Questões de Português - Pronomes relativos para Concurso

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Q2265917 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão. 



As habilidades profissionais que inteligência artificial ainda não consegue replicar



Um relatório do grupo financeiro Goldman Sachs, publicado em 2023, estima que a inteligência artificial capaz de gerar conteúdo realiza um quarto de todo o trabalho realizado por seres humanos. Segundo o relatório, trezentos milhões de empregos serão perdidos para a automação em toda a União Europeia e nos Estados Unidos. 


As consequências seriam desastrosas, de acordo com Martin Ford, autor do livro "A regra dos robôs: como a inteligência artificial transformará tudo". "Não é algo que acontecerá apenas individualmente, mas sim, de forma bastante sistêmica", diz ele. Isso traz consequências não só para alguns indivíduos, mas para toda a economia." 


Felizmente, nem tudo são más notícias. Os especialistas fazem uma ressalva: ainda existem coisas que a inteligência artificial não faz, tarefas que envolvem qualidades claramente humanas, como a inteligência emocional e o pensamento criativo.


Por isso, mudar para funções centralizadas nestas habilidades ajuda a redução das chances de substituição pela inteligência artificial.


"Existem três categorias gerais que estarão protegidas no futuro próximo", afirma Ford. 


"Primeiro, os empregos genuinamente criativos. Você não faz um trabalho previsível, nem simplesmente reorganiza as coisas. Você cria novas ideias e constrói algo novo."


Isso não significa, necessariamente, que todos os empregos considerados "criativos" estejam seguros. Na verdade, atividades como o design gráfico e relacionadas às artes visuais estão entre as primeiras a desaparecer. Algoritmos básicos podem orientar um robô a analisar milhões de imagens, permitindo que a inteligência artificial domine instantaneamente a estética.


Mas existe alguma segurança em outros tipos de criatividade, segundo Ford: "Na ciência, na medicina e no direito, pessoas geram novas estratégias legais ou comerciais, continuando em seus empregos." 


A segunda categoria protegida, de acordo com Ford, é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Ele destaca enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos.


A terceira zona segura, na opinião de Ford, é a dos "empregos que realmente exigem muita mobilidade, agilidade e capacidade de solução de problemas em ambientes imprevisíveis". Muitos empregos no setor de serviços - eletricistas, encanadores, soldadores etc. - se encaixam nesta classificação. "São tipos de trabalho em que você lida com uma nova situação o tempo todo", acrescenta ele. Para automatizar trabalhos como estes, você precisaria de um robô de ficção científica. Você precisaria do C-3PO de Star Wars."


Embora os empregos que se enquadram nestas categorias continuarão ocupados por seres humanos, isso não significa que essas profissões estejam protegidas contra a ascensão da inteligência artificial. Na verdade, segundo a professora de economia trabalhista Joanne Song McLaughlin, da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, a maioria dos empregos, independentemente do setor, tem aspectos que serão automatizados pela tecnologia. 


Para ela, "em muitos casos, não existe ameaça imediata aos empregos, mas as tarefas mudarão". Os empregos humanos ficarão mais concentrados nas habilidades interpessoais, segundo McLaughlin.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51pddezq0go. Adaptado.

Existem três categorias gerais 'que' estarão protegidas no futuro próximo.

O vocábulo destacado trata-se de:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EPC Prova: VUNESP - 2023 - EPC - Locutor Apresentador |
Q2264785 Português

Leia o texto para responder à questão. 



A imprensa nos tempos de Balzac



   Releio “Os jornalistas”, de Honoré de Balzac, ele-mesmo um escritor jornalista a apontar desvios da ética na imprensa de seu tempo. Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. Beliscou a venalidade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas; as impressoras se alocavam às conveniências individuais, governos, corporações ideológicas. Mostrou o jesuitismo artificial de colunistas cercados de bajuladores a aplaudi-los. Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.

   Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. E eram respeitados por temor. Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. Quando unida às oposições, tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.

      No estilo escrutínio da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades. Alegando que os franceses tinham inclinação por tudo que é tedioso, caçoava duma categoria de redatores a chamá-los de “nadólogos”. Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos. Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se domesticavam a gozarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos.

    Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego, Balzac apontou-lhes o dedo. Pintou-os como vaidosos, incultos, falaciosos que, sem talento para a arte, erguiam muralhas de censura das ideias. Para o autor, a crítica tinha apenas uma serventia: a sobrevivência dos críticos.

    Ficção e agudo exame da sociedade se mesclaram na obstinada defesa do bom jornalismo. Escreveu: “Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. São mensagens que instigam raciocínios, convidam à reflexão. Mormente dos que buscam notícias isentas, o jornalismo amigo dos fatos.


(Romildo Sant’Anna. Diário da Região, 05.02.2023. Adaptado)

No segundo parágrafo, identificam-se mecanismos de referenciação textual expressando as noções de reflexividade e pertencimento, respectivamente, nas expressões destacadas em
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FEPESE Órgão: Companhia Águas de Joinville Provas: FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Fiscal | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Encanador | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Laboratório | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Medição | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Operação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Saneamento | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Segurança do Trabalho | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Tecnologia da Informação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Ambiental | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Edificações | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Logística | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Mecânica | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Químico | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Operador de Estação - Operador de Estação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Desenhista | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Assistente Administrativo |
Q2264396 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FEPESE Órgão: Companhia Águas de Joinville Provas: FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Fiscal | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Encanador | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Laboratório | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Medição | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Agente de Saneamento - Operação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Saneamento | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Segurança do Trabalho | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Tecnologia da Informação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Ambiental | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Edificações | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Logística | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Mecânica | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Técnico em Sistemas de Saneamento - Químico | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Operador de Estação - Operador de Estação | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Desenhista | FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Assistente Administrativo |
Q2264391 Português

Texto 1


Para abastecer a cidade, Águas de Joinville trata e distribui cerca de 181 milhões de litros de água diariamente


Fornecer água potável para os moradores da maior cidade catarinense exige investimentos e monitoramento constante do serviço administrado pela Companhia Águas de Joinville. Diariamente, são distribuídos em torno de 181 milhões de litros de água potável. O município também conta com 13 reservatórios, 79 sistemas de bombeamento e um parque de hidrômetros com mais de 160 mil equipamentos. Além de operar as duas ETAs, Cubatão e Piraí, a Companhia realiza as manutenções e melhorias em sua rede de abastecimento, que hoje tem 2,3 mil km de extensão. 

     No Dia Mundial da Água, celebrado nesta quarta- -feira (22/3), a Companhia Águas de Joinville faz uma ação de distribuição de copos de água em diferentes terminais urbanos da cidade, reforçando a importância do uso consciente deste recurso. Os copos contêm água tratada, que em Joinville pode ser consumida da torneira desde que a população mantenha a limpeza da caixa-d’água em dia. O recomendado é a higienização a cada seis meses.

      A qualidade da água é assegurada por tecnologias de tratamento, controle e análise. Para garantir a potabilidade da água distribuída, o Laboratório de Controle de Qualidade da Companhia, que possui acreditação do Inmetro, realiza 38,5 mil análises de água por ano em 262 pontos da cidade, distribuídos nos 43 bairros de Joinville.

     Neste ano, a Águas de Joinville promoveu uma importante melhoria, substituindo o uso de gás cloro por hipoclorito de sódio no tratamento da água no município. Além de ter alta ação bactericida, o hipoclorito de sódio oferece mais segurança em comparação ao gás cloro, principalmente no que se refere ao transporte e armazenamento do material.

       A Companhia atende o que preconiza o Marco Legal do Saneamento, que é 99% da população com água potável. A cobertura da água em Joinville é de 99,2%.

       O sistema de abastecimento de água é monitorado de forma on-line 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo Centro de Inteligência em Operações. O objetivo é reduzir os impactos de obras, o tempo de consertos de vazamentos e as perdas de água.


Disponível em: https://www.joinville.sc.gov.br/noticias/paraabastecer-a-cidade-aguas-de-joinville-trata-e-distribui-cerca-de181-milhoes-de-litros-de-agua-diariamente/. Acesso em: 12 de jul 2023. Fragmento adaptado. Publicado em: 22 de mar 2023.

Analise a frase abaixo:
“Além de operar as duas ETAs, Cubatão e Piraí, a Companhia realiza as manutenções e melhorias em sua rede de abastecimento, que hoje tem 2,3 mil km de extensão.”
Assinale a alternativa correta em relação à frase.
Alternativas
Q2258594 Português
O fim da civilização do automóvel?

        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
        Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
        Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
        Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
        A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
         Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
        A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Sobre o uso dos pronomes relativos sublinhados abaixo, analisar os itens a seguir:
I. Aquele é o material cujo o professor elaborou. II. Este é o bairro no qual vivo. III. Este é o rapaz que passou na prova.
Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Respostas
166: A
167: A
168: E
169: A
170: E