Questões de Português - Morfologia - Verbos para Concurso
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TEXTO:
Água escassa e cara
O senso comum de que o Brasil é um país no qual a água é abundante e nunca vai faltar está caindo por terra. Certos de que o insumo está cada vez mais escasso, a União e os estados estão ampliando a cobrança pelo uso dos rios brasileiros, principalmente, no caso da indústria e do agronegócio, para racionalizar os recursos naturais.
Hoje, cerca de 20% do PIB brasileiro distribuídos por alguns estados, já incluíram a água em sua planilha de custos. Para o consumidor, a tendência será arcar com parte dessa conta, ainda que de forma indireta.
Essa medida visa apenas ao reforço do caixa, ela é orientada pela visão estratégica e de desenvolvimento sustentável nas regiões, Centro Sul e Nordeste, onde já há escassez desse recurso.
A maior quantidade do insumo está no Norte, onde se encontram 68% da água do país, mas apenas 7% da população. No Sul e no Sudeste, onde se concentram a maior produção econômica e 58% dos brasileiros, estão apenas 13% dos recursos hídricos.
Para responder a esse fenômeno, à medida que a cobrança se espalha, as empresas estão buscando formas de reduzir seu consumo. Levantamento feito pela Agência Nacional de Águas (ANA) estima que se reduziu em 20% o uso das águas das duas bacias nacionais onde já há cobrança.
O mais novo passo da cobrança foi dado na quinta-feira passada, quando cerca de 150 pessoas, entre empresários, agricultores, autoridades federais, estaduais e municipais se reuniram em Paracatu (MG), para discutir detalhes da cobrança do uso das águas da Bacia do São Francisco, maior rio brasileiro, que deve começar em 2009. Estima-se que serão arrecadados R$40 milhões por ano quando ela estiver plenamente implantada.
(O Globo -18/05/08 - Gustavo Paul (com adaptações))
Houve ERRO ao empregar o verbo em:
O gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos
do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma
missão, designada por seu professor de Português:
saber se eu considerava o estudo da Gramática indis
5 pensável para aprender e usar a nossa ou qualquer
outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor
lia esta coluna, se descabelava diariamente com
suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque
la oportunidade para me desmascarar. Já estava até
10preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re
visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram
o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos
tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.
Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er
15rado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,
é um meio de comunicação e que deve ser julgada
exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras
básicas da Gramática, para evitar os vexames mais
20gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma
questão de uso, não de princípios. Escrever bem é es
crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:
dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?
O importante é comunicar. (E quando possível surpre
25ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos na
área do talento, que também não tem nada a ver com
Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]
É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informa
nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas
30 sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con
versam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus en-
trevistadores. E adverti que minha implicância com
a Gramática na certa se devia à minha pouca inti-
35midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.
Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com
a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida
escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-
téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-
40tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften
profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,
as desconhecidas são perigosas e potencialmente
traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas
flexões inomináveis para satisfazer um gosto pas
45sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo
dominar por elas. [...]
Um escritor que passasse a respeitar a intimida
de gramatical das suas palavras seria tão ineficiente
quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.
VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de língua materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.
Texto II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
5 A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
10o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
15em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português. In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1974. p. 81.
O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado de acordo com a norma-padrão:
Texto II
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
TREVISAN, Dalton.Apelo.In:BOSI,Alfredo.org. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo, Cultrix,1975.p.190.
Na frase “... a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada”, pode-se afirmar que
Em todas as alternativas abaixo, há uma relação entre o verbo destacado e o modo verbal em que ele foi conjugado, EXCETO em
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O troco
Na esquina da Sete de Abril com a Bráulio Gomes, o cafezinho era ótimo, e eu não deixava de saboreá-lo sempre que andava nas proximidades. Naquela tarde, lá estava eu, como de costume, esperando no balcão pelo meu puro-sem-açúcar, quando reparei no garoto parado do lado de fora. Teria uns doze anos, e a roupa surrada, grande demais, sobrava no seu corpo magrinho. Seus olhos escuros e tristes passavam de um freguês para outro, até que se detiveram em mim. Ele aproximou-se timidamente e disse baixinho:
– A senhora podia me comprar um sanduíche?
Eu até lhe compraria o sanduíche, mas aquele lugar era um balcão de bar, não uma sanduicheria!
– Sinto muito, aqui não vendem sanduíches, menino – falei.
Mas o garoto retrucou de pronto:
– Eu sei, mas tem lá na frente! – E indicou uma lanchonete do outro lado da rua, na esquina da Marconi.
– Espere um momento – falei e abri a bolsa à procura de uns trocados para o tal sanduíche, que devia custar dois ou três cruzeiros (o cruzeiro era a moeda brasileira até 1994, quando foi substituído pelo real). Só que a menor nota que encontrei na carteira era uma grandinha, de cinquenta cruzeiros; muito mais que o necessário. Mas o garoto era tão subnutrido, tinha uma carinha tão triste, que lhe estendi a nota de cinquenta, pensando: “Ele bem que precisa, isto lhe dará para muitos sanduíches, bom proveito!”. E voltei-me para o cafezinho que acabava de chegar, já esquecida do menino que saíra correndo, sem mesmo um “muito obrigado”.
O cafezinho estava bom, bem quente, e eu, degustando-o devagarinho, ainda estava no meio da xícara, quando de repente aquele menino surgiu diante de mim, com o sanduíche numa mão e algumas notas de dinheiro na outra, que ele me estendeu, muito sério:
– O seu troco, dona!
E como eu ficasse parada, sem reagir – de surpresa –, ele meteu o dinheiro na minha mão, resoluto, e então sorriu:
– Muito obrigado!
E foi-se embora, rápido, antes que eu pudesse dizer-lhe “fique com o troco”, como era a minha vontade.
É verdade que eu podia ter ido atrás dele, podia tê-lo chamado, mas algo me disse, lá no meu íntimo, que eu não devia fazer isso. Devia mais era aceitar a dignidade com que aquela criança pobre não abusou do meu gesto, que, evidentemente, entendeu não como uma esmola, mas como uma prova de confiança na sua correção...
(BELINKY, Tatiana. . Editora Moderna: 2004)
Qual a forma composta que corresponde ao verbo destacado em: “[...] já esquecida do menino que SAÍRAcorrendo, sem mesmo um ‘muito obrigado’.”
Texto IV
Leia o texto abaixo e responda às questões 09 e 10.
Dez Coisas que Levei Anos para Aprender
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com
o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2 As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas
delas com você, quase nunca querem que você
compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio
para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão
pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca
atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença
mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de
que um amador solitário construiu a Arca. Um grande
grupo de profissionais construiu o Titanic.
Luiz Fernando Veríssimo
(http://www.pensador.info/p/cronicasdeluizfer nandoverissimo/lD
Na frase "Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental"'. A alternativa em que o verbo haver assume o mesmo valor semântico e sintático do observado na frase citada é:
O texto C servirá de referência para responder às questões de 42 a 49.
TEXTO C A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu um passo atrás há uma semana. O grupo aprovou por unanimidade o projeto que pretende banir o uso de palavras estrangeiras em anúncios publicitários, meios de comunicação, documentos oficiais, letreiros de lojas e restaurantes. Caso o projeto se tome lei, quem for comprar um mouse para computador terá de procurar na prateleira por um “rato”. Aliás, ao comprar o próprio computador, terá de pedir ao lojista por um “ordenador”. Não se poderá mais promover shows, e sim apresentações musicais... e por aí afora. O projeto, que já passou pelo Senado, será agora encaminhado à votação no plenário da Câmara. Caso ele seja aprovado, o Congresso terá deflagrado um retrocesso sem precedentes na história da língua portuguesa. O projeto se baseia na premissa desmiolada de que o português estaria ameaçado pela invasão de termos em inglês usados pela população, principalmente aqueles trazidos pelas novidades tecnológicas. A percepção de que a língua de Camões estaria perdendo a guerra contra um ataque incessante de estrangeirismo é equivocada e despreza a natureza dos idiomas. (Rafael Corrêa e Vanessa Vieira-Revista Veja, 26 de dezembro de 2007). |
“O projeto se baseia na premissa...”
