e seus escravos. Foi o índio que ensinou o europeu a viver no estranho ambiente amazônico. Era ele o caçador e o pescador. Os métodos de caça e pesca da cultura regional contemporânea são de origem fundamentalmente aborígene. Embora o habitante moderno do vale cace com uma espingarda ou uma carabina e pesque com um anzol de ferro ou uma rede do tipo europeu, exerce essas atividades com o conhecimento da fauna local que lhe foi transmitido pela herança cultural indígena. Além disso, utilizam-se ainda numerosas técnicas antigas e ainda persistem muitas crenças populares indígenas a respeito da caça e da pesca. Hoje em dia, nem uma nem outra dessas atividades é de grande importância para a economia regional. Ao longo das principais artérias do sistema fluvial do Amazonas, a caça já não constitui uma ocupação lucrativa. Depois de séculos de ocupação humana, a fauna da região foi devastada e quase todo tipo de vegetal foi mal utilizado.  
  Em muitas comunidades amazônicas, a caça tornou-se quase exclusivamente um passatempo; ninguém depende, para viver, do produto da caça. A pesca, entretanto, é de relativa importância para a subsistência. Embora, nos rios principais, os peixes sejam hoje menos abundantes do que anteriormente, a maioria das famílias amazônicas pesca para o consumo próprio; algumas, porém, frequentemente dispõem de um excedente para vender.  (Do livro Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p. 86-87. Texto adaptado.)
Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:
( ) A expressão “a cerca de quinhentos anos” (no primeiro período) NÃO está correta e deveria ser substituída por “há cerca de quinhentos anos”. ( ) O termo “aborígene”, constante de “são de origem fundamentalmente aborígene” (no primeiro parágrafo), significa “selvagem, inculto”. ( ) Na expressão “foi mal utilizado” (final do primeiro parágrafo), a palavra “mal” está ERRADA, já que o correto seria “mau”. ( ) Na oração “utilizam-se ainda numerosas técnicas antigas” (no primeiro parágrafo), o “se” é pronome apassivador. ( ) Em “Os índios das florestas tropicais, que habitavam a região amazônica” (no início do texto), o pronome relativo “que” exerce a função sintática de sujeito.
Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo: 
Alternativas
Q2043121 Português
Os adesivos na parede mostram sequências de atividades rotineiras: o passo a passo no banheiro, como usar o bebedouro, o comportamento dentro da escola. Se para a maioria das crianças é algo feito automaticamente, para aqueles com autismo pode ser um mecanismo fundamental. Juliana Lanser Mayer sabe disso e, quando o filho Rafael foi para a escola, ela percebeu que precisaria levar as figuras de dentro de casa para o colégio.
Isso permite que o menino de seis anos reconheça a ordem das atividades que deve desempenhar dentro da Escola Municipal Padre Martinho Stein, em Timbó. Na unidade, estudam outras quatro crianças autistas.
– Ele é muito visual, isso o ajuda __ seguir uma rotina, o que é importante para que ele não se desorganize – explica
__ mãe, que teve o cuidado de ir __ unidade antes do início do ano letivo conversar com __ direção e colar os adesivos nos principais pontos.[...]

Disponível em https://www.nsctotal.com.br/noticias/mae-adesiva-escola-de-timbo-para-filho-autista-reconhecer-rotina-na-unidade. Acesso em
14/02/2019. [adaptado] 
Assinale a opção que indica correta e respectivamente as relações que as palavras destacadas estabelecem no trecho “Se para a maioria das crianças é algo feito automaticamente, para aqueles com autismo pode ser um mecanismo fundamental. Juliana Lanser Mayer sabe disso e, quando o filho Rafael foi para a escola, ela percebeu que precisaria levar as figuras de dentro de casa para o colégio.”: 
Alternativas
Q2042826 Português
O senhor é favorável à redução da diferença do tempo de aposentadoria entre homens e mulheres para três anos? Defendo a ideia de que no caso da mulher haja uma pequena diferença. Agora, há algo interessante. A Constituição prevê o somatório de duas condições: idade e tempo de contribuição. Está escrito lá: na Previdência, você só pode se aposentar se reunir duas condições. A primeira: 65 anos, se homem, e 60 anos, se mulher. A segunda: 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos, se mulher. Agora, não sei o que aconteceu que, com o tempo, se entendeu que isso era uma alternativa e não um somatório das duas condições.

Para articular as ideias do texto, utilizamos diferentes mecanismos de combinação oracional. Assim, podemos afirmar sobre as estruturas sintáticas que formam esse texto que:
I - A estrutura “de que no caso da mulher haja uma pequena diferença”, (linha 2) por complementar o termo “ideia”, é denominada oração substantiva completiva nominal. II - A relação de sentido expressa entre a oração adverbial introduzida pelo conector SE e a oração principal, na estrutura “você só pode se aposentar se reunir duas condições” (linhas 3 e 4) é de explicação. III - Na estrutura “com o tempo, se entendeu que isso era uma alternativa e não um somatório das duas condições”, (linhas 5 e 6) o SE funciona como partícula de indeterminação do sujeito.
É(são)CORRETA(S)apenas a(s) afirmação(ões) presente(s) em:
Alternativas
Q2042209 Português
Assinalar a alternativa em que o pronome “se” exerce função sintática de objeto indireto: 
Alternativas
Q2041752 Português
Em "... e se esforça para não promover uma nova rodada de aumento de impostos (...)” (linhas 5 e 6), a partícula "se" é utilizada com o fim de: 
Alternativas
Q2039232 Português
A palavra se, em “veem-se os extensos e plásticos aningais” (no enunciado I da questão anterior) e em “Atribui-se ao Pássaro Junino” (no enunciado IV), é, respectivamente:
Alternativas
Q2031149 Português
Paisagem com figuras

          Em meados dos anos 60, o poeta João Cabral de Mello Neto jantava na cantina Fiorentina, no Leme, com seus colegas Fernando Pessoa Ferreira e Felix de Athayde, pernambucanos como ele. Em certo momento, ouviu-se um rumor na varanda e João Cabral perguntou o que estava acontecendo. “É o Chacrinha, que acabou de chegar”, informou Fernando. 

        “Chacrinha? Quem é Chacrinha?”, quis saber João Cabral. “É um apresentador de tevê, muito famoso”, disseram. Cônsul do Brasil em Barcelona, com raras vindas ao Rio e famoso por não se interessar por música e tomar dez aspirinas por dia para a dor de cabeça, o poeta estava por fora do que acontecia por aqui.

       E, mesmo que estivesse a par, não podia haver ninguém menos Chacrinha do que João Cabral. Na sua poesia grave e desidratada, altamente cerebral, as palavras eram de pedra; os cães, sem plumas; e as facas, só lâminas. Já Chacrinha, o divino palhaço, era o barroco em Technicolor, embora a tevê ainda fosse em preto e branco. Em seu programa, apresentava os piores cantores do Brasil, atirava bacalhau para a plateia e promovia concursos de comer barata. Os comunicólogos ainda não o tinham descoberto como símbolo do “mau gosto genial”.

       Chacrinha entrou ventando pela Fiorentina, cercado de dez ou quinze aspones. Ao passar pela mesa de João Cabral, estacou e olhou-o fixamente. Então, abriu os braços e exclamou: “Cabral!!!”. O poeta levou um susto, mas não deixou a bola cair: “Abelardo!!!”, respondeu. Levantou-se no ato e os dois se jogaram nos braços um do outro, aos soluços. O poeta João Cabral de Mello Neto e o apresentador Abelardo “Chacrinha” Barbosa, colegas de curso primário no Colégio Marista, do Recife, e que não se viam havia mais de 30 anos, tinham acabado de se reencontrar, reconhecer e abraçar. É o Brasil. (Ruy Castro. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018) 
O pronome que, no contexto, contribui para apresentar o agente da ação verbal como indefinido está destacado em: 
Alternativas
Q2030151 Português

Leia a tira para responder a questão.


(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 23.06.2022)

O vocábulo se, empregado no 1º quadro, tem o mesmo sentido e função gramatical, conforme o contexto em que se encontra, em:
Alternativas
Q2027268 Português
Texto 10A1-II

        O emprego mais comum e cotidiano do termo gramática diz respeito a um tipo de livro, em geral, volumoso, que consultamos quando temos dúvidas na redação de um trabalho. Na biblioteca escolar, as gramáticas costumam ficar no acervo de referência, i.e., fazem parte do conjunto de obras de consulta a que nós, leitores/alunos, temos acesso, localizadas perto das mesas de trabalho.
         O objetivo dessas obras não se restringiu à ajuda apenas na redação de textos mais cuidados. É o que se depreende da divisa “ensinar a falar e a escrever corretamente”. Em qualquer situação, na fala ou na escrita, aquelas formas recomendadas na gramática deveriam ser as formas utilizadas.
         Ao começarmos o curso de Letras, o termo gramática se torna bem mais frequente – mas aquele significado do tempo da escola não parece fazer sentido nos artigos científicos que temos de ler, nem no que ouvimos nas aulas de Linguística. É porque, na maioria das vezes, o significado é outro mesmo. Isso acontece com parte da terminologia empregada nos estudos linguísticos: parte dela tem origem no mundo antigo, e seu significado foi mudando ao longo dos séculos. Gramática está nesse grupo.

Maria Carlota Rosa. Uma viagem com a Linguística: um panorama para iniciantes [recurso eletrônico]. São Paulo: Pá de Palavra, 2022, p. 74 (com adaptações).
O vocábulo “se”, na primeira oração do segundo parágrafo do texto 10A1-II, é classificado como
Alternativas
Q2023529 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.



Assinale a alternativa que indica a função exercida pela palavra “se” no trecho a seguir: “Aqui, ao que parece, identifica-se o definitivo rompimento com a doutrina da situação irregular”.
Alternativas
Q2013741 Português

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2007448 Português
Instrução: A questão referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados na questão.

O treinamento mental serve para combater o declínio intelectual relacionado à idade?

      Nos últimos anos, popularizou-se a ideia de que o cérebro é como um músculo: se não for
exercitado, ele atrofia. Como consequência, exercitar o cérebro por meio da resolução de
problemas, quebra-cabeças, sudokus, etc., tem sido divulgado como um método não só para
minimizar o declínio intelectual que ocorre com a idade, mas também para diminuir o risco de
sofrer de demências senis ou de Alzheimer.
      A verdade, porém, é que as evidências científicas na área da neurociência para sustentar as
afirmações anteriores são muito frágeis. Como explica Steven Novella, neurologista e professor da
Escola de Medicina da Universidade de Yale: “O que mais de duas décadas de pesquisas mostram é
que, ao realizar uma atividade mental específica, você se torna mais hábil nessa atividade, e isso
é tudo. Se fizer sudoku, você resolverá sudokus melhor, não ficará mais inteligente".
     Essas conclusões da neurociência, no entanto, não foram obstáculo para a florescente indústria
do “treinamento cerebral” na forma de livros, videogames, música, cursos... De fato, um relatório
do setor prevê que o negócio da avaliação cognitiva e treinamento cerebral movimente mais de 8
bilhões de dólares (31,2 bilhões de reais) no mundo até 2022. Como quase sempre ocorre, o
marketing corre na frente da ciência, quando não a pisoteia diretamente.
      Um estudo publicado recentemente na revista médica British Medical Journal acrescenta outra
razão de peso para ser cético em relação ao treinamento cerebral. Pesquisadores da Universidade
de Aberdeen (Reino Unido) e da Universidade Nacional da Irlanda acompanharam 498 voluntários
durante 15 anos. Todos os participantes compartilhavam uma série de detalhes: tinham nascido
em 1936, viviam de forma independente no nordeste da Escócia e tinham participado de uma
pesquisa de saúde mental nesse país em 1947. Os cientistas queriam verificar como se relacionava
o grau de atividade mental com o declínio cognitivo associado ___ idade. Para isso, avaliaram a
atividade mental dos voluntários com o passar do tempo, e também seu rendimento cognitivo.
      Entre os resultados do estudo, descobriram que as pessoas que eram mais ativas
mentalmente ao longo da vida também possuíam habilidades cognitivas superiores. No entanto,
não é possível saber, pelo estudo, qual é a causa e qual é a consequência. Se aqueles que são
mais inteligentes tendem a ser mais ativos mentalmente (o que seria lógico) ou vice-versa, se são
mais inteligentes precisamente porque são mais ativos mentalmente. Seja como for, a essência da
questão do estudo é que uma maior atividade mental não está associada ___ um atraso no
declínio cognitivo em etapas mais tardias da vida, em comparação com o grupo de menor
atividade.
      Em outras palavras, ___ medida que a idade foi reduzindo as habilidades cognitivas, tanto os
voluntários ativos mentalmente como os passivos sofreram um declínio intelectual na mesma
velocidade (especificamente, problemas de memória e de velocidade de processamento). No
entanto, aqueles que tinham estado ativos ao longo de sua vida levaram vantagem, com
habilidades cognitivas mais elevadas, o que lhes permitiu desfrutar de mais tempo com melhores
funções cognitivas. Os próprios autores do estudo explicam: “Estes resultados indicam que o
envolvimento em atividades de resolução de problemas não protege contra o declínio individual,
mas proporciona uma posição de partida mais elevada, a partir da qual se observa o declínio, e
retrasa o ponto no qual a deficiência se torna significativa”.
      É claro que sempre devemos levar em conta as limitações desse tipo de pesquisa. Os pontos
fortes do estudo são os 15 anos de acompanhamento de uma população de quase 500 pessoas.
Apesar disso, trata-se de um estudo de observação (sem interferência dos pesquisadores nos
hábitos dos voluntários), o que nos impede de atribuir causas e efeitos. Em vez disso, podemos
apenas estabelecer correlações e conclusões gerais. Mesmo assim, a moral da história é clara: se
você for inteligente e tiver uma vida rica em aprendizagens e atividades mentais diversas,
provavelmente começará com uma função cognitiva superior, que não atrasará o declínio mental,
mas fará com que você parta de uma situação mais privilegiada − e os sintomas demorarão mais
para aparecer. Mas fazer treinamento mental com atividades específicas a partir de certa idade não
será a solução mágica para compensar toda uma vida anterior de preguiça mental.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/13/actualidad/1544694043_361581.html
(Texto adaptado para esta prova)
Associe a Coluna 1 à Coluna 2, relacionando o tipo de ocorrência do ‘se’ em diferentes trechos do texto.
Coluna 1 1. Partícula apassivadora. 2. Índice de indeterminação do sujeito. 3. Conjunção condicional.
Coluna 2 (  ) Nos últimos anos, popularizou-se a ideia de que o cérebro é como um músculo (l. 01). (  ) se não for exercitado, ele atrofia. (l. 01-02). (  ) Apesar disso, trata-se de um estudo de observação (l. 43).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2006975 Português
Plantas tóxicas: lindas e perigosas 

O hábito de cultivar plantas em jardins dentro e fora de casa cresceu durante os meses de pandemia de covid-19. As espécies escolhidas são as mais variadas, indo de flores a ervas aromáticas, de plantas ornamentais a árvores frutíferas. Entretanto, além de tornarem os ambientes mais bonitos e os pratos mais aromáticos, as plantas possuem características químicas que podem fazer com que sejam tóxicas para pessoas e animais.
Segundo afirma a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, a cada dez casos de intoxicação por plantas, seis ocorrem em crianças com menos de 10 anos de idade, mas as vítimas de envenenamento por plantas não são apenas crianças. Animais domésticos, adultos e até mesmo animais de fazenda podem ser expostos a esse tipo de acidente. Ou seja, a convivência com plantas potencialmente tóxicas requer cuidados preventivos.
Conhecer quais são as espécies potencialmente venenosas deve ser o primeiro passo para prevenção de intoxicações. Ainda segundo a Fiocruz, as campeãs de acidentes no Brasil são comigo-ninguém-pode, bico-de-papagaio, espirradeira, taioba-brava, tinhorão, chapéu-deNapoleão, coroa-de-Cristo, saia-branca etc. Saber identificar essas plantas é essencial no caso de um acidente. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Fiocruz possuem informação sobre a identificação dessas plantas em seus sites.
Para a prevenção e para a resposta aos acidentes também é importante conhecer quais são as reações causadas pelo contato com plantas venenosas. As respostas do organismo ao contato com as substâncias venenosas são diversas e podem depender de fatores como a idade e tamanho do paciente, questões de saúde (como a presença de alergias) e o tempo e via de exposição ao agente tóxico.
Segundo o Centro de Intoxicações da Califórnia, as plantas tóxicas podem ser classificadas em cinco graus de perigo:
• Nível 1: pertencem ao nível 1 as plantas que causam apenas uma reação alérgica na pele, (vermelhidão, coceira, bolhas etc.);
• Nível 2a: estão as espécies que, por meio do contato de sua seiva com as mucosas, incluindo a boca, ocasionam dor e irritação. O quadro pode se agravar, com a presença de problemas respiratórios;
• Nível 2b: engloba as plantas que possuem oxalato de cálcio em sua seiva. Elas são responsáveis por causar reações tardias nos rins, náuseas, vômitos e diarreias (pertence a esse grupo, por exemplo, a campeã de intoxicações comigo-ninguém-pode);
• Nível 3: nesse nível estão as espécies que, se ingeridas, causam reações moderadas, como náusea, vômito e diarreia, mas não oferecem risco de vida;
• Nível 4: aquelas que podem levar à morte. Sua ingestão pode afetar os rins, o coração, o fígado e o cérebro e requer atendimento médico imediato.

Em caso de acidentes com plantas, contate o centro de intoxicações mais próximo. 

Texto adaptado de:
<https://drauziovarella.uol.com.br/toxicologia/plantas-toxicas-lindase-perigosas/>. Acesso em: 03 nov. 2020.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2006357 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

CIDADANIA NO BRASIL

          Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência. A internacionalização do sistema capitalista, iniciada há séculos mas muito acelerada pelos avanços tecnológicos recentes, e a criação de blocos econômicos e políticos têm causado uma redução do poder dos Estados e uma mudança das identidades nacionais existentes. As várias nações que compunham o antigo império soviético se transformaram em novos Estados-nação. No caso da Europa Ocidental, os vários Estados-nação se fundem em um grande Estado multinacional. A redução do poder do Estado afeta a natureza dos antigos direitos, sobretudo dos direitos políticos e sociais.
         Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar. Por outro lado, a ampliação da competição internacional coloca pressão sobre o custo da mão de-obra e sobre as finanças estatais, o que acaba afetando o emprego e os gastos do governo, do qual dependem os direitos sociais. Desse modo, as mudanças recentes têm recolocado em pauta o debate sobre o problema da cidadania, mesmo nos países em que ele parecia estar razoavelmente resolvido.
          Tudo isso mostra a complexidade do problema. O enfrentamento dessa complexidade pode ajudar a identificar melhor as pedras no caminho da construção democrática. Não ofereço receita da cidadania. Também não escrevo para especialistas. Faço convite a todos os que se preocupam com a democracia para uma viagem pelos caminhos tortuosos que a cidadania tem seguido no Brasil. Seguindo-lhe o percurso, o eventual companheiro ou companheira de jornada poderá desenvolver visão própria do problema. Ao fazê-lo, estará exercendo sua cidadania. 

(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)


O TEXTO acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos presentes no TEXTO, responda à próxima questão. 

