Questões de Português - Parônimos e Homônimos para Concurso

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Q2009911 Português
                    E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro, muitas vezes, se havia tornado o meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que eu pensava ou sentia - é que se fazia, enfim, uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela, mas eu sempre tivera medo do delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio do que entendo. Se a "verdade" fosse aquilo que posso entender, terminaria sendo apenas uma verdade pequena, do meu caminho.

LISPECTOR, Clarice. In http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000500.pdf. Acesso em 31.10.18
As palavras “erro” (l. 01) e “erro” (l. 05), conforme os aspectos semânticos e as regras de ortoepia – “estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos, considerados cultos e relevantes, e a boa pronúncia” (HOUAISS, 2009) –, são exemplos de homônimos: 
Alternativas
Q2007117 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

AMOR NA DIMENSÃO DA FELICIDADE





Felicidade não tem peso, nem tem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não está nos padrões materiais do nosso mundo. 

Felicidade só pode ser legítima.

Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.

Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que a felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanhão do mundo.

Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de voltar, vontade de ficar, e permanecer feliz!

Felicidade é o presente, o passado, o futuro.

Felicidade é confiança: fé e crença, trabalho e ação.

Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarinho,

como quem não quer nada, sem ser percebida, mas chega e contenta a alma.

Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder.

Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo.

Felicidade é desprendimento, não é ambição.

Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar.

Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar!

Acesso em: (https://www.pensador.com/textos_ felicidade/8/)
Marque a alternativa com análise INCORRETA:
Alternativas
Q2007048 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

AMOR NA DIMENSÃO DA FELICIDADE




Felicidade não tem peso, nem tem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não está nos padrões materiais do nosso mundo.

Felicidade só pode ser legítima.

Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.

Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que a felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanhão do mundo.

Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de voltar, vontade de ficar, e permanecer feliz!

Felicidade é o presente, o passado, o futuro.

Felicidade é confiança: fé e crença, trabalho e ação.

Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarinho,

como quem não quer nada, sem ser percebida, mas chega e contenta a alma.

Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder.

Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo.

Felicidade é desprendimento, não é ambição.

Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar.

Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar!

Acesso em: (https://www.pensador.com/textos_ felicidade/8/)
Marque a alternativa com análise INCORRETA:
Alternativas
Q2003415 Português
Leia: 
8.png (425×152)
Fonte: www.nossoportugues.com.br

Nas figuras acima, temos exemplos comparativos de:
Alternativas
Q2002507 Português
Leia o texto a seguir e responda as questões 1 a 10:

Saúde, educação e qualidade de vida

A proposta de discutir saúde, educação e qualidade de vida pressupõe o estabelecimento de contornos conceituais que favoreçam sua compreensão. Entre as inúmeras possibilidades que o tema permite, o ponto de partida será a reflexão que os direitos humanos instigam sobre a imbricação dessas áreas com o “estado de direito”. Segundo Dalmo Dallari, são três os direitos humanos fundamentais: saúde, educação e trabalho.
O direito à saúde é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o estado de completo bem-estar físico, psíquico e social, resultante da interação com o meio ambiente, a alimentação, a habitação, a assistência médico-hospitalar e a qualidade das relações socioafetivas adquiridas ao longo de seu desenvolvimento. O direito à educação refere-se ao desenvolvimento intelectual, à obtenção e à ampliação de conhecimento para desenvolvimento psíquico e interação social, sem os quais os homens se aprisionam nas formas desiguais dadas pelas estruturas sociais. O terceiro direito fundamental é o do trabalho, em condições dignas e justas, que ofereça recompensa pelo esforço empreendido e seja objeto de realização, satisfação e prestígio pessoal e social. O cumprimento desses direitos básicos deve garantir a dignidade e o bom desenvolvimento do homem, propiciando boa qualidade de vida.
Isso posto, cabe a reflexão de como esse “estado de direito” vem sendo cumprido nas sociedades contemporâneas, principalmente na nossa. Pode-se afirmar que esforços históricos são adotados para minimizar as desigualdades nos campos da saúde e da educação, embora a falta de acesso e de qualidade dos serviços básicos ainda seja determinante para a baixa qualidade de vida da maioria da população brasileira. Conforme aponta Fábio Comparato, o direito deve ser exigido pelo cidadão de qualquer comunidade, mas nossa tradição é a da acomodação e dos favores. Aquilo que é direito muitas vezes passa a ser entendido como favor e há inversão do valor social. As desigualdades ficam justificadas pelas diferenças – de cor, raça, gênero, credo – e o que deveria ser a base da construção cultural da estrutura social passa a cristalizar processos de pauperização e injustiça.
Fazendo breve análise dos campos da saúde e da educação no país, é possível afirmar que __ duas últimas décadas foram de ampliação inquestionável dos serviços básicos de atendimento, no que se refere, pelo menos, __ acessibilidade. Na saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) propõe a prevenção e a promoção descentralizada, favorecendo que estados e municípios considerem suas especificidades e elejam prioridades de acordo com __ necessidades específicas de cada região. Na educação, o acesso ao ensino fundamental foi ampliado significativamente tanto nos centros urbanos quanto nas áreas rurais. Iniciativas em relação ao ensino médio e universitário ganharam força principalmente nos últimos anos. Programas sociais como o Renda Mínima e o Bolsa Família, entre outros, foram criados priorizando essas duas áreas.
No entanto, verificamos que essas medidas de caráter macrossocial estão longe de fazer cumprir os direitos fundamentais da dignidade e do bom desenvolvimento. Na saúde, embora haja melhoras significativas como a queda da taxa de desnutrição infantil obtida pelo sucesso das campanhas dirigidas ao aleitamento materno, ainda temos problemas elementares, entre os quais a defasagem no acompanhamento pré-natal, a efetivação da prevenção e do controle dos fatores de risco, como gravidez na adolescência, a infecção pelas doenças sexualmente transmissíveis e o combate às drogas. Na educação, o esvaziamento do sentido da escola, em razão do esgotamento da escolaridade como mobilidade social e do enfraquecimento da capacidade socializadora, promove fenômenos cada vez mais frequentes como a incompreensão e a indisciplina.
A qualidade das relações vinculares que as pessoas efetivam nas diversas instituições às quais pertencem – a escola, a família e o trabalho – pode, em muito, elevar a sua autoestima, a definição de escolhas, a exigência e a atuação em direção à conquista dos direitos e da obtenção da dignidade humana e do bom desenvolvimento. Não se trata da individuação dos problemas, mas de incentivar o protagonismo de ideias e ações a favor de uma cidadania ativa.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.redalyc.org/html/929/92970211/. Acesso: 21 Dez. 2018.
Na frase “o ponto de partida será a reflexão que os direitos humanos instigam sobre a imbricação dessas áreas com o ‘estado de direito’”, a palavra “ponto” pode ser entendida, mesmo que no sentido conotativo, sob a ótica geométrica por se referir espacialmente a um local de largada, de início das reflexões. Entretanto, também é possível perceber a palavra “ponto” inserida no ambiente escolar, quando, por exemplo, o aluno precisa de “um ponto” para ser aprovado em matemática. Quando uma palavra, sem sofrer alterações em sua forma escrita, apresenta mais de um significado pertencente a campos diferentes TEM-SE o fenômeno semântico denominado:
Alternativas
Respostas
176: D
177: B
178: C
179: A
180: A