Questões de Concurso
Sobre pronomes demonstrativos em português
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I. Na primeira ocorrência, é um pronome demonstrativo.
II. Na segunda ocorrência, equivale a aqueles e também é pronome demonstrativo.
III. Na terceira ocorrência, é um pronome oblíquo átono.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Uma nova rodada de programas federais de incentivo __1__ setores ainda afetados pela crise está na praça. Entre medidas lançadas e prometidas para logo, o objetivo é amparar as empresas menores, a agropecuária e o segmento que produz máquinas e equipamentos, os chamados bens de capital. Como a capacidade do governo federal de abrir mão de receita tributária - a fim de dar incentivos econômicos pontuais - chegou __2__ limite da responsabilidade fiscal, o recomendável __3__, a partir de agora, deixe de recorrer __4__ mecanismo. Os minipacotes em tela, __5__ ainda falte informação sobre alguns deles, parecem respeitar essas limitações. Optam pelo incentivo ao crédito bancário. Apesar da volta paulatina dos empréstimos __6__pessoas físicas, depois do tombo de setembro do ano passado, as operações com micro e pequenas empresas continuam restritas e caras.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 23/06/2009)
abaixo.
O futuro da humanidade
Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.
(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)
Pronto para outra?
Ricardo Freire
Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.
Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).
(M. Schulz, “Minduim Charles”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos. 01.06.2022)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos quadrinhos devem ser preenchidas, respectivamente, com:
I- O pronome pessoal “nosso”, que aparece no título da reportagem, não apresenta referente explícito no texto, mas é possível compreender, pelo contexto, que “nosso” se refere a “do Brasil”. II- Todas estas expressões adverbiais usadas no texto carregam a noção de modo: “anualmente”; “em setembro último”; “poucos dias antes” e “36 anos depois”. III- No último período do texto, o pronome demonstrativo “este” se refere a “um outro compromisso social”, ao passo que “ele” retoma “o peruano Gastón Acurio”.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
I- O pronome pessoal “nosso”, que aparece no título da reportagem, não apresenta referente explícito no texto, mas é possível compreender, pelo contexto, que “nosso” se refere a “do Brasil”. II- Todas estas expressões adverbiais usadas no texto carregam a noção de modo: “anualmente”; “em setembro último”; “poucos dias antes” e “36 anos depois”. III- No último período do texto, o pronome demonstrativo “este” se refere a “um outro compromisso social”, ao passo que “ele” retoma “o peruano Gastón Acurio”.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Disponível em: http://www.ivancabral.com/2009/11/charge-dodia-falta-de-medico.html.
Acesso em: 15 ago. 2022.
Na charge, o vocábulo “seu” é classificado como
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Pediatra orienta que pais aproveitem período de férias para ficarem mais perto dos filhos
O contato das crianças com a família no período de férias escolares é fundamental para o desenvolvimento, além de fazer bem para o emocional. Mas, para gerar efeitos positivos, não basta estar junto, é importante que pais e familiares compartilhem com elas um tempo de qualidade.
Estar perto do filho não se trata apenas de ficar ao lado dele enquanto ele brinca. A formação do vínculo afetivo se dá nos momentos em que a criança percebe sua disponibilidade e sabe que você está ali não só com ela, mas também para ela.
O pediatra Constantino Cartaxo vê que as férias são uma ótima oportunidade para que pais e filhos se aproximem, pois é durante os momentos compartilhados que se formam as memórias mais importantes para o processo de crescimento e desenvolvimento da criança.
“Os primeiros cinco anos de vida são um período crucial para o desenvolvimento da criança. Hoje vemos os pais terceirizando, cada dia mais cedo, o cuidado de seus filhos a outras pessoas e a creches e berçários. Assim, a criança perde o exemplo da família como órgão gerador de comportamento e de educação”, explica Cartaxo.
O médico pediatra afirma, ainda, que a ausência de elos com a família também pode comprometer o desenvolvimento infantil, gerando ansiedade e inseguranças na criança. Isto acontece porque, nos primeiros anos de vida, os filhos reproduzem o comportamento dos pais e, sem contato com eles, deixam de ter referências comportamentais e de afeto.
Além de prejudicar o desenvolvimento comportamental da criança, a falta de atenção dos responsáveis estimula o uso de telas, como televisão, smartphones e tablets. Por isso, Constantino Cartaxo estimula que os pais aproveitem as férias e fortaleçam a conexão que têm com os pequenos.
“A família é o primeiro exemplo para a criança. Este é um
período em que a criança precisa se identificar com a
família e, sobretudo, identificar os valores da família;
precisa ser limitada em seu comportamento dentro da
família para que, posteriormente, tenha um
desenvolvimento mais saudável, seguro e completo”,
incentiva.
“Isto acontece porque, nos primeiros anos de vida...”
O pronome demonstrativo “isto”, é empregado no texto na função de:
A respeito dos pronomes no texto, analise as assertivas abaixo:
I. O pronome ‘sua’ (l. 03) faz referência a ‘Edith Pretty’ (l. 02).
II. O pronome ‘delas’ (l. 02) retoma ‘descobertas arqueológicas’ (l. 01)
III. O pronome ‘seu’ (l. 07) faz referência ao escavador Basil Brown (l. 06).
IV. O pronome ‘ele’ (l. 41) refere-se ao ‘filme da Netflix’ (l. 41).
Quais estão corretas?
Texto 8
Fonte: (Revista Gula, edição 267, ano 25, 2015).
Ainda com relação ao texto 8, analise as proposições a seguir.
I- O pronome pessoal “nosso”, que aparece no título da reportagem, não apresenta referente explícito no texto, mas é possível compreender, pelo contexto, que “nosso” se refere a “do Brasil”.
II- Todas estas expressões adverbiais usadas no texto carregam a noção de modo: “anualmente”; “em setembro último”; “poucos dias antes” e “36 anos depois”.
III- No último período do texto, o pronome demonstrativo “este” se refere a “um outro compromisso social”, ao passo que “ele” retoma “o peruano Gastón Acurio”.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia o poema de Mário Quintana chamado “Poeminho do contra” e responda a questão a seguir.
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Fonte: Poesias, poemas e versos
Leia atentamente o poema de Mário Quintana e,
de acordo com a gramática normativa da Língua
Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.