Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso

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Q2507691 Português

A dúvida que ficou

Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024


    Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.


    Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.


    O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.



CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado. 

Leia o excerto a seguir:

“papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem” (3º parágrafo)

Caso esse excerto tivesse de ser reescrito de modo a adequar sua pontuação à norma padrão (sem, contudo, alterar o sentido original do enunciado), o novo trecho poderia ser corrigido da seguinte maneira:
Alternativas
Q2507689 Português

A dúvida que ficou

Vladimir Souza Carvalho | Membro das Academias Sergipana e Itabaianense de Letras | 24/05/2024


    Minha caneca era de alumínio, cor branca, já com pontos pretos, marcas das pancadas recebidas. Nela mamãe colocava café com leite que eu esperava esfriar para tomar. Inocentemente, dizia que, quando crescesse, compraria uma geladeira para tomar o café gelado, bem gelado. Não sei quanto tempo levei assim procedendo. De certeza, quando a geladeira chegou lá em casa, saudada com vivas de todos nós, só faltando foguetes, atração de nossa adoração por alguns dias, o projeto do café gelado com leite não era nem lembrado, quanto mais tornado realidade.


    Então, apareceram outros costumes, ou manias, de preferir da galinha o pé – gosto estranho que minha cegueira não me permitia perceber que pé de galinha só serve para roer, e eu não era nenhum rato. Mas, é dessa época, talvez, talvez, que o ovo da galinha morta, em penca, a exibir vários, de todos os tamanhos, ao que me lembro, só a gema, ovos interligados, começaram a me atrair a atenção e a GULOSEIMA/GULOZEIMA, eu na espera de que ninguém o colhesse na vasilha colocada à mesa antes de mim. Penso que foi uma espetacular ASCENSÃO/ASSENÇÃO pular do pé da galinha para o ovo, relegado o primeiro ao ostracismo na vasilha, porque, depois de mim, ninguém mais por ele ESTERNOU/EXTERNOU interesse, nem acredito que os gatos e os cães manifestassem preferência. O mau gosto era só meu, trazendo a minha marca registrada.


    O pé de galinha ficou a me perseguir a vida inteira, bastava ver um na vasilha para me lembrar, no que doía a péssima escolha, eu procurando uma justificativa para legitimar minha experiência, sem ter até agora obtido qualquer explicação digna de um almirante batavo, a supor hoje que fui induzido e caí na conversa, quem pode me ajudar a desenterrar o passado a fim de cavar o motivo real, quem?, papai, mamãe, Alba, Bosco, os três primeiros se foram, Bosco quiçá nem se lembre, infactível sentarmos hoje os cinco em torno da mesa, galgamos nós, os remanescentes, a casa dos setenta, com hábitos e gestos diferentes daqueles dos dois meninos de ontem, mamãe não corta mais nosso pedaço de CUSCUZ/CUSCUS, papai não toca com a colher quente que mexeu o café na minha mão, nem come sarapatel no sábado à noite, depois que chega da loja, nem sabe o que é pressão alta. Ah, sim, o tempo passou, lá fora, dentro de casa e dentro da gente.



CARVALHO, Vladimir Souza. A dúvida que ficou. Diário de Pernambuco, 25 de maio de 2024. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/opiniao/ 2024/05/a-duvida-que-ficou.html. Acesso em: 26 mai. 2024. Adaptado. 

A fim de se manter o sentido básico do enunciado, a expressão “De certeza”, empregada no primeiro parágrafo do texto, pode ser substituída por:
Alternativas
Q2507427 Português
A expressão “uns troquinhos” (l. 08) poderia ser substituída, sem alteração de sentido, pela expressão:
Alternativas
Q2507426 Português
Leia o trecho a seguir, retirado do texto, e assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta, mantendo o sentido original e aplicando as normas gramaticais.

“Odila tem pouco mais de um metro e meio de altura e o cabelo liso e grisalho, preso para trás. O corpo parece frágil, num contraste com as mãos, grossas e fortes da vida na roça nos tempos da juventude. Ela diz viver com a pensão equivalente a pouco mais de um salário mínimo, advinda da morte do marido, há 21 anos”.
Alternativas
Q2507253 Português
DOS MUNDOS

Deus criou este mundo. O homem, todavia, Entrou a desconfiar, cogitabundo… Decerto não gostou lá muito do que via… E foi logo inventando o outro mundo.


QUINTANA, Mário. Dos mundos. Disponível em: <https://www.nossapoesia.com/poema/dos-mundos-mario-quintana/>. Acesso em: 21 de abril 2024. 


Considerando o texto acima, assinale a alternativa que substitui o advérbio DECERTO sem alteração de sentido: 
Alternativas
Q2506855 Português

                                    

Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Cuidado com os golpes na Internet. Cartilha. Internet: (com adaptações).

Cada uma das alternativas a seguir apresenta uma proposta de alteração do seguinte trecho do texto: “Um dos montantes informados por ele, no entanto, não é reconhecido pela vítima.” (linhas 13-15). Assinale a alternativa em que a alteração proposta preserva a correção e o sentido do texto original.
Alternativas
Q2506817 Português

         

Márcio S. Vieira. Muito além de uma paixão. Escrita Viva, ano 8, ed. 103, Editora Escala, 2023 (com adaptações)

Assinale a alternativa que apresenta uma proposta de reescrita que é gramaticalmente correta e preserva o sentido do primeiro período do texto: “O livro físico tem sido uma ferramenta pedagógica confiável ao longo da história da educação.” (linhas 1-3).
Alternativas
Q2506815 Português

         

Márcio S. Vieira. Muito além de uma paixão. Escrita Viva, ano 8, ed. 103, Editora Escala, 2023 (com adaptações)

Com base nas relações de sentido estabelecidas entre os parágrafos do texto, é correto afirmar que, sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, o início do penúltimo parágrafo (“Uma vantagem...”) poderia ser reescrito da seguinte maneira
Alternativas
Q2506582 Português
OS PERFUMES DA TERRA

Já falei do perfume do jasmim? Já falei do cheiro do mar. A terra é perfumada. E eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. E como toda arte, exige algum conhecimento de si própria. Uso um perfume cujo nome não digo: é meu, sou eu. Duas amigas já me perguntaram o nome, eu disse, elas compraram. E deram-me de volta: simplesmente não eram elas. Não digo o nome também por segredo. É bom perfumar-se em segredo.

LISPECTOR, Clarice. Os perfumes da Terra. Portal da Crônica Brasileira. Disponível em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12635/osperfumes-da-terra>. Acesso em: 21 de abril 2024.


Considerando o trecho “E eu me perfumo para intensificar o que sou”, assinale a alternativa que melhor preserva o sentido original do trecho: 
Alternativas
Q2505563 Português

Existem mais vendavais previstos no nosso horizonte


Por Cláudia Tajes








(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/claudia-tajes/noticia/2024/03/existem-maisvendavais-previstos-no-nosso-horizonte – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica a correta reescrita do trecho a seguir em um registro formal de linguagem:

“Só que o Tales era xarope” (l. 10).
Alternativas
Q2505379 Português

                           

                                     

       Bruno Vaiano. Vestibular: um modelo de seleção fracassado. Superinteressante, ed. 459, Editora Abril, jan./2024 (com adaptações).

Assinale a alternativa que apresenta uma proposta de reescrita gramaticalmente correta e com o mesmo sentido do seguinte período do texto: “Mas Kepler levou anos para chegar até elas.” (linhas 15-16).
Alternativas
Q2505044 Português

Texto para o item.



Acerca da estrutura linguística do texto, julgue o item abaixo.

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos caso a expressão “Para isso” (linha 12) fosse substituída por Porisso
Alternativas
Q2505042 Português

Texto para o item.



Acerca da estrutura linguística do texto, julgue o item abaixo.

A substituição da palavra “reduzida” (linha 1) por diminuída manteria a correção e o sentido do texto.
Alternativas
Q2505034 Português

Texto para o item.




Internet: <www.conjur.com.br> (com adaptações).

Quanto à estrutura linguística do texto, julgue o item abaixo.

A substituição da expressão “a qual” (linha 20) por onde manteria a correção e o sentido do texto.
Alternativas
Q2505033 Português

Texto para o item.




Internet: <www.conjur.com.br> (com adaptações).

Quanto à estrutura linguística do texto, julgue o item abaixo.

Caso a forma verbal “há” (linha 11) fosse substituída por existe, a correção e o sentido do texto seriam mantidos.
Alternativas
Q2505032 Português

Texto para o item.




Internet: <www.conjur.com.br> (com adaptações).

Quanto à estrutura linguística do texto, julgue o item abaixo.

O emprego da palavra crescimento, em lugar de “ascensão” (linha 3), manteria a coerência e a correção do texto.
Alternativas
Q2504848 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão.

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Na era dos esportivos elétricos, além de assegurar a performance, modelos precisam manter vivo o ronco dos motores a combustão que tanto seduz os fãs - Por André Sollitto

    São celebrados – por quem gosta, é claro – os vilões do filme Mad Max: Estrada da Fúria, de 2015, do australiano George Miller. Devotos do “Culto do V8”, mistura de religião e filosofia militar, bebem da atração por carros velozes e seus poderosos motores a combustão, de onde tiram a força vital. O totem dessa seita ficcional é o propulsor do Ford Mustang. Ele pode ser reconhecido de longe pelo ronco agressivo, espalhafatoso, em forma de fetiche. No mundo das coisas reais, sem o exagero da imaginação cinematográfica, há uma turma com essa pegada – os petrolheads, viciados em veículos sobre quatro rodas, sobretudo se forem muito, mas muito ruidosos. Como então adaptar o amor eterno pelo escarcéu das máquinas com o atual empenho para levar às ruas e estradas os carros elétricos, ecológicos, menos poluentes, mas naturalmente mais silenciosos?
    Pode soar como indagação bizantina, mas não é. Trata-se de preocupação real do mercado, atento aos nós ambientais mas também ao gosto dos consumidores. Tome-se como o exemplo a própria Ford, que acaba de trazer ao Brasil o Mustang Mach-E, versão eletrificada do clássico esportivo e primeiro veículo totalmente elétrico da montadora no país. O visual mudou. Ele virou um SUV, maior e mais alto, de pegada familiar, mas rapidíssimo. É capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,7 segundos – ante 4,3 segundos do motor tradicional. Tudo isso, em calmaria sepulcral. Mas e aquele vruuuuuuuuum gostoso e infernal, afeito a não alijar os adoradores? Deu-se um jeito, com o apoio de tecnologia de ponta. Ao selecionar o modo de “condução esportiva”, o motorista pode optar por ativar uma simulação sonora de propulsão. [...] O resultado não é idêntico, mas quem sentiu e ouviu aprovou.
    Convém não desdenhar do zelo pelo que emana da lataria. O alemão Dieter Landenberger, diretor dos arquivos históricos da Porsche, chegou a definir o querido alarido da grife como uma “mistura única entre a melodia emocionante do motor boxer, o crescendo das válvulas e o trombetear do sistema de escapamento”. [...] Na Europa, a montadora tentou registrar uma patente para a simulação sonora que desenvolveu, mas as autoridades de propriedade intelectual acharam que o estrondo não era tão memorável para ser reconhecido como único, e disseram “não”. A empresa está recorrendo da decisão, afirmando se tratar de uma criação artificial desenvolvida por músicos e compositores de trilhas sonoras.
    A Porsche não está sozinha. ABMWcontratou Hans Zimmer, autor de várias trilhas de Hollywood, para criar o som de seu BMW i4. Para os saudosistas, há empresas que vendem kits específicos com caixas de som acopladas ao veículo, projetadas para reproduzir o saudoso ruído. É movimento que faz um barulhão danado, porque a civilização avança, mas o já conhecido demora para ser abandonado. Contudo, há quem caminhe na contramão, certo de abrir novas estradas. Achinesa BYD, que trouxe o esportivo Seal ao Brasil, assumiu o silêncio quase total a bordo da cabine, com apenas uma ligeira sonoridade futurista do motor elétrico, e incluiu apenas um alerta sonoro para pedestres. Os tempos estão mudando – mas é sempre bom não abandonar a história e desdenhar da cultura. (Veja, 20/10/23)
Abaixo estão reproduzidos título e sub-título da matéria. Indique qual (is) versão (ões) expostas na seqüência preserva(m) não só o conteúdo mas o efeito de sentido que provoca a estrutura original.

SILÊNCIO ENSURDECEDOR


Na era dos esportivos elétricos, além de assegurar a performance, modelos precisam manter vivo o ronco dos motores a combustão que tanto seduz os fãs - Por André Sollitto


I- Na era dos modelos esportivos, manter o ronco dos motores a combustão, tão sedutor para os fãs, é inquietante – mas como fica o cuidado com a performance? II- Na era dos esportivos elétricos, eis um dilema: modelos precisam não só assegurar a performance, mas também manter vivo o ronco dos motores a combustão que tanto atrai os fãs. III- Mais que manter vivo o ronco dos motores a combustão, que tanto seduz os fãs, assegurar a performance é um desafio para as empresas na era dos esportivos elétricos. IV- Desafios que as montadoras enfrentam na era dos esportivos elétricos: assegurar a performance e manter o escarcéu sonoro dos motores a combustão, que é o que atrai os fãs.
Qual (is) título(s) preserva(m) o sentido da estrutura original? 
Alternativas
Q2504842 Português
Leia o texto abaixo, que trata da virada de posição da empresa Microsoft em relação à Apple, e responda à questão.

JOGADA INTELIGENTE

    Inovações em inteligência artificial e computação em nuvem levam a empresa a se tornar a de maior valor de mercado nos Estados Unidos
    Fundadas com a diferença de apenas um ano, Microsoft (nascida em abril de 1975) e Apple (abril de 1976) seguiram em suas trajetórias caminhos bem distintos. Enquanto a empresa criada por Bill Gates foi, durante muito tempo, sinônimo de software, a companhia da maçã ficou marcada pela genialidade inventiva de Steve Jobs. Em outras palavras: a Microsoft era necessária e a Apple, sexy. No século XXI, a discrepância se intensificou com o lançamento do iPhone, que conquistou a condição de objeto de desejo de consumidores do mundo inteiro. Não à toa, a Apple se tornou, em 2023, a primeira empresa da história a alcançar valor de mercado de 3 trilhões de dólares. Nos últimos meses, contudo, o jogo mudou, e a Microsoft voltou a ocupar o posto de corporação mais valiosa dos Estados Unidos, após três anos fora do topo. Aque se deve a virada?
    Há uma razão principal que explica o movimento: inovação. Depois de muito tempo — pelo menos desde a era da computação pessoal —, a Microsoft voltou a liderar uma transição tecnológica. Desta vez, ela está à frente da chamada inteligência artificial regenerativa, tecnologia que responde perguntas e gera imagens a partir de sugestões feitas por usuários. A mudança foi gestada em 2019, quando, por determinação do chefão global, Satya Nadella, a Microsoft investiu em uma startup desconhecida, a OpenAI, que estava desenvolvendo um novo sistema de inteligência artificial. Em 2022, o ChatGPT chegou ao mercado e o mundo foi tomado por uma revolução. [...]
    A IA não foi a única aposta certeira da Microsoft. Aempresa fez incursões bem-sucedidas no lucrativo negócio de computação em nuvem. [...] Enquanto isso, a Apple vive tempos desafiadores. Aempresa está atrasada na corrida da inteligência artificial e, para piorar, não há projeto consistente na área. [...] Como se não bastasse, as vendas de iPhone também não empolgam como antes. Asituação é tão complexa que, nos últimos dias, a Apple passou a dar descontos — algo inusual em sua história — nos smartphones vendidos na China, na tentativa de enfrentar a concorrência de marcas como Xiaomi e Huawei, que avançam sem parar. No ano passado, as vendas de iPhones no mercado chinês tombaram 30%. Ainda assim, a Apple fechou 2023 como líder do mercado global de smartphones.
    Empresas de tecnologia enfrentam o desafio permanente de se reinventar. Foi assim com a Microsoft, que encontrou na inteligência artificial um novo caminho promissor. A própria Apple sabe o que é isso — a empresa, afinal, deixou de ser só uma fabricante de computadores para revolucionar o mercado de aparelhos de celular. Nesta semana, a estratégia de diversificação foi revigorada com o lançamento dos óculos de realidade virtual Vision Pro. Será suficiente para dar novo fôlego à Apple? Ninguém sabe a resposta, mas não é recomendável duvidar de uma empresa que, assim como a Microsoft, mudou o mundo. (Publicado em VEJA de 19 de janeiro de 2024, edição nº 2876) 
Diferentes formas linguísticas podem denotar ideia de mudança. No subtítulo da matéria, por exemplo, uma pista é o verbo tornar-se. Indique o trecho no qual a noção de mudança de processo venha pressuposta na forma verbal (simples ou sob a forma de locução). 
Alternativas
Q2504462 Português

Com base na estrutura linguística do texto, julgue o item a seguir.


Seria prejudicada a correção gramatical do texto caso fosse inserida a palavra onde logo depois da vírgula empregada após a palavra “água” (linha 17) e fosse substituída a forma verbal “contendo” (linha 18) por contém, da seguinte forma: envolve grandes quantidades de água, onde muitas vezes contém detergente

Alternativas
Q2504461 Português

Com base na estrutura linguística do texto, julgue o item a seguir.


O período “Ao todo, são 160 mil toneladas de resíduos têxteis gerados anualmente, muitos dos quais, como é o caso do jeans e dos tecidos sintéticos, contêm metais pesados que podem contaminar o solo ou corpos hídricos.” (linhas de 6 a 10) poderia ser reescrito, mantendo‑se a correção gramatical e o sentido original do texto, da seguinte forma: A maior parte das 160 mil toneladas de resíduos têxteis gerados anualmente no País é de jeans e de tecidos sintéticos, muitos dos quais são constituídos por metais pesados que podem contaminar o solo ou corpos hídricos.

Alternativas
Respostas
1001: D
1002: C
1003: A
1004: B
1005: E
1006: C
1007: D
1008: A
1009: B
1010: A
1011: A
1012: E
1013: C
1014: E
1015: E
1016: C
1017: D
1018: C
1019: C
1020: E