Questões de Concurso
Sobre pronomes relativos em português
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Para responder a questão, leia o texto a seguir, um fragmento de “Memorial de Aires”, de Machado de Assis, em que o narrador, o Conselheiro Aires, relata, em dois fragmentos, acontecimentos referentes à abolição da escravidão.
7 de maio
O ministério apresentou hoje à Câmara o projeto da abolição. É a abolição pura e simples. Dizem que em poucos dias será lei.
13 de maio
Enfim, lei. Nunca fui, nem o cargo me consentia ser propagandista da abolição, mas confesso que senti grande prazer quando soube da votação final do Senado e da sanção da Regente. Estava na Rua do Ouvidor, onde a agitação era grande e a alegria geral.
Um conhecido meu, homem de imprensa, achando-me ali, ofereceu-me um lugar no carro, que estava na Rua Nova, e ia enfileirar no cortejo organizado para rodear o paço da cidade, e fazer ovação à Regente. Estive quase, quase a aceitar, tal era meu atordoamento, mas os meus hábitos quietos, os costumes diplomáticos, a própria índole e a idade me retiveram melhor que as rédeas do cocheiro aos cavalos do carro, e recusei. Recusei com pena. Deixei-os, a ele e aos outros, que se ajuntaram e partiram da Rua Primeiro de Março. Disseram-me depois que os manifestantes erguiam-se nos carros, que iam abertos, e faziam grandes aclamações, em rente ao paço, onde estavam também todos os ministros. Se eu lá fosse, provavelmente faria o mesmo e ainda agora não me teria entendido... Não, não faria nada; meteria a cara entre os joelhos.
ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. São Paulo: Cultrix, sd.
Leia o texto para responder a questão.
Texto
Dor nas costas é a 5ª maior causa de afastamento do trabalho, mostra o estudo
No ano de 2017, foram 12.073 casos de dorsalgia, como são forma as dores nas costas - 6,13% de um total de 196.754 afastamentos
Por Estadão Conteúdo
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/dor-nas-costas-e-5a-maior-causa-de-afastamento-do-trabalho-mostra-estudo/>
Analisar o trecho a seguir para responder à questão.
Em seguida, aparecem como funções em que o trabalhador qualificado por longos períodos na mesma posição. (linhas 13-14)
A alternativa que contém o item coesivo que substitui o destacado no trecho acima é
Paciência
Arnaldo Jabor
I - Acréscimo de vírgulas após amiga, emprego e escola, linha 8, e a substituição das vírgulas já existentes por ponto-e-vírgula.
II - A substituição de onde por aonde nas linhas 16 e 18.
III - A colocação de acento circunflexo na palavra que, linha 18.
IV - Acréscimo de vírgula depois de miocárdio, linha 19.
V - Substituição de que, linha 3, por os quais.
Quais modificações são necessárias?
Paciência
I - As pessoas ________ o autor se refere estão nas ruas. II - A paciência______dispomos para enfrentar os problemas prosaicos é pouca. III - O banco _________ eficiência duvidávamos aprimorou seus serviços. IV - Os objetivos _______almejamos requerem paciência. V - A paz ________aspiramos exige muita paciência.
Completam correta e respectivamente as lacunas dos períodos as palavras da alternativa:
Paciência
I - Acréscimo de vírgulas após amiga, emprego e escola, linhas 9 e 10, e a substituição das vírgulas já existentes por ponto-e-vírgula. II - A substituição de onde por aonde nas linhas 19 e 21. III - A colocação de acento circunflexo na palavra que, linha 21. IV - Acréscimo de vírgula depois de miocárdio, linha 22. V - Substituição de que, linha 3, segunda ocorrência, por os quais.
Quais modificações são necessárias?
Leia o texto a seguir, para responder às questão.
O direito à tristeza
Contardo Calligaris
As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar de ser crianças. O outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou melhor, de encenar a felicidade para os adultos. Esses dois deveres são um pouco contraditórios, pois, crescendo e saindo da infância, a gente descobre, por exemplo, que os picolés não são de graça. Portanto, torna-se mais difícil saltitar sorrindo pelos parques à espera de que a máquina fotográfica do papai imortalize o momento. Em suma, se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz. A descoberta dessa contradição pode levar uma criança a desistir de crescer. E pode fazer a tristeza (às vezes o desespero) de outra criança, incomodada pela tarefa de ser, para a família inteira, a representante da felicidade que os adultos perderam (por serem adultos, porque a vida é dura, porque doem as costas, porque o casamento é tenso, porque não sabemos direito o que desejamos).
A ideia da infância como um tempo específico, bem distinto da vida adulta, sem as atrapalhações dos desejos sexuais, sem os apertos da necessidade de ganhar a vida, é recente. Tem pouco mais de 200 anos. Idealizar a infância como tempo feliz é uma peça central do sentimento e da ideologia da modernidade. É crucial lembrar-se disso na hora em que somos convidados a espreitar índices e sinais de depressão nas nossas crianças.
O convite é irresistível, pois a criança deprimida contraria nossa vontade de vê-la feliz. Um menino ou uma menina tristes nos privam de um espetáculo ao qual achamos que temos direito: o espetáculo da felicidade à qual aspiramos, da qual somos frustrados e que sobra para as crianças como uma tarefa. “Meu filho, minha filha, seja feliz por mim.” É só escutar os adultos falando de suas crianças tristes para constatar que a vida da criança é sistematicamente desconhecida por aqueles que parecem se preocupar com a felicidade do rebento. “Como pode, com tudo que fazemos e fizemos por ela?” ou “Como pode, ele que não tem preocupação nenhuma, ele que é criança?”. A criança triste é uma espécie de desertor: abandonou seu lugar na peça da vida dos adultos, tirou sua fantasia de palhaço.
Conselho aos adultos (pais, terapeutas etc.): quando uma criança parece estar deprimida, o mais urgente não é reconhecer os “sinais” de uma doença e inventar jeitos de lhe devolver uma caricatura de sorriso. O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste, porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência; ela tem vida própria.
Mais uma observação para evitar a precipitação. Aparentemente, nas últimas décadas, a depressão se tornou uma doença muito comum. Será que somos mais tristes que nossos pais e antepassados próximos? Acredito que não. As más línguas dizem que a depressão foi promovida como doença pelas indústrias farmacêuticas, quando encontraram um remédio que podiam comercializar para “curá-la”. Mas isso seria o de menos. É mais importante notar que a depressão se tornou uma doença tão relevante (pelo número de doentes e pela gravidade do sofrimento), porque ela é um pecado contra o espírito do tempo. Quem se deprime não pega peixes e ainda menos sobe no bonde andando.
Será que vamos conseguir transformar também a tristeza infantil num pecado? Claro que sim. Aliás, amanhã, quando seu filho voltar da escola, além de verificar se ele não está com frieiras, veja também se ele não pegou uma deprê. E, se for o caso, dê um castigo, pois, afinal, como é que ele ousa fazer cara feia quando acabamos de lhe comprar um gameboy? Ora! E, se o castigo não bastar, pílulas e terapia nele. Qualquer coisa para evitar de admitir que a infância não é nenhum paraíso.
Disponível em: <https://laboratoriodesensibilidades.wordpress.com/2012/08/08/o-direito-a-tristeza-contardo-calligari-2/> Acesso em: 20 nov. 2018.
Observe o fragmento abaixo:
Um menino ou uma menina tristes nos privam de um espetáculo ao qual achamos que temos direito... (3° parágrafo).
Nesse fragmento, o termo destacado resulta da combinação de pronome relativo com preposição, exigida pelo verbo presente na oração adjetiva.
A frase a seguir em que a lacuna deve ser preenchida com o mesmo recurso destacado no
fragmento é:
Fonte: Evanildo da Silveira. Um rio que corre no céu, in Revista Galileu, ed.339, outubro de 2019,
pp.8 e 9. Adaptado.
As lacunas da frase acima estão corretamente preenchidas, respectivamente, por
Pesquisadores também ressaltam a importância de estudos sobre outros fatores que estão impactando o bem-estar dos jovens.
Sobre a oração destacada no trecho, é INCORRETO afirmar que:
“Diante desse cenário, são essenciais a construção, a compreensão e a comunicação de estratégias corporativas que assegurem resultados capazes de atender às expectativas do Estado, do Congresso Nacional e da sociedade em relação à atuação e ao papel conferido, ao longo da história, ao Tribunal de Contas da União.” Fonte: <http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/planejamento_gestao/planejamento2011/index.html>.
Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido, o elemento grifado acima pode ser substituído por:
Assinale a alternativa em que essa mesma estruturação não está feita de forma correta, devido à troca da preposição.
(Estadão Conteúdo.
In: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/taxa-de-informalidade-aumenta-e-é-a-maior-desde-2016/ar-BB101VUH?ocid=spartandhp)
Texto I
Texto II
Texto III
Considerando os textos I, II e III, julgue as idéias e a correção gramatical do item que se segue.
No texto III, após as formas verbais “diz” (ℓ.2) e “reza” (ℓ.4)
os dois-pontos estão empregados porque houve a supressão
do pronome relativo que.
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical inserido no texto.
Calculada(1) oficialmente em 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, a fatia de impostos cobrada(2) dos brasileiros é inferior à(3) de muitos países europeus, em cujo(4) o poder público vinha, até a eclosão da crise global, se empenhando em garantir serviços de qualidade. Ainda assim(5), supera de longe a proporção de 24% nos Estados Unidos e de 18% no Japão, mas sem equivalência com a oferta de serviços públicos de qualidade.
(Zero Hora, (RS), 26/5/2010, com adaptações)
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.