Questões de Concurso Sobre português

Foram encontradas 196.486 questões

Q2777678 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?


Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [....] vésperas de eleições, é. O combate [....] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [...] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [....] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [...] um outro questionamento ético: como garantir que [....] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.


CALEGARI, L. Disponível em:m: <https://exame.abril.com.br/brasil/ como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/> Acesso: 04/julho/2018. [ Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto.


( ) O pronome possessivo “sua” (1a frase do texto) faz referência a “boatos”.

( ) O vocábulo “se” funciona como pronome oblíquo nas três ocorrências: “se deparar”, “Perguntar-se” e “ver se” (5o parágrafo).

( ) A locução verbal “vão agir” (2o parágrafo) expressa tempo presente, podendo ser substituída por “agem” sem afetar o significado temporal no texto.

( ) A forma verbal “mostraria” (3o parágrafo) reforça a ideia de que a ferramenta “fakenewsautentica” ainda não se encontra efetivamente em uso.

( ) Em “compartilhe antes que apaguem essa informação” (5o parágrafo), as formas verbais sublinhadas encontram-se no modo imperativo e subjuntivo, respectivamente.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2777677 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?


Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [....] vésperas de eleições, é. O combate [....] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [...] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [....] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [...] um outro questionamento ético: como garantir que [....] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.


CALEGARI, L. Disponível em:m: <https://exame.abril.com.br/brasil/ como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/> Acesso: 04/julho/2018. [ Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.


1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1a frase do 3o parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1a frase do 4o parágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.

2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.

3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.

4. A expressão “No entanto” (2o parágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.

5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5o parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q2777676 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?


Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [....] vésperas de eleições, é. O combate [....] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [...] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [....] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [...] um outro questionamento ético: como garantir que [....] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.


CALEGARI, L. Disponível em:m: <https://exame.abril.com.br/brasil/ como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/> Acesso: 04/julho/2018. [ Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

Alternativas
Q2777640 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?


Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [....] vésperas de eleições, é. O combate [....] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [...] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [....] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [...] um outro questionamento ético: como garantir que [....] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.


CALEGARI, L. Disponível em:m: <https://exame.abril.com.br/brasil/ como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/> Acesso: 04/julho/2018. [ Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto.


( ) Quanto ao sinal indicativo de crase, a grafia correta dos seis vocábulos, na sequência das lacunas nos dois primeiros parágrafos, é: às • às • a • a • a • as.

( ) Na primeira frase do texto, a forma verbal é pode ser substituída por são, pois, nesse caso, se trata de concordância verbal facultativa.

( ) Cada par de palavras segue a mesma regra de acentuação gráfica: fenômeno/ético; vésperas/midiática; espontânea/sobrevivência.

( ) O sinal de dois-pontos usado no segundo parágrafo introduz um esclarecimento de algo mencionado anteriormente.

( ) A pergunta que encerra o segundo parágrafo é respondida no terceiro parágrafo do texto.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2777553 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

As lacunas das linhas 05 e 36 podem ser respectivamente preenchidas de forma correta por:

Alternativas
Q2777552 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Quanto à sua classificação, o termo “já” (l. 08) é considerado um advérbio de:

Alternativas
Q2777551 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Se na frase retirada do texto “a nossa configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de autoconhecimento”, a palavra “configuração” fosse flexionada no plural, quantas outras palavras deveriam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2777550 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Assinale a alternativa que apresenta uma oração absoluta retirada do texto e formulada com sujeito oculto.

Alternativas
Q2777548 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Quanto à sua classificação, o termo “aquele” (l. 33 e 34) é considerado um pronome:

Alternativas
Q2777547 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

A autora sugere ao leitor que dê “uma boa olhada naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto” (l. 34-35). Neste caso, o verbo “padecer”, considerando-se exclusivamente essa frase do texto, denota a ideia de:

Alternativas
Q2777546 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Tomando-se por base os postulados de Domingos Cegalla, pode-se entender que existem pleonasmos e pleonasmos. Isto porque essa figura de linguagem visa a um efeito expressivo e deve obedecer ao bom gosto. No entanto, existem expressões, como “encarar de frente” (l. 22), que são condenáveis por configurarem vício de linguagem. Assinale a alternativa que apresenta uma frase que foge do pleonasmo condenável e se aproxima do que funciona como recurso estilístico.

Alternativas
Q2777545 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Com base no que o texto explicita, conclui-se que:

Alternativas
Q2777544 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

O termo “autoconhecimento” (l. 15) não é hifenizado. Qual das palavras a seguir está grafada INCORRETAMENTE por necessitar de hífen, levando-se em conta a vigência do Novo Acordo Ortográfico?

Alternativas
Q2777542 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário


  1. Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
  2. com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
  3. estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
  4. “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
  5. afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
  6. filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
  7. exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
  8. nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, reparou
  9. como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
  10. simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
  11. vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
  12. configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
  13. assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
  14. emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
  15. autoconhecimento.
  16. Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
  17. dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
  18. vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
  19. é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
  20. os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
  21. intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
  22. complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
  23. esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
  24. inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
  25. Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
  26. acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
  27. ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
  28. uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
  29. “paz interior”.
  30. É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
  31. desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
  32. creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
  33. descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
  34. frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
  35. naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
  36. andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
  37. desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
  38. esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
  39. acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
  40. horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
  41. mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
  42. enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
  43. são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.

Os dois pontos foram utilizados na linha 11 do texto com a finalidade de:

Alternativas
Q2777528 Português

Leia o texto abaixo para responder às próximas três (3) questões.


Satisfação latino-americana com educação é semelhante à da África.


POR SABINE RIGHETTI


Os países africanos e latino-americanos têm a pior avaliação do mundo sobre a educação que ofertam nas suas próprias regiões, de acordo com um estudo apresentado no congresso internacional de educação WISE.

O estudo, que ouviu especialistas em educação de todo o mundo, mostra que só 11% dos entrevistados na América Latina se declaram satisfeitos com a sua educação local. Na África, o índice de satisfação é de 8%. São as duas regiões do globo com pior satisfação em relação à sua própria qualidade de educação. Só uma em cada cem crianças refugiadas chega à universidade. Para se ter uma ideia do que os números significam, na Europa, 66% dos entrevistados se declararam satisfeitos com a educação na sua região.

Os entrevistados dos países latino-americanos também têm a pior percepção do mundo em relação à inovação na educação na sua região. De acordo com 66% dos especialistas consultados nessa região, as escolas e universidades inovam pouco ou simplesmente não inovam os processos educativos e pedagógicos. A taxa é pior do que na África, onde 64% dos especialistas deram as mesmas respostas. A situação da educação latino-americana está ruim, mas já foi pior: 41% dos entrevistados latino-americanos acham que a educação melhorou nos últimos dez anos. A região líder na percepção em relação à melhora recente da educação foi na Ásia (70% acham que melhorou) e, a pior, na América do Norte (só 20% consideram que melhorou).

O ensino superior teve uma avaliação bem melhor dos especialistas em relação à educação básica. Apenas um em cada três entrevistados declarou que considera o ensino fundamental e médio na sua região bom ou excelente, mas metade deles acha boa ou excelente a qualidade de suas universidades. Mais: a imensa maioria dos entrevistados concorda que o principal desafio da educação no mundo é a formação de qualidade dos professores –e, com exceção da Ásia, todas as regiões do mundo concordam que os professores devem ser tratados com mais respeito.

O estudo foi apresentado no congresso de educação WISE, que reuniu mais de dois mil acadêmicos, ongueiros e políticos de todo o mundo em Doha, no Qatar. O evento aconteceu no início de novembro.


Fonte: http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2015/11/15/satisfacao-latinoamericana-com-educacao-e-semelhante-a-da-africa/

Nesse texto predomina a

Alternativas
Q2777527 Português

Leia o texto abaixo para responder às próximas três (3) questões.


Satisfação latino-americana com educação é semelhante à da África.


POR SABINE RIGHETTI


Os países africanos e latino-americanos têm a pior avaliação do mundo sobre a educação que ofertam nas suas próprias regiões, de acordo com um estudo apresentado no congresso internacional de educação WISE.

O estudo, que ouviu especialistas em educação de todo o mundo, mostra que só 11% dos entrevistados na América Latina se declaram satisfeitos com a sua educação local. Na África, o índice de satisfação é de 8%. São as duas regiões do globo com pior satisfação em relação à sua própria qualidade de educação. Só uma em cada cem crianças refugiadas chega à universidade. Para se ter uma ideia do que os números significam, na Europa, 66% dos entrevistados se declararam satisfeitos com a educação na sua região.

Os entrevistados dos países latino-americanos também têm a pior percepção do mundo em relação à inovação na educação na sua região. De acordo com 66% dos especialistas consultados nessa região, as escolas e universidades inovam pouco ou simplesmente não inovam os processos educativos e pedagógicos. A taxa é pior do que na África, onde 64% dos especialistas deram as mesmas respostas. A situação da educação latino-americana está ruim, mas já foi pior: 41% dos entrevistados latino-americanos acham que a educação melhorou nos últimos dez anos. A região líder na percepção em relação à melhora recente da educação foi na Ásia (70% acham que melhorou) e, a pior, na América do Norte (só 20% consideram que melhorou).

O ensino superior teve uma avaliação bem melhor dos especialistas em relação à educação básica. Apenas um em cada três entrevistados declarou que considera o ensino fundamental e médio na sua região bom ou excelente, mas metade deles acha boa ou excelente a qualidade de suas universidades. Mais: a imensa maioria dos entrevistados concorda que o principal desafio da educação no mundo é a formação de qualidade dos professores –e, com exceção da Ásia, todas as regiões do mundo concordam que os professores devem ser tratados com mais respeito.

O estudo foi apresentado no congresso de educação WISE, que reuniu mais de dois mil acadêmicos, ongueiros e políticos de todo o mundo em Doha, no Qatar. O evento aconteceu no início de novembro.


Fonte: http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2015/11/15/satisfacao-latinoamericana-com-educacao-e-semelhante-a-da-africa/

De acordo com o texto é correto afirmar que:

Alternativas
Q2777526 Português

Leia o texto abaixo para responder às próximas três (3) questões.


Satisfação latino-americana com educação é semelhante à da África.


POR SABINE RIGHETTI


Os países africanos e latino-americanos têm a pior avaliação do mundo sobre a educação que ofertam nas suas próprias regiões, de acordo com um estudo apresentado no congresso internacional de educação WISE.

O estudo, que ouviu especialistas em educação de todo o mundo, mostra que só 11% dos entrevistados na América Latina se declaram satisfeitos com a sua educação local. Na África, o índice de satisfação é de 8%. São as duas regiões do globo com pior satisfação em relação à sua própria qualidade de educação. Só uma em cada cem crianças refugiadas chega à universidade. Para se ter uma ideia do que os números significam, na Europa, 66% dos entrevistados se declararam satisfeitos com a educação na sua região.

Os entrevistados dos países latino-americanos também têm a pior percepção do mundo em relação à inovação na educação na sua região. De acordo com 66% dos especialistas consultados nessa região, as escolas e universidades inovam pouco ou simplesmente não inovam os processos educativos e pedagógicos. A taxa é pior do que na África, onde 64% dos especialistas deram as mesmas respostas. A situação da educação latino-americana está ruim, mas já foi pior: 41% dos entrevistados latino-americanos acham que a educação melhorou nos últimos dez anos. A região líder na percepção em relação à melhora recente da educação foi na Ásia (70% acham que melhorou) e, a pior, na América do Norte (só 20% consideram que melhorou).

O ensino superior teve uma avaliação bem melhor dos especialistas em relação à educação básica. Apenas um em cada três entrevistados declarou que considera o ensino fundamental e médio na sua região bom ou excelente, mas metade deles acha boa ou excelente a qualidade de suas universidades. Mais: a imensa maioria dos entrevistados concorda que o principal desafio da educação no mundo é a formação de qualidade dos professores –e, com exceção da Ásia, todas as regiões do mundo concordam que os professores devem ser tratados com mais respeito.

O estudo foi apresentado no congresso de educação WISE, que reuniu mais de dois mil acadêmicos, ongueiros e políticos de todo o mundo em Doha, no Qatar. O evento aconteceu no início de novembro.


Fonte: http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2015/11/15/satisfacao-latinoamericana-com-educacao-e-semelhante-a-da-africa/

Analise as informações a seguir sobre o texto e assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2777523 Português

A um possível diálogo explícito entre textos, influência de um texto sobre outro que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado, denominamos:

Alternativas
Q2777522 Português

Leia o poema abaixo e responda à próxima questão.


ANATOMIA DO MONÓLOGO

ser ou não ser ?

er ou não er ?

r ou não r ?

ou não ?

onã?


(José Paulo Paes)


Em relação ao poema Anatomia do monólogo, de José Paulo Paes, podemos afirmar:

Alternativas
Q2777521 Português

Sob o aspecto da escrita, são considerados ditongos crescentes, EXCETO:

Alternativas
Respostas
14321: C
14322: B
14323: D
14324: A
14325: C
14326: A
14327: D
14328: B
14329: A
14330: E
14331: C
14332: D
14333: B
14334: E
14335: B
14336: A
14337: D
14338: D
14339: A
14340: A