A partícula “se” possui, na Língua Portuguesa, várias funções morfossintáticas e vários significados. Sobre tal partícula, presente neste trecho do texto "Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar." (linhas 7 e 8), pode-se afirmar que se trata de 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: IDECAN - 2019 - IF-PB - Professor - Pedagogia |
Q2005740 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

CIDADANIA NO BRASIL

          Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência. A internacionalização do sistema capitalista, iniciada há séculos mas muito acelerada pelos avanços tecnológicos recentes, e a criação de blocos econômicos e políticos têm causado uma redução do poder dos Estados e uma mudança das identidades nacionais existentes. As várias nações que compunham o antigo império soviético se transformaram em novos Estados-nação. No caso da Europa Ocidental, os vários Estados-nação se fundem em um grande Estado multinacional. A redução do poder do Estado afeta a natureza dos antigos direitos, sobretudo dos direitos políticos e sociais.
         Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar. Por outro lado, a ampliação da competição internacional coloca pressão sobre o custo da mão de-obra e sobre as finanças estatais, o que acaba afetando o emprego e os gastos do governo, do qual dependem os direitos sociais. Desse modo, as mudanças recentes têm recolocado em pauta o debate sobre o problema da cidadania, mesmo nos países em que ele parecia estar razoavelmente resolvido.
          Tudo isso mostra a complexidade do problema. O enfrentamento dessa complexidade pode ajudar a identificar melhor as pedras no caminho da construção democrática. Não ofereço receita da cidadania. Também não escrevo para especialistas. Faço convite a todos os que se preocupam com a democracia para uma viagem pelos caminhos tortuosos que a cidadania tem seguido no Brasil. Seguindo-lhe o percurso, o eventual companheiro ou companheira de jornada poderá desenvolver visão própria do problema. Ao fazê-lo, estará exercendo sua cidadania. 

(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)


O TEXTO acima aborda aspectos sociológicos, ligados à formação do povo brasileiro. Sobre os aspectos linguísticos presentes no TEXTO, responda à próxima questão.

Ainda sobre o trecho “Discorda-se da extensão, profundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existência.”  (linha 1), pode-se afirmar que a partícula “se” trata-se de
Alternativas
Q2002747 Português
Na língua portuguesa, a voz passiva dos verbos pode ser feita de duas formas: a analítica, que se vale de um verbo auxiliar e de outro no particípio, e a sintética, formada pelo verbo com o pronome apassivador SE. A frase que representa o uso desse SE como formador de voz passiva é:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FCPC Órgão: UNILAB Prova: FCPC - 2019 - UNILAB - Administrador |
Q2002662 Português

Texto


Pegando o Ita. De volta. 


texto_22222.png (730×562)

(texto adaptado)

Postado por Fernando Szegeri em 29/ago/2017

http://www.ultrajano.com.br/pegando-o-ita-de-volta/


Sobre o trecho "aprendi que o que se colhe, se deve" (linha 24) é correto afirmar:
Alternativas
Q2001898 Português
     Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram fiado, têm a sensação de que o homem deu de presente, e se esquecem das prestações, que serão, cada uma, uma facada. Nem se lembram dessa outra prestação que se paga a toda hora, tabela Price insaciável comendo juros de vida, todo dia um pouquinho mais; um cabelo que fica branco, mais um milímetro de pele que enruga, uma camada infinitesimal acrescentada à artéria que endurece, um pouco mais de fadiga no coração, que também é carne e se cansa com aquele bater sem folga. E o olho que enxerga menos, e o dente que caria e trata de abrir lugar primeiro para o pivô, depois para a dentadura completa.
     O engraçado é que muito poucos reconhecem isso. Convencem-se de que a morte chega de repente, que não houve desgaste preparatório, e nos apanha em plena flor da juventude, ou em plena frutificação da maturidade; se imaginam uma rosa que foi colhida em plena beleza desabrochada. Mas a rosa, se a não apanha o jardineiro, que será ela no dia seguinte, após o mormaço do sol e a friagem do sereno? A hora da colheita não interessa ― de qualquer modo, o destino dela era murchar, perder as pétalas, secar, sumir-se.
     A gente, porém, não pode pensar muito nessas coisas. Tem que pensar em alegrias, sugestionar-se, sugestionar os outros. Vamos dar festas, vamos aguardar o ano novo com esperanças e risadas e beijos congratulatórios. Desejar uns aos outros saúde, riqueza e venturas. Fazer de conta que não se sabe; sim, como se a gente nem desconfiasse. Tudo que nos espera: dentro do corpo o que vai sangrar, doer, inflamar, envelhecer. As cólicas de fígado, as dores de cabeça, as azias, os reumatismos, as gripes com febre, quem sabe o tifo, o atropelamento. Tudo escondido, esperando. Sem falar nos que vão ficar tuberculosos, nas mulheres que vão fazer cesariana. Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um desgosto? Quanto mais um ano!

Rachel de Queiroz. Um ano de menos.
In: O Cruzeiro, Rio de Janeiro, dez./1951 (com adaptações). 

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem. 
Em ambas as orações presentes no trecho “Nem se lembram dessa outra prestação que se paga a toda hora” (sétimo período do primeiro parágrafo), a intenção de indefinir quem realiza as ações de lembrar e pagar é materializada por meio da estratégia de indeterminação do sujeito sintático pelo emprego do pronome “se”.
Alternativas
Q1997466 Português
A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 




É correto afirmar que a partícula “se” destacada abaixo exerce a seguinte função morfológica:

“[...], mas se sentiu compelido a se candidatar quando ficou sabendo da oportunidade.” (linhas 23 a 25).
Alternativas
Q1996378 Português
Texto I
Meu reino por um pente
(Paulo Mendes Campos)

  Filhos – diz o poeta – melhor não tê-los. Já o Professor Anibal Machado me confiou gravemente que a vida pode ter muito sofrimento, o mundo pode não ter explicação alguma, mas, filhos, era melhor tê-los.
  A conclusão parece simples, mas não era; Anibal tinha ido às raízes da vida, e de lá arrancara a certeza imperativa de que a procriação é uma verdade animal, uma coisa que não se discute, fora do alcance do radar filosófico. “Eu não sei por que, Paulo, mas fazer filhos é o que há de mais importante.”
  Engraçado é que, depois dessa conversa, fui descobrindo devagar a melancólica impostura daquelas palavras corrosivas do final de Memórias Póstumas1 : “não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”.
  Filhos, melhor tê-los, aliás, o mesmo poeta corrige antiteticamente o pessimismo daquele verso, quando pergunta: mas, se não os temos, como sabêlo? Resumindo: filhos, melhor não tê-los, mas é de todo indispensável tê-los para sabê-lo; logo, melhor tê-los.
   Você vai se rir de mim ao saber que comecei a crônica desse jeito depois de procurar em vão meu bloco de papel. Pois se ria a valer: o desaparecimento de certos objetos tem o dom de conclamar, por um rápido edital, todas as brigadas neuróticas alojadas nas províncias de meu corpo.
  Sobretudo instrumentos de trabalho. Vai-se-me por água a baixo o comedimento quando não acho minha caneta, meu lápis-tinta, meu papel, minha cola... Quando isso acontece (sempre) até taquicardia costumo ter; vem-me a tentação de demitir-me do emprego, de ir para uma praia deserta, de voltar para Minas Gerais, renunciar...
   Ridículo? Sim, ridículo, mas nada posso fazer. Creio que seria capaz (talvez seja presunção) de aguentar com relativa indiferença uma hecatombe2 que destruísse de vez todos os meus pertences. O que não suporto é a repetição indefinida do desaparecimento desses objetos sem nenhum valor, mas sem os quais, a gente não pode seguir adiante, tem de parar, tem de resolver primeiro. [...]

1 Refere-se ao romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881.
2 desastre, catástrofe

Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.


“a certeza imperativa de que a procriação é uma verdade animal, uma coisa que não se discute, fora do alcance do radar filosófico.” (2º§).


Em “uma coisa que não se discute”, destaca-se um pronome que cumpre o papel de:
Alternativas
Respostas
581: E
582: C
583: E
584: D
585: D
586: A
587: A
588: E
589: C
590: B
591: B
592: D
593: B
594: B
595: B
596: A
597: B
598: E
599: B
600: B