Questões de Português - Morfologia - Verbos para Concurso
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8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.
Assuntos da ONU
13 nov. 2022
Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.
A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.
Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.
Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.
Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.
Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.
A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.
Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]
As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.
O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.
Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.
A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.
Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]
No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.
[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.
Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.
Adaptado
https://news.un.org
Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global [...].” 12º§
Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.
Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global [...].”
Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.
I. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir o olhar (6º parágrafo)
II. outros se atrapalham (6º parágrafo)
III. O cabelo está bom? (7º parágrafo)
IV. Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal (2º parágrafo)
Texto para a questão.
Leia a frase a seguir para responder a questão.
Pedrinho brinca com o cachorro.
Sobre os verbos destacados neste parágrafo inicial da crônica O pavão, de Rubem Braga, pode-se afirmar que
Analise a charge abaixo:
No primeiro quadro da tirinha é citado, “Se estivesse no comando do mundo, mudaria tudo!”, o termo em
destaque “ESTIVESSE”, é uma conjugação do verbo:
Analise a ilustração abaixo:
https://professoracurtiaulaparticular.blogspot.com
O verbo “joga”, que aparece no primeiro balão, está no modo:
O pavão, Rubem Braga
O pavão, Rubem Braga
Entre as alternativas a seguir, um dos verbos não tem, em sua conjugação, a mesma forma que a do verbo em destaque na frase acima. Assinale-a.
Guerra que a Rússia é acusada de usar na Ucrânia
A respeito do texto, julgue o item seguinte.
Na linha 24, “foi amplamente utilizada” funciona
como uma locução verbal de voz passiva.
Guerra que a Rússia é acusada de usar na Ucrânia
A respeito do texto, julgue o item seguinte.
Na linha 21, a flexão de número da forma verbal
“dizem” está incorreta, porque deveria concordar no
singular com “EUA”.
Guerra que a Rússia é acusada de usar na Ucrânia
A respeito do texto, julgue o item seguinte.
Na linha 18, a forma verbal “é” está empregada como
verbo de ligação.
Sobre a passagem da voz ativa à passiva e vice-versa, segundo Bechara, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Geralmente, pode-se construir na voz passiva todos os verbos que são ditos transitivos indiretos, acompanhados do seu respectivo complemento.
( ) Na passagem da passiva para a ativa, o sujeito da ativa, se houver, passa a agente da passiva e o objeto direto da ativa, se houver, passa a sujeito da passiva.
( ) A frase “Enganar-me-ão” está na voz ativa; já “Eu serei enganado” está na voz passiva.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: