Questões de Concurso Sobre português
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Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos a seguir.
(4.bp.blogspot.com)
Com relação à forma verbal "abandonou", que aparece no segundo quadrinho, assinale a alternativa em que se analise corretamente sua concordância.
Para responder às questões de 6 a 10, leia os quadrinhos a seguir.
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No que consiste principalmente o humor da tirinha como um todo?
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Curso exclusivo prepara transexuais, transgêneros e
travestis para o Enem
Aulas gratuitas são ministradas por universitários
voluntários, em Goiânia.
Um grupo de estudantes de Goiânia criou um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exclusivo para transexuais, travestis e transgêneros. O "Prepara Trans" foi desenvolvido com o intuito de garantir acesso à1 educação sem que os alunos enfrentem situações de preconceito e violência. As aulas são gratuitas e ministradas por universitários ou recémformados, ambos de forma voluntária.
O curso é realizado de segunda a2 sexta-feira à3 noite, em uma sala da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), que apoia o projeto. Atualmente, 15 alunos estão regularmente matriculados. No entanto, novas inscrições podem ser feitas no perfil do Prepara Trans no Facebook.
Estudante do 6º período de física, Vinícius Santos de Almeida, de 20 anos, é um dos professores. Ele, que dá aula de matemática, conta que participou da criação da ideia, que começou a4 tomar forma em outubro do ano passado, durante o Encontro Nacional em Universidade sobre Diversidade Sexual e de Gênero (Enudsg), que ocorreu na capital goiana.
"Eu fiz parte da comissão organizadora do evento e sobrou uma quantia que poderíamos utilizar em algo para melhorar a5 vida dessas pessoas. Então pensamos em criar o curso. Com essa verba, também conseguimos bancar todo o material didático dos alunos e docentes", disse ao G1.
A aula inaugural ocorreu no dia 25 de abril deste ano. Nas três primeiras semanas, a sala ficava sempre cheia. Porém, com o decorrer do tempo, o número foi baixando. Atualmente, por dia, entre cinco e 10 pessoas frequentam o preparatório.
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão. "Para essas pessoas, pegar um ônibus e vir para cá é complicado porque eles têm 'dificuldade em existir'. No caminho, eles podem ser violentados física ou psicologicamente. Por isso, desistem", salienta.
(g1.globo.com)
Observe as ocorrências de pronomes a seguir.
I. "Ele, que dá aula de matemática [...]".
II. "Eu fiz parte da comissão [...]"
III. "[...] melhorar a vida dessas pessoas [...]"
IV. "[...] dia 25 de abril deste ano [...]"
V. "[...] eles podem ser violentados [...]"
Agora, assinale a alternativa em que se caracterizem, correta e respectivamente, os pronomes destacados acima como pronomes substantivos (PS) ou pronomes adjetivos (PA).
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Curso exclusivo prepara transexuais, transgêneros e
travestis para o Enem
Aulas gratuitas são ministradas por universitários
voluntários, em Goiânia.
Um grupo de estudantes de Goiânia criou um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exclusivo para transexuais, travestis e transgêneros. O "Prepara Trans" foi desenvolvido com o intuito de garantir acesso à1 educação sem que os alunos enfrentem situações de preconceito e violência. As aulas são gratuitas e ministradas por universitários ou recémformados, ambos de forma voluntária.
O curso é realizado de segunda a2 sexta-feira à3 noite, em uma sala da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), que apoia o projeto. Atualmente, 15 alunos estão regularmente matriculados. No entanto, novas inscrições podem ser feitas no perfil do Prepara Trans no Facebook.
Estudante do 6º período de física, Vinícius Santos de Almeida, de 20 anos, é um dos professores. Ele, que dá aula de matemática, conta que participou da criação da ideia, que começou a4 tomar forma em outubro do ano passado, durante o Encontro Nacional em Universidade sobre Diversidade Sexual e de Gênero (Enudsg), que ocorreu na capital goiana.
"Eu fiz parte da comissão organizadora do evento e sobrou uma quantia que poderíamos utilizar em algo para melhorar a5 vida dessas pessoas. Então pensamos em criar o curso. Com essa verba, também conseguimos bancar todo o material didático dos alunos e docentes", disse ao G1.
A aula inaugural ocorreu no dia 25 de abril deste ano. Nas três primeiras semanas, a sala ficava sempre cheia. Porém, com o decorrer do tempo, o número foi baixando. Atualmente, por dia, entre cinco e 10 pessoas frequentam o preparatório.
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão. "Para essas pessoas, pegar um ônibus e vir para cá é complicado porque eles têm 'dificuldade em existir'. No caminho, eles podem ser violentados física ou psicologicamente. Por isso, desistem", salienta.
(g1.globo.com)
Releia este período do texto:
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão.
O termo "essa evasão" refere-se, mais diretamente, ao fato de que:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Curso exclusivo prepara transexuais, transgêneros e
travestis para o Enem
Aulas gratuitas são ministradas por universitários
voluntários, em Goiânia.
Um grupo de estudantes de Goiânia criou um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exclusivo para transexuais, travestis e transgêneros. O "Prepara Trans" foi desenvolvido com o intuito de garantir acesso à1 educação sem que os alunos enfrentem situações de preconceito e violência. As aulas são gratuitas e ministradas por universitários ou recémformados, ambos de forma voluntária.
O curso é realizado de segunda a2 sexta-feira à3 noite, em uma sala da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), que apoia o projeto. Atualmente, 15 alunos estão regularmente matriculados. No entanto, novas inscrições podem ser feitas no perfil do Prepara Trans no Facebook.
Estudante do 6º período de física, Vinícius Santos de Almeida, de 20 anos, é um dos professores. Ele, que dá aula de matemática, conta que participou da criação da ideia, que começou a4 tomar forma em outubro do ano passado, durante o Encontro Nacional em Universidade sobre Diversidade Sexual e de Gênero (Enudsg), que ocorreu na capital goiana.
"Eu fiz parte da comissão organizadora do evento e sobrou uma quantia que poderíamos utilizar em algo para melhorar a5 vida dessas pessoas. Então pensamos em criar o curso. Com essa verba, também conseguimos bancar todo o material didático dos alunos e docentes", disse ao G1.
A aula inaugural ocorreu no dia 25 de abril deste ano. Nas três primeiras semanas, a sala ficava sempre cheia. Porém, com o decorrer do tempo, o número foi baixando. Atualmente, por dia, entre cinco e 10 pessoas frequentam o preparatório.
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão. "Para essas pessoas, pegar um ônibus e vir para cá é complicado porque eles têm 'dificuldade em existir'. No caminho, eles podem ser violentados física ou psicologicamente. Por isso, desistem", salienta.
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No quarto parágrafo, aparece a expressão "bancar todo o material didático dos alunos". A presença do artigo "o" está correta nessa passagem. Assinale, a seguir, a alternativa em que a presença ou a ausência do artigo é facultativa, sem alterar o significado ou causar problemas em relação à Norma Culta escrita da língua portuguesa.
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Curso exclusivo prepara transexuais, transgêneros e
travestis para o Enem
Aulas gratuitas são ministradas por universitários
voluntários, em Goiânia.
Um grupo de estudantes de Goiânia criou um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exclusivo para transexuais, travestis e transgêneros. O "Prepara Trans" foi desenvolvido com o intuito de garantir acesso à1 educação sem que os alunos enfrentem situações de preconceito e violência. As aulas são gratuitas e ministradas por universitários ou recémformados, ambos de forma voluntária.
O curso é realizado de segunda a2 sexta-feira à3 noite, em uma sala da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), que apoia o projeto. Atualmente, 15 alunos estão regularmente matriculados. No entanto, novas inscrições podem ser feitas no perfil do Prepara Trans no Facebook.
Estudante do 6º período de física, Vinícius Santos de Almeida, de 20 anos, é um dos professores. Ele, que dá aula de matemática, conta que participou da criação da ideia, que começou a4 tomar forma em outubro do ano passado, durante o Encontro Nacional em Universidade sobre Diversidade Sexual e de Gênero (Enudsg), que ocorreu na capital goiana.
"Eu fiz parte da comissão organizadora do evento e sobrou uma quantia que poderíamos utilizar em algo para melhorar a5 vida dessas pessoas. Então pensamos em criar o curso. Com essa verba, também conseguimos bancar todo o material didático dos alunos e docentes", disse ao G1.
A aula inaugural ocorreu no dia 25 de abril deste ano. Nas três primeiras semanas, a sala ficava sempre cheia. Porém, com o decorrer do tempo, o número foi baixando. Atualmente, por dia, entre cinco e 10 pessoas frequentam o preparatório.
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão. "Para essas pessoas, pegar um ônibus e vir para cá é complicado porque eles têm 'dificuldade em existir'. No caminho, eles podem ser violentados física ou psicologicamente. Por isso, desistem", salienta.
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A respeito do texto como um todo, analise as afirmativas a seguir.
I. O cursinho mencionado no texto foi criado com o apoio exclusivo dos pais dos universitários envolvidos.
II. A dificuldade de alguns alunos de continuar no cursinho relaciona-se, principalmente, com os problemas de trânsito de Goiânia.
III. A evasão é um problema do cursinho mencionado no texto.
Está correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Curso exclusivo prepara transexuais, transgêneros e
travestis para o Enem
Aulas gratuitas são ministradas por universitários
voluntários, em Goiânia.
Um grupo de estudantes de Goiânia criou um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exclusivo para transexuais, travestis e transgêneros. O "Prepara Trans" foi desenvolvido com o intuito de garantir acesso à1 educação sem que os alunos enfrentem situações de preconceito e violência. As aulas são gratuitas e ministradas por universitários ou recémformados, ambos de forma voluntária.
O curso é realizado de segunda a2 sexta-feira à3 noite, em uma sala da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), que apoia o projeto. Atualmente, 15 alunos estão regularmente matriculados. No entanto, novas inscrições podem ser feitas no perfil do Prepara Trans no Facebook.
Estudante do 6º período de física, Vinícius Santos de Almeida, de 20 anos, é um dos professores. Ele, que dá aula de matemática, conta que participou da criação da ideia, que começou a4 tomar forma em outubro do ano passado, durante o Encontro Nacional em Universidade sobre Diversidade Sexual e de Gênero (Enudsg), que ocorreu na capital goiana.
"Eu fiz parte da comissão organizadora do evento e sobrou uma quantia que poderíamos utilizar em algo para melhorar a5 vida dessas pessoas. Então pensamos em criar o curso. Com essa verba, também conseguimos bancar todo o material didático dos alunos e docentes", disse ao G1.
A aula inaugural ocorreu no dia 25 de abril deste ano. Nas três primeiras semanas, a sala ficava sempre cheia. Porém, com o decorrer do tempo, o número foi baixando. Atualmente, por dia, entre cinco e 10 pessoas frequentam o preparatório.
Para Vinícius, é fácil explicar essa evasão. "Para essas pessoas, pegar um ônibus e vir para cá é complicado porque eles têm 'dificuldade em existir'. No caminho, eles podem ser violentados física ou psicologicamente. Por isso, desistem", salienta.
(g1.globo.com)
No texto, estão destacadas as formas "à", "a", "à", "a" e "a", numeradas, respectivamente, de 1 a 5. Sobre elas, assinale a alternativa totalmente correta.
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo?
— Deixe-me, Senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas, por quê?
— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:
— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária!
(Assis, Machado de.
www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)
Assinale a alternativa que classifica corretamente, e respectivamente, as figuras de linguagem presentes, nas seguintes estruturas abaixo:
I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.
II. A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.
III. O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis.
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo?
— Deixe-me, Senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas, por quê?
— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:
— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária!
(Assis, Machado de.
www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)
Assinale a estrutura que possui um desvio gramatical, relacionado à regência verbal:
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo?
— Deixe-me, Senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas, por quê?
— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:
— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária!
(Assis, Machado de.
www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)
Que relevante figura de linguagem há, no seguinte trecho: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.” ?
Questões de 01 a 05
Texto para as questões 01 a 05
Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo?
— Deixe-me, Senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas, por quê?
— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:
— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária!
(Assis, Machado de.
www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)
Em relação ao texto acima, assinale a afirmativa que melhor o descreve em relação ao seu conteúdo semântico e tipologia textual:
Analise o poema.
Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
(Disponível em: www.revistabula.com)
O poema é de autoria de
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
"Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino."
Nesse segmento, dentre os termos sublinhados, aquele que exerce uma função sintática diferente dos demais é
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
"De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise."
O emprego de pontos nesse segmento do texto obedece a um critério
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
Se colocarmos as formas de imperativo - faça, atenda, assista, descubra - na forma negativa, mantendo-se a pessoa gramatical, as formas adequadas serão:
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
"De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise".
O momento aludido no segmento sublinhado é
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
"De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem.”
A última frase do texto é introduzida pela conjunção "mas" porque
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
"... e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino."
A expressão "ainda por cima" tem valor de
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Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
O leitor do texto deve atuar como
Texto
Perfume de mulher hoje, no SBT
Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise - mas que dança tango maravilhosamente bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino.
(JB, 19 de setembro de 1997)
A argumentatividade do texto só não se materializa