Questões de Concurso Sobre português
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Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou? (paragrafo 6).
Adaptado para o discurso indireto, o trecho assume a seguinte redação:
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Uma redação que mantém o sentido original desse trecho e sua correção gramatical está em:
Enterro televisivo
“Uns olham para a televisão. Outros olham pela televisão.“
(Dito de Sicrano)
1.Estranharam quando, no funeral do avô Sicrano, a viúva Entrelua proclamou:
— Uma televisão!
— Uma televisão o qué, avó?
— Quero que me comprem uma televisão.
5. Aquilo, assim, de rompante, em plenas orações. Dela se esperava mais ajustado desejo, um ensejo solene de tristeza, um suspiro anunciador do fim. Mas não, ela queria naquele mesmo dia receber um aparelho novo.
— Mas o aparelho que vocês tinham avariou?
— Não. Já não existe.
— Como é isso, então? Foi roubado?
— Não, foi enterrado.
10. — Enterrado?
— Sim, foi junto com o copo do vosso falecido pai.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Os pronomes funcionam como recursos coesivos, auxiliando a retomar termos anteriormente mencionados em um texto e garantindo que este seja coerente e, portanto, dotado de unidade de sentido. A esse respeito, analise as seguintes afirmações:
I. O pronome “suas” (l. 10) está retomando diretamente “processo de despersonalização” (l. 09).
II. O pronome “ela” (l. 24) está retomando diretamente “energia” (l. 23).
III. O pronome “ela” (l. 25) está retomando diretamente “nova forma de amor” (l. 24).
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
A exemplo do que ocorre na frase “Ao contrário, dá dignidade à pessoa” retirada do texto, em qual das seguintes orações o emprego da crase também está correto?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
O sujeito na frase “Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo”, retirada do texto, é:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Na frase “O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral”, se a palavra “egoísta” fosse flexionada no plural, quantas outras palavras precisariam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Na frase “Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante” retirada do texto, por qual conjunção ou locução conjuntiva o termo “se” poderia ser substituído de modo a se preservar o sentido original da mensagem, continuando a expressar uma condição?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Na frase “Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo” retirada do texto, constata-se a presença do verbo “estar” devidamente conjugado na primeira pessoa do plural do presente do indicativo e cumprindo a função de verbo auxiliar. Em qual das seguintes frases é igualmente constatável a presença de um verbo auxiliar?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Com base exclusivamente no que o texto explicita, é correto afirmar que:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Quantos fonemas possui a palavra “crescem” retirada do texto?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Qual das seguintes palavras extraídas do texto teve o acento extinto em função da vigência do Novo Acordo Ortográfico, definido pelo Decreto 7.875/12?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Sobre estar sozinho
01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas
02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O
03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,
05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,
07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que
08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais
10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da
11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se
12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco
13 romântica, por sinal.
14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo
15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o
16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de
17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a
18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,
19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um
20 companheiro de viagem.
21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se
22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada
23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do
24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é
26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for
27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de
30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do
31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo
35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de
36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,
37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de
38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há
39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.
Qual dos seguintes termos, assim com a palavra “bem-estar” (l. 05), aparece corretamente hifenizado?
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos a seguir.
(4.bp.blogspot.com)
Ainda com relação ao período "Só não vejo necessidade da senhora ficar deitada nesse banco.", o que se pode afirmar a respeito do pronome "esse", que aparece fundido com a preposição "em"?
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos a seguir.
(4.bp.blogspot.com)
Releia este período do texto:
Só não vejo necessidade da senhora ficar deitada nesse banco.
Com relação à Norma Culta escrita da língua portuguesa, o termo "da senhora" representa desvio. Assinale a alternativa que justifique essa afirmação.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos a seguir.
(4.bp.blogspot.com)
No terceiro quadrinho, aparece o pronome "te", que exerce determinada função sintática na oração em que aparece. Assinale a alternativa em que o termo destacado exerça essa mesma função.