Com relação ao verbo destacado, também está correta a forma verbal usada na frase:
Julgue os seguintes itens, que dizem respeito ao uso de estruturas linguísticas no texto.
I Preservam-se a correção gramatical e a coerência do texto caso o segmento "mesmo depois de desativados" (l.2) seja deslocado para imediatamente depois de "lixo" (l.1) e a vírgula após "cidade" (l.2) seja eliminada.
II O emprego do futuro do pretérito em "seria" (l.5 e 7) e "resultaria" (l.14) indica a possibilidade de realização, no futuro, das noções expressas por essas formas verbais.
III Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao reescrever a oração "levando a um novo ciclo econômico" (l.13-14) da seguinte forma: que tem levado a um novo ciclo de desenvolvimento econômico.
Assinale a opção correta.
O trecho a seguir é parte de texto publicado no Portal da Saúde do SUS. Leia-o atentamente e responda a questão proposta:
“DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE”
Elaborada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde e Comissão Intergestora Tripartite, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde se baseia nos seis princípios básicos de cidadania. (…)
De acordo com o primeiro princípio da carta, todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado ao sistema de saúde. Assim, fica garantido aos usuários a facilidade de acesso aos postos de saúde, especialmente aos portadores de deiciência, gestantes e idosos.
O segundo e terceiro princípios do documento esclarecem ao cidadão sobre o direito a um tratamento adequado para seu problema de saúde. Também faz referência à necessidade de um atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação (preconceito de raça, cor, idade ou orientação sexual, estado de saúde ou nível social). (…)”.
Sobre os trechos sublinhados é correto afirmar que:AS QUESTÕES DE 06 A 10 ESTÃO BASEADAS NO TEXTO ABAIXO:
Na frase “E você pode mudar a vida de uma delas”, o termo sublinhado é um:
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 3
A região amazônica brasileira, definida quer como bacia hidrográfica, quer pela área de abrangência de um complexo de flora e fauna, quer pela divisão político-administrativa do país, ocupa mais da metade do território brasileiro. Apesar de ocupada milenarmente por povos indígenas e de explorada por adventícios desde os tempos coloniais e a despeito de recentes e expressivas migrações internas para algumas de suas seções, ocorridas principalmente a partir da década de 70, a população da região amazônica, tal como a sua densidade populacional, continuam muito baixas ou apenas modestas. Os dados mais recentes indicam que a população total da Amazônia é de 18.748.490 pessoas, correspondendo a pouco mais de 12% da população brasileira. A densidade populacional média da região é de apenas 4 habitantes por quilômetro quadrado, com extensas áreas que registram densidades abaixo de 1 habitante por quilômetro quadrado. Apenas 5% do PIB brasileiro é gerado na região Amazônica Legal, embora ela corresponda a cerca de 60% do território nacional brasileiro (FIGBE, 1996 e Veja, 1997 são as fontes dos dados sobre a Amazônia apresentados nesta seção).
As populações indígenas e suas terras estão espalhadas por toda a enorme região. Os grupos apresentam diferenças marcantes em termos de língua, cultura e de grau de interação com a sociedade nacional. Embora bem mais organizados do que há 10 anos, as suas habilidades de organização e de exercício da cidadania são de incipientes a recentes. O governo central tem sido notoriamente deficiente na proteção dos seus interesses. Mais recentemente, o apoio recebido de diversos grupos de direitos humanos sediados em outras regiões brasileiras e mesmo no exterior tem sido ao menos tão importante quanto à ação governamental para a prevalência dos direitos territoriais, políticos e culturais indígenas.
(Drummond, José A. O manejo agroflorestal científico como um uso alternativo de recursos naturais na Amazônia Brasileira. Estudos Sociedade e Agricultura. UFF. 1998. Fragmento)
Retiramos do primeiro parágrafo, um fragmento que apresenta um adjetivo composto: “...quer pela divisão político-administrativa do país...”. Marque a opção em se apresentou a correta flexão de número para o adjetivo em destaque.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 1
Dia e noite em frente ao monitor
um desfile de informação
sobre o teclado meus dedos escravizados
ombros cansados, olhos fixos
mente viajando sem notar
O som do cooler em minha mente
a estática a minha frente
ao meu redor nada muda
sensação de desconforto em meu coração
minha alma clama por liberdade.
Não há felicidade numa vida assim
mas algo em mim se satisfaz com isso
não sei o que é, mas preciso de tudo isso
muitos não acreditam, outros criticam, nem ligo
Rezo para que tais dias acabem
Mas também para que eu possa
continuar em contato com a tecnologia
da qual vivo e na qual me desenvolvo
já nem sei mais.
Sigo em frente, sentado nesta cadeira
seja em casa ou no escritório
sem saber se é o caminho certo
mas sei que é o meu caminho
sei que é o que faço de melhor.
(http://williamwmj. blogspot.com/2008/06/poesia-sobre-informtica.html)
Destacou-se o seguinte verso: “muitos não acreditam, outros criticam, nem ligo.” Assinale a opção em que se flexionaram os verbos, do verso retirado do poema, corretamente, para o futuro do presente do indicativo.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 1
Dia e noite em frente ao monitor
um desfile de informação
sobre o teclado meus dedos escravizados
ombros cansados, olhos fixos
mente viajando sem notar
O som do cooler em minha mente
a estática a minha frente
ao meu redor nada muda
sensação de desconforto em meu coração
minha alma clama por liberdade.
Não há felicidade numa vida assim
mas algo em mim se satisfaz com isso
não sei o que é, mas preciso de tudo isso
muitos não acreditam, outros criticam, nem ligo
Rezo para que tais dias acabem
Mas também para que eu possa
continuar em contato com a tecnologia
da qual vivo e na qual me desenvolvo
já nem sei mais.
Sigo em frente, sentado nesta cadeira
seja em casa ou no escritório
sem saber se é o caminho certo
mas sei que é o meu caminho
sei que é o que faço de melhor.
(http://williamwmj. blogspot.com/2008/06/poesia-sobre-informtica.html)
“Não há felicidade numa vida assim.” Substituindo o verbo haver, no verso destacado, pelo verbo existir e flexionando-o para o plural, no mesmo modo e tempo, obtemos, seguindo a norma culta, a seguinte estrutura:
O verbo colocar aparece nos textos de jornais, televisões, Internet e rádios, na maioria das vezes, empregado de forma inadequada. Para utilizar esse verbo de um modo correto e preciso, pode-se dizer ou escrever:
Assinale a alternativa cuja forma verbal destacada está incorretamente identificada entre parênteses.
Foram comprado smuitos computadores novos para o escritório.
A frase acima ao ser transposta para a voz passiva sintética está corretamente apresentada na alternativa
Leia o texto: O que nunca aconteceu antes, de Luis Fernando Verissimo, para responder às questões de 07 a 10:
Deve haver poucas coisas mais aterrorizantes do que uma tsunami, a onda gigante causada por um maremoto. A visão de uma parede de água vindo na direção da praia é um pesadelo comum da Humanidade, mesmo de quem nunca esteve perto do mar. Li que ter que fugir de ondas gigantescas e estar nu no meio de uma multidão são as angústias mais recorrentes nos maus sonhos de todo mundo, interpretações à vontade. O terror da grande onda talvez tenha a ver com a nossa origem oceânica: ficou nas nossas células o medo secreto de que, cedo ou tarde, o mar arrependido virá nos pegar de volta.
Um dado que eu não sabia, e que aumenta o terror: a velocidade da tsunami é quase igual à de um jato. Foi, em parte, por isso que as ondas atingiram as costas de surpresa, sem aviso, e que houve tantas mortes. (...)
Estão no mesmo tempo, modo e pessoa verbal de: “ Ficou nas nossas células o medo” , o verbo/locução presente na alternativa: