Questões de Concurso Sobre noções de fonética em português

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Q635848 Português

Imagem associada para resolução da questão

Observa-se, na propaganda, dirigida aos pais, três palavras “princesinha, comidinha, cozinha” que se caracterizam por:

I. Serem paroxítonas.

II. Estarem no diminutivo.

III. Terem sílabas tônicas distintas.

IV. Serem empregadas como substantivos.

V. Terem a mesma sequência fônica ao final.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q721066 Português
Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 
A opção em que as palavras apresentadas possuem o mesmo fonema consonantal é:
Alternativas
Q455389 Português
Sobre a palavra "joelhos", analise as afirmações a seguir.

I. Possui um hiato.
II. Possui mais letras que fonemas.
III. É oxítona.

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2012 - UFC - Assistente Administrativo |
Q570177 Português
No trecho “...a gracinha que inevitavelmente ouvimos quando estamos da vida com o emprego” (linhas 01-02), a forma grifada reproduz o nome da letra P que, em português, representa fonema:
Alternativas
Q337287 Português
Assinale a alternativa cujas informações acerca de palavras do texto estejam corretas.
Alternativas
Q246625 Português

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



Alguns vocábulos sofrem alteração de timbre da vogal tônica ao serem flexionados, como ocorre em olho – olhos.

O mesmo fenômeno pode ser verificado na seguinte palavra do texto:
Alternativas
Q596221 Português
Existe fonema velar oclusivo surdo na palavra:
Alternativas
Q203197 Português
Na pronúncia das palavras, às vezes acrescentamos ou suprimimos fonemas. Assinale a alternativa em que nenhum desses processos aconteça:
Alternativas
Q181898 Português

TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COM BASE NO

REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA.

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/23697/q181898.png


Em “quero meu avesso.” (L. 9), o substantivo destacado, quando escrito no plural, mantém o som fechado da vogal tônica.

O timbre da vogal tônica do substantivo, quando escrito no plural, altera de fechado para aberto em
Alternativas
Q334488 Português

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 fonemas, EXCETO .

Alternativas
Q334407 Português
Todas as alternativas abaixo apresentam palavras que possuem 5 letras e 5 fonemas, EXCETO
Alternativas
Q216348 Português
Considere a seguinte frase escrita por um aluno do ensino fundamental: Não deixi matar os passarinhos. A forma “deixi”, em lugar de “deixe”, ilustra um caso de inadequação
Alternativas
Q450781 Português
Leia o texto escrito por uma criança para o mural da escola:

                            imagem-007.jpg

O diagnóstico das necessidades de aprendizagem desse aluno indica que ele:

I. transcreve a fala (vendu, muchila);
II. não usa a concordância nominal da variante culta (10 real);
III. não sabe que o mesmo fonema pode ser grafado com diferentes letras (rocha);
IV. não sabe que o gênero anúncio deve conter título e identificação do anunciante.

Estão corretas
Alternativas
Q85151 Português
Assinale a alternativa em que a letra n tem valor fonético equivalente em todas as palavras retiradas do texto.
Alternativas
Q46719 Português
Qual o substantivo em que a vogal tônica NÃO é pronunciada, no plural, com o som aberto como no substantivo corpos?
Alternativas
Q28705 Português
Imagem 006.jpg
Com base no texto acima, julgue os itens subseqüentes.
O acento circunflexo em "pôde" (L.5) indica que, além de a pronúncia da vogal ser fechada, como em ovo, por exemplo, o verbo está no pretérito, o que, por sua vez, indica que o fim da dívida externa foi decretado.
Alternativas
Q32735 Português
Assinale a alternativa em que os segmentos destacados representam o mesmo fonema (som).
Alternativas
Q2247649 Português

                        

Em relação ao texto acima, julgue o item abaixo.
Exemplificam o fato de a língua portuguesa, em determinados casos, ter mais de uma forma para representar um mesmo som as palavras “nossa” (l.3), “açucarada” (l.10), “encerrando” (l.17), “doces” (l.22) e “diversão” (l.24).

Alternativas
Q28886 Português
PODER
Etimologia. Sobre as formas verbais latinas potes,
'pode', potui, "pude", poteìram, "pudera", poteìro, 'poderei',
potens, potentis, 'aquele que pode' etc. (todos do verbo lat.
posse, 'poder, ter o poder de, ser capaz de'), forma-se o
infinitivo lat. vulg. poteìre, 'poder, ter o poder de, ser capaz
de', que conviveu com o lat. cláss. posse até suplantá-lo por
volta do séc. VIII d.C. Poteìre é a origem do port. esp.
poder, do século XII-XIII, it. potere, fr. pouvoir, ambos do
séc. XII, ing. power, de 1297-1325, que já se registram
como substantivo nessas datas. O vocábulo al. Macht traduz
o port. esp. poder e demais vernacularizações.

Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo - Rio de Janeiro: Encyclopaedia
Britannica do Brasil. Publicações Ltda. 1977, p. 9.001 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao sentido e às
estruturas morfossintática, semântica e discursiva do texto I.
"Potere" e "poder" têm descrição fonética muito semelhante, destacando-se as seguintes mudanças: a consoante surda /t/ do primeiro vocábulo se sonoriza no segundo; a vogal final do primeiro sofre queda.
Alternativas
Q2257075 Português
O segmento "X" pode ter a mesma representação fonética em: 
Alternativas
Respostas
181: C
182: E
183: C
184: C
185: A
186: E
187: D
188: C
189: B
190: D
191: B
192: C
193: C
194: A
195: B
196: C
197: A
198: C
199: C
200: A