Questões de Português - Intertextualidade para Concurso

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Q555589 Português
No trecho do Texto II “não deve mudar no futuro, ou seja, a água como um todo não vai acabar” (l. 4-5), a expressão em destaque foi utilizada para
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Q549801 Português
É correto afirmar que o texto
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Q548547 Português

TEXTO III


                                     NADA VALE A PENA - A ESCRITA E O IMPOSSÍVEL 


Apenas

       Utilizada pelas principais culturas antigas para desenhar e escrever, a pena se transmuta no universo do discurso. Parte destacada de um organismo vivo, ela se torna um instrumento que não interessa a não ser pelas marcas que imprime sobre uma superfície, que aguarda esse ato.

        A pena também se transmuta em dor, pois pode assumir o significado de castigo e sofrimento. Forma de pagamento imposto devido à violação de uma lei, ela se torna uma saída através do martírio de um para se haver com o Outro. Dá pena, mas também vale a pena, pois ganha valor no pagamento de uma dívida.

         Por derivação, encontramos outra acepção corrente do significante "pena", na língua portuguesa. Trata-se de um sentido figurado, que remete a um modo pessoal, singular de realizar ou executar algo, por exemplo: o estilo de escrita de um dado autor, sua unicidade. Trata-se de algo que se repete, sempre o mesmo.

         É surpreendente descobrir que estilo é também antônimo de confusão ou seja, da ação de juntar, reunir, misturar (Houaiss, 2001). Nesse caso, na separação, estamos diante de outra saída para a dívida, embora não sem dor, como testemunham escritores fingi(dores) das dores que de fato sentem.

         Da pena, chegamos à escrita, cuja etimologia remete ao latim scribère, que significa marcar com estilo, cujo diminutivo é estilete (id. ibid.). Trata-se de um ferro pontudo utilizado para  escrever nas tábuas enceradas e nos blocos de argila nos primórdios da escrita, ou seja, um antecessor da pena.

         O retorno do estilo, na pena e na escrita, é algo a ser notado. Marca pessoal de alguém ou marca escrita sobre uma superfície, o estilo é tanto aquilo que escreve, quanto está sempre no escrito. Nesse sentido, algo se repete no escrito e, ao mesmo tempo, separa, singulariza, desconfunde.

         Há penas...


(CARREIRA, Alessandra Fernandes. Nada Vale a Pena - a Escrita e o Impossível. In. Leda Verdiani Tfouni (org.) Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010, p. 17-18). 

Observe o excerto para responder à questão, a seguir.


"Nesse caso, na separação, estamos diante de outra saída para a dívida, embora não sem dor, como testemunham escritores fingi(dores) das dores que de fato sentem."


A sequência em destaque configura um recurso linguístico reconhecido como

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Q543703 Português
A compreensão de um texto depende também do reconhecimento de palavras que têm a função de se referir a outros elementos do contexto em que estão empregadas.

É o que ocorre no Texto I, com a palavra cena (l. 7), que se refere 

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Q542559 Português
                   A música SOBRADINHO, composição de Sá e Guarabira,

                               será base para a resolução da   questão.


                                                                                                    Sobradinho (SáeGuarabira)


O homem chega, já desfaz a natureza

Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar

O São Francisco lá pra cima da Bahia

Diz que dia menos dia vai subir bem devagar

E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que

dizia que  sertão ia alagar.


O sertão vai virar mar, dá no coração


O medo que algum dia o mar também vire sertão


Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé

Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir

Debaixo d'água lá se vai a vida inteira

Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir

Vai ter barragem nos alto do Sobradinho

E o povo vai-se embora com medo de se afogar.


De acordo com a letra acima, é falso dizer que:


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Respostas
351: E
352: D
353: B
354: D
355: E