Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2515803 Português
BH em Pauta: Descarte de resíduos sólidos é tema de blitz


Com o objetivo de orientar o cidadão a colaborar para uma cidade mais limpa e organizada e de reduzir o descarte incorreto de resíduos sólidos, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realiza, três vezes por semana, blitz educativas em vias de trânsito de circulação de transportadores de resíduos sólidos, como caminhões e carroças. O trabalho é executado e coordenado pela Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização e conta com as parcerias da Guarda Municipal e da Polícia Militar Ambiental.

Durante a blitz, o fiscal explica sobre a importância do correto descarte de resíduos e os problemas que a deposição clandestina pode causar ao meio ambiente e à cidade. Além disso, é verificado se o veículo, a caçamba e a empresa possuem licença de autorização da PBH, o tipo de resíduo sólido que está transportando, se o material está devidamente coberto por lona para impedir a queda do resíduo sólido nas vias públicas e se o veículo está no trajeto de destinação de despejo.

Transportador de resíduos, Aloísio Machado Matos foi abordado pela operação e já tinha todos os documentos em mãos. “Tráfego por aqui várias vezes na semana e mantenho sempre a documentação em dia. Procuro fazer o correto, pensando na preservação do meio ambiente”, relatou. Valdemar Quintas trabalha em uma empresa prestadora de serviço para a PBH e conta que nesses dois anos tem aprendido bastante. “Acho muito importante esse tipo de blitz, pois ajuda a conscientizar as pessoas sobre o seu papel de cidadão participativo”, frisou.

Coordenadora do trabalho e fiscal, Beatriz Campos explica que jogar lixo e entulho em áreas públicas, privadas e sem autorização, é crime, conforme prevê as legislações municipais 8.616/2003, 10.522/2012 e 10.534/2012. “É importante lembrar que os bota-foras causam degradação ambiental e assoreamento de cursos d’água. Além disso, os materiais podem acumular água e se tornar criadouros dos vetores de enfermidades”. [...] Ela acrescentou ainda que, para a eliminação dos bota-foras clandestinos, a colaboração da população é fundamental. “O cidadão ou empresa deve contratar somente serviços licenciados pela Prefeitura e exigir o seu comprovante de despejo para garantir que o resíduo teve a destinação ambientalmente correta”, alertou.


Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/bh-em-pauta-descarte-de-residuos-solidos-e-tema-de-blitz Acesso em: 12 de abril de 2023.
De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que as blitz educativas:
Alternativas
Q2515799 Português
Uma agenda prioritária


“Calamitosus est animus futuri anxius” – traduzindo, “Infeliz é o espírito ansioso pelo futuro”. A máxima é de Sêneca (4 a.C.- 65 d.C.), monumento da filosofia latina. Seu foco era a importância de saber viver o presente; no entanto, é inegável que a ansiedade se vincula ao futuro, ao porvir. No Brasil, como se sabe, o futuro costuma durar muito tempo – daí o estado de ansiosa infelicidade diante das urgências que assolam o país em tantos e diversos aspectos da vida social.

Embora seja uma das nações mais urbanizadas do mundo, o Brasil maltrata a parcela maior dos habitantes das urbes, formada exatamente pelos menos favorecidos. Assim, nem é preciso sublinhar o quanto de ansiedade existe em relação ao futuro a ser moldado pelos prefeitos e vereadores que se elegeram ou foram reconduzidos aos respectivos postos nas eleições. [...] Esses gestores locais se encontram diante de uma agenda emergencial: a viabilização de cidades de fato inclusivas social e ambientalmente, atentas aos territórios de maior vulnerabilidade, onde se aglomeram milhões de pessoas sem moradia digna, saneamento básico, equipamentos de lazer ou áreas verdes, para ficar em uma lista mínima de carências.

O enfrentamento desses problemas – de modo propositivo, consistente, incremental e contínuo, baseado em políticas públicas integradas e territorializadas, com as respectivas ações estratégicas, sistêmicas e locais – é o incontornável desafio que se apresenta às novas gestões. Ele exige modelos de governança nos quais a valorização da democracia, da ética, da ciência e da transparência, e a disposição em servir à sociedade realizando o bem comum – a razão primeira da arte da política – embasem as propostas e, em especial, as ações, planejadas com rigor.

Naturalmente, não há que se imaginar soluções padronizadas para diferentes regiões – é preciso levar em conta, antes de tudo, as especificidades locais. Apesar disso, a experiência acumulada, nacional e internacionalmente, permite apontar algumas medidas que merecem consideração por parte dos gestores. [...]

Muitos problemas das cidades exigem soluções em escala mais ampla que o território do município. As regiões metropolitanas, onde se encontra a maior parte da população brasileira, apresentam um tecido urbano conturbado, podendo ser caracterizadas como uma única cidade que se estende por vários municípios. A Constituição do país permite nesses casos que as funções públicas de interesse comum, como saneamento básico, mobilidade e controle da expansão urbana, sejam integradas por uma estrutura de governança interfederativa, da qual participem o estado e os municípios. Tal estrutura já existe, todavia é preciso que seja valorizada – com a devida cobrança nessa direção. [...]

Desde o deslocamento dos indivíduos e de cargas até o fornecimento de água, energia e telecomunicações, quanto maior a densidade de ocupação do espaço, menor o custo de provisão dos serviços e de manutenção da infraestrutura. Entretanto, na maior parte das cidades brasileiras está em curso um processo de crescimento horizontal excessivo, que produz bairros de baixíssima densidade, ao mesmo tempo em que as áreas centrais e históricas se degradam e são abandonadas. A reversão desse processo é imperativa, se não quisermos viver apenas entre condomínios fechados e shopping centers, conectados por avenidas muradas, deixando a maior parte da população vulnerável socialmente condenada a morar nas periferias distantes, sem infraestrutura urbana adequada. [...]


Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/uma-agenda-prioritaria/. Acesso em: 17 de abril de 2023. 
Na construção argumentativa do texto, é CORRETO afirmar que o autor:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Secretário Acadêmico |
Q2515705 Português
A urgente necessidade de aumentar a resiliência cibernética do Brasil


O Brasil, ao fortalecer sua infraestrutura cibernética e criar políticas eficazes, não apenas aumenta a própria resiliência, mas também contribui para a estabilidade e a busca da segurança global no combate aos cibercriminosos
» Luana Tavares e Fábio Diniz, Fundadores do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime.
29/04/24




          Nos últimos anos, o Brasil e o mundo TÊM1 enfrentado desafios significativos no que diz respeito à segurança cibernética, com ataques frequentes que expõem a premente necessidade de construirmos uma cultura de segurança no ambiente digital. A recente violação ao sistema de pagamentos da União (Sistema Integrado de Administração Financeira — Siafi), cujas suspeitas indicam ter partido do roubo e uso indevido de credenciais de servidores públicos, resultou no desvio de R$ 3,5 milhões em recursos da União, estimativa atual do governo, e é um dos casos que reforçam a importância de acelerar a implementação de uma política nacional de cibersegurança.


          Essa [política] não deve apenas estabelecer normas e regulamentações robustas para proteger os sistemas nacionais, mas também garantir a construção de uma cultura [nacional] de proteção no [ciberespaço] e rápida atualização das estratégias de defesa em resposta às ameaças [emergentes]. A resiliência cibernética do Brasil no cenário [digital] depende da capacidade do país de proteger suas infraestruturas [críticas] e dados [sensíveis], como os que foram utilizados nessa violação, contra [invasores] mal-intencionados.


          Nesse contexto complexo, a atuação da sociedade civil organizada e dos setores produtivos é de extrema relevância e DEVE2 colaborar estreitamente com o Estado nas principais demandas e preocupações dos cidadãos e dos mais diversos segmentos da economia. A principal colaboração, neste momento, deve se concentrar em garantir insumos ao desenvolvimento da Estratégia Nacional de Cibersegurança. Esse trabalho está sendo realizado pelo Comitê Nacional de Cibersegurança, sob a coordenação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). 


       Essa é uma prática que países como EUA, Reino Unido e, mais recentemente, Chile já IMPLEMENTARAM3 e visa fornecer um panorama detalhado dos desafios e necessidades relacionados à segurança cibernética com olhar multissetorial e sistêmico, bem como prioridades e medidas para atendê-los. O objetivo é assegurar que esse documento seja um verdadeiro compromisso nacional abrangente e alinhado com as necessidades reais do país, tanto nos aspectos econômicos e de segurança quanto no aspecto social, uma vez que todos esses ataques TEM4 influência direta sobre os cidadãos.


        Além disso, a relevância do GSI e os investimentos realizados para o fortalecimento da ação da Polícia Federal são inquestionáveis. O GSI desempenha um papel crucial na coordenação das ações de defesa cibernética em nível nacional, enquanto a PF, com o trabalho imprescindível de investigação, necessita de recursos adicionais (e não de cortes) para expandir sua capacidade tecnológica e operacional. Investir na infraestrutura, na capacitação e nas ferramentas necessárias para essas instituições é essencial para que possam efetivamente educar, prevenir, identificar e responder a incidentes cibernéticos.

 
        A proteção no espaço digital não é apenas uma questão tecnológica, mas, sim, de segurança aos ativos nacionais. O Brasil, ao fortalecer sua infraestrutura cibernética e criar políticas eficazes, não apenas aumenta a própria resiliência, mas também contribui para a estabilidade e a busca da segurança global no combate aos cibercriminosos. Portanto, é imperativo que HAJA5 um compromisso contínuo e reforçado do governo e de toda a sociedade para enfrentar esses desafios com a seriedade e a urgência que eles requerem.


          Ao se considerar o futuro da cibersegurança no Brasil, é fundamental que todas as medidas sejam tomadas não apenas reativamente, mas, principalmente, proativamente. Se queremos vencer essa batalha, precisamos estar sempre um passo à frente dos criminosos cibernéticos, com políticas e práticas que se adaptem rapidamente às novas tecnologias e aos métodos de ataque. Para tanto, devemos atuar na construção de uma cultura nacional nesse tema, com a implementação efetiva de uma política de cibersegurança. Só assim, o Brasil poderá assegurar a integridade de sua infraestrutura crítica e a proteção de seus cidadãos no ambiente digital. 



TAVARES, Luana; DINIZ, Fábio. A urgente necessidade de aumentar a
resiliência cibernética do Brasil. Correio Braziliense, 29 de abril de 2024.
Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6846936-artigoa-urgente-necessidade-de-aumentar-a-resiliencia-cibernetica-dobrasil.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.

Ao mencionarem que a Polícia Federal tem um “trabalho imprescindível de investigação” (5º parágrafo), os autores quiseram afirmar que o trabalho investigativo dessa polícia é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Secretário Acadêmico |
Q2515703 Português
A urgente necessidade de aumentar a resiliência cibernética do Brasil


O Brasil, ao fortalecer sua infraestrutura cibernética e criar políticas eficazes, não apenas aumenta a própria resiliência, mas também contribui para a estabilidade e a busca da segurança global no combate aos cibercriminosos
» Luana Tavares e Fábio Diniz, Fundadores do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime.
29/04/24




          Nos últimos anos, o Brasil e o mundo TÊM1 enfrentado desafios significativos no que diz respeito à segurança cibernética, com ataques frequentes que expõem a premente necessidade de construirmos uma cultura de segurança no ambiente digital. A recente violação ao sistema de pagamentos da União (Sistema Integrado de Administração Financeira — Siafi), cujas suspeitas indicam ter partido do roubo e uso indevido de credenciais de servidores públicos, resultou no desvio de R$ 3,5 milhões em recursos da União, estimativa atual do governo, e é um dos casos que reforçam a importância de acelerar a implementação de uma política nacional de cibersegurança.


          Essa [política] não deve apenas estabelecer normas e regulamentações robustas para proteger os sistemas nacionais, mas também garantir a construção de uma cultura [nacional] de proteção no [ciberespaço] e rápida atualização das estratégias de defesa em resposta às ameaças [emergentes]. A resiliência cibernética do Brasil no cenário [digital] depende da capacidade do país de proteger suas infraestruturas [críticas] e dados [sensíveis], como os que foram utilizados nessa violação, contra [invasores] mal-intencionados.


          Nesse contexto complexo, a atuação da sociedade civil organizada e dos setores produtivos é de extrema relevância e DEVE2 colaborar estreitamente com o Estado nas principais demandas e preocupações dos cidadãos e dos mais diversos segmentos da economia. A principal colaboração, neste momento, deve se concentrar em garantir insumos ao desenvolvimento da Estratégia Nacional de Cibersegurança. Esse trabalho está sendo realizado pelo Comitê Nacional de Cibersegurança, sob a coordenação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). 


       Essa é uma prática que países como EUA, Reino Unido e, mais recentemente, Chile já IMPLEMENTARAM3 e visa fornecer um panorama detalhado dos desafios e necessidades relacionados à segurança cibernética com olhar multissetorial e sistêmico, bem como prioridades e medidas para atendê-los. O objetivo é assegurar que esse documento seja um verdadeiro compromisso nacional abrangente e alinhado com as necessidades reais do país, tanto nos aspectos econômicos e de segurança quanto no aspecto social, uma vez que todos esses ataques TEM4 influência direta sobre os cidadãos.


        Além disso, a relevância do GSI e os investimentos realizados para o fortalecimento da ação da Polícia Federal são inquestionáveis. O GSI desempenha um papel crucial na coordenação das ações de defesa cibernética em nível nacional, enquanto a PF, com o trabalho imprescindível de investigação, necessita de recursos adicionais (e não de cortes) para expandir sua capacidade tecnológica e operacional. Investir na infraestrutura, na capacitação e nas ferramentas necessárias para essas instituições é essencial para que possam efetivamente educar, prevenir, identificar e responder a incidentes cibernéticos.

 
        A proteção no espaço digital não é apenas uma questão tecnológica, mas, sim, de segurança aos ativos nacionais. O Brasil, ao fortalecer sua infraestrutura cibernética e criar políticas eficazes, não apenas aumenta a própria resiliência, mas também contribui para a estabilidade e a busca da segurança global no combate aos cibercriminosos. Portanto, é imperativo que HAJA5 um compromisso contínuo e reforçado do governo e de toda a sociedade para enfrentar esses desafios com a seriedade e a urgência que eles requerem.


          Ao se considerar o futuro da cibersegurança no Brasil, é fundamental que todas as medidas sejam tomadas não apenas reativamente, mas, principalmente, proativamente. Se queremos vencer essa batalha, precisamos estar sempre um passo à frente dos criminosos cibernéticos, com políticas e práticas que se adaptem rapidamente às novas tecnologias e aos métodos de ataque. Para tanto, devemos atuar na construção de uma cultura nacional nesse tema, com a implementação efetiva de uma política de cibersegurança. Só assim, o Brasil poderá assegurar a integridade de sua infraestrutura crítica e a proteção de seus cidadãos no ambiente digital. 



TAVARES, Luana; DINIZ, Fábio. A urgente necessidade de aumentar a
resiliência cibernética do Brasil. Correio Braziliense, 29 de abril de 2024.
Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6846936-artigoa-urgente-necessidade-de-aumentar-a-resiliencia-cibernetica-dobrasil.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.

Quanto à segurança cibernética no Brasil, os articulistas ponderam que: 
Alternativas
Q2515646 Português

Observe a tirinha e depois indique a opção correta da questão: 




Fonte:https://i.pinimg.com/564x/6b/c5/89/6bc589d7bf3d304cd3f890c954a36c31.jpg

Observando a tirinha apresentada, qual é a principal mensagem transmitida pela resposta da pessoa no terceiro quadrinho?
Alternativas
Respostas
666: B
667: D
668: D
669: A
670: B