Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso

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Q2950258 Português

TRÂNSITO NAS GRANDES CIDADES: O PREÇO DO TEMPO PERDIDO



Quem não passou pelo pesadelo de sair de casa

para um compromisso com hora marcada e ver o

cronograma estourar por causa do trânsito? Assim se

perderam viagens, reuniões de negócios, provas na

5 escola e outras oportunidades. Resultado: prejuízo na

certa. Seja ele financeiro ou mesmo moral — afinal,

como fica a cara de quem chega atrasado ao trabalho?

Mas será que existe um mecanismo que leve ao cálcu-

lo das perdas provocadas por estes preciosos minutos

10 gastos dentro de um automóvel — ou transporte coleti-

vo — numa avenida de uma grande cidade brasileira?

Quanto custa um engarrafamento? As respostas para

estas perguntas, infelizmente, ninguém sabe ao certo.

Estudo do Denatran, em parceria com o Ipea, so-

15 bre “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de

Trânsito nas Rodovias Brasileiras” revela que — além

da perda de tempo — a retenção no trânsito provoca

ainda o aumento do custo de operação de cada veículo

— combustível e desgaste de peças. Os congestio-

20 namentos trazem danos também para os governos.

Cidades e estados gastam fortunas com esquemas de

tráfego, engenheiros, equipamentos e guardas de trân-

sito.

Quando motivado por acidente, o engarrafamento

25 fica ainda mais caro, pois envolve bombeiros, ambu-

lâncias, médicos, hospitais, internações, medicamen-

tos, lucros cessantes e, eventualmente, custos fúne-

bres, além das perdas familiares. Nos Estados Unidos,

as autoridades incluíram, no custo financeiro do engar-

30 rafamento, o estresse emocional provocado em suas

75 maiores cidades. Conta final: U$ 70 bilhões/ano. Isso

sem falar nos custos ambientais — é consenso na co-

munidade científica que a queima de combustíveis fó-

sseis, como o petróleo, pelos automóveis é uma das prin-

35 cipais causas de emissões de carbono, um dos causa-

dores do aquecimento global.

A maior cidade do Brasil tem também os maiores

engarrafamentos. A frota da Grande São Paulo atingiu,

em 2008, a marca de seis milhões de veículos. Este

40 número só aumenta: são vendidos cerca de 600 carros

por dia — segundo a Associação Nacional dos Fabri-

cantes de Veículos Automotores (Anfavea). O consul-

tor de tráfego Horácio Figueira só vê uma solução: “É

preciso priorizar o transporte coletivo. Caso contrário,

45 as cidades vão parar”, alerta. Enquanto 60% da popu-

lação do país utilizam o transporte público, apenas 47%

dos paulistanos seguem o mesmo exemplo. A falta de

conforto e os itinerários limitados dos ônibus levaram

30% dos usuários a optar pelas vans, realimentando os

50 quilométricos congestionamentos da cidade.


CARNEIRO, Claudio. In: Opinião e Notícia, 20 mar. 2008. Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/transito-nas-grandes-cidades-opreco-do-tempo-perdido. Acesso em: 3 ago. 2009.

Observe o período.


A meta do governo é fazer com que as pessoas usem mais transportes coletivos.


Os verbos destacados no período acima podem ser substituídos, respectivamente, mantendo a correção gramatical, por

Alternativas
Q2950256 Português

TRÂNSITO NAS GRANDES CIDADES: O PREÇO DO TEMPO PERDIDO



Quem não passou pelo pesadelo de sair de casa

para um compromisso com hora marcada e ver o

cronograma estourar por causa do trânsito? Assim se

perderam viagens, reuniões de negócios, provas na

5 escola e outras oportunidades. Resultado: prejuízo na

certa. Seja ele financeiro ou mesmo moral — afinal,

como fica a cara de quem chega atrasado ao trabalho?

Mas será que existe um mecanismo que leve ao cálcu-

lo das perdas provocadas por estes preciosos minutos

10 gastos dentro de um automóvel — ou transporte coleti-

vo — numa avenida de uma grande cidade brasileira?

Quanto custa um engarrafamento? As respostas para

estas perguntas, infelizmente, ninguém sabe ao certo.

Estudo do Denatran, em parceria com o Ipea, so-

15 bre “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de

Trânsito nas Rodovias Brasileiras” revela que — além

da perda de tempo — a retenção no trânsito provoca

ainda o aumento do custo de operação de cada veículo

— combustível e desgaste de peças. Os congestio-

20 namentos trazem danos também para os governos.

Cidades e estados gastam fortunas com esquemas de

tráfego, engenheiros, equipamentos e guardas de trân-

sito.

Quando motivado por acidente, o engarrafamento

25 fica ainda mais caro, pois envolve bombeiros, ambu-

lâncias, médicos, hospitais, internações, medicamen-

tos, lucros cessantes e, eventualmente, custos fúne-

bres, além das perdas familiares. Nos Estados Unidos,

as autoridades incluíram, no custo financeiro do engar-

30 rafamento, o estresse emocional provocado em suas

75 maiores cidades. Conta final: U$ 70 bilhões/ano. Isso

sem falar nos custos ambientais — é consenso na co-

munidade científica que a queima de combustíveis fó-

sseis, como o petróleo, pelos automóveis é uma das prin-

35 cipais causas de emissões de carbono, um dos causa-

dores do aquecimento global.

A maior cidade do Brasil tem também os maiores

engarrafamentos. A frota da Grande São Paulo atingiu,

em 2008, a marca de seis milhões de veículos. Este

40 número só aumenta: são vendidos cerca de 600 carros

por dia — segundo a Associação Nacional dos Fabri-

cantes de Veículos Automotores (Anfavea). O consul-

tor de tráfego Horácio Figueira só vê uma solução: “É

preciso priorizar o transporte coletivo. Caso contrário,

45 as cidades vão parar”, alerta. Enquanto 60% da popu-

lação do país utilizam o transporte público, apenas 47%

dos paulistanos seguem o mesmo exemplo. A falta de

conforto e os itinerários limitados dos ônibus levaram

30% dos usuários a optar pelas vans, realimentando os

50 quilométricos congestionamentos da cidade.


CARNEIRO, Claudio. In: Opinião e Notícia, 20 mar. 2008. Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/transito-nas-grandes-cidades-opreco-do-tempo-perdido. Acesso em: 3 ago. 2009.

As palavras em destaque NÃO podem ser substituídas pelos pronomes à direita em:

Alternativas
Q2950252 Português

TRÂNSITO NAS GRANDES CIDADES: O PREÇO DO TEMPO PERDIDO



Quem não passou pelo pesadelo de sair de casa

para um compromisso com hora marcada e ver o

cronograma estourar por causa do trânsito? Assim se

perderam viagens, reuniões de negócios, provas na

5 escola e outras oportunidades. Resultado: prejuízo na

certa. Seja ele financeiro ou mesmo moral — afinal,

como fica a cara de quem chega atrasado ao trabalho?

Mas será que existe um mecanismo que leve ao cálcu-

lo das perdas provocadas por estes preciosos minutos

10 gastos dentro de um automóvel — ou transporte coleti-

vo — numa avenida de uma grande cidade brasileira?

Quanto custa um engarrafamento? As respostas para

estas perguntas, infelizmente, ninguém sabe ao certo.

Estudo do Denatran, em parceria com o Ipea, so-

15 bre “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de

Trânsito nas Rodovias Brasileiras” revela que — além

da perda de tempo — a retenção no trânsito provoca

ainda o aumento do custo de operação de cada veículo

— combustível e desgaste de peças. Os congestio-

20 namentos trazem danos também para os governos.

Cidades e estados gastam fortunas com esquemas de

tráfego, engenheiros, equipamentos e guardas de trân-

sito.

Quando motivado por acidente, o engarrafamento

25 fica ainda mais caro, pois envolve bombeiros, ambu-

lâncias, médicos, hospitais, internações, medicamen-

tos, lucros cessantes e, eventualmente, custos fúne-

bres, além das perdas familiares. Nos Estados Unidos,

as autoridades incluíram, no custo financeiro do engar-

30 rafamento, o estresse emocional provocado em suas

75 maiores cidades. Conta final: U$ 70 bilhões/ano. Isso

sem falar nos custos ambientais — é consenso na co-

munidade científica que a queima de combustíveis fó-

sseis, como o petróleo, pelos automóveis é uma das prin-

35 cipais causas de emissões de carbono, um dos causa-

dores do aquecimento global.

A maior cidade do Brasil tem também os maiores

engarrafamentos. A frota da Grande São Paulo atingiu,

em 2008, a marca de seis milhões de veículos. Este

40 número só aumenta: são vendidos cerca de 600 carros

por dia — segundo a Associação Nacional dos Fabri-

cantes de Veículos Automotores (Anfavea). O consul-

tor de tráfego Horácio Figueira só vê uma solução: “É

preciso priorizar o transporte coletivo. Caso contrário,

45 as cidades vão parar”, alerta. Enquanto 60% da popu-

lação do país utilizam o transporte público, apenas 47%

dos paulistanos seguem o mesmo exemplo. A falta de

conforto e os itinerários limitados dos ônibus levaram

30% dos usuários a optar pelas vans, realimentando os

50 quilométricos congestionamentos da cidade.


CARNEIRO, Claudio. In: Opinião e Notícia, 20 mar. 2008. Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/transito-nas-grandes-cidades-opreco-do-tempo-perdido. Acesso em: 3 ago. 2009.

A palavra que NÃO substitui adequadamente “motivado” na sentença “Quando motivado por acidente, o engarrafamento fica ainda mais caro,” (l. 24-25) é:

Alternativas
Q2948907 Português

Em “A possibilidade de fazer o que se gosta e unir prazer ao trabalho [...]” (2º§), ao substituir a palavra “trabalho” por “atividade” pode-se afirmar que

Alternativas
Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MT Prova: FGV - 2013 - AL-MT - Operador - Áudio de TV |
Q2947503 Português

Texto

Portas fechadas

___A história oferece uma certeza: não tem passaporte para o futuro econômico e social o país que não for capaz de fazer parte do mundo da inovação. Para ingressar neste mundo, o país deve abrir pelo menos cinco portas.

___A primeira é ter universidades e institutos de pesquisas, públicos e privados, com padrões internacionais, convivendo com o setor produtivo em um robusto Sistema Nacional do Conhecimento e da Inovação, interagindo com os qualificados centros científicos e tecnológicos do mundo.

___A segunda envolve as empresas. Não entra no mundo da inovação o país cujos empresários se limitem a produzir apenas o que é inventado fora, porque têm aversão a investimentos em pesquisas e desenvolvimento ou porque o setor público despreza a inovação ao não vincular seus financiamentos à criatividade da empresa. Para entrar no mundo da inovação é necessário que os incentivos fiscais e financeiros exijam contrapartida criativa das empresas beneficiadas.

___A terceira porta trata da estabilidade institucional. Não é possível o país ser inovador se professores e pesquisadores são obrigados a parar por falta de recursos ou salários ou se leis instáveis mudam constantemente as regras de funcionamento dos centros de pesquisa. Da mesma forma, não há como um país ser inovador se seus empresários não souberem quais leis nortearão o funcionamento da economia, a política fiscal, o grau de abertura comercial e de intervenção estatal.

___Uma quarta e decisiva porta para o mundo da inovação é a educação básica de qualidade máxima e equivalente para todas as crianças e jovens. Cada criança que não aprende idiomas, regras básicas das ciências e da matemática é um capital inovador interrompido.

___Mas a mais necessária porta para o mundo da inovação é a vontade nacional de dar um salto para ingressar no seleto conjunto de países inovadores. O Brasil não parece ter a vontade para fazer hoje os sacrifícios necessários para entrar em um mundo inovador, daqui a 20 ou 30 anos. Nossa mentalidade imediatista e obscurantista não olha a longo prazo, nem dá valor aos produtos da inteligência, mantendo fechadas as portas que nos separam do mundo da inovação.

(Cristovam Buarque)

Assinale a alternativa em que a substituição da forma verbal sublinhada por uma forma nominal está incorreta.

Alternativas
Respostas
51: B
52: E
53: E
54: B
55: C