Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso
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Leia o texto abaixo e responda as questões de 1 a 10:
O estudo científico da comunicação: avanços teóricos e metodológicos ensejados pela escola latino-americana
INTRODUÇÃO
A sociedade moderna está cercada de todos os lados pelos vários sistemas de comunicação. Estudar a comunicação social é uma necessidade atual de todos os povos em qualquer parte do mundo. Conhecer e dominar os sistemas de informação e da comunicação é indispensável no mundo globalizado. Estamos iniciando os últimos passos para a saída do século XX e os primeiros para a entrada do século XXI. Neste período de transição o ser humano vive momentos de incertezas da comunicação e de (in)comunicação, das crises políticas, culturais, econômicas e religiosas. As distâncias na sociedade contemporânea estão cada vez mais próximas, quer seja pelos modernos meios de transporte ou pelas telecomunicações via satélite, Internet, etc. Com as novas tecnologias, a velocidade da informação e o processo comunicacional tomam-se cada vez mais complexos e conseqüentemente de mais difícil compreensão.
No início do século XX o impacto sociocultural e econômico se deu com a revolução industrial. O século XXI está chegando sob o impacto da revolução dos meios de comunicação e das novas tecnologias da informação. É inegável a importância dos meios de comunicação social e sua influência na complexa sociedade globalizada. Desta forma, estudaras mídias passou a ser uma prioridade no campo das interações sociais. É necessário investigar, compreender e formular teorias de comunicação que possam atender os interesses da sociedade no mundo globalizado. Em busca desse objetivo resolvemos fazer algumas reflexões sobre os paradigmas existentes e tentar abrir algumas brechas que possam contribuir na formatação de novos ingredientes colaboradores do processo de interpretação e explicação da realidade atual. É neste mundo globalizado que o homem vive atualmente e dele retira as informações que irão contribuir para ampliação dos seus conhecimentos e das suas experiências.
http://www2.metodista.br/unesco/PCLA/revista6/artiao%206-3.htm - acesso em 03/05/2016.
Analise a citação abaixo e substitua o termo grifado por outro que não altere seu sentido. Desta forma, estudar as mídias passou a ser uma prioridade no campo das interações sociais.
Leia a tira para responder às questões de números 14 e 15.
(Charles Shulz, Charlie Brown.
Disponível em: www.lpm.blog.com,br. Acesso em: 11.02.2016)
Assinale a alternativa que reescreve frase do texto obedecendo à norma-padrão.
Aponte a alternativa em que a frase abaixo não foi reescrita com o mesmo valor semântico.
O ancião manteve-se ereto todo o tempo.
No TEXTO 2, abaixo, o autor problematiza a definição tradicional de sinonímia como “igualdade de significados”, através das correlações entre as palavras velho e idoso.
TEXTO 2
01 IDOSOS
02 No dia do meu aniversário de 69 anos, escrevi uma crônica
03 com o título “Fiquei velho” ... Eu estava feliz quando escrevi.
04 Mas minha crônica provocou protestos. Muitos velhos não
05 gostam de ser chamados de “velhos”. Querem ser chamados
06 de “idosos”. [...] “Idoso” é a palavra que a gente encontra em
07 guichês de supermercado e banco: fila dos idosos,
08 atendimento preferencial. Recuso-me a ser definido por
09 supermercados e bancos. “Velho”, ao contrário, é palavra
10 poética, literária.
11 (Alves, Rubem. In: Quarto de Badulaques. São Paulo:
12 Parábola, 2003, p. 74)
Identifique o trecho no qual a substituição da palavra destacada, pela palavra “idoso(a)”, seria possível e NÃO provocaria alteração no sentido do texto:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
“Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos.” (§ 7)
No fragmento acima, a palavra sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
"E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.” (§ 1)
A alternativa que reescreve, sem alteração de sentido, o trecho sublinhado na passagem acima é:
Considere os três enunciados abaixo e as respectivas propostas de reescrita.
1 - Quando tivermos recebido a ordem de serviço, executaremos logo a tarefa. → Tendo recebido a ordem de serviço, executaremos logo a tarefa.
2 - Revelou aos colegas que se havia casado. → Revelou aos colegas haver-se casado.
3 - Quando terminou a audiência, fomos para casa. → Terminada a audiência, fomos para casa.
Quais propostas são gramaticalmente corretas e semanticamente equivalentes?
Considere as seguintes afirmações sobre substituição de formas verbais do texto.
I. A substituição de queira (l. 5) por goste exigiria a inserção da preposição de antes de que (l. 5).
II. A substituição de autoriza (l. 21) por permite implicaria duas alterações adicionais na estrutura da frase.
III. A substituição da forma verbal se traduz (l. 37) por acarreta exigiria a supressão da preposição em (l. 37).
Quais estão corretas?
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 15, considere o texto abaixo.
[Um leopardo no Kilimanjaro]
O Kilimanjaro é aquela montanha na África onde, segundo Hemingway disse num conto*, um dia encontraram a carcaça congelada de um leopardo perto do cume, e nunca ficaram sabendo o que o leopardo fazia por lá. O leopardo de Hemingway já foi considerado símbolo de muitas coisas: espírito de aventura, a busca solitária do inalcançável, a imprevisibilidade do comportamento humano, a pretensão ou a simples inquietação que move bichos e artistas.
Num mundo ameaçado de afogamento pelo degelo causado pelo aquecimento global, o leopardo de Hemingway também pode simbolizar o instinto suicida que nos trouxe a este ponto. O próprio Kilimanjaro é um termômetro assustador do efeito estufa cujas consequências e combate se discutiram na Conferência de Bali. O pico do monte já perdeu mais de 80 por cento de sua cobertura de neve nos últimos noventa anos e o cálculo é que a neve desaparecerá por completo nos próximos vinte.
* “As neves do Kilimanjaro”, conto do escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961)
(Verissimo, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 121)
Há num conto de Hemingway a personagem de um leopardo, a carcaça congelada desse leopardo parece revestir o leopardo da aura de um símbolo.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 15, considere o texto abaixo.
[Um leopardo no Kilimanjaro]
O Kilimanjaro é aquela montanha na África onde, segundo Hemingway disse num conto*, um dia encontraram a carcaça congelada de um leopardo perto do cume, e nunca ficaram sabendo o que o leopardo fazia por lá. O leopardo de Hemingway já foi considerado símbolo de muitas coisas: espírito de aventura, a busca solitária do inalcançável, a imprevisibilidade do comportamento humano, a pretensão ou a simples inquietação que move bichos e artistas.
Num mundo ameaçado de afogamento pelo degelo causado pelo aquecimento global, o leopardo de Hemingway também pode simbolizar o instinto suicida que nos trouxe a este ponto. O próprio Kilimanjaro é um termômetro assustador do efeito estufa cujas consequências e combate se discutiram na Conferência de Bali. O pico do monte já perdeu mais de 80 por cento de sua cobertura de neve nos últimos noventa anos e o cálculo é que a neve desaparecerá por completo nos próximos vinte.
* “As neves do Kilimanjaro”, conto do escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961)
(Verissimo, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 121)
O segmento O próprio Kilimanjaro é um termômetro assustador do efeito estufa cujas consequências e combate se discutiram na Conferência de Bali ganha nova e correta redação, preservando-se ainda seu sentido original, na seguinte construção: Na Conferência de Bali,
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, considere o texto abaixo.
Criadores e legados
Dando alguns como aceitável que a nossa vida possa ser considerada um absurdo, já que ela existe para culminar na morte, parece-lhes ainda mais absurda quando se considera o caso dos grandes criadores, dos artistas, dos pensadores. Eles empregam tanta energia e tempo para reconhecer, formular e articular linguagens e ideias, tanto esforço para criar ou desafiar teorias e correntes do pensamento, é-lhes sempre tão custoso edificar qualquer coisa a partir da solidez de uma base e com vistas a alguma projeção no espaço e no tempo – que a morte parece surgir como o mais injusto e absurdo desmoronamento para quem justamente mais se aplicou na engenharia de toda uma vida.
Por outro lado, pode-se ponderar melhor: se o legado é grande, e não morre tão cedo, a desaparição de quem o construiu em nada reduz a atualização de sentido do que foi deixado. O criador não testemunhará o desfrute, mas quem recolher seu legado reconhecerá nele a força de um sujeito, de uma autoria confortadora para quantos que se beneficiam da obra deixada, e que dela assim compartilham. Sem sombra de rancor, uma sonata de Beethoven modula-se no dedilhar de uma sucessão de pianistas e por gerações de ouvintes, a cada vez que é interpretada e renovada. Na onda ecoante, no papel, no celuloide, no marfim, no mármore, no barro, no metal, na voz das palavras, é o tempo da vida e da arte, não o da morte, que se celebra no Feito.
O legado teimoso das obras consumadas parece contar com o fundamento mesmo da morte para reafirmar a cada dia o tempo que lhes é próprio. Essa é a sua riqueza e o seu desafio. Sempre alguém poderá dizer, na voz do poeta Manuel Bandeira: “ tenho o fogo das constelações extintas há milênios”, ecoando tanto uma verdade da astrofísica como a poesia imensa do nosso grande lírico.
(Justino de Azevedo, inédito)
É preciso corrigir a redação da seguinte frase, cuja clareza está prejudicada:
No enunciado “Nós vamos encontrá-lo, para que ele responda pelos crimes que ele está sendo acusado” (policial, em entrevista ao JPB 1 . Edição – 05/07/2015), registra-se um desvio da norma gramatical em relação:
TEXTO 1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 |
“E se, ao invés de Pedro Álvares Cabral, desembarcasse no Brasil a navegadora e capitã-mor da Armada Geral, Isália I, que ao ouvir o primeiro grito de terra à vista, dado em uníssono por suas 1.500 marinheiras, se jogasse ao mar e, nadando em direção à praia, lá tirasse seu vestido pesado, com o qual quase se afogou, e experimentasse diante das índias, em troca dos espelhos, penas de pássaros sobre seu corpo nu – os índios de tocaia só observando o bafafá – e, apesar de ninguém falar a língua de ninguém, nascesse a amizade entre os povos, o juramento pela manutenção do paraíso e a felicidade das portuguesas, que finalmente teriam encontrado o Caminho das Índias, o caminho da riqueza material e espiritual, espécie de caminho de Santiago de Compostela, só que diferente, onde a infinita diversidade cultural fosse o prêmio máximo da existência e o poema de Oswaldo de Andrade achasse outro final, mesmo que estivesse chovendo? Quando o português chegou/ Debaixo duma bruta chuva/ Vestiu o índio/ Que pena” / Fosse uma manhã de sol/ O índio tinha despido/ O português(Erro de Português, Oswald de Andrade) [...]” (Trecho de “A Rainha Louca”, Clarice Niskier. In: Revista da Cultura, Abril de 2017, p. 42, grifos da autora). |
O uso excessivo de orações intercaladas e/ou subordinadas num período composto pode dificultar a leitura do texto. Uma solução possível é a subdivisão de um período composto longo, em períodos simples ou mais curtos. Assinale a alternativa que apresenta a proposta de reescrita que melhor adapta o início do TEXTO 1, a fim de diminuir a quantidade de orações intercaladas e subordinadas presentes num mesmo período, mas mantendo o cumprimento às normas gramaticais e o sentido global do texto
No TEXTO 2, abaixo, o autor problematiza a definição tradicional de sinonímia como “igualdade de significados”, através das correlações entre as palavras velho e idoso.
TEXTO 2
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 |
IDOSOS No dia do meu aniversário de 69 anos, escrevi uma crônica com o título “Fiquei velho” ... Eu estava feliz quando escrevi. Mas minha crônica provocou protestos. Muitos velhos não gostam de ser chamados de “velhos”. Querem ser chamados de “idosos”. [...] “Idoso” é a palavra que a gente encontra em guichês de supermercado e banco: fila dos idosos, atendimento preferencial. Recuso-me a ser definido por supermercados e bancos. “Velho”, ao contrário, é palavra poética, literária. (Alves, Rubem. In: Quarto de Badulaques. São Paulo: Parábola, 2003, p. 74) |
Identifique o trecho no qual a substituição da palavra destacada, pela palavra “idoso(a)”, seria possível e NÃO provocaria alteração no sentido do texto:
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
asdDas musas, entidades mitológicas da Grécia Antiga, dizia-se que eram capazes de inspirar criações artísticas e científicas. Mulheres belas, talentosas e descendentes diretas de Zeus já foram homenageadas por Shakespeare, Dante e Rafael.
asdPois a musa inspiradora de Felipe Alves Elias tinha 15 m de comprimento e 6 m de altura, pesava até sete toneladas e estaria, hoje, com idade bem avançada: 145 milhões de anos. Funcionário do Museu de Zoologia da USP, Felipe leva tatuado no braço um crânio de espinossauro e é um paleoartista. Ele diz: “Faço a representação visual de uma hipótese paleontológica sobre a anatomia, a aparência ou a ecologia das espécies fósseis.” Apesar da explicação complicada, todos já devem ter visto obras de paleoartistas em livros didáticos, exposições ou filmes. O trabalho deles, contudo, não aparece nos Flintstones ou no Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros.
asd“A paleoarte tem como função a divulgação científíca”, diz Ariel Milani, um dos grandes estudiosos da área no Brasil. “No cinema, é entretenimento. Visualmente é lindo, mas tudo ali é uma grande liberdade artística”. Ao dizer isso, ele jura que não é dor de cotovelo. Pioneiro da paleoarte no Brasil, Ariel desenha dinossauros há quase 20 anos e atualmente faz doutorado na Unicamp. Ele afirma: “Meu trabalho tenta formalizar a paleoarte dentro das ciências biológicas. O problema é que as pessoas não entendem o limite entre arte e ciência. Para os cientistas, somos artistas; para os artistas, somos cientistas.”
asdPara estimular o crescimento da área no país, anualmente a Paleo SP – reunião anual da Sociedade Brasileira de Paleontologia – organiza um concurso de paleoarte. O próximo evento está marcado para dezembro e Ariel será o juiz técnico, por isso sugere alguns macetes que podem levar os aspirantes à vitória. “O dinossauro não pode ser magnífico, se estiver andando em cima da grama, está errado. A grama só surgiu depois dos dinossauros. Também não pode colocar um T-Rex ao lado de um dinossauro do período Triássico.”
(Revista da Folha, junho de 2015. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui, corretamente, quanto ao sentido, as expressões destacadas em – Das musas, entidades mitológicas da Grécia Antiga, dizia-se que eram capazes de inspirar criações artísticas e científicas. – e – Ao dizer isso, ele jura que não é dor de cotovelo.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
asdDas musas, entidades mitológicas da Grécia Antiga, dizia-se que eram capazes de inspirar criações artísticas e científicas. Mulheres belas, talentosas e descendentes diretas de Zeus já foram homenageadas por Shakespeare, Dante e Rafael.
asdPois a musa inspiradora de Felipe Alves Elias tinha 15 m de comprimento e 6 m de altura, pesava até sete toneladas e estaria, hoje, com idade bem avançada: 145 milhões de anos. Funcionário do Museu de Zoologia da USP, Felipe leva tatuado no braço um crânio de espinossauro e é um paleoartista. Ele diz: “Faço a representação visual de uma hipótese paleontológica sobre a anatomia, a aparência ou a ecologia das espécies fósseis.” Apesar da explicação complicada, todos já devem ter visto obras de paleoartistas em livros didáticos, exposições ou filmes. O trabalho deles, contudo, não aparece nos Flintstones ou no Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros.
asd“A paleoarte tem como função a divulgação científíca”, diz Ariel Milani, um dos grandes estudiosos da área no Brasil. “No cinema, é entretenimento. Visualmente é lindo, mas tudo ali é uma grande liberdade artística”. Ao dizer isso, ele jura que não é dor de cotovelo. Pioneiro da paleoarte no Brasil, Ariel desenha dinossauros há quase 20 anos e atualmente faz doutorado na Unicamp. Ele afirma: “Meu trabalho tenta formalizar a paleoarte dentro das ciências biológicas. O problema é que as pessoas não entendem o limite entre arte e ciência. Para os cientistas, somos artistas; para os artistas, somos cientistas.”
asdPara estimular o crescimento da área no país, anualmente a Paleo SP – reunião anual da Sociedade Brasileira de Paleontologia – organiza um concurso de paleoarte. O próximo evento está marcado para dezembro e Ariel será o juiz técnico, por isso sugere alguns macetes que podem levar os aspirantes à vitória. “O dinossauro não pode ser magnífico, se estiver andando em cima da grama, está errado. A grama só surgiu depois dos dinossauros. Também não pode colocar um T-Rex ao lado de um dinossauro do período Triássico.”
(Revista da Folha, junho de 2015. Adaptado)
Substituindo-se a conjunção contudo em – O trabalho deles, contudo, não aparece nos Flintstones ou no Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros. – a frase permanece com o mesmo sentido em:
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
asdDas musas, entidades mitológicas da Grécia Antiga, dizia-se que eram capazes de inspirar criações artísticas e científicas. Mulheres belas, talentosas e descendentes diretas de Zeus já foram homenageadas por Shakespeare, Dante e Rafael.
asdPois a musa inspiradora de Felipe Alves Elias tinha 15 m de comprimento e 6 m de altura, pesava até sete toneladas e estaria, hoje, com idade bem avançada: 145 milhões de anos. Funcionário do Museu de Zoologia da USP, Felipe leva tatuado no braço um crânio de espinossauro e é um paleoartista. Ele diz: “Faço a representação visual de uma hipótese paleontológica sobre a anatomia, a aparência ou a ecologia das espécies fósseis.” Apesar da explicação complicada, todos já devem ter visto obras de paleoartistas em livros didáticos, exposições ou filmes. O trabalho deles, contudo, não aparece nos Flintstones ou no Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros.
asd“A paleoarte tem como função a divulgação científíca”, diz Ariel Milani, um dos grandes estudiosos da área no Brasil. “No cinema, é entretenimento. Visualmente é lindo, mas tudo ali é uma grande liberdade artística”. Ao dizer isso, ele jura que não é dor de cotovelo. Pioneiro da paleoarte no Brasil, Ariel desenha dinossauros há quase 20 anos e atualmente faz doutorado na Unicamp. Ele afirma: “Meu trabalho tenta formalizar a paleoarte dentro das ciências biológicas. O problema é que as pessoas não entendem o limite entre arte e ciência. Para os cientistas, somos artistas; para os artistas, somos cientistas.”
asdPara estimular o crescimento da área no país, anualmente a Paleo SP – reunião anual da Sociedade Brasileira de Paleontologia – organiza um concurso de paleoarte. O próximo evento está marcado para dezembro e Ariel será o juiz técnico, por isso sugere alguns macetes que podem levar os aspirantes à vitória. “O dinossauro não pode ser magnífico, se estiver andando em cima da grama, está errado. A grama só surgiu depois dos dinossauros. Também não pode colocar um T-Rex ao lado de um dinossauro do período Triássico.”
(Revista da Folha, junho de 2015. Adaptado)
Nas frases – Dante, Rafael e Shakespeare homenagearam as mulheres talentosas – e – Ariel sugere aos aspirantes alguns macetes que podem levá-los à vitória. – a substituição dos termos em destaque por um pronome pessoal está respectivamente correta, de acordo com a modalidade-padrão, em:
“O processo de artificialidade pelo qual passa a leitura na escola vem se constituindo no centro das atenções de abordagens teóricas sobre leitura em circulação no Brasil” Indique a alternativa em que a expressão em destaque pode ser substituída conforme norma culta
“Talvez haja maturação, lhe dizem, mas ainda não é maturidade.” A palavra destacada pode ser substituída por todas as abaixo, SEM prejuízo de sentido, EXCETO: