Questões de Concurso Sobre morfologia - verbos em português

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Q3093495 Português
Leia o Texto 3 para responder a questão.

Texto 3

Depois que minha mãe se separou do meu padrasto, lá no final dos anos 1990, nós moramos em diversos lugares pelo Centro de São Paulo – onde quer que desse para pagar o aluguel. Eu me mudei tantas vezes que hoje tenho, ao mesmo tempo, uma serenidade enorme para lidar com o estresse, pois domino todas as técnicas de mudanças, mas também pavor de pensar nas caixas, no trabalho que dá e em quantas vezes já fiz isso. Virou até piada: em todos os lugares aonde vou, alguém ri dizendo “ela já deve ter morado aqui”. Pior que muitas vezes morei mesmo!
    
OLIVEIRA, Verônica. Minha vida passada a limpo. Cotia (SP): VR Editora,
2020.
O Texto 3 traz um trecho da autobiografia de Verônica Oliveira. Para narrar sua vida, a autora faz uso de verbos no passado, descrevendo eventos já ocorridos, e de verbos no presente, para comentar e descrever suas impressões do momento presente. São exemplos de verbos empregados no pretérito perfeito do modo indicativo e no presente do modo indicativo, respectivamente,
Alternativas
Q3093218 Português
Quais são os piores (e melhores) alimentos para comer antes de dormir

1 Escolher corretamente o que comer antes de dormir tem um papel importante para evitar a insônia e não atrapalhar o seu sono. Também pode ser uma maneira de evitar pesadelos e até o ganho de peso. O ideal é apostar em alimentos leves que sejam de fácil digestão e não comer comidas muito pesadas ou calóricas.

2 Comer muita gordura durante a noite requer uma resposta eficiente do sistema digestivo em um momento em que ele deveria diminuir sua atividade. Logo, se o organismo está empenhado em digerir uma refeição muito calórica, terá dificuldades para relaxar.

3 Isso provavelmente ocorre porque, assim como a quantidade de luz no ambiente, a atividade do sistema digestivo e a quantidade de energia nas células do corpo ajudam o tal ciclo circadiano a descobrir se é dia ou noite — hora de dormir ou de descansar.

4 Um estudo, feito em parceria entre as universidades da Pensilvânia e Harvard, nos Estados Unidos, e publicado no American Journal of Clinical Nutrition, em 2016, analisou mais de 15 mil homens com idades entre 58 e 93 anos. Os pesquisadores descobriram que os insones e os que se sentiam mais cansados consumiam mais calorias durante o dia. Essas duas turmas também tinham uma dieta pobre em frutas, legumes e verduras.

5 "Notamos que a insônia está associada a uma maior ingestão de gorduras trans, embora não saibamos os mecanismos por trás disso", explica Xiang Gao, diretor do Laboratório de Epidemiologia Nutricional da Universidade da Pensilvânia e um dos autores da investigação.

6 O que parece haver é um ciclo vicioso: quem dorme mal come pior e quem come pior costuma dormir mal. E não é só o descanso que sai prejudicado nessa história. "Outros trabalhos mostraram que petiscos calóricos e refeições tarde da noite podem estar relacionados à obesidade e a um maior risco de doenças cardiovasculares", comenta Gao.

7 O álcool pode até dar a impressão de que "apaga" o boêmio, mas esse efeito é ilusório. Na verdade, os drinques em excesso acabam piorando significativamente a qualidade do sono, em especial o REM, onde ocorrem os sonhos e a consolidação das memórias.

8 Café e bebidas energéticas, por serem estimulantes, também devem ser evitados quando a noite cai. Há ainda um terceiro grupo de alimentos que tem potencial para perturbar a paz noturna, os que aumentam a produção de calor no corpo, que precisa resfriar para embalar no sono. São as comidas como a pimenta, que aumentam nossa atividade metabólica, assim como alimentos e bebidas muito quentes.

9 Por outro lado, há nutrientes que ajudam a relaxar. Banana, abacate e leite são fontes de triptofano, substância que ajuda na liberação de melatonina, o hormônio do sono.

10 Outros grupos interessantes de incluir aqui são os carboidratos complexos, como os cereais integrais, e as gorduras insaturadas, como o ômega 3 dos peixes.

11 Mas, de novo, o que vale é o equilíbrio durante o dia todo. Não adianta comer uma banana antes de dormir se ao longo do dia há um consumo em excesso de gorduras, poucas fibras e um estilo de vida inadequado.

12 Por último, saiba que o tempo faz diferença. O recomendado é que as refeições sejam feitas até 3 horas antes de deitar. Se você sente fome, contudo, não precisa ficar preso a esse limite. 


Extraído de: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/07/10/quais-sao-os-piores-e-melhores-alimentos-para-comer-antes-de-dormir.htm
Em “Xiang Gao, diretor do Laboratório da Universidade da Pensilvânia, advertira o paciente insone”, realizando a transposição da frase para a voz passiva analítica, a nova redação deverá ser:
Alternativas
Q3093034 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.


Texto 02


Disponível em: https://www.pensador.com/frase/. Acesso em: 30 set. 2024. 

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto 02.

I-   Os termos “talvez” “quase” e “pelo menos” funcionam como operadores argumentativos.
II-  A expressão “muito melhor” foi usada para reforçar uma ideia expressa anteriormente.
III- Os tempos presente e futuro do presente do modo indicativo foram usados na construção do texto.
IV-  A locução conjuntiva “se” poderia substituir a conjunção “já que”, sem alteração de sentido.
V-  O verbo “contentar-se” é pronominal, o pronome “se”, portanto, é parte integrante do verbo.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3092978 Português

Leia o Texto 1 para responder a questão.


O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro para as Paralimpíadas de Paris era ousado: atingir sua melhor campanha e alcançar pela primeira vez o top 5 da competição. Mas, com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. [...] O Brasil travou uma batalha acirrada com a Itália pela quinta posição até o último dia dos Jogos. A delegação brasileira terminou o sábado na segunda colocação, atrás do país europeu. [...] Um dado interessante e que ajudou a alcançar a campanha perfeita foi a quantidade de estados que foram ao pódio. As medalhas foram conquistadas por atletas de 16 estados, além do Distrito Federal, com participação maciça das cinco regiões.



Disponível em: <https://revistaatencao.com.br/brasil-bate-recordes-e-termina-no-top-5-do-quadro-de-medalhas-das-paralimpiadas-pela-primeira-vez/>.

Acesso em: 8 set. 2024. [Adaptado].

No excerto: “A delegação brasileira terminou o sábado na segunda colocação, atrás do país europeu.”, o verbo “terminou” cumpre função sintática de um verbo
Alternativas
Q3092374 Português

Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 02




Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto 02.


I- Os termos “talvez” “quase” e “pelo menos” funcionam como operadores argumentativos.


II- A expressão “muito melhor” foi usada para reforçar uma ideia expressa anteriormente.


III- Os tempos presente e futuro do presente do modo indicativo foram usados na construção do texto.


IV- A locução conjuntiva “se” poderia substituir a conjunção “já que”, sem alteração de sentido.


V- O verbo “contentar-se” é pronominal, o pronome “se”, portanto, é parte integrante do verbo.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q3092331 Português

Leia o post abaixo e analise as assertivas que seguem.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 08 set. 2024.



I- O termo “se” está funcionando como pronome reflexivo e está indicando a existência de uma condição.


II- O termo “iluminará” indica que o verbo está na forma nominal do infinitivo.


III- O termo “ela” está sendo empregado de forma catafórica para referir-se a um termo já mencionado.


IV- Há ambiguidade no emprego do pronome “seu”, haja vista que, no fragmento, pode fazer menção a mais de um referente.



É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3091735 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Poema de Sete Faces

Carlos Drummond de Andrade

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra disse:
Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode,

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

Disponível em: <https://www.culturagenial.com/poema-de-sete-facesdrummond/>. Acesso em: 19 fev. 2024.
O trecho “Vai, Carlos! ser gauche na vida” revela um modo de enunciação do verbo ir no modo
Alternativas
Q3091471 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

Banhos de mar

            Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quanto naquelas temporadas de banhos em Olinda, Recife.
            Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar era o tomado antes de o sol nascer. Como explicar o que eu sentia de presente inaudito em sair de casa de madrugada e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda ainda na escuridão?
          De noite eu ia dormir, mas o coração se mantinha acordado, em expectativa. E de puro alvoroço, eu acordava às quatro e pouco da madrugada e despertava o resto da família. Vestíamos depressa e saíamos em jejum. Porque meu pai acreditava que assim devia ser: em jejum.
         Saíamos por uma rua toda escura, recebendo a brisa da pré-madrugada. E esperávamos o bonde.Até que lá de longe ouvíamos o seu barulho se aproximando. Eu me sentava bem na ponta do banco: e minha felicidade começava. Atravessar a cidade escura me dava algo que jamais tive de novo. No bonde mesmo o tempo começava a clarear e uma luz trêmula de sol escondido nos banhava e banhava o mundo.
        Eu olhava tudo: as poucas pessoas na rua, a passagem pelo campo com os bichos-de-pé: “Olhe um porco de verdade!” gritei uma vez, e a frase de deslumbramento ficou sendo uma das brincadeiras de minha família, que de vez em quando me dizia rindo: “Olhe um porco de verdade.”
          Passávamos por cavalos belos que esperavam de pé pelo amanhecer.
       Eu não sei da infância alheia. Mas essa viagem diária me tornava uma criança completa de alegria. E me serviu como promessa de felicidade para o futuro. Minha capacidade de ser feliz se revelava. Eu me agarrava, dentro de uma infância muito infeliz, a essa ilha encantada que era a viagem diária.
        No bonde mesmo começava a amanhecer. Meu coração batia forte ao nos aproximarmos de Olinda. Finalmente saltávamos e íamos andando para as cabinas pisando em terreno já de areia misturada com plantas. Mudávamos de roupa nas cabinas. E nunca um corpo desabrochou como o meu quando eu saía da cabina e sabia o que me esperava.
         O mar de Olinda era muito perigoso. Davam-se alguns passos em um fundo raso e de repente caía-se num fundo de dois metros, calculo.
       O cheiro do mar me invadia e me embriagava. As algas boiavam. Oh, bem sei que não estou transmitindo o que significavam como vida pura esses banhos em jejum, com o sol se levantando pálido ainda no horizonte. Bem sei que estou tão emocionada que não consigo escrever. O mar de Olinda era muito iodado e salgado. E eu fazia o que no futuro sempre iria fazer: com as mãos em concha, eu as mergulhava nas águas, e trazia um pouco do mar até minha boca: eu bebia diariamente o mar, de tal modo queria me unir a ele.
        Não demorávamos muito. O sol já se levantara todo, e meu pai tinha que trabalhar cedo [...].

Fonte: LISPECTOR, Clarice. Banho de mar. In: Todas as crônicas. Rio de Janeiro, Rocco, 2018, p. 193-195. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12670/banhos-de-mar . Acesso em: 11 ago. 2024, com adaptações.
No excerto “Saíamos por uma rua toda escura, recebendo a brisa da pré-madrugada”, a forma verbal “saíamos” corresponde à:
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TJ-RR Prova: FGV - 2024 - TJ-RR - Técnico Judiciário |
Q3091334 Português
Verbos abundantes são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, o que ocorre predominantemente nos particípios.
Assinale a opção em que o verbo indicado não possui as duas formas apresentadas.
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Q3090874 Português
Outro empurrão desequilibrou-o. Voltou-se e viu ali perto o soldado amarelo que o desafiava, a cara enferrujada, uma ruga na testa. (...)
– Vossemecê não tem direito de provocar os que estão quietos.
– Desafasta bradou a polícia.
E insultou Fabiano, porque ele tinha deixado a bodega sem se despedir.
– Lorota, gaguejou o matuto. Eu não tenho culpa de vossemecê esbagaçar os seus possuídos no jogo?
Engasgou-se. A autoridade rondou por ali um instante desejosa de puxar questão. Não achando pretexto, avizinhou-se e plantou o salto da reiúna em cima da alpergata do vaqueiro.
- Isso não se faz moço, protestou Fabiano. (...)

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 41ª ed. São Paulo: Record, 1978, p. 29 e 30.
O tempo e o modo verbal do verbo destacado na frase “A autoridade rondou por ali um instante desejosa de puxar questão” é 
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Q3090721 Português


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/drauzio-varella/noticia/2024/10/esta-mais-do-que-na-hora de-mudarmos-a-legislacao-sobre-eutanasia-cm2bo8dqf002m014uvw7l2ys1.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Assinale a alternativa que indica a correta reescrita do trecho a seguir, retirado do texto, na voz passiva: “ela poderá me encontrar em condições indignas”. 
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Q3090678 Português

Leia o Texto II e responda à questão:


Texto II


Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 02 out. 2024.

Assinale a alternativa CORRETA em relação ao(s) tempo(s) retratado(s) no Texto II.
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Q3089876 Português
[Vida a compartilhar]


    Um jovem amigo meu é uma pessoa exasperada e deprimida. Na semana passada, ele foi atraído por uma história edificante. Lima escola americana dedicara um anfiteatro a uma professora de escola fundamenta! que, depois de uma longa carreira de ensino, foi paralisada por uma distrofia muscular, e seguiu ensinando. Quando perdeu a voz, passou a ensinar surdos-mudos. Na reportagem, ela estranhava a atenção e os elogios: era uma mulher em paz consigo mesma e com o mundo, sem furores caritativos ou vocações martirológicas. Sua vida parecia simplesmente normal.

    Meu jovem amigo comentou que, se estivesse no lugar dela, já teria acabado com sua própria vida. Essa ideia, concordei, passaria por qualquer cabeça. Mas por que a professora não foi por esse caminho? O insuportável numa doença como essa, afirmou então meu interlocutor, são os limites, as impotências. 

    Observei-lhe então que há uma infinidade de coisas que não conseguimos fazer. Afinal, não sei voar, nem ficar por respirar mais que dois minutos. Com paciência condescendente, meu amigo explicou que essas são coisas que ninguém, ou quase ninguém, consegue fazer O que dói, acrescentou, é não conseguir fazer as coisas que os outros conseguem. E declarou que, se tivesse uma invalidez grave, talvez pudesse seguir vivendo, mas só entre pessoas tão inválidas quanto ele. Conclusão da conversa: o problema não é a invalidez, o problema são os outros. Melhor dizendo, a necessidade de se comparar aos outros.   

    De todo modo, ficamos sem apurar que tipo de energia animava aquela prejudicada professora, excepcionalmente apta e disposta a só compartilhar o que tinha de positivo.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 70-71)
É adequada a articulação entre os tempos e modos verbais na seguinte frase:
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Q3089872 Português
O cantar de um hino

     Já na origem grega da palavra hino (húmnos) está o sentido de canto, de cantar Também se diz que “canta sua terra” quem decide homenageá-la. Um hino é a homenagem que se presta à energia da natureza de um lugar, aos seus habitantes mais empenhados, à sua origem histórica, à sua vocação política. Nenhum desses compromissos falta ao Hino de Fortaleza, cujas palavras compôs o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959).

   A natureza comparece no “emplumado e virente coqueiro”, nas “areias de prata”, na “manhã cristalina”; jangadas e jangadeiros são ícones locais que nos ocorrem imediatamente; um nome como Iracema, da tabajara “com alma de virgem”, acusa a presença forte dos povos originais; e a menção aos “escravos partindo os grilhões” é uma celebração da resistência do cativo.

    A um hino não costuma faltar um refrão — lugar onde a poesia se condensa e se repete ritualmente, que costuma ter grande efeito numa interpretação coral. O refrão escolhido pelo poeta desse hino invoca o nome querida e reiterado, a natureza luminosa e o compromisso afetivo dos filhos do lugar, ainda quando distantes: “Fortaleza! Fortaleza! / Irmã do Sol e do mar, / Fortaleza! Fortaleza! Sempre havemos de te amar”. Todos esses atributos, insiste o poeta, trarão de volta quem do lugar amado se afaste, pois tais encantos “Não se apagam no seu coração” — como diz o verso que arremata a homenagem prestada a Fortaleza com o hino de um filho seu.

(Justiniano Almeida Cunha, inédito)
Transpondo-se para a voz passiva a frase Todos esses atributos trarão de volta quem do lugar amado se afaste, as formas verbais ficarão, na ordem dada.
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Q3089754 Português

Direito natural e direito dos homens


    O direito natural é aquele que a natureza mesma determina a todos os homens. Educastes vossos filhos, ele vos deve respeito como seu paí, reconhecimento como seu benfeitor. Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.


   O direito humano só pode ser fundado no direito da natureza, e o grande princípio, o princípio universal de um e outro, é em toda terra: “Não faças o que não gostarias que te fizessem”.


    Contentam-se alguns, noutras terras, em afirmar: “Crê em mim, ou eu te odiarei; crê, ou te farei todo o mal que eu puder. Monstro, não tens a minha religião, então não tens religião nenhuma.”


    O direito da intolerância é, então, absurdo e bárbaro: é o direito dos tigres, sendo no entanto bem pior, pois os tigres só se dilaceram por comida, e nós nos exterminamos por parágrafos.



(Adaptado de: VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paula: Martim Cererê, 2017. p. 36)

Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.

Transpondo-se adequadamente o tratamento verbal para 2ª pessoa do singular e a forma ativa para a passiva da frase acima, ela ficará:
Alternativas
Q3089428 Português


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/pedro-guerra/noticia/2024/10/a-importancia-do fracasso-cm2c7cd7o00rn013h7ftc6uq9.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica a correta reescrita do trecho a seguir com a forma verbal sublinhada conjugada no futuro do pretérito do indicativo: “O prejuízo foi mais que financeiro”.
Alternativas
Q3089355 Português
As frases a seguir mostram uma forma sublinhada, composta de não + verbo.
Substituindo essa forma por um só verbo, de sentido equivalente, assinale a opção inadequada.
Alternativas
Q3089350 Português
Assinale a opção em que a proposta de substituição do termo sublinhado por um verbo de valor equivalente foi feita de forma adequada
Alternativas
Q3088330 Português

Direito natural e direito dos homens


    O direito natural é aquele que a natureza mesma determina a todos os homens. Educastes vossos filhos, ele vos deve respeito como seu pai, reconhecimento como seu benfeitor. Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.

   O direito humano só pode ser fundado no direito da natureza, e o grande princípio, o princípio universal de um e outro, é em toda terra: “Não faças o que não gostarias que te fizessem”.

     Contentam-se alguns, noutras terras, em afirmar: “Crê em mim, ou eu te odiarei; crê, ou te farei todo o mal que eu puder. Monstro, não tens a minha religião, então não tens religião nenhuma.”

    O direito da intolerância é, então, absurdo e bárbaro: é o direito dos tigres, sendo no entanto bem pior, pois os tigres só se dilaceram por comida, e nós nos exterminamos por parágrafos.


(Adaptado de: VOLTAIRE. Tratado sobre a tolerância. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paulo: Martim Cererê, 2017, p. 36)

Tendes direito sobre a terra que cultivastes com vossas próprias mãos.

Transpondo-se adequadamente o tratamento verbal para 2º pessoa do singular e a forma ativa para a passiva da frase acima, ela ficará:
Alternativas
Q3087199 Português
Felicidade realista

    De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
     Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
    É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
    Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
    Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

(Martha Medeiros. Montanha-Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003. Adaptado.)
Analise as palavras sublinhadas no seguinte trecho: “Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.” (2º§). Podemos afirmar que elas tratam-se, respectivamente, de:
Alternativas
Respostas
261: A
262: D
263: A
264: B
265: A
266: E
267: B
268: A
269: E
270: A
271: D
272: E
273: D
274: D
275: D
276: B
277: D
278: A
279: C
280: A