Questões de Concurso Sobre português
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A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.
Segundo o texto, o contexto socioeconômico e físico dos
alunos é o principal fator que influencia seu aprendizado.
A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.
Depreende-se da leitura do texto que os pesquisadores
participantes da publicação mencionada no segundo
parágrafo acreditam que, nos próximos anos, a IA gerará
benefícios só para a educação.
A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.
O primeiro período do texto é desenvolvido com base na
suposição de dois cenários extremos: em um deles, os seres
humanos são substituídos pela IA; em outro, as
características humanas dos seres humanos são destacadas.
A perspectiva sociointeracionista vê a linguagem como uma prática social que ocorre por meio das interações entre
indivíduos em contextos específicos. Essa abordagem enfatiza o papel das interações sociais na formação e no uso da
linguagem. Ela considera que a linguagem não é apenas um conjunto de regras gramaticais, mas um fenômeno que ocorre
dentro de contextos sociais e culturais. Nessa perspectiva, é correto afirmar que os gêneros textuais são:
Texto I
(The Great Dictator (1940) – Charlie Chaplin. Disponível em: https://digartdigmedia.wordpress.com/. Acesso em: 01/06/2024.)
Texto II
No cinema, o gênero das paródias é quase imediatamente associado com comédia ou besteirol. Com uma lista de filmes, desde
os primórdios do cinema, esse gênero acabou por ganhar espaço produzindo filmes engraçados e que satirizavam o original,
por muitas vezes de forma idiota, como é o caso das paródias dos filmes de terror (a franquia Scary Movies) e as paródias dos
filmes “teens” (Vampires Sucks e The Starving Games). Porém, nem todo filme desse gênero é assim, alguns sendo pensados
para servir como crítica social, homenagem, ou até mesmo inovar o produtor original, como se fosse um reboot.
(Disponível em: https://digartdigmedia.wordpress.com/. Acesso em: 01/06/2024.)
Com base nas informações contidas nos textos, analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.
I. “Exemplo de uma paródia ‘séria’, apesar de ser considerado um filme drama-comédia, é o filme de Charlie Chaplin, The Great Dictator.”
PORQUE
“Nele, Chaplin faz uma sátira a Hitler, seus discursos, Mussolini e ao que viria a ser o terror da Segunda Guerra Mundial, estabelecendo o que conhecemos como intertextualidade no cinema.”
Assinale a alternativa correta.
Texto para responder à questão.
D. Margarida tira os sapatos que lhe apertam os pés, machucando os calos.
– Não faz mal. Estou no camarote. Ninguém vê.
Mexe os dedos do pé com delícia. Agora sim, pode ouvir melhor o que ele está tocando, ele, o seu Gilberto. Parece um sonho… um teatro deste tamanho. Centenas de pessoas finas, bem vestidas, perfumadas, os homens de preto, as mulheres com vestidos decotados – todos parados, mal respirando, dominados pelo seu filho, pelo Betinho!
D. Margarida olha com o rabo dos olhos para o marido. Ali está ele a seu lado, pequeno, encurvado, a calva a reluzir foscamente na sombra, a boca entreaberta, o ar pateta. Como fica ridículo nesse smoking! O pescoço descarnado, dançando dentro do colarinho alto e duro, lembra um palhaço de circo.
(VERÍSSIMO, Érico. As mãos de meu filho. Rio de Janeiro: Meridiano, 1942. Fragmento.)
Texto para responder à questão.
D. Margarida tira os sapatos que lhe apertam os pés, machucando os calos.
– Não faz mal. Estou no camarote. Ninguém vê.
Mexe os dedos do pé com delícia. Agora sim, pode ouvir melhor o que ele está tocando, ele, o seu Gilberto. Parece um sonho… um teatro deste tamanho. Centenas de pessoas finas, bem vestidas, perfumadas, os homens de preto, as mulheres com vestidos decotados – todos parados, mal respirando, dominados pelo seu filho, pelo Betinho!
D. Margarida olha com o rabo dos olhos para o marido. Ali está ele a seu lado, pequeno, encurvado, a calva a reluzir foscamente na sombra, a boca entreaberta, o ar pateta. Como fica ridículo nesse smoking! O pescoço descarnado, dançando dentro do colarinho alto e duro, lembra um palhaço de circo.
(VERÍSSIMO, Érico. As mãos de meu filho. Rio de Janeiro: Meridiano, 1942. Fragmento.)
A partir da ideia de que para cada finalidade textual há um tipo de texto, analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.
I. “O fragmento de ‘As mãos de meu filho’, de Érico Veríssimo, é uma narração que, além de apresentar uma sequência de fatos, implica em uma transformação que parte de uma situação de normalidade, sob a perspectiva de um narrador que conduz o leitor por essa jornada.”
PORQUE
II. “Transita pelas emoções e percepções de D. Margarida, retratando não só os acontecimentos, mas também os sentimentos e pensamentos internos dos personagens.”
Assinale a alternativa correta.
Texto para responder à questão.
Só. Durante muito tempo só. Demasiado só nos anos. Mas chegando ao apartamento com um saco nas costas no dia 13 de maio, descobriu que aquele não era um dia, era uma data, data do fim da sua solidão. Do saco tirou a argila. Molhou panos, arranjou ferramentas. Começou a modelar. Não era bom escultor. As feições mal-acabadas, os membros grosseiros, o todo desproporcional configurava, porém, a mulher. Foi difícil arrancar a costela. A dor o manteve ao leito durante dias, dobrado sobre si mesmo, postura que nunca mais abandonaria, mesmo ereto, compensando o vazio. A costela no chão seca para o novo lugar. E levantando-se foi momento de fincá-la, com quanto amor, no barro. E soprar.
(COLASANTI, Marina. A morada do ser. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. Fragmento.)
Texto para responder à questão.
Só. Durante muito tempo só. Demasiado só nos anos. Mas chegando ao apartamento com um saco nas costas no dia 13 de maio, descobriu que aquele não era um dia, era uma data, data do fim da sua solidão. Do saco tirou a argila. Molhou panos, arranjou ferramentas. Começou a modelar. Não era bom escultor. As feições mal-acabadas, os membros grosseiros, o todo desproporcional configurava, porém, a mulher. Foi difícil arrancar a costela. A dor o manteve ao leito durante dias, dobrado sobre si mesmo, postura que nunca mais abandonaria, mesmo ereto, compensando o vazio. A costela no chão seca para o novo lugar. E levantando-se foi momento de fincá-la, com quanto amor, no barro. E soprar.
(COLASANTI, Marina. A morada do ser. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. Fragmento.)
Durante a aula de língua portuguesa, a professora propôs uma atividade prática na qual os alunos deveriam criar diálogos para diferentes situações cotidianas, utilizando linguagens apropriadas para cada contexto. Um grupo de alunos, ao criar o diálogo para cena em um mercado, percebeu que, dependendo dos interlocutores e das situações, as escolhas de palavras e expressões mudavam. Com base na situação hipotética descrita anteriormente, analise as afirmativas correlatas e a relação estabelecida entre elas.
I. “O homem, como ser social, utiliza-se de diferentes sistemas de linguagem para interagir com os outros indivíduos e seu entorno.”
PORQUE
II. “A estrutura da língua sofre a ação de seus usuários de acordo com as práticas (e os contextos) socioculturais em que eles estão inseridos.”
Assinale a alternativa correta.
Os textos humorísticos são um ótimo meio para observar diversas propriedades da nossa língua. Considere o seguinte diálogo:
– Que animal bebe água de olhos abertos?
– Não sei, qual?
– Todos, você já viu algum animal fechando os olhos para beber água?
Assinale a alternativa que contém uma inferência adequada sobre o texto.
Em um mundo cada vez mais repleto de informações e com a comunicação acontecendo de maneiras diversas e complexas, a habilidade de interpretar textos é uma competência essencial. Considerando a afirmativa anterior, leia o texto a seguir.
Interpretação de texto
A interpretação de textos é importante para que leitores consigam ler e depreender criticamente os diversos sentidos, explícitos e implícitos, de um texto ou discurso.
A interpretação de texto é uma importante habilidade que desenvolvemos na prática de ________________, servindo para entender ideias ____________ e ______________ em um texto. Por meio da interpretação de texto, podemos analisar e inferir outros conceitos relacionados com o que foi discutido na leitura. Ela também aumenta a ________________ do que foi lido.
Para uma boa interpretação de texto, é necessário ___________________ e reler o conteúdo, entender suas principais ideias, levar em conta o contexto em que o texto foi produzido e aprofundar a análise questionando-se sobre o que foi lido.
Há maneiras de praticar a interpretação de texto, tentando analisar aqueles mais simples presentes no próprio cotidiano, sublinhando partes do texto, pesquisando palavras desconhecidas que estejam presentes nele e elencando, por escrito, suas principais ideias.
(Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/interpretacao-de-texto.htm. Acesso em: 02/05/2024.)
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.
Texto para responder à questão.
“Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído.” A resposta foi uma provocação do indiano Sugata Mitra, professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, na Inglaterra, e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.
Em palestra ontem no EducaParty, programação voltada para a Educação na Campus Party, ele relatou as pesquisas que comprovaram a habilidade das crianças em aprender sozinhas quando têm acesso a um computador com internet, dispensando a intermediação de um adulto.
Seu mais emblemático experimento é o “Hole in the Wall” (Buraco na Parede, em tradução livre). Sugata Mitra colocou um computador com acesso à internet no muro de uma favela em Nova Delhi, na Índia e, com auxílio de câmeras, observou o processo durante dois meses. O resultado? Crianças que nunca viram um computador e não sabiam inglês aprenderam rapidamente a navegar na internet e ainda ensinavam outras crianças. “Em 9 meses, as crianças atingem o nível de secretárias que trabalham com o computador no escritório”, disse Mitra.
Essa experiência pode ser uma solução para um dos problemas que Mitra encontra na Educação atualmente: a falta de escolas. “Ela demonstra que crianças expostas ao computador rapidamente entendem seu funcionamento” e os benefícios não tardam a aparecer: melhora a leitura, a compreensão e a capacidade de responder a perguntas. Porém, a principal transformação que esse aprendizado realiza nas crianças é outra. Elas ficam mais confiantes, a autoestima cresce, a postura muda. “Elas dizem para si mesmas que são capazes de fazer o que as outras crianças fazem, mesmo que não tenham a mesma condição financeira”, relata Mitra.
(HAN, Iana. O computador pode substituir o professor? Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-dacerto/. Acesso em:
28/05/2024.)
Texto para responder à questão.
“Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído.” A resposta foi uma provocação do indiano Sugata Mitra, professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, na Inglaterra, e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.
Em palestra ontem no EducaParty, programação voltada para a Educação na Campus Party, ele relatou as pesquisas que comprovaram a habilidade das crianças em aprender sozinhas quando têm acesso a um computador com internet, dispensando a intermediação de um adulto.
Seu mais emblemático experimento é o “Hole in the Wall” (Buraco na Parede, em tradução livre). Sugata Mitra colocou um computador com acesso à internet no muro de uma favela em Nova Delhi, na Índia e, com auxílio de câmeras, observou o processo durante dois meses. O resultado? Crianças que nunca viram um computador e não sabiam inglês aprenderam rapidamente a navegar na internet e ainda ensinavam outras crianças. “Em 9 meses, as crianças atingem o nível de secretárias que trabalham com o computador no escritório”, disse Mitra.
Essa experiência pode ser uma solução para um dos problemas que Mitra encontra na Educação atualmente: a falta de escolas. “Ela demonstra que crianças expostas ao computador rapidamente entendem seu funcionamento” e os benefícios não tardam a aparecer: melhora a leitura, a compreensão e a capacidade de responder a perguntas. Porém, a principal transformação que esse aprendizado realiza nas crianças é outra. Elas ficam mais confiantes, a autoestima cresce, a postura muda. “Elas dizem para si mesmas que são capazes de fazer o que as outras crianças fazem, mesmo que não tenham a mesma condição financeira”, relata Mitra.
(HAN, Iana. O computador pode substituir o professor? Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-dacerto/. Acesso em:
28/05/2024.)
Texto para responder à questão.
“Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído.” A resposta foi uma provocação do indiano Sugata Mitra, professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, na Inglaterra, e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.
Em palestra ontem no EducaParty, programação voltada para a Educação na Campus Party, ele relatou as pesquisas que comprovaram a habilidade das crianças em aprender sozinhas quando têm acesso a um computador com internet, dispensando a intermediação de um adulto.
Seu mais emblemático experimento é o “Hole in the Wall” (Buraco na Parede, em tradução livre). Sugata Mitra colocou um computador com acesso à internet no muro de uma favela em Nova Delhi, na Índia e, com auxílio de câmeras, observou o processo durante dois meses. O resultado? Crianças que nunca viram um computador e não sabiam inglês aprenderam rapidamente a navegar na internet e ainda ensinavam outras crianças. “Em 9 meses, as crianças atingem o nível de secretárias que trabalham com o computador no escritório”, disse Mitra.
Essa experiência pode ser uma solução para um dos problemas que Mitra encontra na Educação atualmente: a falta de escolas. “Ela demonstra que crianças expostas ao computador rapidamente entendem seu funcionamento” e os benefícios não tardam a aparecer: melhora a leitura, a compreensão e a capacidade de responder a perguntas. Porém, a principal transformação que esse aprendizado realiza nas crianças é outra. Elas ficam mais confiantes, a autoestima cresce, a postura muda. “Elas dizem para si mesmas que são capazes de fazer o que as outras crianças fazem, mesmo que não tenham a mesma condição financeira”, relata Mitra.
(HAN, Iana. O computador pode substituir o professor? Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-dacerto/. Acesso em:
28/05/2024.)
Leia atentamente o seguinte excerto:
“Essa experiência pode ser uma solução para um dos problemas que Mitra encontra na Educação atualmente: a falta de escolas. ‘Ela demonstra que crianças expostas ao computador rapidamente entendem seu funcionamento’ e os benefícios não tardam a aparecer: melhora a leitura, a compreensão e a capacidade de responder a perguntas.” (4º§)
Da leitura do excerto e de sua relação com as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), analise as afirmativas a seguir.
I. A experiência do professor Sugata Mitra demonstra que utilizar as TICs é a única solução pedagógica viável para fomentar a leitura e a compreensão de textos.
II. O experimento “Hole in the Wall” foi tão bem-sucedido que já está sendo empregado para fomentar a leitura e a compreensão de textos nas escolas indianas.
III. A experiência do professor Sugata Mitra demonstra que utilizar as TICs é uma das opções pedagógicas para fomentar a leitura e a compreensão de textos.
Está correto o que se afirma apenas em
Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão
A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono. Assim, podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. Associá-lo aos fios de algodão seria uma eficiente alternativa para a produção de fios têxteis com condutividade elétrica. Esses fios poderiam ser utilizados em sensores flexíveis e roupas eletrônicas, por sua vez usadas para controle térmico, monitoramento dos sinais vitais ou acesso à internet.
O grafeno, porém, não adere com facilidade ao algodão e é preciso repetir até 80 vezes o processo de imersão e secagem dos fios em óxido de grafeno, um líquido, para obter o resultado desejado. O processo é demorado e caro, o que motivou a equipe da UFPE, coordenada pela química Patrícia Araújo, a buscar alternativas.
A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. A albumina sérica bovina, uma proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara.
Os pesquisadores testaram a clara do ovo de galinha como uma fonte mais acessível da proteína e de custo menor. O tratamento dos fios com a albumina de ovo reduziu para cinco a necessidade de imersão, alcançando uma resistência elétrica ideal de 80 Ω.g/cm² (ohm, representado pela letra grega ômega, a unidade de medida para resistência elétrica, multiplicado por grama dividido por centímetro ao quadrado). Esse valor se manteve o mesmo após os fios serem submetidos a 104 testes de flexão, nos quais eles são dobrados, e cinco de lavagem, para avaliar a adesão do revestimento, como detalhado em um artigo publicado em março na revista Materials Research.
"Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande", comenta Araújo. "A albumina bovina é de 40 a 50 vezes mais cara". Os pesquisadores estão em busca de parcerias com empresas para ampliar a escala de produção dos fios condutores.
Uma equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus de Juazeiro, na Bahia, encontrou outra forma de tornar os fios de algodão capazes de produzir e armazenar energia: revesti-los com uma camada dupla de nanotubos de carbono e grafeno e depois cobri-los com um polímero plástico. O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Trata-se de uma técnica mais complexa e cara do que a proposta pelos pesquisadores da UFPE.
FLORESTI, Felipe. Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/clara-de-ovo-aumenta-a derencia-de-grafeno-a-fios-de-algodao/ Acesso em: 18 jun., 2024.
(__)Embora haja técnicas que apresentem melhores resultados, o revestimento dos fios de algodão em clara de ovo é o mais viável financeiramente. (__)A clara de ovo ajuda o grafeno a ser absorvido pelo fio de algodão. (__)Ao revesti-los com clara de ovo, os pesquisadores fazem com quem os fios de algodão possam produzir e armazenar energia. (__)O emprego da albumina sérica bovina é a melhor saída do ponto de vista de agilidade, mas a pior no que diz respeito à durabilidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão
A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono. Assim, podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. Associá-lo aos fios de algodão seria uma eficiente alternativa para a produção de fios têxteis com condutividade elétrica. Esses fios poderiam ser utilizados em sensores flexíveis e roupas eletrônicas, por sua vez usadas para controle térmico, monitoramento dos sinais vitais ou acesso à internet.
O grafeno, porém, não adere com facilidade ao algodão e é preciso repetir até 80 vezes o processo de imersão e secagem dos fios em óxido de grafeno, um líquido, para obter o resultado desejado. O processo é demorado e caro, o que motivou a equipe da UFPE, coordenada pela química Patrícia Araújo, a buscar alternativas.
A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. A albumina sérica bovina, uma proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara.
Os pesquisadores testaram a clara do ovo de galinha como uma fonte mais acessível da proteína e de custo menor. O tratamento dos fios com a albumina de ovo reduziu para cinco a necessidade de imersão, alcançando uma resistência elétrica ideal de 80 Ω.g/cm² (ohm, representado pela letra grega ômega, a unidade de medida para resistência elétrica, multiplicado por grama dividido por centímetro ao quadrado). Esse valor se manteve o mesmo após os fios serem submetidos a 104 testes de flexão, nos quais eles são dobrados, e cinco de lavagem, para avaliar a adesão do revestimento, como detalhado em um artigo publicado em março na revista Materials Research.
"Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande", comenta Araújo. "A albumina bovina é de 40 a 50 vezes mais cara". Os pesquisadores estão em busca de parcerias com empresas para ampliar a escala de produção dos fios condutores.
Uma equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus de Juazeiro, na Bahia, encontrou outra forma de tornar os fios de algodão capazes de produzir e armazenar energia: revesti-los com uma camada dupla de nanotubos de carbono e grafeno e depois cobri-los com um polímero plástico. O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Trata-se de uma técnica mais complexa e cara do que a proposta pelos pesquisadores da UFPE.
FLORESTI, Felipe. Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/clara-de-ovo-aumenta-a derencia-de-grafeno-a-fios-de-algodao/ Acesso em: 18 jun., 2024.
I. que (primeiro parágrafo) a. fio de algodão banhado em grafeno
b. grafeno
II. seus (segundo parágrafo) a. A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno b. molécula de grafeno
III. Associá-lo (segundo parágrafo) a. material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica b. grafeno
IV. Esses fios (segundo parágrafo) a. fios de algodão associados ao grafeno b. material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão
A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono. Assim, podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. Associá-lo aos fios de algodão seria uma eficiente alternativa para a produção de fios têxteis com condutividade elétrica. Esses fios poderiam ser utilizados em sensores flexíveis e roupas eletrônicas, por sua vez usadas para controle térmico, monitoramento dos sinais vitais ou acesso à internet.
O grafeno, porém, não adere com facilidade ao algodão e é preciso repetir até 80 vezes o processo de imersão e secagem dos fios em óxido de grafeno, um líquido, para obter o resultado desejado. O processo é demorado e caro, o que motivou a equipe da UFPE, coordenada pela química Patrícia Araújo, a buscar alternativas.
A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. A albumina sérica bovina, uma proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara.
Os pesquisadores testaram a clara do ovo de galinha como uma fonte mais acessível da proteína e de custo menor. O tratamento dos fios com a albumina de ovo reduziu para cinco a necessidade de imersão, alcançando uma resistência elétrica ideal de 80 Ω.g/cm² (ohm, representado pela letra grega ômega, a unidade de medida para resistência elétrica, multiplicado por grama dividido por centímetro ao quadrado). Esse valor se manteve o mesmo após os fios serem submetidos a 104 testes de flexão, nos quais eles são dobrados, e cinco de lavagem, para avaliar a adesão do revestimento, como detalhado em um artigo publicado em março na revista Materials Research.
"Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande", comenta Araújo. "A albumina bovina é de 40 a 50 vezes mais cara". Os pesquisadores estão em busca de parcerias com empresas para ampliar a escala de produção dos fios condutores.
Uma equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus de Juazeiro, na Bahia, encontrou outra forma de tornar os fios de algodão capazes de produzir e armazenar energia: revesti-los com uma camada dupla de nanotubos de carbono e grafeno e depois cobri-los com um polímero plástico. O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Trata-se de uma técnica mais complexa e cara do que a proposta pelos pesquisadores da UFPE.
FLORESTI, Felipe. Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/clara-de-ovo-aumenta-a derencia-de-grafeno-a-fios-de-algodao/ Acesso em: 18 jun., 2024.
I.A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. II.Assim podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. III.Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram, um fio de algodão banhado em grafeno, que utiliza a clara do ovo de galinha para aumentar a eficiência e reduzir os custos na produção de fios condutores de eletricidade, fundamentais para o desenvolvimento de roupas eletrônicas. IV.A geometria, em forma de colmeia, da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono.
Continua mantendo o sentido empregado no texto e segue correto do ponto de vista gramatical o que se apresenta em:
Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão
A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono. Assim, podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. Associá-lo aos fios de algodão seria uma eficiente alternativa para a produção de fios têxteis com condutividade elétrica. Esses fios poderiam ser utilizados em sensores flexíveis e roupas eletrônicas, por sua vez usadas para controle térmico, monitoramento dos sinais vitais ou acesso à internet.
O grafeno, porém, não adere com facilidade ao algodão e é preciso repetir até 80 vezes o processo de imersão e secagem dos fios em óxido de grafeno, um líquido, para obter o resultado desejado. O processo é demorado e caro, o que motivou a equipe da UFPE, coordenada pela química Patrícia Araújo, a buscar alternativas.
A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. A albumina sérica bovina, uma proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara.
Os pesquisadores testaram a clara do ovo de galinha como uma fonte mais acessível da proteína e de custo menor. O tratamento dos fios com a albumina de ovo reduziu para cinco a necessidade de imersão, alcançando uma resistência elétrica ideal de 80 Ω.g/cm² (ohm, representado pela letra grega ômega, a unidade de medida para resistência elétrica, multiplicado por grama dividido por centímetro ao quadrado). Esse valor se manteve o mesmo após os fios serem submetidos a 104 testes de flexão, nos quais eles são dobrados, e cinco de lavagem, para avaliar a adesão do revestimento, como detalhado em um artigo publicado em março na revista Materials Research.
"Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande", comenta Araújo. "A albumina bovina é de 40 a 50 vezes mais cara". Os pesquisadores estão em busca de parcerias com empresas para ampliar a escala de produção dos fios condutores.
Uma equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus de Juazeiro, na Bahia, encontrou outra forma de tornar os fios de algodão capazes de produzir e armazenar energia: revesti-los com uma camada dupla de nanotubos de carbono e grafeno e depois cobri-los com um polímero plástico. O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Trata-se de uma técnica mais complexa e cara do que a proposta pelos pesquisadores da UFPE.
FLORESTI, Felipe. Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/clara-de-ovo-aumenta-a derencia-de-grafeno-a-fios-de-algodao/ Acesso em: 18 jun., 2024.
Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão
A geometria em forma de colmeia da molécula de grafeno proporciona uma forte coesão entre seus átomos de carbono. Assim, podem se estruturar em uma única camada, resultando em um material fino, leve, resistente e com grande condutividade térmica e elétrica. Associá-lo aos fios de algodão seria uma eficiente alternativa para a produção de fios têxteis com condutividade elétrica. Esses fios poderiam ser utilizados em sensores flexíveis e roupas eletrônicas, por sua vez usadas para controle térmico, monitoramento dos sinais vitais ou acesso à internet.
O grafeno, porém, não adere com facilidade ao algodão e é preciso repetir até 80 vezes o processo de imersão e secagem dos fios em óxido de grafeno, um líquido, para obter o resultado desejado. O processo é demorado e caro, o que motivou a equipe da UFPE, coordenada pela química Patrícia Araújo, a buscar alternativas.
A polidopamina, um polímero autoaderente, e o álcool polivinílico, um polímero sintético hidrossolúvel, foram testados com certo sucesso pelo grupo e reduziram para 10 a quantidade de imersões necessárias para cobrir o algodão com grafeno. A albumina sérica bovina, uma proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara.
Os pesquisadores testaram a clara do ovo de galinha como uma fonte mais acessível da proteína e de custo menor. O tratamento dos fios com a albumina de ovo reduziu para cinco a necessidade de imersão, alcançando uma resistência elétrica ideal de 80 Ω.g/cm² (ohm, representado pela letra grega ômega, a unidade de medida para resistência elétrica, multiplicado por grama dividido por centímetro ao quadrado). Esse valor se manteve o mesmo após os fios serem submetidos a 104 testes de flexão, nos quais eles são dobrados, e cinco de lavagem, para avaliar a adesão do revestimento, como detalhado em um artigo publicado em março na revista Materials Research.
"Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande", comenta Araújo. "A albumina bovina é de 40 a 50 vezes mais cara". Os pesquisadores estão em busca de parcerias com empresas para ampliar a escala de produção dos fios condutores.
Uma equipe da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus de Juazeiro, na Bahia, encontrou outra forma de tornar os fios de algodão capazes de produzir e armazenar energia: revesti-los com uma camada dupla de nanotubos de carbono e grafeno e depois cobri-los com um polímero plástico. O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Trata-se de uma técnica mais complexa e cara do que a proposta pelos pesquisadores da UFPE.
FLORESTI, Felipe. Clara de ovo aumenta aderência de grafeno a fios de algodão. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/clara-de-ovo-aumenta-a derencia-de-grafeno-a-fios-de-algodao/ Acesso em: 18 jun., 2024.
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(__)Mesmo com uma maior necessidade de imersão do que com a albumina sérica bovina, a vantagem da clara de ovo é muito grande (__)O processo foi descrito em um artigo publicado em abril de 2018 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. (__)A albumina sérica bovina, proteína do sangue da vaca, apresentou resultados melhores, com apenas uma imersão, mas sua extração é difícil e cara. (__)Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um fio de algodão banhado em grafeno que utiliza a clara do ovo de galinha para aumentar a eficiência.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas: